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FAPESF - PROJETO ESTÁGIO ED. INFANTIL 2021 (1) (1)

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FAPESF – Faculdade Pestalozzi de Franca 
 Cristiane Eunice de Oliveira Cód. 12777897
PROJETO DE ESTÁGIO CURRICULAR: EDUCAÇÃO INFANTIL
Relatório de Estágio apresentado à Faculdade Pestalozzi de Franca, como requisito obrigatório para cumprimento da disciplina Prática de Ensino I.
FRANCA
2021
FICHA DE AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO
Faculdade Pestalozzi de Franca – FAPESF
Curso de Pedagogia
Avaliação do Projeto de Estágio Curricular Supervisionado: Educação Infantil realizado pela (o) aluna (o) _________________________________________________________ no período de ___/___/_____ a ___/___/_____. 9
Considero satisfatório o cumprimento do estágio supervisionado que o (a) estagiário (a) realizou em nossa escola.
______________________________________
Assinatura do professor da escola concedente
______________________________________
Assinatura/carimbo (Diretor)
Certifico que o(a) aluno(a) _________________________________________ cumpriu às 50 horas de estágio supervisionado obrigatório tendo obtido a nota final do Projeto de Estágio Supervisionado: Educação Infantil.
____________________________
Assinatura / carimbo (Supervisor de Estágio)
___________________________
Assinatura / carimbo (Instituição de Ensino)
SUMÁRIO
1. RELATOS
1.1 Relato da caracterização da realidade........................................................................2
1.1.2 Relato da caracterização das observações.................................................................5
1.1.3 Relato da caracterização das entrevistas....................................................................7
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Relato da vivencia da prática de estágio com fundamentação teórica.........................9
3. PROJETO
3.1 Projeto da prática docente...........................................................................................17
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
4.1 Conclusões..................................................................................................................23
5. REFERÊNCIAS............................................................................................................24
.
Nome: Cristiane Eunice de Oliveira 
Escola: Fundação Educandário Pestalozzi 
Rua: José Marques Garcia, n° 197 Cidade Nova 
Cep: 14401 080
Fone: (16) 1711 0100
Município: Franca Estado: SP
Turma e faixa etária os alunos: Pré l / 4 anos completos até 31/3
1. RELATOS 
1.1 Relato da caracterização da realidade
A Fundação Educandário Pestalozzi encontra – se com 75 anos de história em Franca. Instituída em 1945 pelo médico Tomás Novelino e sua esposa, a professora Maria Aparecida Rebêlo Novelino, a entidade surgiu com o intuito de contribuir com a educação da comunidade francana por meio do ensino pré-primário, primário, secundário, técnico comercial, profissional, além de outros cursos que fossem convenientes, todos norteados pela religião espírita cristã, conforme doutrina de Allan Kardec.
Para erguer a Fundação, foi adquirida uma área urbana, correspondente a dois alqueires, servida de água, luz e rede de esgoto com recursos próprios do senhor Novelino.
 	A pedra fundamental do futuro prédio foi lançada em 13 de janeiro de 1946, quase oito meses após sua criação. A data foi escolhida oportunamente por ser um domingo, o que permitia a participação de todos os colaboradores e também porque, no dia anterior, comemorara-se o bicentenário do nascimento do educador J. H. Pestalozzi, que emprestou seu nome à nova instituição de ensino.
A construção da escola era ambiciosa, imponente. Essa característica acompanharia a Instituição ao longo de toda a sua trajetória. Entendemos que essa preocupação, em grande parte, vinha do Dr. Novelino que, com sua capacidade autodidata era o responsável pela criação dos projetos arquitetônicos da Fundação, muito embora contasse com engenheiros para consolidá-los. Essa preocupação arquitetônica trazia em si as marcas da infância passada no orfanato de Anália Incontri (2001, p. 234-235) indica que embora Tomás [...] guardasse intensa admiração pela figura de Anália Franco — referindo-se a ela como ―uma mulher virtuosa, íntegra, completa, uma mulher na verdadeira designação do termo — Tomás Novelino lembrava-se da fome, do frio, das carências de toda espécie, experimentadas durante os anos em que ficou interno. Assim, o conforto – embora com sobriedade –, instalações adequadas, uma boa infraestrutura, foram condições buscadas ao longo do tempo: salas amplas, forradas e com assoalhos, bem iluminadas, mobiliário diferenciado, jardins por toda a parte foram planejados e colocados à disposição tanto da educação quanto da assistência social.
 A despeito do avanço das obras, o problema financeiro era grave. No momento, após vender os seus bens e aplicar o dinheiro apurado na construção do prédio escolar, o casal Novelino optou por mudar-se para a escola: uma parte da ala da parte administrativa foi adaptada para acolher a família, naquela época composta por Tomás, Aparecida e suas três primeiras filhas. Só bem mais tarde, com a Fundação consolidada, o casal construiu outra casa para si. Dessa forma, os filhos do casal foram criados e alguns, literalmente, nascidos, dentro da escola. Para agravar o seu quadro econômico, em 1949, assim que o novo prédio já se encontrava em fase adiantada de construção, o curso ginasial passou a funcionar nas novas instalações. Em 1951, a Fundação ampliou os serviços prestados à comunidade, dando início naquele mesmo endereço, a um orfanato misto que chegou a abrigar muitas dezenas de crianças e jovens órfãos. Esse foi um momento crucial na vida da Fundação uma vez que o desempenho de suas propostas dependeu da busca por soluções para um sério problema: como sustentar uma obra de tal porte uma vez que os próprios estatutos sociais previam a subvenção ou gratuidade dos serviços educacionais? Ou quando havia, além das despesas próprias da escola, aquelas que foram acrescidas pela criação do internato? 
