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O Conselho Federal de Psicologia (CFP) ingressou no Supremo Tribunal Federal (STF), com reclamação constitucional solicitando concessão de liminar para suspender os efeitos da sentença proferida em favor da ação popular que trata da Resolução do CFP 01/99, que se posiciona contra o movimento denominado "Cura Gay". Como o psicólogo deve agir quando alguém busca seu serviço para ser tratado por ser homossexual?
 Texto por: Marisa Souza da Conceição – Psicologia, Ciência e Profissão – 2 º bimestre 
 
 Os Princípios Fundamentais do Código de Ética do Profissional de Psicologia, descrito no artigo II determina que: 
O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, como futura profissional de psicologia, como principal característica diante de uma situação ora mencionada, a imparcialidade, e a empatia são características de presença imediata nesse primeiro contato. (BRASILIA- 08/2005)
 Tendo em vista o contexto e com base no que se estabelece a Resolução CFP 01/99 “que homossexualidade não deve ser tratado como doença, nem distúrbio e sim uma característica do ser humano “, o profissional de psicologia, quando deverá prestar o acolhimento psicológico. Tal qual, deverá ser realizado com empatia, respeitando suas culturas, sua trajetória de vida e todas as variáveis e suas intercorrências. Buscando sempre orienta lo em questões do cotidiano, para que o mesmo aprenda a lidar com situações de preconceito ou angustias. 
 Será de extrema importância que nesse primeiro contato, transcorra na percepção do sujeito e com a ajuda do psicólogo, ele venha á perceber e entender que sua orientação sexual é uma expressão natural da sexualidade humana e não irá intervir em outras características e qualidades como pessoa no convívio em sociedade. Conduzindo assim, uma conversa, de forma totalmente imparcial à subjetividade e vivencias do profissional.
 Visto que em nenhum momento, esse profissional irá intervir e sim buscar através da interpretação compreender o motivo e a questão emocional, que não está totalmente em evidencia. Dessa forma agindo com a mesma conduta que teria com os demais pacientes independentes de valores e com o compromisso de se fazer cumprir seu dever como determina a Ética profissional.
 Levando em consideração esses aspectos ao que se refere a ética que regulamenta e postula a conduta do trabalho do psicólogo e a Resolução CFP 01/99 que "Estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da Orientação Sexual", concluo que a forma mais adequada, é realizar uma anamnese psicológica com um olhar crítico, para demandas ocultadas, pelo motivo inicial que o fez procurar ajuda. Buscando o enfoque na auto aceitação e direcionando os sentimentos e emoções, buscando equilibrar a saúde mental com as questões externas resultando em uma melhor compreensão de sua identidade e consequentemente melhora na sua qualidade de vida. 
REFERÊNCIAS: 
· CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da Orientação Sexual. CFP, 1999. 
· ROMARO, Rita Aparecida. Ética na psicologia. Editora Vozes Limitada, 2014.

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