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PRÓTESE PARCIAL FIXA PRÓTESE PARCIAL FIXA PROTOCOLO CLÍNICO PROTOCOLO CLÍNICO produzido por: Sara Milena Arruda SÍNTESE ODONTO SÍNTESE ODONTO SÍNTESE ODONTO SÍNTESE ODONTO SÍNTESE ODONTO SÍNTESE ODONTO SÍNTESE ODONTO PRÓTESEPRÓTESE PARCIALPARCIAL FIXAFIXA PROTOCOLOPROTOCOLO CLÍNICOCLÍNICO E -book c r i a do po r mim , Sara Mi l e na Ar ruda , e s t udan t e d e Odon t o l o g i a da f a c u l dad e FACIMP - Facu l dad e d e Impe ra t r i z e c r i a do ra d e c on t eúdo da pág i na @ s i n t e s e odon t o no In s t ag ram . Me s i g am pa ra ma i s c on t eúdo e d ê s e u F e edba c k mar cando a pág i na ! PREFÁCIOPREFÁCIO Olá! Esse é um E-book que aborda assuntos odontológicos, focando na disciplina de Prótese Parcial Fixa e seus protocolos clínicos. Foi realizado com a finalidade de auxiliar acadêmicos de Odontologia em seus estudos, levando-os para um melhor entendimento acerca do assunto. Todo o conteúdo contido neste E-book, inclusive as imagens, foi retirado de livros dos autores Mauricius Pegoraro e Luiz Narciso Baratieri. O E-book se encontrará apenas como conteúdo digital e disponível na página @SINTESEODONTO no aplicativo INSTAGRAM. Confira as dicas, boa leitura e bons estudos! SÍNTESE ODONTO SÍNTESE ODONTO SÍNTESE ODONTO SÍNTESE ODONTO SÍNTESE ODONTO SÍNTESE ODONTO SÍNTESE ODONTO PROTOCOLO DE CONFECÇÃO DE PRÓTESES PARCIAIS FIXAS (PPF) COROA METALOCERÂMICA COROA CERÂMICA PURA PROTOCOLO DE CONFECÇÃO DE PRÓTESES PARCIAIS FIXAS (PPF) As etapas clínicas são iguais para os dois tipos de coroas, diferindo em alguns aspectos, como o condicionamento, cimentação e preparo menos invasivos para coroas cerâmicas. OBSERVAÇÃO @SINTESEODONTO SUMÁRIO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Exame clínico + radiográfico Moldagem + Modelo de estudo Montagem em ASA Planejamento Preparo dentário Coroas provisórias Moldagem + Modelo de trabalho Seleção de cor Ajuste funcional e estético Cimentação Proservação @SINTESEODONTO ANAMNESE + FOTOGRAFIAS Exame Clínico + Radiográfico Identificação do paciente Motivo da consulta e queixa principal Histórico odontológico e médico Hábitos de higiene bucal, alimentares e parafuncionais Tipo de paciente: expectativa- motivação EXAME EXTRA-ORAL Simetria e formato facial Proporção entre os terços nas vistas frontal e lateral da face Sulcos faciais e suporte labial Dimensão vertical Análise do sorriso Avaliação da musculatura e das articulações temporomandibulares EXAME INTRA-ORAL Análise dos dentes Análise oclusal Exame periodontal Avaliação do espaço edêntulo EXAME RADIOGRÁFICO Radiografias panorâmicas: avaliação dos reparos anatômicos; Radiografias periapicais/interproximais: visão mais detalhada das áreas. 1 ANAMNESE + FOTOGRAFIAS EXAME EXTRA-ORAL EXAME INTRA-ORAL EXAME RADIOGRÁFICO @SINTESEODONTO Exame Clínico + Radiográfico Moldagem + Modelo de estudo O modelo de estudo é dado após moldagem com alginato e vazamento com gesso do tipo III para reprodução fiel e estudo dos arcos superior e inferior. A montagem dos modelos de estudo em articulador serve também para a realização do enceramento diagnóstico de forma progressiva. É necessário que modelos de estudo sejam montados em ASA (articulador semi-ajustável) na posição de RC (relação cêntrica) capaz de reproduzir as relações entre dentes e arcos. Montagem em ASA A montagem dos modelos de estudo (A) possibilita a confecção do enceramento diagnóstico (B), o que facilita a discussão com o paciente sobre as possíveis alternativas de tratamento e a confecção de coroas provisórias. Lembrando que o modelo de estudo pode ser realizado por meios