 	Com o passar do tempo e dos anos, com a situação financeira menos precária, foi surgindo outras duas unidades escolares na cidade francana. A unidade l da Fundação Pestalozzi, que situa-se até os dias atuais na rua  José Marquês García, 197 , bairro Cidade Nova. A unidade ll encontra - se localizada na Av. Wilson Sábio de Mello, 1840 - Bairro São Joaquim é anteriormente, a existência da extinta unidade II, que situava- se no bairro City Petrópolis, região esta que há época, era muito carente. Os lares-escolas tinham por objetivo atenderem às crianças de maneira integral; por isso, a rotina das três unidades era muito parecida: as crianças eram transportadas para as unidades em ônibus da Fundação. Lá chegando, tomavam banho e se trocavam com a roupa própria para a atividade da manhã: se iam para a escola, o uniforme; se estudavam no período da tarde, um short e uma camiseta. Na sequência, tomavam o café da manhã e seguiam para as suas atividades que poderiam ser a própria aula, ou o reforço e acompanhamento escolar, as aulas de música ou artesanato, as brincadeiras nos horários livres. 
 Havia cinco refeições diárias, além do café, um lanche no meio da manhã, o almoço, o lanche da tarde e o jantar. Durante o dia, profissionais da saúde acompanhavam as crianças tanto de forma preventiva como curativa: cada uma das unidades tinha um dentista, um médico e enfermeiras contratados que trabalhavam diariamente naInstituição no atendimento a esse aspecto. Refeitórios com capacidade de atendimento para todas as crianças assistidas, lavanderias, rouparias, profissionais contratados para a limpeza, jardineiros, motoristas, inspetores de alunos, professores, supervisores e diretoras completavam o quadro de funcionários das unidades. Como tem sido até hoje. 
A forma como a Fundação Pestalozzi iniciou seu trabalho na cidade e quem inspirou tão grande feito, merece ser comentada aqui. Pois bem, teve início quando Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827), um grande educador suíço decidiu dedicar sua vida a crianças carentes e à valorização do ser humano. Considerado por muitos o maior filósofo da humanidade, inovou a pedagogia da sua época influenciando a educação especial, escreveu obras literárias, políticas, filosóficas e pedagógicas, sendo algumas consideradas precursoras da sociologia; a maioria delas, entretanto, foi dedicada à educação. Pai da escola popular inspirou muitos estabelecimentos de ensino em todo o mundo.. 
Conclamado a falar sobre si mesmo, Pestalozzi assim se descreveu: “Vivi como mendigo para ensinar os mendigos a viverem como homens”. E ao falar sobre seu trabalho, deixou-nos uma lição de vida: “Minha contribuição foi o amor que me fez buscar o que não sabia, e a fé que me fez esperar mesmo quando não havia nada a esperar”.
Influenciado pela obra de Pestalozzi, Thiago M. Wurt, natural da Alemanha, veio ao Brasil em 1918 e fundou a primeira escola no país, o Instituto Pestalozzi, em Canoas, Rio Grande do Sul. Também sob a mesma influência, Helena Antipoff, que veio ao Brasil em 1929, para integrar a recém-fundada Escola de Aperfeiçoamento Pedagógico de Belo Horizonte, fundou em 1932, a Associação Pestalozzi de Belo Horizonte. A partir daí, educadores encantados com a filosofia Pestalozziana, fundam em todo o País Associações Pestalozzi que agregam por norma estatutária o nome do município onde são criadas.
As Associações Pestalozzi têm como símbolo uma rosa vermelha, pedúnculo e cinco folhas na cor preta, três de um lado e duas de outro, desniveladas. Estas entidades são afiliadas a Federação Nacional das Associações Pestalozzi – FENASP sediada no Distrito Federal; entidade representativa no âmbito nacional, cuja missão é “garantir a qualidade de vida das pessoas com necessidades especiais através da articulação de ações em defesa dos seus direitos e da construção de sua cidadania”.
A educação proporcionada pela Fundação Pestalozzi tem como projeto político pedagógico preparar o educando para desenvolver da melhor forma possível o seu papel na sociedade, provendo-lhe princípios éticos de liberdade, dignidade, solidariedade, autonomia, responsabilidade, tolerância, respeito mútuo e diálogo no cotidiano.
O processo de ensino-aprendizagem, nas Escolas Pestalozzi, é construído tomando como ponto de partida o nível de desenvolvimento real do aluno e como ponto de chegada os objetivos estabelecidos pela escola. Esses são adequados á  faixa etária e ao nível de conhecimentos e habilidades de cada grupo de alunos.
Norteada pela tríade: Trabalho, Solidariedade e Tolerância, a Fundação conta hoje com a Escola Pestalozzi Particular e seus 1,4 mil alunos, a Faculdade Pestalozzi de Franca, que oferece cursos de graduação e pós-graduação e a Escola Pestalozzi Social, que oferece educação gratuita, alimentação e amparo às famílias de 380 crianças.
A FEP emprega 250 colaboradores diretos que fazem valer os valores assumidos por seus fundadores. “Temos o compromisso de oferecer educação de qualidade com os mesmos princípios às várias classes sociais, dentro de suas possibilidades, afim  de formar seres humanos que façam a diferença, não só do ponto de vista intelectual, mas, sobretudo do ponto de vista moral e sentimental”, diz Cleber Novelino, presidente da FEP.
A Escola Pestalozzi Unidade II, é mantida pela Fundação Educandário Pestalozzi, entidade jurídica de direito privado e finalidades filantrópicas.
