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ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
1. EPIDEMIOLOGIA
➔ Segunda maior causa de morte (10% dos óbitos) e incapacidade no país
➔ Incidência anual de 108 casos por 100 mil habitantes
◆ incidência dobra a cada década após os 55 anos e é maior após os 65 anos
➔ Taxa de fatalidade:
◆ 30 dias → 18,5%
◆ 12 meses → 30,9%
◆ índice de recorrência em 1 ano → 15,9%
➔ Ocorre em sua maioria em moradores da zona urbana
➔ Mesma incidência para ambos sexos
➔ Prevalência dos 30 aos 59 anos
➔ Nas últimas décadas houve uma diminuição de 42% do número de AVE em países desenvolvidos,
enquanto nos subdesenvolvidos houve um aumento de 100% das taxas
➔ Mortalidade maior em brancos
➔ Recorrência:
◆ As estatísticas apontam que uma a cada três pessoas que tiveram AVC, sofrem desse mal
novamente. Isso significa mais ou menos 40% de chance de recorrência nos primeiros 5 anos.
◆ O risco de recorrência de um AVC é maior nos primeiros 30 dias, ainda maior nas primeiras 48h.
◆ O diabetes pode aumentar a probabilidade de AVC em 13%, o estresse em 23%.
2. FATORES DE RISCO
3. CARGA GLOBAL DA DOENÇA
4. FISIOPATOLOGIA
A interrupção do fluxo sanguíneo gera isquemia, privando neurônios e células gliais de oxigênio e glicose, e
causando disfunção neuronal (quando o fluxo cerebral do oxigênio cai abaixo de 20ml/100mg/min). Caso essa
não haja reversão dessa situação, acontece o infarto do núcleo isquêmico, a morte do tecido e uma lesão
irreversível. Ao redor da região infartada, existe a zona de penumbra, onde um mecanismo de extração
aumentada de oxigênio apesar do baixo fluxo permite que a lesão causada seja potencialmente reversível,
contanto que o fluxo sanguíneo seja restaurado (por recanalização do vaso ocluído ou circulação colateral,
altamente dependente da pressão arterial – Atenção na fase aguda). Após o infarto neuronal, instala-se
principalmente o edema citotóxico (intracelular, devido ao desbalanço da bomba de Na/K pela falta de ATP), mas
o edema vasogênico também pode acontecer (mais raramente e principalmente nos estágios tardios do infarto,
extracelular, por extravasamento do líquido dos vasos para o parênquima em razão da permeabilidade capilar
aumentada), e têm seu pico de 3-4 dias após o AVE, podendo causar complicações como hipertensão
intracraniana e herniação cerebral. Nas primeiras 48 horas após o AVE, há migração de neutrófilos e monócitos
para a região infartada, contribuindo para a inflamação local e edema cerebral. Após cerca de 10 dias, o edema
citotóxico é resolvido, e a zona infartada fica nítida na fotografia. Após esse período, as células fagocitárias
produzem necrose de liquefação nessa região, deixando um aspecto cístico pelo centro liquefeito.
5. DIAGNÓSTICO
HEMORRÁGICO:
➔ TC de crânio: hiperdensa (áreas brancas brilhantes)
➔ ECG: sinais de isquemia do miocárdio e arritmias
➔ Hemograma completo → normal
➔ Eletrólitos → normais
➔ Ureia/creatinina → normal
➔ TP/TTPA → alteradas
ISQUÊMICO
➔ realizar exame neurológico → escala de NIHSS
➔ tc de crânio → hipodensidade → preto
➔ RM → area branca
➔ Anamnese: importante saber hora de início
➔ glicemia: hipo ou hiperglicemia
➔ hemograma
➔ eletrólitos: hipo/hiper calemia/natremia
➔ ureia e creatinina: exclui insuficiência renal
➔ TP/TTPA: excluir coagulopatias
➔ ECG: excluir arritmias cardíacas e isquemias
6. CONDUTA/MANEJO
AVC AGUDO → MANEJO INICIAL + SAMU
➔ Se início dos sintomas for MENOR ou Igual que 24 horas → Encaminhar para Emergência da Unidade
Hospitalar.
➔ Se inicio dos sintomas for MAIOR que 24 horas e até 1 mês, sem outros sinais de gravidade clínica →
Orientar o paciente a procurar um Serviço de Emergência Hospitalar.
A. Determinar a data do início de sinais e sintomas;
a. Se o início de sintomas ocorreu nas últimas 24 horas, determinar o horário do início.
b. No caso dos sintomas serem observados ao acordar, será considerado o último
momento em que o paciente foi visto sem sintomas, antes de dormir;
B. Verificar história de diabetes, epilepsia, demência (excluir delirium → insuficiência cerebral
reversível causada infecções, distúrbios metabólicos ou medicamentos) e dependência
química (álcool → abstinência)
C. Aplicar as escalas de Cincinnati e Glasgow
D. Verificar os sinais vitais (pressão arterial, pulso, saturação, temperatura axilar);
E. Checar glicemia capilar: hipoglicemia pode causar sinais focais e simular um AVC. Se a
glicemia for < 70 mg/dl, administrar 20 ml de glicose hipertônica 50%, via endovenosa, 1 vez.
