Buscar

RESUMO HOMEM E SOCIEDADE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

RESUMO HOMEM E SOCIEDADE
UNIDADE 01
Antropologia é o estudo do homem como ser biológico, social e cultural, voltada à compreensão do comportamento humano orientado pela cultura. Benefícios de estudar a antropologia: ao estudar as associações entre os diversos grupos humanos, a antropologia ajuda a descobrir padrões e participar da elaboração de instrumentos conceituais que permitem melhorar o convívio entre os seres humanos, diferentes, tornando-os mais respeitoso, além de estimular a tolerância. Para a antropologia, o método com maior objetividade de ver o mundo é o científico e filosófico. 
O QUE SÃO AS TESES DETERMINISTAS?
• São teses que procuram explicar o comportamento de populações humanas, a partir da determinação de um ou dois únicos fatores.
• Chamam‑se deterministas porque pretendem que a biologia ou a geografia de um povo determine todo o seu comportamento.
• Retiram a importância da cultura e explicam o comportamento humano apenas por fatores que não fazem parte de escolhas humanas, como a genética ou os ecossistemas. 
A antropologia e todas as ciências da sociedade discordam dessas teses deterministas e procuram demonstrar que, na maior parte das vezes, a biologia e a geografia influenciam certos comportamentos, mas nunca os determinam.
Principais críticas: Capacidade criativa e de racionalização intrínseca dos homens. Não tem limite. Roque de Barros Laraia: Ao discordar das teses deterministas, ele argumenta que mesmo em ambientes muito semelhantes, mas distantes geograficamente, os grupos humanos desenvolvem hábitos muito diferentes. (Ex: iglu, esquimós, em regiões frias). 
O QUE É O HOMEM?
SER CULTURAL: Potencialidade cognitiva. Membro da sociedade. Interação indivíduo com o meio social. É o resultado de múltiplas práticas, e defini-lo em suas várias dimensões requer o recurso a diversos saberes. São produtos e produtores da cultura. 
O ser humano é uma espécie diferente de animal que vive em grupo. Ao desenvolver a cultura, afastou‑se da natureza e, portanto, dos instintos. A cultura e a aprendizagem distinguem o ser humano de outros animais. 
Entre as características de comportamento que servem para diferenciarmos o ser humano das demais espécies podemos citar: o raciocínio, linguagem, construção e uso de ferramentas, postura ereta, plasticidade de comportamento, que significa que podemos modelar nosso comportamento conforme o contexto, por meio da educação e comunicação. 
O comportamento humano baseado na cultura e na troca de conhecimento (aprendizagem) é o que nos distingue das demais espécies. Não dependemos apenas da herança biológica e do comportamento também herdado geneticamente para evoluir. Precisamos de história, das experiências das gerações passadas, da capacidade de nos educarmos mutuamente. Portanto, dependemos da cultura. A cultura é o que garante que o ser humano evolua, por isso podemos encontrar alguns povos evoluídos que outros. Cada povo desenvolve a sua cultura. O meio físico não determina os aspectos de uma cultura. 
CONCEITO ANTROPOLÓGICO DE CULTURA
Antropologicamente, a cultura foi definida pela primeira vez no século XIX (1871), por Edward Tylor, como “um conjunto complexo que inclui os conhecimentos, as crenças, a arte, a lei, a moral, os costumes e todas as outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem enquanto membro de uma sociedade”. Aprendizado em oposição a ideia de aquisição inata. 
É importante ressaltar, nessa definição já antiga de Tylor, que a caracterização da cultura é o resultado de processos de aprendizagem, dependemos do convívio com o meio social (socialização). 
Uma cultura é sempre o conjunto de muitos fatores, como a história desse povo, suas necessidades e formas de supri‑las; os valores e conhecimentos transmitidos; o conjunto de hábitos e regras sociais etc.
A cultura é um conjunto complexo que organiza e dá sentido à vida social.
Mas mesmo pertencendo a um grupo (horda, banda e grupos), nossa individualidade tem seu espaço. Em cada esfera da vida social – família, trabalho, lazer, religião – podemos manifestar nossas características pessoais e nos realizar individualmente.
A cultura é um fenômeno produzido pelo ser humano, mas que depende da condução da coletividade, ou seja, ela é construída socialmente, NÃO HERDADA BIOLOGICAMENTE. Isso faz com que em cada lugar e em cada época histórica exista uma imensa diversidade de regras, símbolos e formas de conduzir a vida coletiva. É o que chamamos de DIVERSIDADE CULTURAL. 