Executora dos projetos sociais idealizados pela Fundação, desenvolve desde 1983 o Projeto Lar-Escola, que atende a crianças de 4 a 10 anos, em período integral, através da concessão de Bolsas Escolares e desenvolvimento de ações educativas complementares no período contrário ao escolar, além de oferecer alimentação, material didático e pedagógico e uniformes escolares. Todo este atendimento é prestado de forma totalmente gratuito às crianças de baixa renda ou em situações de vulnerabilidades sociais.
Atualmente atende cerca de 320 crianças, matriculadas nas salas da Educação Infantil ao 5º ano do Ensino Fundamental I.
Executa, também, o Projeto Girassol, através do qual estende suas ações para os alunos que concluem o 5º ano na escola, bem como para crianças e adolescentes da comunidade em geral. Para estes, que se encontram matriculados na rede pública de ensino, são oferecidas diversas atividades socioeducativas no período contrário ao escolar, tais como: futebol, basquete, informática, música, dança, teatro e arte. As atividades do Projeto Girassol visam o desenvolvimento de potencialidades e habilidades necessárias à participação cidadã e à construção do protagonismo destes jovens na sociedade.
 O objetivo geral da instituição é:
•Formar indivíduos autônomos, cooperativo, ajustado e com sentido de corresponsabilidade em seus processos individuais de evolução do seu grupo social dando lhe prontidão para assumir seu papel como participantes ativos da sociedade.
• Desenvolver nos alunos uma atitude criativa e reflexiva frente ao conhecimento na interpretação da realidade.
• Formar alunos capazes de expressarem se crítica e criativamente nas diversas formas de linguagem do mundo contemporâneo.
• Respeito ao meio ambiente, processos naturais aos recursos materiais e humanos da comunidade.
• Prepará-los para o exercício da cidadania para transformação ética e estética da realidade social, capaz de atuar no mundo do trabalho compreendendo os fundamentos científicos e tecnológicos dos processos produtivos.
Concluindo, a missão da Fundação Pestalozzi é contribuir com o desenvolvimento integral do indivíduo, trabalhando sentimento, vontade e razão, conscientizando-o de seu papel ativo, crítico e construtivo na sociedade.
Tem como Visão a busca incessante pela consolidação da excelência da educação, como promotora da formação integral do indivíduo. Por fim, sua vocação é a de: Educar para humanizar; Educar para instruir; Educar para a autonomia moral; Educar para a formação integral do ser.
1.1.2 Relato da caracterização das observações
 
As aulas do período infantil começam no período da tarde .. A chegada das crianças acontece da seguinte maneira na escola Pestalozzi, logo que chegam, são recepcionadas pelas monitoras que as retiram do carro e as colocam sentadas nos bancos existentes no estacionamento, sendo uma vaga reservada a cada professora. O local é provido de recipientes com álcool gel e líquido para utilização de todos, inclusive funcionários, assim como há recipientes em todas as salas de aula, refeitórios, banheiros, enfim, em todos os cantos da escola. Por consequência da pandemia, o uso de álcool e a lavagem das mãos é incentivada e constante a todo tempo. 
Todas as crianças usam máscara de proteção contra o Covid-19 e os funcionários também. Há também dois banheiros no lado esquerdo, um masculino e outro feminino. O lado esquerdo é reservado para as crianças do pré ll e o direito às crianças do pré l. As crianças adentram os portões à partir do meio-dia e meio, onde os inspetores, um em cada portão, afere a pressão arterial de todos que se encontram dentro do veículo. Isto por conta da pandemia, que vivenciamos no momento. A uma hora da tarde, cada turma de alunos sobe para a sala de aula com suas respectivas professoras. Lembrando que, as turmas são divididas em duas, no sistema de rodízio, sendo que, uma fica com a professora e a outra com a estagiária. 
O sistema de ensino atual é o ensino híbrido onde o atendimento às crianças funciona com capacidadereduzida para 35% de alunos presentes. Portanto, mais da metade dos alunos estão assistindo aula de forma remota, no modo online, em suas residências. 
Logo que os alunos chegam na sala de aula, a professora explica o que eles irão ter como tarefas naquele dia e também é o momento de devolverem a tarefa que levam às terças – feiras para fazerem em casa. Passado esse momento, as estagiárias saem com as crianças para alguma das estações, que são as salas de atividades, como por exemplo, vão para a sala de jogos, onde lidam com jogos interativos, pedagógicos, que vão leva - los à aprendizagem; a sala de leitura, onde acontece a Contação de histórias, momento no qual as crianças têm a oportunidade de descobrir novas palavras, novos horizontes e desfrutar da imaginação; a videoteca é o espaço onde as crianças podem assistir à filmes, documentários e desenhos, tem os parques também, lugar em que as crianças brincam de forma a interagir uma com as outras, são: o do Orquidário onde há o parque de borracha e o de areia, parque praia e o parque do estacionamento.
Tem as salas de música, onde as aulas são ministradas pelo professor Samuel, a sala de psicomotricidade onde a professora Viviane e o professor Carlos Eduardo dão aulas de educação física e o labo Kids, um laboratório mirim, onde quem dá aula para as crianças é o professor Marcos, isto é, essas aulas acontecem nos momentos e dias programados.
As atividades são realizadas de 20 a 40 minutos cada, até que às 14:30 acontece o lanche, seguido do recreio; momento no qual, as crianças têm um tempo para brincar e relaxar. Feito esse intervalo, é o momento de realizar as atividades do Anglo, sistema no qual é dado as lições e aprendizagens na escola Pestalozzi. Às 17 horas encerra – se o dia letivo e as crianças descem para o estacionamento, conduzidas pela professora de sala. 