digitais, por meio da fresadora ou impressora 3d O modelo de estudo irá guiar todo o planejamento. Montagem em ASA Moldagem + Modelo de estudo2 3 @SINTESEODONTOFonte das imagens: Pegoraro. Obtenção de uma matriz ou coroas provisórias, antes de efetuar qualquer desgaste na boca do paciente; Maior facilidade de observar as dificuldades do caso; Discutir com o paciente as alternativas de tratamento mostrando as prováveis modificações que serão efetuadas; Planejamento criterioso - economia de tempo, dinheiro e melhor previsibilidade do tratamento; Estudo da oclusão, no caso de presença de patologias oclusais e planejamento para confecção de próteses. 1. A montagem dos modelos em articuladores, objetiva a reprodução do relacionamento oclusal do paciente com duas finalidades básicas: 2. Confecção de próteses fixas (PPFs) totais ou removíveis ou de aparelhos intero-clusais (placas). Em ambos os casos, o objetivo principal é a reprodução o mais fiel possível das posições estáticas e dinâmicas da mandíbula em relação à maxila. Funções do enceramento diagnóstico Funções do enceramento diagnóstico Montagem em ASA Montagem em ASA 3 @SINTESEODONTO A prótese deverá sempre ter como objetivos principais o restabelecimento correto das funções mastigatória, fonética e estética. Evitar soluções e próteses mirabolantes; Ouvir o desejo do paciente antes de definir o tratamento; Compatibilizar o plano de tratamento com a idade/ saúde do paciente; Valorizar a boca, o sorriso, o bem-estar e a qualidade de vida; Enfatizar a importância da boca/dentes para a saúde geral; O sucesso do tratamento é determinado por três critérios: longevidade da prótese, saúde pulpar/gengival dos dentes e satisfação do paciente. O cirurgião-dentista deve sempre: Ter várias opções de resolução protética, se possível; Auxiliar (sem induzir) o paciente na seleção do tipo de tratamento com profissionalismo; Não omitir que os procedimentos levam tempo, são cansativos, dolorosos e limitantes funcionalmente; Adequar o planejamento e o plano de tratamento às possibilidades financeiras do paciente. Planejamento Após a realização dos exames clínicos e radiográficos e da montagem dos modelos de estudo em articulador, pode-se iniciar o planejamento. Planejamento4 Usa-se pinos intra- radiculares em dentes que não há remanescente coronário suficiente para sustentação e manutenção de uma coroa. @SINTESEODONTO 5 Preparodentário Preparo dentário A prótese será satisfatória se o preparo atender aos três princípios fundamentais: Etapa do tratamento protético que consiste em reduzir a estrutura coronal por meio de desgastes seletivos de esmalte e dentina para receber o material restaurador. PRINCÍPIOS GERAIS DO PREPARO DENTÁRIO PRINCÍPIOS MECÂNICOS PRINCÍPIOS ESTÉTICOS PRINCÍPIOS BIOLÓGICOS rentenção, resistência, rigidez estrutural, integridade marginal, localização/tipo do término cervical preservação do órgão pulpar, da saúde periodontal PRINCÍPIOS GERAIS DO PREPARO DENTÁRIO O preparo ideal é aquele que apresenta características de forma mais próximas possíveis do dente antes de ter sido desgastado. Se o dente estiver mal posicionado, o preparo deve corrigir essa deficiência. @SINTESEODONTO 5 Preparodentário Preparo dentário Coroas cerâmicas: Término em ombro arredondado Os princípios mecânicos, biológicos e estéticos dessas técnicas sâo as mesmas em relação ao preparo para coroa total. As diferenças estão na quantidade de desgaste e no tipo do término gengival COROAS CERÂMICAS X METALOCERÂMICASCOROAS CERÂMICAS X METALOCERÂMICAS COROA METALOCERÂMICA COROA CERÂMICA DIFERENÇA ENTRE Convergências entre as paredes axiais de 5˚ a 10˚ Término em chanfrado Convergências entre as paredes axiais de 12˚ Término em ombro arredondado Coroas metalocerâmicas: Término em chanfrado @SINTESEODONTOFonte das imagens: Pegoraro. 