CONCEPÇÕES DE CULTURA: Podemos dividir todas as definições vistas em dois grandes grupos, conforme sua “concepção de homem”.
1. O homem como produtor do mundo material: 
Aqueles que dão maior importância às nossas realizações materiais procuram ressaltar a nossa capacidade adaptativa, mostrando a cultura como sendo uma forma de solução da sobrevivência, em que grupo social, recursos e meio ambiente se combinam para determinar os hábitos de um povo. Para eles, as técnicas desenvolvidas para solucionar todos os tipos de empresa humana, que vão de uma simples pescaria às necessidades comunicativas, passando por todo tipo de engenhos que nos cercam é que definem propriamente a cultura. Aqui, podemos dizer que cultura equivale a soluções práticas para a existência humana.
2. O homem como produtor do mundo imaterial
Outros autores entendem que a solução prática para a vida humana é uma consequência de outras capacidades, que muito mais do que nos fazer capazes de fabricar instrumentos, nos faz diferentes de todas as outras espécies existentes. São as capacidades de criar, planejar, prever, avaliar, imaginar, atribuir significado e modificar a natureza não apenas por necessidade de sobrevivência, mas por necessidade de se sentir bem. A isso chamamos de capacidade de simbolização. 
ANTROPOLOGIA X DARWIN – conceito de cultura
Darwin – evolução – estágio racional. Racismo científico. Ao defender que os europeus eram superiores, pois dominavam a ciência e a indústria, e nenhum outro povo no mundo havia atingido esse patamar, acabaram abrindo brechas para interpretações de todo tipo. Até chegarmos ao nazismo. Para os evolucionistas, cada ser vivo, para chegar até hoje, passou por sucessivas e pequenas transformações que possibilitaram a sua sobrevivência; esse processo de mudanças orgânicas ocorre por necessidade de adaptação ao meio, dividindo-se as sociedades em: primitivas e civilizadas. Para a antropologia é diferente: Prestigia a diversidade cultural e não a evolução. Se cultura é algo que define nossa espécie, não existe ser humano que tenha ou não cultura, como não existe ser humano que tenha mais cultura que os outros. A cultura é algo que se realiza na vida social, que define a qualidade que essa convivência vai adquirindo, em um processo que nunca cessa. Portanto, não existe um povo que tenha “mais cultura” ou uma “cultura mais avançada”. A genética determina a aptidão do organismo, mas é a cultura que explora as possibilidades do fazer.
O conceito de cultura é complexo e polissêmico. Em uma perspectiva antropológica, cultura pode ser definida como a rede de significados que dá sentido ao contexto que envolve os sujeitos como membros de uma sociedade. Essa rede é composta de diversos conteúdos sociais simbólicos, como os costumes, as crenças, os valores, os mitos e os ritos sociais. Os mitos, como elaborações culturais, são importantes no processo de endoculturação e responsáveis por alguns valores que os seres humanos possuem dentro de si, fundamentais a doação de significados dos fenômenos em geral. É uma atitude preconceituosa com relação aos mitos afirmar que são falsos, pois só tem a função de entretenimento. 
Vamos fazer uma metáfora usando a informática para auxiliar no aprofundamento dessa questão. A mente humana corresponde a um “disco rígido” (hardware), que apesar de capaz de muitas tarefas, não consegue realizar nada sem um programa (software). Esse programa é a cultura. Cada sociedade desenvolve um tipo diferente de programa para disponibilizar aos seus indivíduos, que aprendem como operá‑lopor meio dos processos que denominamos anteriormente de socialização e endoculturação. 
Diversidade cultural
Cada povo possui uma cultura. Cada cultura possui um conjunto diferente de valores. Isso é o que chamamos de diversidade cultural. 
Atualmente a antropologia propõe que as diferenças culturais devem ser entendidas como um processo de capacidade de criação (infinita). Criar soluções significa utilizar nosso potencial para transformar o mundo material e também o mundo das ideias, incluindo nossa comunicação, crenças, hábitos e valores. Ao criar essas soluções, cada sociedade contribui para gerar a diversidade cultural.
Por que é incorreto afirmar que há culturas evoluídas e culturas atrasadas?
Em todas as culturas há aspectos que alguns podem considerar como “bons”, mas outros podem julgar como “ruins”. Não há uma cultura “perfeita”, mesmo porque a perfeição é um conceito relativo. Correto?