Os portões abrem às 17: 10, e então os pais ou responsáveis entram para buscar seus filhos, que são colocados no interior dos carros, um a um, por uma estagiária, que as colocam nas cadeirinhas e as prendem com o cinto de segurança. Feito isso, a mochila também é guardada e elas vão embora, dando por encerrado o dia letivo. Caso algum responsável pela criança não a busque até as 17: 50, ela sobe de volta com a estagiária, até a portaria, onde caso ninguém chegue até as 18 horas, é feito uma ligação para os responsáveis, informando que a criança se encontra na portaria. 
1.1.3 Relato da caracterização das entrevistas
	A entrevista foi realizada com a professora do Pré l, Taísa Cintra Essado, da Fundação Educandário Pestalozzi Unidade l. Foram lançadas perguntas a respeito de como se aplica um ensino aprendizado significativo em sala de aula.
Taísa diz que procura participar de situações que envolvam o processo de ensino aprendizagem como o planejamento e os encontros formativos, contando com o apoio da Gestão e Supervisão da escola ,que sempre proporciona aos educadores momentos, reuniões onde discutem sobre o cumprimento do currículo e possíveis alternativas, tudo em prol da melhoria da aprendizagem do educando. 
Ela relata o espaço onde trabalha, no caso a estrutura física, que é o prédio da escola afirmando que o espaço é bem planejado, com todas as condições para atender o público alvo da educação, inclusive, da educação especial, que são os alunos. Quanto à sala de aula, diz que está possui total organização e grande estrutura física, com recursos pedagógicos adequados a cada faixa etária. 
A estratégia metodológica mais utilizada na sua sala de aula é, após estabelecer as metas e os objetivos, levantar os conhecimentos prévios e trocar ideias, sempre buscando a interação entre as crianças. 
Portanto, os recursos didáticos e tecnológicos utilizados são apresentações em PowerPoint, jogos, brinquedos, músicas, entre outros. 
Nas reuniões de pais, busca apresentar todo o trabalho desenvolvido com as crianças no decorrer do bimestre, bem como as experiências vividas e o crescimento das mesmas. 
A professora acredita bastante na formação continuada, como relevância para a melhoria é qualidade de seu trabalho Sendo assim, está sempre em busca do tudo o que possa acrescentar é de um aprendizado constante. 
Finalizando, sugere o planejamento diário como melhoria da prática pedagógica na escola, e sobretudo, em sala de aula. 
Nome: Cristiane Eunice de Oliveira 
Escola: Fundação Educandário Pestalozzi 
Rua: José Marques Garcia, n° 197, Cidade Nova 
Cep: 14401 080
Fone: (16) 3711 0100
Município: Franca Estado: SP
Turma e faixa etária os alunos: Pré l / 4 anos completos até 31/3 
 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Relato da vivência da prática de estágio com fundamentação teórica
 Os estudos realizados no curso de Pedagogia da Faculdade Pestalozzi – FAPESF permite-me fazer um relatório sobre a história da educação infantil, levando em consideração todos os módulos que foram estudados até o presente momento.
	Narrarei nestas próximas páginas as principais trajetórias percorridas pela educação infantil contextualizando todo processo de melhorias e avanços através do conhecimento empírico/cotidiano ou na forma de pesquisas cientificas ao longo do tempo pra chegar até nos dias atuais. 
 Nos séculos XV e XVI, novos modelos educacionais foram criados para responder aos desafios estabelecidos pela maneira como a sociedade europeia se desenvolvia. O desenvolvimento científico, a expansão comercial e as atividades artísticas ocorridas no período do Renascimento estimularam o surgimento de novas visões sobre a criança e sobre como ela deveria ser educada.
Erasmo e Montaigne, pioneiros da educação infantil, sustentavam que a educação deveria respeitar a natureza infantil, estimular a atividade da criança e associar o jogo à aprendizagem. Instituições de caráter filantrópico foram criadas para atendimento de crianças fora da família: atividades de canto, de memorização de rezas ou passagens bíblicas, alguns exercícios de pré-escrita e pré-leitura.
O Objetivo dessas atividades era o desenvolvimento de bons hábitos de comportamento, internalização de regras morais e de valores religiosos e instrução. 
A discussão sobre a escolaridade obrigatória que se intensificou em vários países europeus, enfatizou a importância da educação para o desenvolvimento social. Nesse momento, a criança passou a ser o centro do interesse educativo dos adultos: começou a ser vista como sujeito de necessidades e objeto de expectativas e cuidados, situada em um período de preparação para o ingresso no mundo dos adultos, o que tornava a escola (pelo menos para quem podia frequentá-la) um instrumento fundamental.
 Durante os séculos XVIII e XIX, autores como Comênio, Rousseau, Pestalozzi, Decroly, Froebel e Montessori, entre outros, estabeleceram as bases para um sistema de ensino mais centrado na criança.
Muitos deles achavam-se compromissados com questões relativas a crianças que vivenciavam situações sociais críticas (órfãos de guerra, pobreza) e cuidaram de elaborar propostas de atividades em instituições escolares que compensassem eventuais problemas de desenvolvimento.
 Embora com ênfases diferentes entre si, as propostas de ensino desses autores reconheciam que as crianças tinha necessidades próprias e características diversas das dos adultos, com interesse pela exploração de objetos e pelo jogo.