5 Preparodentário Preparo dentário PREPARO PARA COROA METALOCERÂMICA Técnica da silhueta - dentes anteriores PREPARO PARA COROA CERÂMICA Técnica da silhueta - dentes anteriores PREPARO PARA COROA METALOCERÂMICA Técnica Innoe e Zannetti- dentes posteriores TÉCNICAS @SINTESEODONTO Os preparos para coroas cerâmicas e metalocerâmicatem praticamente as mesmas etapas pela técnica da silhueta, com algumas diferenças, como a profundidade de desgaste, que em coroas cerâmicas o desgaste dentalé menor que serão apresentadas no E-book 5 Preparodentário Preparo dentário PREPARO PARA COROA METALOCERÂMICA Técnica da silhueta - dentes anteriores Sulco marginal cervical Vista inicial do caso clínico envolvendo os dentes 11 e 23. Posicionamento da ponta diamantada esférica em 45°. Sulco marginal realizado. Sulcos de orientação: nas faces vestibular, incisal e linguocervical Relação diâmetro da ponta diamantada/profundidade dos sulcos. Vistas dos sulcos. 1 2 União dos sulcos de orientação e desgaste da concavidade palatina Vista da metade do dente preparado. Término cervical em chanferete na face lingual. Posição da ponta diamantada na metade no dente e metade no sulco gengival. Posicão da ponta diamantada para o desgaste da concavidade palatina. 3 Fonte das imagens: Pegoraro. @SINTESEODONTO 5 Preparodentário Preparo dentário Desgastes da metade íntegra e da face proximal Confecção dos sulcos de orientação na metade íntegra. Posição da ponta diamantada para o desgaste da face proximal com presença da matriz metálica. Vistas da coroa preparada. Preparo subgengival Posicionamento correto da ponta diamantada para o preparo subgengival. 4 5 Posicionamento correto da ponta diamantada no sulco para obtenção do chanfrado. Acabamento Posicionamento da ponta diamantada com extremidade arredondada no nível da margem gengival para aumento do desgaste cervical. 6 Vistas do preparo concluído. @SINTESEODONTO PREPARO PARA COROA METALOCERÂMICA Técnica da silhueta - dentes anteriores Fonte das imagens: Pegoraro. Esta técnica confecciona sulcos de orientação horizontais, ao contrário da maioria das técnicas de preparos que utilizam sulcos verticais. Sequência de Preparo de Molar através da Técnnica Innoe e Zannetti Inicia-se o desgaste com a remoção de toda a área retentiva da coroa dental. O aplainamento da bossa, feito com a ponta diamantada troco-cônica de extremidade arredondada, n˚ 2135 ou 3139 Sempre posicionada paralelamente ao longo eixo do dente, determinando, logo no início do preparo, a expulsividade correta (6˚) e o eixo de inserção Ponta diamantada esférica n˚ 1029 confeccionando o sulco cervical horizontal na superfície previamente aplainada Ponta esférica n˚ 1029 com diâmetro de 1,8 mm confeccionando o sulco mésio-distal na superficie oclusal Vista vestibular dos sulcos de orientação confeccionados com a ponta diamantada anelada n˚ 4029 5 Preparodentário Preparo dentário @SINTESEODONTO PREPARO PARA COROA METALOCERÂMICA Técnica Innoe e Zannetti- dentes posteriores Kit de pontas diamantadas especiais = kit Inoue/Zanetti/Feltrin - Kg Sorensen- ref. 6727 Vista proximal dos sulcos de orientação. Ponta diamantada cilíndrica n˚ 3146 confeccionando o sulco de orientação na vertente lisa da cúspide funcional. Aprofunda-se todo o diâmetro da ponta Ponta diamantada cilíndrica n˚3146 confeccionando o sulco de orientação na vertente triturante da cúspide funcional Vista oclusal dos sulcos de orientação da superfície oclusal, confeccionados nas cristas e nos sulcos