Ao fazer julgamentos sobre uma cultura, o senso comum não esclarece quais foram os critérios morais ou da ordem da razão e que orientaram as conclusões.
Quando uma única cultura passa a ser modelo e referência para o comportamento de todas as outras, o que temos não é um consenso. Mas, sim, um problema. Julgar de forma preconceituosa uma cultura pode levar a atos de intolerância e conflitos que poderiam ser evitados e solucionados de outras formas.
Quando a diversidade cultural passa a ser explicada pelas características biológicas de seus indivíduos, entramos no perigoso terreno do racismo científico. Para superar esse momento em que a ciência passou a servir como recurso de justificativa do poder econômico de alguns povos sobre outros, as ciências humanas substituíram o conceito de raça pelo de cultura, ou mesmo o de etnia.
Não há cultura “superior”. O que há são relações de poder. Ou seja, uma cultura dominante em seu tempo, tende a influenciar e gerar padrões de comportamento para todos os outros, mas não porque ela seja necessariamente melhor, ela apenas é dominante.
TALENTO: É uma produção cultural. Influência natureza sobre a cultura.
Para as ciências da sociedade, a herança genética dos indivíduos não é garantia para determinar seu desenvolvimento ao longo da vida. Essa natureza que dá características únicas a cada indivíduo depende de sua condição social e de sua interação com o meio. Os indivíduos sofrem interferência de seu meio social, e, por outro lado, o meio sofre a influência de cada um. Por isso, quanto mais à sociedade der condições de desenvolvimento das potencialidades de cada um, mais irá realizar feitos e conquistas.
Se não há determinismos, o que explica a diversidade cultural? A cultura é um processo e não resultado de um único fator.
TEORIA DA EVOLUÇÃO: “Não são as espécies mais fortes que sobrevivem nem as mais inteligentes, e sim as mais suscetíveis a mudanças.” Charles Robert Darwin.
Paleolítico: era da pedra lascada para caça. 
A “revolução neolítica” foi um período marcante em nossa evolução, durante o qual o ser humano desenvolveu técnicas determinantes para a história de nossa espécie:
• a agricultura;
• a domesticação de animais.
Essas mudanças no estilo de vida permitiram o sedentarismo; nosso ancestral humano começou a construir abrigos e povoados ao invés de habitar em abrigos naturais como cavernas e rochas.
INICIO TRABALHO E ORIGEM CULTURA – AGRICULTURA. HOJE APRENDIZAGEM.
A agricultura e a domesticação de animais significaram a garantia de alimentação dos grupos humanos, independentemente do sucesso na caça e na coleta. Isso permitiu à nossa espécie se fixar por períodos prolongados em determinados lugares, formando aldeias o que colaborou para o crescimento demográfico.
É nesse momento que o ser humano começa a trabalhar, e não mais viver da caça/coleta que o tornava dependente dos recursos nos territórios habitados.
A introdução do trabalho como estratégia de sobrevivência depende de um padrão estabelecido emnossa evolução, que se baseia em:
• divisão de tarefas;
• comunicação;
• cooperação com o grupo;
• especialização.
Trabalhar dessa forma permite produzir mais do que o necessário para a sobrevivência, pois pode estabelecer troca com outras comunidades humanas. Surge, então, a produção de excedentes. (homem produtor). Estágio final: HUMANIDADE - sociedade organizada baseada em regras de conduta ética, história e inventidade. 
Humanidade (ORGANIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO) é uma soma de características que unem habilidades físicas, comportamento coletivo, valores e ética de mundo, e, enfim, a história de uma espécie.
A cultura do homem – uma espécie que troca e se organiza
Um antropólogo francês muito famoso, Claude Lévi‑Strauss, defende que a proibição do incesto (relações sexuais entre indivíduos com parentesco próximo) foi a primeira “atitude cultural” do ser humano, e que permitiu uma mudança fundamental no comportamento do animal humano: as trocas.
Lógica das trocas: simbólica (amizade, carinho por meio de um presente), salário, sociabilidade, reciprocidade... Sem organização não há sociedade, e sem trocas não há humanidade. Para a antropologia, a importância das trocas está relacionada com a capacidade humana para as relações de reciprocidade, ou seja de retribuir; por isso encontramos relações de troca em todas as atividades sociais tais como o comércio, o lazer e a constituição da família. O casamento é uma troca simbólica.
