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CIRURGIA Carolina Ferreira Dispositivos Extraglóticos ou Supraglóticos: os dispositivos extraglóticos e supraglóticos são úteis no controle de doentes que necessitam de abordagem avançada da via aérea, mas nos quais a tentativa de intubação foi malsucedida, ou naqueles em que se sabe que dificilmente a intubação será conseguida. Entre esses dispositivos pode-se citar a máscara laríngea, o tubo esofágico multilúmen e o tubo laríngeo Máscara Laríngea (ML) e Mascara larínge que permite a lntubação (MLI): são usadas quando a intubação orotraqueal ou a ventilação c/ dispositivo de máscara com válvula e balão falhar. A ML ñ fornece uma via aérea definitiva e o posicionamento adequado desse dispositivo é difícil sem treinamento apropriado. A MLE é uma evolução do dispositivo, pois permite a intubação por dentro da máscara laríngea. Tubo Laríngeo: O tubo laríngeo CTL) é um dispositivo de via aérea extraglótico com capacidade similar à ML no que tange ao fornecimento de uma ventilação adequada ao doente C• FIGURA 2-8). O TL não é uma via aérea definitiva e, portanto, é necessário planejar sua substituição por uma via aérea definitiva. Assim como a ML, o TL é colocado sem visualização direta da glote e não demanda manipulação significativa da cabeça e do pescoço do doente para sua inserção. Tubo Esofágico Multilúmen: é utilizado p/ manter a via aérea permeável quando a via aérea definitiva ñ é viável. Uma das vias possui comunicação c/ o esôfago e a outra c/ a traqueia. O profissional que utiliza esse dispositivo é treinado para identificar a via que permitirá a oclusão do esôfago e por qual via o ar será conduzido p/ a traqueia. A passagem de ar p/o esôfago é ocluída c/ a insuflação do balão, e a via que conduzir ar p/ a traqueia recebe ventilação mecânica. O tubo multilúmen deve ser removido e/ou uma via aérea definitiva deve ser estabelecida.
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