Repetir hemoglicoteste em 1 hora;
F. Considerar intubação orotraqueal em pacientes com rebaixamento de consciência (Glasgow
<=8), com claro sinal clínico de insuficiência respiratória (pO2 < 60mmHg ou pCO2 > 50
mmHg), ou se for evidente o risco de aspiração
G. Manter o paciente com cabeceira a 0°, posicionar a 30° em caso de vômitos; Instalar acesso
venoso periférico em membro superior não parético; Manter a permeabilidade das vias
aéreas e a ventilação adequada;
H. Administrar oxigênio suplementar por cateter nasal ou máscara se saturação de oxigênio for <
94% (atentar para pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica);
I. Não reduzir níveis pressóricos, exceto se a pressão arterial sistólica for ≥ 220 mmHg ou se a
pressão arterial diastólica for ≥ 120 mmHg;
J. Utilizar antitérmico se a temperatura axilar for > 37,5°C ;
K. Acionar o Serviço de Atendimento Móvel / SAMU (192) o mais rápido possível para ser
regulado e transferido ao hospital mais apropriado para o caso. Deverá ser solicitado UTI
móvel medicalizada. Quando não disponível, considerar avaliação do regulador do Serviço de
Atendimento Móvel / SAMU (192)
HEMORRÁGICO
➔ Controle da PA
➔ Drenagem cirúrgica do hematoma
➔ Reabilitação
➔ Paciente com história de convulsão → fenitoína
ISQUÊMICO
A. Até 4h:
■ Pré trombolítico: labetalol EV
■ Trombólise química: alteplase → PA < 185x110 mmHg
■ Trombólise mecânica
■ Anticoagulantes: AAS 100mg/dia
■ Antiplaquetário: Clopidogrel 75mg/dia
■ Controle da PA: betabloqueadores ou nitroprussiato
■
B. Suporte pré trombólise:
■ Oxigênio → se SatO2 < 94%
■ Controle de PA e nível glicêmico
■ Controle de temperatura
■ Internação
C. Após 4h:
■ Anticoagulante: AAS
■ Antiplaquetário: Clopidrogel
■ Controle da
7. REABILITAÇÃO E CUIDADOS PÓS ave
➔ Realizar avaliação funcional com aplicação da Escala de Rankin para auxiliar na definição de cuidados
multidisciplinares e Checklist pós-AVC;
➔ Identificação de deficiências motoras;
➔ Negligência visual: identificar problemas de mobilidade e para execução de atividades diárias;
➔ Avaliação da deglutição (risco de pneumonia de aspiração) e fala;
➔ Avaliação e manejo de desnutrição: necessidade de alimentação por sonda;
➔ Se deficiência cognitiva, prover suporte educacional para paciente e família;
➔ Identificar deficiência de memória: problemas que afetam as atividades diárias;
➔ Otimizar o tratamento de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes (DM);
➔ Manejo de dor;
➔ Manejo de espasticidade grave;
➔ Manutenção de tratamento de convulsões pós AVC;
➔ Avaliação e manejo de sintomas de depressão e ansiedade pós AVC;
➔ Manejo de complicações urinárias e intestinais;
➔ Planejamento do retorno ao trabalho (terapeuta ocupacional e assistente social);
➔ Encaminhar para rede Lucy Montoro ou os Centros CER
◆ São unidades voltadas para o atendimento especializado de pessoas com deficiência que
necessitam de reabilitação, com o objetivo de desenvolver seu potencial físico e psicossocial.
◆ O diagnóstico, a avaliação, a orientação e a estimulação precoce dos usuários são responsabilidade
da equipe multiprofissional, composta de Fisioterapeutas, Terapeutas Ocupacionais, Fonoaudiólogos,
Médicos, Psicólogos, Assistentes Sociais e Enfermeiros.
◆ Para proporcionar o acesso de pessoas cuja deficiência interfira em sua mobilidade e em sua
acessibilidade aos meios de transporte convencionais, o serviço conta com veículos adaptados para
o transporte dos usuários.
◆ Existem três categorias de CER – a II, a III e a IV, números que correspondem à quantidade de
modalidades de reabilitaçãooferecidas (física, intelectual e autismo, visual, auditiva).
CUIDADOS PÓS AVC
Checklist Pós-AVC (PSC) → O PSC foi desenhado para ser um checklist simples e "fácil de fazer" para suprir os
aspectos mais amplos da qualidade de vida, depois do acidente vascular cerebral e deve ser conduzido com o
paciente e com a ajuda do cuidador, se for necessário.
8. LINHA DE CUIDADO
A Linha do Cuidado do AVC, instituída pela Portaria MS/GM nº 665, de 12 de abril de 2012, e parte integrante da
Rede de Atenção às Urgências e Emergências, propõe uma redefinição de estratégias que deem conta das
necessidades específicas do cuidado ao AVC diante do cenário epidemiológico explicitado, bem como de um
contexto sociodemográfico considerável, a exemplo do aumento da expectativa de vida e consequentemente o
envelhecimento da população, aumentando os fatores de risco e dimensionando mais ainda o seu desafio no
SUS.
9. AÇÕES DE PREVENÇÃO E PROMOÇÃO
PREVENÇÃO:
10. DIREITOS DO PACIENTE COM SEQUELAS DE AVC
É oferecido o auxílio-doença até a recuperação e é possível tentar a aposentadoria por invalidez em alguns
casos.

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