As trocas podem finalizar em:
1 – reciprocidade equivalente (ou simétrica, ou igual) – quando o que é trocado entre as pessoas possui igual valor;
2 – reciprocidade não equivalente (ou assimétrica, ou desigual) – quando uma das partes não recebe o equivalente à sua dádiva, ao que foi dado.
A proibição do incesto indica que em determinado momento da nossa evolução começou a existir a noção de família e parentesco. NÃO HOUVE PRESSÃO DAS IGREJAS DAS COMUNIDADES. 
Regra da reciprocidade
Trocando mulheres e formando grupos de parentesco, os bandos foram se transformando em sociedade, organizando melhor a produção e a distribuição de alimentos e recursos.
É a regra da reciprocidade, característica de nosso comportamento, que orienta nossa conduta para recompensar quem nos dá ou presenteia com alguma coisa. Portanto, a ideia de troca traz consigo a ideia de reciprocidade, ou seja, devolver, de alguma forma, o que foi recebido.
Os laços de reciprocidade entre pessoas antes estranhas, que através do casamento se tornam solidários por toda a sua vida. Isso é o parentesco – um grupo social solidário que garante aos seus membros não quebrar o “contrato” de reciprocidade por qualquer desavença ou desacordo, como é possível entre parceiros/sócios, amigos ou estranhos.
Comunicação. Ato de simbolizar a cultura. Evocativo, convenção. Ser humano pensa simbolicamente Ressignificação de símbolos. Os símbolos são frutos da persistência humana em olhar para o mundo e ver significados, em tornar rotineiras as soluções racionalmente pensadas, cheias de significados coletivamente construídos. São visíveis. Comunicação é o processo de troca de informações entre um emissor e um receptor. Um dos aspectos que podem interferir nesse processo é o código a ser utilizado, que deve ser entendível para ambos.
A maior parte de nossa comunicação é composta de conteúdos que se tornaram convenção social. Serem membros da mesma cultura é uma garantia de que todos estejam interpretando de forma muito semelhante os conteúdos comunicados.
**Os símbolos podem “sair do lugar”, podem ser transportados para um contexto social diferente do convencional? Sim! Ressignificado.
Como os símbolos cotidianos dependem desse consenso em torno da interpretação, é muito comum que quando usados em um contexto diferente do original, eles sejam interpretados de formas completamente diferentes da convenção da cultura que lhe deu origem.
Agrupamentos 
Hordas – os corredores de supermercado, num sábado à tarde, são um bom exemplo de horda. Grupamento de pessoas que não têm vínculo entre si, não se relacionam, nem desempenham papéis interativos.
Bandos – aglomerados de pessoas que têm alguma interação epapéis complementares, há regras rígidas e não se permite alteração. O Congresso Nacional e os torcedores em um estádio de futebol são exemplos.
Grupos – certamente, sua equipe de trabalho é um exemplo perfeito de grupo. Uma união de pessoas, onde há troca de papéis e objetivos comuns, alem de dinâmica flexível. Na atualidade, a palavra grupo tem sido substituída por equipe ou time ou team, entretanto, entendo que a definição é a mesma (FAILDE, 2007, p. 55).
Comunidade virtual: é formada a partir de afinidades de interesses, de conhecimentos, de projetos mútuos e valores de troca, estabelecidos num processo de cooperação.
Tribos urbanas: As tribos urbanas são grupos de pessoas que compartilham entre si um mesmo estilo de vida, atividades e interesses similares. Geralmente esses grupos são adeptos de um estilo de vida diferente da cultura principal. Eles são compostos de grupos de pessoas que buscam obter uma mesma identidade, seja nos mesmos gostos estéticos, regras, linguagem, música e até mesmo a ideologia.
A cultura explicada pelo senso comum
A palavra cultura é utilizada em nosso dia a dia com significados diferentes. Por causa desse uso definimos e julgamos pessoas e povos, situações vividas e criamos heróis admirados e respeitados. A essa capacidade das pessoas de aplicarem palavras e conceitos para explicar algo que viveram, sem recorrer a livros, instrução ou reflexão, chamamos senso comum.
Por enquanto é importante que você entenda que de acordo com o senso comum, a cultura diferencia as pessoas: as que a têm, daquelas que não a têm. Toda cultura é universal, atribuindo valores e sentido a tudo que existe. 
Uma segunda situação é quando nos referimos às culturas de outros povos, em frases como: “no costume deles é assim”. Nesse caso, as pessoas comparam situações nas quais elas não agiriam da mesma forma, mas tentam justificar a atitude de outra(s) pessoa(s). Nesse segundo caso, a cultura é associada a costumes diferentes, com os quais as pessoas tentam um diálogo, seja para aprovar como para reprovar.