Ponta diamantada esférica de pequeno diâmetro (n˚ 1026) iniciando o desgaste proximal por oclusal Vista do desgaste proximal, com a terminação cervical em chanfro profundo proporcionada pela ponta diamantada esférica União dos sulcos, iniciando-se pela redução da superfície oclusal com broca n˚ 3146 Vista oclusal desgastada, acompanhando a anatomia dental Vista do desgaste da superfície coronária Terminação marginal realizada com a ponta diamantada n˚3123 F e FF, cuja ponta ativa proporciona a terminação em degrau inclinado (135˚) Arredondamento das arestas e alisamento das superfícies desgastadas com ponta diamantada n˚ 3038 F e FF Preparo finalizado para coroa metalocerâmica com terminação marginal em degrau inclinado de 135˚ Vista oclusal do preparo @SINTESEODONTO 5 Preparodentário Preparo dentário PREPARO PARA COROA METALOCERÂMICA Técnica Innoe e Zannetti- dentes posteriores 5 Preparodentário Preparo dentário Posicionamento da ponta diamantada em ângulo de 45˚ em relação ao longo eixo do dente para a confecção do sulco marginal cervical. Deve-se aprofundar a metade do diâmetro da broca. Na ausência de dente vizinho, o sulco deve também incluir o face proximal. Desgastes proximais Sulcos de orientação: 1 2 faces vestibular, incisal e linguocervical 3 4 PREPARO PARA COROA CERÂMICA Técnica da silhueta - dentes anteriores Sulco marginal cervical Dentes 21 e 23, que serão preparados para PPF em cerâmica. A eliminação dos contatos proximais e da curvatura das faces proximais tem como objetivo criar acesso para a broca indicada para o preparo dessas faces. Dente 21 após os desgastes proximais. Confecção dos sulcos incisais. Com a ponta diamantada cilíndriva, são feitos dois sulcos de orientação na face incisal com 2 mm de profundidade. Confecção dos sulcos axiais. União dos sulcos de orientação e desgaste da concavidade palatina O desgaste é feito com uma broca com forma de pera, e a quantidade de desgaste (1, 5 mm) é determinada comparando-se com a metade íntegra e com o dente antagonista. O desgaste deve seguir a anatomia da face. União dos sulcos de orientação com mesma ponta diamantada cilíndrica. @SINTESEODONTO Fonte das imagens: Pegoraro. Preparo dentário Preparo dentário Desgastes da metade íntegra e da face proximal @SINTESEODONTO 5 6 7 5 Desgaste da metade íntegra. Após o preparo da primeira metade, são feitos os sulcos de orientação na parte íntegra, da mesma maneira como havia sido feito na primeira metade. Após a união dos sulcos, deve-se avaliar a forma do preparo e o espaço com os dentes antagonistas. PREPARO PARA COROA CERÂMICA Técnica da silhueta - dentes anteriores Preparo subgengival Preparo subgengival. Para a colocação do término cervical a O. 5 mm no interior do sulco gengival, emprega-se a mesma ponta utilizada na confecção dos sulcos. Esse desgaste deve ser feito em baixa rotação e com muito cuidado para não traumatizar o epitélio sulcular. Acabamento Acabamento do preparo - todos os ângulos devem ser arredondados com a mesma ponta diomantada ou com broca multilaminada em baixa rotação, para o acabamento e a regularização do término cervical, eliminando prismas de esmalte sem suporte. Observe a uniformidade de desgaste e a forma de paralelismo obtido entre os preparos dos dentes pilares. Desenho esquemático mostrando as características de preparo para coroa total cerâmica para dentes posteriores. Os preparos para coroas cerâmicas em dentes posteriores seguem a mesma sequência técnica e são realizados com as mesmas pontas diamantadas descritas para dentes anteriores.Deve apresentar as características da figura ao lado Fonte das imagens: Pegoraro. Coroas provisórias6 