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DESAFIOS E POSSIBILIDADE METODOLOGIAS DE ENSINO E AS TDIC: METODOLOGIAS ATIVAS E GAMIFICAÇÃO Desafios e possibilidades dasTDIC ● É preciso entender que as TDIC permitem várias possibilidades, dentre elas: o registro, a visibilização do processo de aprendizagem de cada um e de todos os envolvidos, o mapeamento dos progressos; ● Podem apontar as dificuldades, podem prever alguns caminhos para os que têm dificuldades específicas (como em algumas plataformas adaptativas), podem facilitar as formas de comunicação (em redes, em grupos, individualizada), é de fácil compartilhamento, de coautoria, de publicação, de produção e de divulgação de narrativas diferentes etc. Desafios e possibilidades dasTDIC Desafios e possibilidades dasTDIC JARDIM, L.A; CECÍLIO, W. Tecnologias Educacionais: Aspectos Positivos e Negativos: Disponivel em: https://educere.bruc.com.br/CD2013/pdf/7646_6015.pdf Desafios e possibilidades dasTDIC O que são Recursos Educacionais Digitais (REDs) ● Recursos educacionais digitais, ou REDs, são produtos e serviços que apoiam tanto os processos de ensino e aprendizagem como a gestão pedagógica e administrativa-financeira das escolas. De uso abrangente, eles facilitam as atividades de docentes, estudantes e gestores(as) e são disponibilizados com todos os recursos necessários para a sua execução, sem dependência externa. Em termos técnicos, são replicáveis e autocontidos. https://reds.cieb.net.br/? gclid=CjwKCAiAs92MBhAXEiwAXTi255vmkQpDsRwXM4zTzduEAN5_HbqQ9k Pj434rKr7UOpt0w7BFysQSERoCV9UQAvD_BwE METODOLOGIAS ATIVAS MÉTODO Procedimento, técnica ou meio de fazer alguma coisa, de acordo com um plano; Processo organizado, lógico e sistemático de pesquisa, instrução, investigação, apresentação; Dicionário Oxford Languages, 2012 MÉTODOS ATIVOS EM SALA DE AULA Todo método em sala de aula pressupõe uma concepção de educação. Método não é a Pedagogia (Ciência), são procedimentos para se alcançar os objetivos traçados em um plano, em busca dos resultados esperados METODOLOGIAS ATIVAS Metodologias ativas referem-se a diferentes práticas – procedimentos, técnicas aplicadas em sala de aula, para que o/a estudante construa/ou se aproprie de conhecimentos, interagindo com o/a professor/a e com os/as colegas, traçando de forma ativa e crítica o seu percurso formativo; Essas metodologias cabem em várias concepções não diretivas de ensino, sejam elas liberais ou progressistas. A participação do/a estudante é fundamental, pois a relação dialógica e interacionista é a chave do processo formativo. Palavras chave: Ativo- Atividades Participativo Interativo Percurso Protagonismo Dialógico Construção do conhecimento PBL PROBLE MATIZAÇ ÃO TRABALH O EM GRUPO PHILIPS 66 ARCO DE MEGUER EZ SALA INVERTID A GAMIFIC AÇÃO METODOS ATIVOS - FUNDAMENTADOS CONCEPÇÕ ES PEDAGOGIA PRAGMATISTA/ CONSTRUTIVISTA PEDAGOGIA LIBERDATODA FREIRIANA- Arco de Megueres PEDAGOGIA HISTÓRICO CRÍTICA MÉTOD O APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS (ABP ou PBL) METODOLOGIA DA PROBLEMATIZAÇÃO METODOLOGIA PROBLEMATIZADORA PASSO S Problema identificado Observação da realidade Prática social inicial Esclarecimento – Instrução do problema Pontos -Chaves Problematização Desenvolvimento- Criar soluções Teorização Instrumentalização Verificação das soluções criadas –melhorias Hipóteses de solução Catarze Apresentar as teorias por traz das soluções identificadas Aplicação à realidade observada Prática social Final ABP/PBL E METODOLOGIA DA PROBLEMATIZAÇÃO Método do arco de Meguerez, adaptado a partir de Bordenave, 1998. PHILLIPS 66 Aplicável em grupos grandes: 1. divide o grupo em duas partes; 2. subdivide-se em grupos de 6(seis) pessoas; 3. professor mediador – propõe um tema para chegar a uma conclusão; 4. teremos então seis pessoas para que em seis minutos discutam entre si, para concluir algum assunto ou para dar a solução a uma questão ou problema; 5. o/a docente orienta a formação dos grupos ou permite a formação espontânea dos grupos e solicita que cada grupo escolha um coordenador ou líder, um secretário/redator e um relator; 6. após discutirem durante seis minutos, cada grupo apresenta, através de seu relator, a conclusão a qual chegaram. Esta tem esse nome devido ao seu criador J. D. Phillips o número 66 vem da característica de se usar o número seis para a divisão dos grupos SALA DE AULA INVERTIDA ● A sala de aula invertida (flipped classroom) é um método de aprendizado no qual o conteúdo é apresentado para o estudante fora do ambiente escolar. Esse primeiro contato pode acontecer por meio da internet, incluindo vídeo-aulas e games disponibilizados pelos professores, livros e textos didáticos. Entre as principais vantagens do método da sala de aula invertida, estão: • Maior concentração e foco no está sendo dito em aula; • Mais ação dos alunos em relação aos professores; • Alunos mais motivados e menos cansados; • Estudantes mais seguros para participar do assunto e expressar suas opiniões; • Troca de experiência entre os alunos. SALA DE AULA INVERTIDA SALA DE AULA INVERTIDA GAMIFICAÇÃO ● A Gamificação (ou Gamification, em inglês) é a aplicação das estratégias dos jogos nas atividades do dia a dia, com o objetivo