FIM DA UNIDADE 01
______________________________________________________________________
UNIDADE 02
AS RELAÇÕES HUMANAS DEPENDEM DE VALORES E REGRAS
O que nos torna humanos não é apenas a inteligência, mas o conjunto de nossas capacidades biológicas somado às nossas tendências de comportamento social. Para participar de um grupo precisamos abrir mão da maior parte dos impulsos individualistas e do que a nossa natureza, por meio de seus instintos, nos ordena.
Para isso, é necessário entrar em uma lógica que pressupõe uma forma de controle do grupo sobre os indivíduos. Esse controle se dá por meio da aplicação das normas e dos valores sociais.
Normas e valores são orientações para a conduta social e prevalecem em um grupo social. Os valores são responsáveis por noções coletivas que possibilitam aos indivíduos considerar/julgar as atitudes dos outros como “boas” ou “ruins”, “certas” ou “erradas”, “justas” ou “injustas”, comportamentos desejáveis e indesejáveis.
Já as normas nos ajudam a diferenciar entre condutas “próprias” ou “impróprias”. As regras são conjuntos de normas que regulam o nosso comportamento. Para todas as ocasiões sociais, aprendemos a segui‑las e, sem perceber, exigimos dos outros que também o façam.
Valores são modelos de referência para a nossa moral, enquanto as normas garantem que nosso comportamento seja adequado ao do grupo. 
Não existe necessidade de que todos os indivíduos concordem e obedeçam a totalidade do conjunto de valores e normas de seu grupo social. Muitas vezes, discordamos de alguns valores que orientam a conduta das pessoas e procuramos seguir um senso próprio.
Mas, na maior parte do tempo percebemos que certos valores prevalecem em nossa sociedade, e que não é possível individualmente mudá‑los. É importante lembrar também que a sociedade é dinâmica, e que, ao longo do tempo, os valores e as normas tendem a mudar de acordo com a vontade coletiva.
As regras se transformam em hábitos quando repetimos exaustivamente seu uso e deixamos de pensar que esse comportamento é uma forma de regrar a vida coletiva.
Para cada cultura existe apenas um único conjunto de valores e normas? Sim e não.
Ocorre que existem valores e regras muito gerais, que nos dão noção de como agir “em qualquer situação”.
Entretanto, quando participamos de grupos dentro dessa cultura, como grupos religiosos, profissionais, esportivos, acadêmicos etc., percebemos que a cada âmbito social correspondem valores e normas específicos para aquele contexto.
O consenso, em relação aos valores, é obtido quando a grande maioria da sociedade concorda com alguma atitude e lhe atribui importância.
‘Vigilância”: As normas e os valores precisam ser mantidos, e, para isso, há uma espécie de “vigilância”. Existem vários níveis de “vigilância” que a sociedade cria para zelar pelo cumprimento dos valores e das normas.
Um é o institucional. Existem instituições para punir quem não se comporta “adequadamente”, como escolas, prefeituras, a polícia, as leis e a jurisdição, além do Estado.
Também existe outro nível de “vigilância”, que é o convívio social. Em todos os nossos contatos podemos observar como as pessoas julgam todo o tempo a conduta uns dos outros. Frases como: “mas também, mereceu!”, “fulano é muito fofoqueiro”, “eu não faria isso”, “você pode me explicar por que fez isso?” entre tantas outras, são uma forma que os indivíduos demonstram que é preciso que todos participem de alguma forma do conjunto de valores, e que as normas devem valer para todos.
Os que não seguem as normas e os valores são repreendidos, e recebem um tipo de punição moral, psicológica.
É possível afirmar que o estabelecimento de normas e valores em uma sociedade é sempre resultado de uma disputa em torno do consenso? Sim, a sociedade está o tempo todo debatendo sobre seus próprios valores, e a maior parte deles dificilmente é um consenso absoluto, mas apenas corresponde a uma maioria.
O processo de transformação de valores e regras pode gerar duas reações básicas no grupo social: os que as aceitam (podemos chamá‑los de inovadores); e os que as rejeitam (podemos chamá‑los de conservadores).
LINGUA
Então, a exemplo da linguagem, podemos dizer que tudo, mas tudo mesmo, em nossa cultura é uma aplicação de regras. Para falar uma língua, é necessário dominar todas as regras de formulação do pensamento a partir de frases com coerência, coesão e de acordo com a norma dessa língua. Apenas assim, é possível comunicar tudo o que passa em nossa mente.