Coroas provisórias @SINTESEODONTO Proteção pulpar Proteção periodontal Função oclusal e proximal Facilidade de limpeza Margens bem delimitadas Resistência e retenção Estética CARACTERÍSTICAS QUE AS COROAS PROVISÓRIAS DEVEM TER Qualquer tipo de tratamento com prótese de um ou mais elementos, em dentes ou implantes, exige a confecção de restaurações provisórias, que facilitam a confecção da prótese definitiva. Os materiais mais utilizado para a confecção de próteses provisórias são a resina acrílica autopolimerizável, resina bisaacrílica, o alginato, a silicona de condensação e a silicona de adição. ALGUMAS TÉCNICAS PARA A CONFECÇÃO DAS RESTAURAÇÕES PROVISÓRIAS TÉCNICAS DIRETAS Com molde de alginato Com dentes de estoque TÉCNICAS INDIRETAS Com molde de silicona Com molde de alginato ALGUMAS TÉCNICAS PARA A CONFECÇÃO DAS RESTAURAÇÕES PROVISÓRIAS Com resina bisacrílica Cabe ao profissional, com o auxílio de sua experiência, julgar qual tipo de provisório é mais adequado em cada caso e quais técnicas que melhor se encaixam em sua rotina clínica diária clínicoclínico + laboratório @SINTESEODONTO Coroas provisórias6 Coroas provisórias Indicado para dentes anteriores. Utiliza facetas ou dentes pré-fabricados que são desgastados até que se adaptem ao preparo T É C N I C A D I R E T A Vista do dente ja preparado para receber o provisório. Cartela de dentes de estoque. Selecionar o dente de estoque com base no tamanho, forma e cor. Com o auxílio de um compasso, medir o dente homólogo e transferir para a faceta selecionada Desgastar com uma fresa a região cervical e palatina para adaptação no dente de estoque ao preparo. Provas para verificar adaptação. Reconstrução da face palatal/lingual com acréscimo de resina acrílica autopolimerizável. A coroa provisória é removida para reembasamento e levemente desgastada em suas faces internas, para criar espaço para acréscimo de resina acrílica Acabamento e polimento. Cimentação provisória e remoção dos excessos. Aspecto final da coroa provisória. com dentes de estoque Fonte das imagens: Baratieti. 7 @SINTESEODONTO A moldagem e o vazamento do molde para obtenção do modelo de trabalho são etapas clínicas e laboratoriais decisivas para o sucesso do tratamento com PPF. FATORES QUE AFETAM A QUALIDADE DA MOLDAGEM Forma do preparo; Saúde e manipulação dos tecidos moles; Seleção da moldeira; Tipo de material; Técnica de moldagem. MATERIAIS DE MOLDAGEM Polissulfeto Poliéter Silicona de condensação Silicona de adição TÉCNICAS DE MOLDAGEM Com casquete individual TÉCNICAS DE MOLDAGEM Moldagem + Modelo de trabalho Com fio retrator MODELO DE ESTUDO X MODELO DE TRABALHO? Modelo de estudo: permite o CD obter um diagnóstico do caso e possíveis tratamentos Modelo de trabalho: obtido após a realização do preparo dentário e serve de base para a etapa de fundição técnica em desuso Moldagem + Modelo de trabalho @SINTESEODONTO A moldagem com fios retratores precisa da utilização de dois fios.Os fios de afastamento gengival são meios mecanico-químicos de afastamento gengival. Eles são embebidos em substancias químicas e colocados dentro do sulco gengival, abaixo do nível do término cervical do dente preparado, para promover o afastamento gengival e criar espaço para o material de moldagem. Dente preparado. 