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Profª Angélica da Silva Nunes Surgiu em 1994 Usado em DVD e proposto para Televisão Digital O MPEG-2 foi concebido inicialmente como um padrão para a transmissão de vídeo digital (a taxas de 4-9 Mbps) com qualidade equivalente à da televisão comercial (broadcast) Entretanto o MPEG-2 é eficiente também para outras aplicações a taxas de dados e amostragem mais altas como a HDTV Entrelaçamento de imagens Maior variedade de resoluções e taxa de bits Multiplexação de vários fluxos de bits Decodificadores MPEG-2 podem tratar fluxos MPEG-2 com maior facilidade Transmissão de dados e vários programas ao mesmo tempo VCD ◦ Video Compact Disk DVB ◦ Digital Video Broadcast DVD ◦ Digital Video Disk PS ◦ Fluxo de Programa TS ◦ Fluxo de Transporte Perfis Níveis de resolução Nível de complexidade ◦ SP - Simples ◦ MP - Principal ◦ 4:2:2 ◦ SNR ◦ Espacial ◦ Alto Resolução ◦ Baixa ◦ ML - Principal ◦ Alta – 1440 ◦ Alta - 1920 Perfil Nível Simples (SP) Principal (MP) 4:2:2 SNR Espacial (SPT) Alta (HP) Muito Alta (HL) 4:2:0 1920x1152 90 Mbps 4:2:0 ou 4:2:2 1920x1152 100 Mbps Alta (H1440) 4:2:0 1440x1152 60 Mbps 4:2:0 1440x1152 60 Mbps 4:2:0 ou 4:2:2 1440x1152 80 Mbps Principal (ML) 4:2:0 720x57 6 15 Mbps 4:2:0 720x576 15 Mbps 4:2:2 720x576 50 Mbps 4:2:0 720x576 15 Mbps 4:2:0 ou 4:2:2 720x576 15 Mbps Baixa (LL) 4:2:0 352x288 4 Mbps 4:2:0 352x288 4 Mbps <perfil>@<nível> Exemplo ◦ SP@ML: perfil simples, nível principal ◦ MP@ML: perfil principal, nível principal SP Suporta somente quadros do tipo I e P Vantagens ◦ Menor atraso na reprodução ◦ Pode ser usado em hardware de menor capacidade Desvantagem ◦ Menor taxa de compressão Maior variedade de usos Usado pela maioria das aplicações de teledifusão ◦ SDTV ◦ HDTV Este é o formato original utilizado na recomendação CCIR-601 para Uso em estúdios de TV. ◦ Um sinal analógico de TV pode ter uma faixa de frequência de até 6MHz para a componente luminância e 3MHz para os sinais de crominância. ◦ Para digitalizar este sinal é necessário utilizar um filtro limitador de banda de 6MHz para a luminância e 3MHz para os componentes de crominância, com taxas de amostragem de 12Msps e 6Msps, respectivamente. ◦ No padrão utiliza-se 13.5MHz para a luminância e 6.75MHz para ambos os sinais de crominância. O número de amostras por linha é de 720 para luminância. Para cada 4 amostra de luminância, 2 amostras de cada componente de crominância é feito Luminância Crominância Desenvolvido para aplicações em difusão que não usam a técnica de alternamento de linhas (quadros e campos) ◦ Reduz-se a resolução das componentes de crominância em ambas as direções, resultando em uma componente de crominância (de cada tipo) para cada 4 amostras de luminância ◦ Resulta na mesma resolucão de luminância, mas metade das resoluções de crominância, quando comparado com 4:2:2 ◦ Valor da crominância é repetido para as amostras de luminância sem amostras de crominância Crominância Luminância Separa o vídeo em um sinal principal e um sinal auxiliar Sinal principal ◦ Gerado através o processo de reamostragem do vídeo ◦ Resulta em um vídeo de média resolução Sinal auxiliar ◦ Gerado das “sobras” da reamostragem do sinal principal ◦ Ruído de quantização do sinal principal ◦ Resulta em um vídeo de baixa resolução Ambos os fluxos são comprimidos e enviados ao receptor Codecs mais simples decodificam apenas o sinal principal