de aumentar o engajamento dos participantes. Ela se baseia no game thinking, conceito que abrange a integração da gamificação com outros saberes do meio corporativo e do design. ● Com o uso das novas tecnologias, é possível estimular o aprendizado, motivar comportamentos e criar uma sensação de recompensa. A competição está no cerne do processo, por isso é comum vermos em empresas gamificadas o reconhecimento público dos colaboradores que têm o melhor desempenho. GAMIFICAÇÃO Os elementos dinâmicos abrangem as características mais básicas do game, estruturando seu sistema de funcionamento: ● Emoções: qual estado emocional deve ser despertado para manter o interesse dos jogadores? ● Narrativa: qual é a história e a trajetória de eventos do jogo? ● Progressão: quais são os indicadores que mostram ao jogador que ele está avançando? ● Relacionamentos: como o jogador deve se relacionar com a equipe ou com os adversários? ● Restrições: quais são as regras do jogo? O que é permitido e o que é proibido fazer? GAMIFICAÇÃO Os elementos mecânicos são definidos a partir das restrições do jogo e orientação a ação dos participantes. Nem todos os fatores listados abaixo precisam aparecer em um jogo: ● Aquisição de recursos: os itens necessários para prosseguir pelas etapas do jogo; ● Avaliação ou feedback: o jogador precisa ter ciência de seu desempenho; ● Chance: os resultados são revelados de forma aleatória, para surpreender o jogador; ● Cooperação e Competição: o jogo precisa mostrar aos participantes se o desempenho em relação aos outros jogadores foi satisfatório; ● Desafios: problema a ser resolvido pelo participante, de forma individual ou coletiva; ● Recompensas: premiações recebidas após uma conquista ou finalização de uma etapa; ● Transações: troca ou venda de recursos entre jogadores; ● Turnos: período demarcado para a jogada de cada participante; ● Vitória: finalização do jogo. GAMIFICAÇÃO Avatar Bens virtuais Chefão (ou Boss) Coleção de itens Conquistas Conteúdos desbloqueáveis Emblemas, medalhas ou badges Gráfico social Missão Níveis Pontos Presentes Ranking Formação de times Os componentes são as aplicações mais específicas e concretas dos elementos da gamificação. Os mais comuns são: CRÍTICAS AS METODOLOGIAS ATIVAS ● Focam no método, em detrimento do conteúdo; ● Responsabilizam docentes por teremaulas não atrativas; ● Exigem instrumentos fora da realidade da escola pública (instituição, docentes e discentes); ● Tendem a uma perspectiva tecnicista e pragmática da educação; ● Tendem a esvaziar o currículo dos conteúdos científicos focando na aquisição de habilidades e competências; ● Focam na aquisição de habilidades e competências e não do conhecimento historicamente produzido e sistematizado; ● Instituem uma padronização metodológica como salvadora das mazelas do ensino; ● Tratam os problemas da educação de forma individual, descaracterizando a conjuntura sócio política e econômica, responsabilizando docentes e estudantes pelo aprendizado. METODOLOGIA PROBLEMATIZADORA Embasada na Pedagogia Histórico-Crítica, que tem o Materialismo histórico dialético e a Psicologia Histórico -Cultural de Vygotsky como pilares, propõe a superação do tecnicismo, pragmatismo e do conteúdismo sem reflexão, propondo um método problematizador, que vai da síncrese a síntese, com os seguintes passos: 1- Prática social inicial (Realidade); 2- Problematização; 3- Instrumentalização; 4- Catarze; 5- Prática Social Final (Transformação da realidade) Referências BACICH, Lilian , MORAN, José. Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórica e prática. Disponível em: https://curitiba.ifpr.edu.br/wp-content/uploads/2020/08/Metodologias-Ativas-para-uma-Educacao-Inovadora-Bacich -e-Moran.pdf BERBEL, Neusi Aparecida Navas. A metodologia da problematização em três versões no contexto da didática e da formação de professores. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/dialogoeducacional/article/view/5014. BERBEL, Neusi Aparecida Navas. A problematização e a aprendizagem baseada em problemas: diferentes termos ou diferentes caminhos?. Disponível em: https://www.scielo.br/j/icse/a/BBqnRMcdxXyvNSY3YfztH9J/?format=pdf&lang=pt. BOROCHOVICIUS, Eli; TORTELLA, Jussara Cristina Barboza Aprendizagem Baseada em Problemas: um método de ensino-aprendizagem e suas práticas educativas. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ensaio/a/QQXPb5SbP54VJtpmvThLBTc/?lang=pt&format=pdf. MARSIGLI, Ana Carolina Galvão ; MARTINS, Lígia Márcia ; LAVOURA, Tiago Nicola . Rumo à outra didática histórico-crítica: superando imediatismos, logicismos formais e outros reducionismos do método dialético. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8653380/19234 https://curitiba.ifpr.edu.br/wp-content/uploads/2020/08/Metodologias-Ativas-para-uma-Educacao-Inovadora-Bacich-e-Moran.pdf https://curitiba.ifpr.edu.br/wp-content/uploads/2020/08/Metodologias-Ativas-para-uma-Educacao-Inovadora-Bacich-e-Moran.pdf https://periodicos.pucpr.br/dialogoeducacional/article/view/5014 https://www.scielo.br/j/icse/a/BBqnRMcdxXyvNSY3YfztH9J/?format=pdf&lang=pt https://www.scielo.br/j/ensaio/a/QQXPb5SbP54VJtpmvThLBTc/?lang=pt&format=pdf Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22