7 Com fio retrator Início da colocação do primeiro fio com espátula de inserção no sulco gengival Colocação do segundo fio (mais calibroso). Mistura do material de moldagem de alta viscosidade. Remoção do segundo fio. Silicone de baixa viscosidade inserido no sulco gengival. O silicone leve deve continuar sendo acrescido até que cubra toda extenção do dente preparado. Depois, com uma moldeira carregada com o material de alta viscosidade, levar em posição em toda arcada. Finalização do molde. Observe que o material leve é pressionado pela massa densa, de forma a penetrar em toda a extensão do sulco, resultando em uma ótima reprodução das estruturas dentogengivais. Desinfecção dos Moldes O CD deve se preocupar em prevenir a transmissão de doenças infectocontagiosas, logo, é importante realizar a desinfecção do molde previamente ao vazamento do gesso ou antes de enviar ao técnico de laboratório. Glutaraldeído a 2% Hipoclorito de sódio a 0,5 ou a 1,0%. desinfetantes usados Moldagem + Modelo de trabalho Moldagem + Modelo de trabalho Fonte das imagens: Baratieti. A-C: Comparação de cores entre dentes naturais e da escala. D: Determinação da cor correta A1. Escala de cor VITA. 9Ajuste funcional e estético @SINTESEODONTO Seleção da Cor 8 Seleção da Cor A seleção da cor pode ser influenciada por diferentes fatores, entre os quais se destacam ambiente, observador, objeto, fonte de luz, escalas de cores e comunicação entre o CD e o técnico de laboratório. Ajuste funcional e estético A principal finalidade dessa etapa é adequar as características das coroas vindas do laboratório às necessidades funcionais e estéticas do paciente. A cor é selecionada pela escala de cor e será informada ao técnico de prótese dental para confeccão da PPF. Deve-se mandar também fotografias, informações sobre a idade e o sexo do paciente. Após a confecção em laboratório da PPF, é necessário o acabamento preliminar, prova na boca, ajuste e polimento previamente à cimentação. Fonte das imagens: Pegoraro. Ajustes estéticos Ajustes clínicos Ajuste do contato proximal Ajuste do contato gengival dos pônticos Verificação das margens cervicais Ajustes oclusais Ajuste fonético 1. 2. 3. 4. 5. Vértice dos incisivos para distal Ameias cervicais Textura superficial Abertura interproximal Ponto de contato Abertura ou ameia incisal Corredor bucal Curva do lábio inferior Textura superficial Linha média Curva do lábio inferior Contorno gengival Ajustes prévios antes da realização da prova na boca do paciente Avaliação das superfícies internas das coroas. Eliminação dos excessos marginais de cerâmica. Eliminação dos excessos de cerâmica da cinta metálico- lingual 1. 2. 3. @SINTESEODONTO Ajuste funcional e estético Ajuste funcional e estético9 É a fixação da PPF finalizada com agentes cimentantes classificados como provisórios, como a pasta de óxido de zinco e eugenol, cimentos de óxido de zinco com ou sem eugenol e cimentos de hidróxido de cálcio. A cimentação provisória é indicada preferencialmente para PPFs metalocerâmica. @SINTESEODONTO Cimentação A cimentação definitiva recebe essa denominação devido às características do agente cimentante utilizado. Cimentação Definitiva Cimentação Cimentação Provisória (A) Colocação do cimento provisório nas superfícies axiais internas. (B) PPF assentada com excesso de cimento nas margens. (C) PPF cimentada provisoriamente. 10 • Preencher com um agente cimentante o espaço existente entre o dente preparado e a coroa; • Promover a união entre essas estruturas; • Evitar o deslocamento das restaurações durante a função. A Cimentação tem como objetivo principal de fosfato de zinco de ionômero de vidro de ionômero de vidro modificado por resina cimentos resinosos cimentos autoadesivos. Cimentos definitivos Provisória Definitiva @SINTESEODONTO Cimentação Cimentação CIMENTOS INDICAÇÕES VANTAGENS DESVANTAGENS Sensibilidade pós- operatória ocasional; baixa dureza; alta solubilidade; não indicado para a maioria das cerâmicas. Mais de 20 anos de experiência clínica; liberação de