 É relevante comentar o que cada filósofo educador contribuiu para a educação infantil: 
▪︎Comênio (1592 – 1670): Afirmava que o nível inicial de ensino era o “colo da mãe” e deveria ocorrer dentro dos lares. Elaborou um plano de escola maternal em que recomendava o uso de materiais audiovisuais, com livros de imagens para a educar crianças pequenas. Materiais pedagógicos (quadros, modelos, etc) e atividades diferentes (passeios), auxiliariam a desenvolver aprendizagens abstratas, estimulando a comunicação oral. Já em 1657 Comênio usou a imagem de “jardim-de-infância” (“arvorezinhas plantadas” seriam regadas) comolugar da educação das crianças pequenas.
▪︎Rousseau (1712 – 1778): Revolucionou a educação de seu tempo ao afirmar que a infância não era apenas uma via de acesso, um período de preparação para a vida adulta, mas tinha valor em si mesma. Ressaltava que a criança deveria aprender por meio da experiência, de atividades práticas, da observação, da livre movimentação, de formas diferentes de contato com a realidade. Ao destacar a emoção sobre a razão e defender a curiosidade e a liberdade buscadas pelo homem, criou condições para posteriores discussões sobre a brincadeira infantil.
▪︎Pestalozzi (1746–1827): Reagiu contra o intelectualismo excessivo da educação tradicional. Sustentava que a educação deveria cuidar do desenvolvimento afetivo das crianças desde o nascimento. Destacou o valor educativo do trabalho manual. Adaptou métodos de ensino ao nível de desenvolvimento dos alunos por intermédio de atividades de música, arte, soletração, geografia e aritmética, além de muitas outras de linguagem oral e de contato com a natureza. Também se preocupou com a ideia de que a educação deveria ser metodicamente ordenada para os sentidos: a percepção da criança seria educada pela intuição e o ensino deveria priorizar coisas, não palavras.
Levou adiante a ideia de prontidão, já presente em Rousseau, e de organização graduada do conhecimento, do mais simples ao mais complexo, que já aparecia em Comênio. Sua pedagogia enfatizava ainda a necessidade de a escola treinar a vontade e desenvolver as atitudes morais dos alunos.
▪︎Froebel (1782 –1852): educador alemão levou adiante as ideias de Pestalozzi. Influenciado por uma perspectiva mística, uma filosofia espiritualista e um ideal político de liberdade, criou em 1837 um kindergarten (“jardim-de-infância”) onde crianças e adolescentes – pequenas sementes que, adubadas e expostas a condições favoráveis em seu meio ambiente, desabrochariam sua divindade interior em um clima de amor, simpatia e encorajamento –estariam livres para aprender sobre si mesmos e sobre o mundo. O modo básico de funcionamento de sua proposta educacional incluía atividades de cooperação e o jogo, entendidos como a origem da atividade mental. Elaborou canções e jogos para educar sensações e emoções, enfatizou o valor educativo da atividade manual, confeccionou brinquedos para a aprendizagem da aritmética e da geometria, além de propor que as atividades educativas incluíssem conversas e poesias e o cultivo da horta pelas crianças.
O manuseio de objetos e a participação em atividades diversas de livre expressão por meio da música, de gestos, de construções com papel, argila e blocos ou da linguagem, possibilitariam que o mundo interno da criança se exteriorizasse, a fim de que ela pudesse ver-se objetivamente e modificar-se, observando, descobrindo e encontrando soluções.
 	Os jardins-de-infância divergiam tanto das casas assistenciais existentes na época, por incluírem uma dimensão pedagógica, quanto da escola, que demonstrava ter, segundo o autor, constante preocupação com a moldagem das crianças, praticada de uma perspectiva exterior. Froebel partia também da intuição e da ideia de espontaneidade infantil, preconizando uma auto educação da criança pelo jogo, por suas vantagens intelectuais e morais, além de seu valor no desenvolvimento físico.
 Em 1894, as irmãs Agazzi, influenciadas por Froebel, organizaram um método de ensino para ser usado em escolas mais pobres na Itália.
Na mesma época, algumas experiências educacionais para crianças pequenas foram realizadas no Brasil e em outros países da América Latina, sob a influência das ideias do educador alemão.
A Educação Infantil no início do século XX contou com a ajuda de médicos e sanitaristas fazendo-se presentes na orientação ao atendimento dispensado a crianças em instituições fora da família.
 No período que se seguiu à Primeira Guerra Mundial, com o aumento do número de órfãos e a deterioração ambiental, as funções de hospitalidade e de higiene exercidas pelas instituições que cuidavam da educação infantil se destacaram.
Programas de atendimento a crianças pequenas para diminuir a mortalidade infantil passaram a conviver com programas de estimulação precoce nos lares e em creches orientados por especialistas da área de saúde.
Dois grandes médicos colaboram para a evolução da educação infantil, foram eles, Decroly e Maria Montessori.
▪︎Decroly (1871 – 1932): Médico belga, trabalhando com crianças excepcionais, elaborou, em 1901, uma metodologia de ensino que propunha atividades didáticas baseadas na ideia de totalidade do funcionamento psicológico e no interesse da criança, adequadas ao sincretismo que ele julgava ser próprio do pensamento infantil. Defendia, também, um ensino voltado para o intelecto. Propunha que a criança fosse posta diante de um objeto concreto em toda a sua complexidade e a partir daí o analisasse e fizesse uma síntese, que deveria expressar por meio de uma obra pessoal. (Exemplo: alfabetização pelo método global). Preocupava-se com o domínio de conteúdos pela criança, mas via a possibilidade de encadeá-los em rede, organizados ao redor de centros de interesse em vez de serem voltados para as disciplinas tradicionais.
Nos centros de interesse, o trabalho se estruturaria segundo três eixos: observação, associação e expressão.