Codecs mas complexos decodificam ambos os sinais e através da combinação dos dois fluxos, obtém um vídeo de alta qualidade Contém 2 sinais: principal e auxiliar Sinal auxiliar ◦ Resolução SDTV (resolução standart, mais baixa) Sinal principal ◦ Resolução HDTV (mais alta) O receptor tem a opção de escolha da resolução desejada no processo de decodificação do sinal Oferece o suporte aos programas de TV atuais ◦ Entrelaçamento de vídeo Inclui suporte para vídeo amostrado a 4:2:2 Surgiu em 1998 Objetivo original ◦ Estabelecer um padrão para videoconferência/videofone a baixas taxas de dados MPEG-4 ASP ◦ Advanced Simple Profile ◦ Segunda versão ou parte do MPEG-4 ◦ Implementação muito mais abrangente Novas funcionalidades ◦ Suporte ao VRML (estendido) para renderização 3D ◦ Arquivos compostos orientados a objeto (incluindo áudio, vídeo e objetos VRML) ◦ Suporte a Gerenciamento de Direitos Digitais especificado externamente e vários outros tipos de interatividade ◦ Suporte ao AAC (Advanced Audio Codec) Divide o vídeo em objetos visuais e aurais, naturais ou sintéticos Compressão baseada em objetos, que formam cenas audiovisuais Codificação ◦ Imagens reais (depois de transformadas em pixels) ◦ Imagens sintéticas (geradas por computador) ◦ Objetos auditivos reais ◦ Objetos auditivos sintetizados Suporta igualmente a compressão dos parâmetros de gráficos 2D e 3D Interatividade com o usuário Transmissão sobre qualquer tipo de rede Definida como: ◦ Background ◦ 1 ou mais objetos audiovisuais AVO – audio-visual object Podem ser compostos de vários objetos de mídia individuais Ex.: objeto pessoa = vídeo + áudio BInary Format for Scenes ◦ Linguagem binária usada para descrição de cenas ◦ Derivada da VRML (Virtual Reality Modeling Language) – padrão ISO eXtensible MPEG-4 Textual format (XMT) ◦ Integração dos objetos de mídia nas cenas ◦ Sintaxe textual Baseada em XML Interoperabilidade com outros padrões: X3D e SMIL Cada objeto tem um descritor ◦ Object descriptor ◦ Fornece as informações sobre o objeto (tipo de codificação, ...) Fluxo MPEG4 possui vários fluxos elementares: ◦ Fluxos de mídia Cada objeto tem os seus fluxos (1 ou mais) ◦ Fluxos de controle Descrição em BIFS Descritores de objetos O Fluxo MPEG-4 é transportado na rede como um fluxo de transporte (transport stream - TS) ◦ Consistindo de um fluxo multiplexando vários fluxos elementares empacotados (packetized elementary streams - PES) A informação de cada objeto audiovisual é chamada de fluxo elementar (elementary stream - ES) ◦ Carregada no payload de um pacote PES Descritores – elementary stream descriptor – ESD – são usados pela camada de sincronização para entregar o fluxo elementar ao decodificador apropriado Diferentes partes de uma cena (objetos, malhas, sujeitos animados e fundo) podem ser separadas em função da sua forma, ou da sua localização na cena, e codificadas com a técnica de codificação que lhes for mais adequada ES (Elementary Stream) ◦ Feixes elementares ◦ Adicionados uns aos outros por multiplexagem ◦ Ex: objetos de áudio, objetos de vídeo, objetos de áudio TS (Transport Stream) ◦ Feixe de transporte ◦ Conjunto de feixes elementares multiplexados Parte 1, ISO/IEC 14496-1 ◦ Sincronização e multiplexagem Parte 2, ISO/IEC 14496-2, ◦ Compressão do vídeo Parte 3, ISO/IEC 14496-3 ◦ Compressão do áudio Parte 4, ISO/IEC 14496-4 ◦ Ensaios de conformidade Parte 5, ISO/IEC 14496-5 ◦ Software de referência Parte 6, ISO/IEC 14496-6 ◦ Enquadramento da integração de fornecimento de conteúdos multimídia Parte 7, ISO/IEC 14496-7 ◦ Otimização do software de referência Parte 8, ISO/IEC 14496-8 ◦ Transporte em redes IP Parte 9, ISO/IEC 14496-9 ◦ Hardware de referência Parte 10, ISO/IEC 14496- 10 ◦ Codificação avançada do vídeo Parte 11, ISO/IEC 14496- 11 ◦ Motor de descrição de cenas e aplicações e formato binário das cenas Parte 12, ISO/IEC 14496-12 ◦ Formato básico dos arquivos de mídia Parte 13, ISO/IEC 14496-13 ◦ Gestão e proteção da propriedade intelectual Parte 14, ISO/IEC 14496-14 ◦ Formato dos arquivos MPEG-4 Parte 15, ISO/IEC 14496-15 ◦ Formato dos arquivos AVC Parte 16, ISO/IEC 14496-16 ◦ Extensão do enquadramento para animação Parte 17, ISO/IEC 14496-17 ◦ Formato da temporização dostextos dos subtítulos e legendas Parte 18, ISO/IEC 14496-18 ◦ Compressão e enfeixamento de fontes Parte 19, ISO/IEC 14496-19 ◦ Feixes de textura sintetizados Parte 20, ISO/IEC 14496-20 ◦ Aplicação para representação leve das cenas Parte 21, ISO/IEC 14496-21 ◦ Extensão do enquadramento para gráficos MPEG-J Parte 22,ISO/IEC 14496-22 ◦ Especificação para formatos de fontes abertos Conjunto de perfis tipo A ◦ Conteúdos só com vídeo de imagens reais Conjunto de perfis tipo B ◦ Conteúdos híbridos de imagem real ou malhas a partir de imagens paradas (texturas) dos objetos, além de animação simples da face dos objetos MPEG-4 somente vídeo (1) simples (Simple Visual Profile) (2) simples escalonável (Simple Scalable Visual Profile) (3) nuclear ou essencial (Core Visual Profile) (4) principal (Main Visual Profile) (5) N Bits (N-Bit Visual Profile) conteudo híbrido (video, animação, etc) (9) visual híbrido (Hybrid Visual Profile) 1) Simples ◦ Simple Visual Profile ◦ Destinado a redes móveis ◦ Permite a codificação de objetos retangulares, é eficiente e resistente aos erros 2) Simples escalonável ◦ Simple Scalable Visual Profile ◦ Adiciona a possibilidade de codificar objetos escalonáveis no tempo e no espaço ◦ Destinado a aplicações que proporcionem serviços com mais de um nível de qualidade Nuclear ou essencial 3) Core Visual Profile ◦ Codifica objetos com formas arbitrárias e temporalmente escalonáveis e é destinado a aplicações multimídia em que exista alguma interatividade com os conteúdos 4) Principal ◦ Main Visual Profile ◦ Permite codificar objetos entrelaçados ou semi- transparentes e é utilizável na difusão interativa com qualidade de entretenimento e em DVD 5) N Bits ◦ N-Bit Visual Profile ◦ Inclui a codificação de objetos de vídeo em palavras de dimensão variável (que podem ser de 4 a 12 bits) e é destinado às aplicações de segurança Surgiu em maio de 2003 Esforço conjunto ◦ MPEG da ISO/IEC ◦ VCEG (Video Coding Expert Group) da ITU Objetivos ◦ Vídeo de boa qualidade com taxas de dados inferiores às das normas anteriores ◦ Mesma qualidade com menos de metade da taxa de dados da MPEG-4-2 ◦ Utilização em inúmeras aplicações e sistemas ◦ Transmissão em vários tipos de redes: telefônicas até as redes de alta definição Mais flexibilidade no tamanho do bloco para realizar compensação de movimento variando de 16x16 a 4x4 Possibilidade de uso de um quarto de pixel (quarter sample) para realizar a compensação de movimento Vetores de movimento podem ultrapassar os limites de um quadro (como no H.263) Compensação de movimento usando múltiplos quadros de referência (para P e B) Possibilidade de uso de quadros B como referência para codificação de outros quadros Menor tamanho de bloco para aplicação da transformada (8x8 ou 4x4) ◦ Transformada hieráquica ◦ Transformada com palavras de tamanho pequeno – padrões anteriores usavam processamento de 32 bits, H.264/AVC usa aritmética de 16 bits Codificação por entropia usando codificação aritmética (CABAC – context-adaptive binary arithmetic coding) Conjunto de perfis tipo A ◦ Conteúdos só com vídeo Conjunto de perfis tipo B ◦ Conteúdos híbridos de imagem real ou malhas a partir de imagens paradas (texturas) dos objetos, além de animação simples da face dos objetos H.264/AVC ou MPEG-4 Parte 10 conteúdos só com vídeo de imagem real (10) simples avançado em tempo real (Advanced Real- Time Simple Profile - ARTS) (11) nuclear escalonável (Core Scalable Profile) (12) eficiência avançada de codificação (Advanced Coding Efficiency Profile - ACE) Para conteúdos híbridos de imagem real ou computação gráfica (13) textura escalonável avançada (Advanced Scalable Texture Profile) (14) nuclear avançado (Advanced Core Profile) (15) animação simples de faces e corpos 10) simples avançado em tempo real ◦ Advanced Real-Time Simple Profile – ARTS ◦ Codificação de objetos retangulares resistentes aos erros ◦ Utilização de canal de retorno ◦ Melhoria da estabilidade da resolução temporal com baixo atraso do separador 11) Nuclear escalonável ◦ Core Scalable Profile ◦ Passa a incorporar a codificação de objetos com formas arbitrárias, com escalabilidade SNR, temporal e espacial, destinado à difusão, serviços móveis e Internet 12) Eficiência avançada de codificação ◦ (Advanced Coding Efficiency Profile - ACE) ◦ Maior eficiência da codificação destinado à ◦ Usos Recepção móvel de televisão Aquisição de sequências de imagens por camcorders Outras aplicações que exigem maior eficiência da codificação 13) textura escalonável avançada ◦ Advanced Scalable Texture Profile) ◦ Decodifica objetos e texturas com formas arbitrárias e imagens paradas ◦ Inclui a codificação de formas escalonáveis ◦ Resistente aos erros ◦ Usos Aplicações que exijam acesso aleatório rápido Aplicações que exijam múltiplos níveis de escalabilidade 14) Nuclear avançado ◦ Advanced Core Profile ◦ Combina a decodificação das imagens paradas de objetos com formas arbitrárias com decodificação dos objetos do perfil 13 ◦ Usos aplicações multimídia com conteúdos enriquecidos 15) Animação simples de faces e corpos ◦ Simple Face and Body Animation Profile ◦ Super-conjunto do perfil “6” ◦ adicionada a animação dos corpos MARQUES FILHO, Ogê; VIEIRA NETO, Hugo. Processamento Digital de Imagens, Rio de Janeiro:Brasport, 1999, Capítulo 6, p. 213-217 SILVA, Albino da. Recordando a compressão MPEG-2. Revista Produção Profissional, outubro de 2008. p. 82-84. SILVA, Albino da. Recordar a compressão MPEG-2, 2ª parte. Revista Produção Profissional, novembro de 2008. p. 74- 78. SILVA, Albino da. Introdução ao MPEG-4. Revista Produção Profissional, fevereiro de 2009. p. 64- 68. SILVA, Albino da. Bases da arquitetura do MPEG-4. Revista Produção Profissional, março de 2009. p. 72-74. SILVA, Albino da. MPEG-4: Perfis e níveis. Revista Produção Profissional, junho de 2009. p. 56-60. SILVA, Albino da. MPEG-4 parte 10, MPEG-4/AVC ou H.264. Revista Produção Profissional, julho de 2009. p. 56-60.
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