flúor; adesão molecular ao substrato dentário; bom cimento de rotina; simplicidade de uso; baixo custo; baixa alteração dimensional. Sensibilidade pós- operatória ocasional; sensibilidade a água e a cargas mecânicas; não é indicado para a maioria das cerâmicas. Coroas, PPFs e pinos intrarradiculares metálicos, pinos intrarradiculares estéticos; coroas cerâmicas. Mais de 10 anos de experiência clínica; baixa solubilidade; boa adesão; alta dureza; boas propriedades mecânicas; boa estética. Dificuldade de manuseio e sensibilidade técnica; requer o uso de primers e sistemas adesivos; alto custo; sensibilidade pós-operatória ocasional; degradação ao longo do tempo e em altas temperaturas; não indicado para algumas cerâmicas. Coroas, PPFs e pinos intrarradiculares metálicos; coroas e PPFs cerâmicas. Liberação de flúor; resistência de união boa; adesão molecular ao substrato dentário; baixa solubilidade; baixa sensibilidade pós-operatória; simplicidade de uso; baixo custo. Absorção de água e expansão; degradação ao longo do tempo e em altas temperaturas; não indicado para a maioria das cerâmicas. Coroas, PPFs e pinos intrarradiculares metálicos, pinos intrarradiculares estéticos; coroas cerâmicas com alguns tipos de cerâmica. Facilidade de utilização; tempo clínico; baixa solubilidade; boas propriedades mecânicas; boa estética. 10 Coroas, PPFs e pinos intrarradiculares metálicos; coroas e PPFs cerâmicas. Mais de 100 anos de experiência clínica; bom cimento de rotina; simplicidade de uso; baixo custo. Ionômero de vidro convencional Ionômero de vidro convencional Coroas, PPFs e pinos intrarradicularesmetálicos; coroas e PPFs cerâmicas. Poucos estudos longitudinais de avaliação clínica. Fonte: Adaptada de Pegoraro, da Silva e Carvalho. FOSFATO DE ZINCO FOSFATO DE ZINCO Cimento resinoso adesivo Cimento resinoso adesivo Cimento de ionômero de vidro modificado por resina Cimento de ionômero de vidro modificado por resina Cimento resinoso autoadesivo Cimento resinoso autoadesivo 11 Proservação O controle da placa bacteriana é um pré-requisito para manter a saúde perlodontal e evitar a instalação do processo carioso após a cimentação da PPF. As técnicas de higiene oral devem incluir a utilização da escova que mais se adequar às condições bucais e habilidades do paciente, fio dental e escovas interdentais. @SINTESEODONTO Proservação Durante a realização do tratamento, o paciente deve ser instruído quanto às medidas de higiene oral e motivado a realizar o controle de placa adequado para garantir o sucesso do tratamento reabilitador. Os pacientes devem ser instruídos quanto ao uso de escovas interproximais em áreas de pônticos e espaços interdentais. Enxaguantes bucais com flúor podem ser indicados a pacientes com alto risco e cárie, mas com cautela, pois não substituem os métodos mecânicos de higienização. Após adaptação da PPF, o paciente deve ir dentista periodicamente. REFERÊNCIASREFERÊNCIAS @SINTESEODONTO PEGORARO, L. F. Prótese Fixa, 2ª Ed. São Paulo. Artes Médicas, 2007. PEGORARO, L. F./organizadores, Léo Kriger, Samuel Jorge Moysés, Simone Tetu Moysés; coordenadora, Maria Celeste. Fundamentos de prótese fixa [recurso eletrônico] / Morita; autor, Luiz Fernando Pegoraro. - São Paulo : Artes Médicas, 2014. (SÉRIE ABENO: Odontologia Essencial : parte clínica). Pegoraro L.F, Valle AL, Araujo CRP, Bonfante G, Conti PCR. Prótese fixa: bases para o planejamento em reabllitaçlio oral. S:lo Paulo: Artes Médicas; 2013. Baratieri, L. N.; Monteiro Jr, S. et al. Odontologia Restauradora: Fundamentos e Possibilidades. São Paulo: Ed. Santos/2. Edição, 2015.
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