▪︎Montessori (1879 – 1952): Médica psiquiatra italiana, inclui-se também na lista dos principais construtores de propostas sistematizadas para a educação infantil no século XX. Em 1907 foi convidada a organizar uma sala para educação de crianças sem deficiência dentro de uma habitação coletiva destinada a famílias dos setores populares, experiência que denominou “Casa das Crianças “.
Ressaltando o aspecto biológico do crescimento e desenvolvimento infantil, Montessori teve como marca distintiva a elaboração de materiais adequados à exploração sensorial pelas crianças e específicos ao alcance de cada objetivo educacional. Criou instrumentos especialmente elaborados para coordenação motora (ligadas sobretudo à tarefa de cuidado pessoal) e para a educação dos sentidos e da inteligência – por exemplo: letras móveis, letras recortadas em cartões-lixa para aprendizado de leitura, contadores como o ábaco, para a aprendizagem de operações com números. Valorizou a diminuição do tamanho do mobiliário usado pelas crianças nas pré-escolas e a exigência de diminuir os objetos domésticos cotidianos a serem utilizados para brincar na casinha de boneca.
No campo da psicologia, uma série de autores oferecia novas formas de compreender e promover o desenvolvimento das crianças pequenas.
Vygotsky (1896 – 1934), na década de 20 e 30, atestava que a criança é introduzida na cultura por parceiros mais experientes. Ainda na primeira metade do século XX, Wallon (1879 – 1962) destacava o valor da afetividade na diferenciação que cada criança aprende a fazer entre si mesma e os outros.
Os psicanalistas reconheciam que o comportamento infantil deveria ser interpretado, e não meramente aceito em seus aspectos observáveis.
 Há que se mencionar as pesquisas de Piaget (1896 - 1980) e colaboradores quer evolucionaram a ideia dominante sobre a criança. Essas concepções foram sendo gradativamente apropriadas pelas teorias pedagógicas e tornaram-se alvo de especial atenção na educação infantil. 
 Novos protagonistas destacaram-se ainda na primeira metade do século XX.
 Celestin FREINET (1896 – 1966) foi um dos educadores que renovaram as práticas pedagógicas de seu tempo. Para ele, a educação que a escola dava às crianças deveria extrapolar os limites da sala de aula e integrar-se às experiências por elas vividas em seu meio social. Deveria favorecer ao máximo a auto-expressão e sua participação em atividades cooperativas, a qual lhes proporcionaria a oportunidade de envolver-se no trabalho partilhado e em atividades de decisão coletiva, básicos para o desenvolvimento. 
 A pedagogia de Freinet organiza-se ao redor de uma série de técnicas ou atividades, entre elas as aulas-passeio,o desenho livre, o texto livre, o jornal escolar, a correspondência interescolar, o livro da vida. Inclui ainda oficinas de trabalhos manuais e intelectuais, ao ensino por contratos de trabalho, a organização de cooperativas na escola. Na década de 50, particularmente, observava-se no contexto internacional pós-segunda guerra mundial, nova preocupação com a situação social da infância e a ideia da criança como portadora de direitos. Tal destaque aparece expresso na Declaração Universal dos Direitos da Criança, promulgada pela ONU, em 1959, em decorrência da Declaração Universal dos Direitos Humanos, apresentada em 1948. A expansão dos serviços de educação infantil na Europa e nos Estados Unidos foi sendo influenciada cada vez mais por teorias que apontavam o valor da estimulação precoce no desenvolvimento de crianças já a partir do nascimento. A defesa da brincadeira como recurso para o desenvolvimento infantil levou pais de classe média a buscar a organização de play grous, algumas horas por semana, para atendimento de seus filhos pequenos, embora ainda dentro da perspectiva tradicional no que se refere ao papel privilegiado da família na educação dos filhos. Tais play grous, por sua vez, eram vistos pelos pesquisadores como contextos importantes para a detecção precoce de problemas de saúde física e, principalmente, mental.
 Nos tempos atuais, pesquisas em diferentes países, particularmente na Europa Ocidental e nos Estados Unidos, mas também no Japão, na Coréia, na Nova Zelândia, etc. (OCDE, 1999), revelam que o fato de a criança frequentar uma instituição de educação infantil amplia suas condições de desenvolvimento cognitivo, físico, afetivo e de socialização, embora essa vantagem se torne menos visível com o decorrer do tempo.
Elas reconhecem também que tanto a qualidade dos serviços oferecidos como o fato de a criança participar de um ambiente familiar estável e atento são fatores importantes no desenvolvimento. 
As crianças que se beneficiam de um serviço de qualidade tendem a desenvolver mais o raciocínio e a capacidade de solução de problemas, a ser mais cooperativas e atentas aos outros e a adquirir maior confiança em si. Grande parte desses efeitos positivos persistem e contribuem para suscitar-lhes uma atitude positiva com relação à aprendizagem escolar e favorecê-las com o sucesso em seus estudos posteriores.
Nome: Cristiane Eunice de Oliveira 
Escola: Fundação Educandário Pestalozzi 
Rua: José Marques Garcia, n° 197 Cidade Nova 
Cep: 14401 080
Fone: (16) 3711 0100
Município: Franca Estado: SP
Turma e faixa etária os alunos: Pré l / 4 anos completos até 31/3
Responsável legal pela instituição de prática de estágio: Kátia Araújo de Moura Lance
3. PROJETO
3.1 Projeto da prática docente
Título do Projeto: Convivendo com o Meio Ambiente e a Reciclagem de resíduos dentro da escola 
Caraterização da Realidade: 
 O projeto é de suma importância não somente para a escola, bem como para a vida, pois o planeta está cada vez mais degradado e sucumbido às transformações que o ser humano vem fazendo ao longo dos anos. O tema trabalhado em questão, traz para a escola, a possibilidade de conscientizar as crianças no decorrer das atividades propostas, quanto à preservação, não só do meio ambiente e reciclagem dos resíduos dentro da escola, mas no mundo todo.
Justificativa: 
 Esse projeto é importante para as crianças da faixa etária de 4 anos, porque permite a elas, compreender e preservar o meio ambiente, bem como, entender como reciclar os resíduos é mais que ter consciência social e respeito pelo mundo em que se vive. Este, se constitui em um conjunto de fenômenos naturais e sociais indissociáveis diante do qual, as crianças se mostram curiosas e investigativas. Então, desde muito pequenas, através da interação com o meio natural e social no qual vivem, aprendem sobre o mundo e o que o constitui.
Objetivo Geral: 
 Mentalizar as crianças que qualquer ser humano é responsável pelo lixo que produz e pela vida ambiental do planeta. 
Objetivos Específicos: 
▪ Introduzir noções de consciência ambiental mostrando através do contato com o meio ambiente, a natureza, plantas e animais da região e o papel que cada um desempenha;
• Identificar os vários tipos de lixo, separa-los e ver como podem ser reciclados;
• Utilizar o lixo na confecção de brinquedos; 
• Compreender o período de decomposição de cada elemento; 
• Inserir nas crianças noções de coleta seletiva, reciclagem e preservação da natureza.
Cronograma: 
1° ENCONTRO : Apresentação do tema.
Os alunos assistiram a um vídeo reflexivo, onde refletiram sobre o desmatamento, para se conscientizarem sobre a poluição e compreender sobre a importância da preservação da natureza. 
Houve conversa informal sobre o tema, orientações sobre as atividades que irão realizar no decorrer do projeto, depois um breve relato sobre o lixo, em seguida, leitura de pequenos textos sobre o tema. Quando terminamos, ouvi os relatos dos alunos e encerramos com música e brincadeiras sobre a preservação do meio ambiente.
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2º ENCONTRO: O Meio Ambiente 
Através de conversa informal, procurei despertar a formação de valores e atitudes com o meio em que se vive, trazendo a compreensão sobre a importância de preservar o meio ambiente e estimular o cuidado com a natureza. 
Foi feita a leitura do livro infantil “ O quintal da minha casa”, do autor Fernando Nuno. Após a leitura, as crianças fizeram um desenho individualmente, sobre o que mais gostaram na história. 
3º ENCONTRO: Passeio no pátio da escola. 
 Nesse passeio o intuito foi de estimular as crianças a  observar as árvores, as plantas e os pássaros afim de se conscientizarem sobre o respeito com o meio ambiente e tudo o que as cercam. Como atividade, fizeram observações e reflexões sobre os problemas encontrados. 
4º ENCONTRO: Pinturas com materiais da natureza. 
As crianças aproveitaram o passeio pela escola e recolheram materiais, como galhos, folhas e flores secas para realizarem pinturas, colagens e pinturas com esses materiais naturais.
5° ENCONTRO: Confecção de brinquedos com material reciclável.
As crianças trouxeram de suas casas, o material retirado do próprio lixo, para confeccionar um. jogo de boliche. 
6° ENCONTRO: Confecção de coletores de resíduos. 
Após roda de conversa e reflexão do que é a Coleta Seletiva, as crianças iniciaram a produção dos coletores. Usando caixas de papelão, no total de cinco caixas, uma para cada cor: azul, verde, vermelho, amarelo e marrom. Conversamos após a produção, e todos entenderam o porquê de cada cor, qual a importância de separarmos o lixo.
7° ENCONTRO: Confecção de um mural da consciência ambiental. 
Cada aluno apresentou uma ideia, através de figuras recortadas de revistas, jornais e panfletos e juntos, confeccionaram um grande cartaz. O cartaz foi pregado no mural principal do pátio da escola, onde todos pudessem visualizar. A ideia principal foi de conscientizar a todos que ali passassem, sobre a importância de preservar o meio ambiente. 
8° ENCONTRO: A importância da água. 
Através de conversa informal, cada criança relatou sua relação com o uso da água em casa. 
Durante um passeio pela escola, foi possível perceber como observaram como a água é importante. No uso para agoar o jardim, a horta, nos banheiros, a conscientização sobre o uso das torneiras e descargas.
9° ENCONTRO: Plantando o feijão. 
As crianças realizaram a atividade de plantar os feijões em copos descartáveis, com terra e água e fizeram o compromisso de levá-los pra casa e cuidar deles até que germinassem. Após o surgimento do broto, trouxeram de volta para demostrar o desenvolvimento do feijão. 
10° ENCONTRO: Cultivando uma horta vertical.
Nessa atividade os alunos trouxeram garrafas pet de suas casas, estas foram cortadas ao meio e depois de estarem cheias de terra e sementes de alface, salsinha, cebolinha e cenouras, foram postas num palete, em sentido vertical, rente a um muro, ondebate sol k dia todo.
11° ENCONTRO: Confecção de um livrinho com o tema “ Qual o meu olhar sobre o Meio Ambiente ”
As crianças em conjunto elaboraram um livro de quinze páginas, onde relataram os cuidados que todos devem ter com o meio em que vivem. Usaram figuras, desenhos próprios e materiais retirados da própria natureza, como folhas, flores e galhos secos.
12° ENCONTRO: Apresentação de peça teatral relacionado ao meio ambiente. 
Cada criança da sala trajou uma vestimenta, referente à um animalzinho, planta, coletor de resíduos, a própria água, encenando uma peça teatral, onde cada figura representada esboçou sua devida importância na natureza. A peça foi apresentada no anfiteatro da escola para todos os outros alunos da educação infantil. 
13° ENCONTRO: Lembrancinhas do Meio ambiente 
As crianças utilizaram materiais como tintas, folha sulfite e guloseimas como balas, onde pintaram árvores nas folhas e simbolizaram os frutos com balas de sabores de frutas. No rodapé da arte desempenhada por cada aluno, colocaram suas assinaturas e trocaram entre os colegas da sala de aula, simbolizando o amor e respeito com o meio ambiente. 
Metodologia:
Foram utilizados os seguintes recursos metodológicos: 
Roda de conversa sobre o referido tema, incluindo a poluição ambiental, a coleta de lixo, como é feito o processo da reciclagem e se preserva o meio ambiente. Houve debates e reflexões sobre os problemas causados no meio ambiente e os melhores meios para solucioná-los.
Fizemos passeio pela escola e espaços ao redor da escola a fim de observação visual, 
com levantamento dos possíveis problemas ambientais.
Houve contação de história do livro 
Foram realizados trabalhos de colagem com materiais retirados da natureza, materiais recicláveis e produção de brinquedos com reutilização de lixo domiciliar, como garrafas pet e jornais.
Ouvimos músicas relacionada ao tema referente ao meio ambiente e à reciclagem de resíduos.
Fizemos trabalho expositivo, como o mural de conscientização e trabalhamos noções de cuidados e manutenção com as plantas e hortaliças. 
Foram trabalhados os cinco Campos de Experiência:
• Escuta, fala, pensamentos e imaginação;
• Sons, traços, cores e formas;
• Espaços, tempo, quantidades, relações e transformações;
• Corpo, gestos e movimento;
• O Eu, o Outro e o Nós.
Recursos: 
Foram utilizados: recursos audiovisuais, notebook, aparelho de som, livro “ O quintal da minha casa ” da autoria de Fernando Nuno. Também usamos garrafas pet, cartolinas, tesouras, cola, lápis grafite, canetas hidrocor, pincel bastão, giz de cera, caixas de papelão, TNT e caderno para registrar as atividades.
Avaliação:
 A avaliação será contínua, através da observação das crianças quanto ao desempenho nas atividades, no relacionamento com a natureza, os colegas e a professora. Também verificação da participação na produção das atividades e na compreensão do tema trabalhado. O desempenho de todos os alunos foi bastante satisfatório, tendo o objetivo sido alcançado. 
 
Nome: Cristiane Eunice de Oliveira 
Escola: Fundação Educandário Pestalozzi 
Rua: José Marques Garcia, n°197 Cidade Nova 
Cep: 14401 080
Fone: (16) 3711 0100
Município: Franca Estado: SP
Turma e faixa etária os alunos: Pré l / 4 anos completos até 31/3 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
4.1 Conclusões 
 	 A realização do estágio me permitiu o contato com a realidade educativa. Possibilitou-me conhecer a dinâmica e os elementos presentes na rotina da escola Pestalozzi. A experiência foi muito edificadora e prazerosa, assim como ensinei, aprendi mais ainda, de maneira satisfatória. O importante foi aprender na prática o que sabia apenas como estudante. Pude adentrar uma escola que sempre me causou muita admiração e poder fazer parte dela como profissional.
 	Pude vivenciar de perto que a primeira educação da criança vem da família, que a escola e o professor são fundamentais na vida do aluno, porém a base é o seio familiar. O projeto é um tema antigo e atual, que visz causar nas crianças, a conscientização para a preservação do meio ambiente e a poluição através do lixo não é nada bom para o nosso planeta e nosso bem estar. O ideal seria se a escola mantivesse um projeto permanente relacionado ao meio ambiente, que trouxesse a conscientização e a prática constante de preservação do meio em que se vive. Enfim, o projeto de estágio na educação infantil chega ao fim, deixando em mim, a satisfação de mais uma experiência gratificante e realizadora.
Sem dúvidas, a Pedagogia é uma das mais belas profissões pois ensina a ensinar, a valorizar a vida em sociedade. Sem dúvidas, esta experiência, mais uma para a minha vida, muito me agrega, e como digo, é uma fase, não somente de rosas, mas que com fé em Deus e Nosso Senhor Jesus Cristo, no fim, o jardim estará repleto de rosas e os espinhos não serão nada demais, apenas aprendizagens. 
 	 Deixo meus sinceros agradecimentos, primeiramente a Deus, sequencialmente aos meus mestres, amigos e familiares que muito me apoiaram é à toda equipe escolar e amigos que na escola pude fazer. 
 	Obrigada! 
Nome: Cristiane Eunice de Oliveira 
Escola: Fundação Educandário Pestalozzi 
Rua: José Marques Garcia, n° 197 Cidade Nova 
Cep: 14401 080
Fone: (16) 3711 0100
Município: Franca Estado: SP
Turma e faixa etária os alunos: Pré l / 4 anos completos até 31/3
5. REFERÊNCIAS
5.1 Referências bibliográficas consultadas:
· AGESS Franca Grupo de Comunicação ACIF www.acessfranca.com.br 
· Escola Pestalozzi – Franca www.pestalozzi.com.br www.repositório.unesp.br 
· Bolsas de Estudo Escola Pestalozzi - Educa mais Brasil www.educamaisbrasil.com.br 
· Faculdade Pestalozzi - FAPESF www.fapesf.com.br 
· Oliveira, Zilma Ramos de. Educação Infantil: Fundamentos e métodos. São Paulo, Cortez, 2002.
· Entrevista: Taísa Cintra Essado
· Professora do Pré I na Escola Fundação Educandário Pestalozzi

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