Língua e cultura não existem separadamente. Uma depende da outra, pois sem o desenvolvimento de uma língua, os indivíduos de um grupo não se comunicariam, e sem a cultura a linguagem seria limitada às necessidades de nosso instinto.
PRINCIPAIS CONCEITOS DA DIVERSIDADE CULTURAL
Ao formar uma coletividade, o ser humano desenvolve hábitos de convívio e soluções para sua vida social que podem ser extremamente variados. A isso denominamos diversidade cultural. É um fenômeno produzido pelo ser humano, mas que depende da condução da coletividade, ou seja, ela é construída socialmente, não herdada biologicamente. Isso faz com que em cada lugar e em cada época histórica exista uma imensa diversidade de regras, símbolos e formas de conduzir a vida coletiva. 
Etnocentrismo: A outra consequência da diversidade cultural é que, quando colocadas em contato, as diferenças culturais suscitam reações que podem ir da simples admiração ou humor até o ódio mais violento.
Quando essa reação ao diferente faz com que as pessoas julguem a sua própria cultura como sendo superior à outra, chamamos a isso etnocentrismo. (Ex: Guerras étnicas, Bósnia, ou a Chechênia).
 Etnocentrismo é uma visão do mundo em que o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos a partir dos nossos valores, nossos modelos e nossas definições do que é a existência. Em resumo: é a incapacidade de aceitar a lógica de uma cultura alheia como válida.
A diversidade cultural existe tanto de um povo para outroou de uma nação para outra, como dentro de uma mesma cultura.
Etnometodologia: importante para compreender a diversidade cultural e os erros do etnocentrismo. 
Egocentrismo: o comportamento dos indivíduos depende muito mais de um aprendizado que se adquire durante o convívio social. 
Alteridade: A nossa capacidade em nos relacionar com o “outro” é chamada de alteridade. Essa capacidade nos torna pessoas mais flexíveis e mais criativas em soluções, pois ampliamos nosso universo de visão do mundo, saindo da própria “casca”.
Relativismo cultural: Existe uma oposição ao etnocentrismo? Sim, é o que chamamos de relativismo cultural. Quando somos capazes de avaliar uma cultura alheia, sem utilizar o tempo todo a nossa própria cultura como parâmetro de comparação, estamos relativizando. O relativismo cultural faz parte da antropologia desde meados do século XX, quando muitos pensadores passaram a defender que não era correto um cientista julgar algumas culturas como “evoluídas” ou “atrasadas” em relação às outras. Para isso, usaram argumentos sobre a falta de imparcialidade nesse tipo de pensamento.
O relativismo cultural é uma atitude que exige que o observador se coloque no lugar do outro para julgar as situações a partir de uma perspectiva relativa ao outro, e não a si mesmo. Por isso, exige a alteridade.
O relativismo cultural rompe com a noção de uma história e uma cultura únicas e comuns a todos os povos, assumindo que cada povo tem sua história particular, relativa às experiências que cada um viveu naquele tempo e espaço em que se inserem. É uma tendência em considerar os hábitos e valores de cada cultura como válidos, lógicos e corretos, mesmo quando muito diferentes daqueles que aprendemos em nossa própria cultura. 
A antropologia nega a existência de uma hierarquia de culturas, que começaria com as mais “primitivas” ou “atrasadas” e iria até o topo das mais “avançadas” e “evoluídas”.
O etnocentrismo e o relativismo cultural são formas opostas de agir em relação ao “outro”. Pode haver uma gradação ao utilizá‑los. Não devemos ser tão etnocêntricos a ponto de odiar o outro, e não devemos relativizar princípios que são universais e preservam a integridade de qualquer ser humano.
Endoculturação: Processo por meio do qual se aprende a cultura. Endoculturação se refere aos processos de aprendizado dos valores e hábitos de nossa cultura, do lugar onde nascemos. Você se lembra do conceito de socialização, não é mesmo? A socialização nos capacita a sermos membros de uma sociedade, a nos comportar coletivamente. Já a endoculturação é um processo em que, alguns valores, ideias, hábitos e crenças de nossa cultura são tão internalizados por cada indivíduo, que se tornam quase inconscientes. Inconsciente, no contexto, significa que o indivíduo não percebe como algo foi aprendido, e esse aprendizado está tão inculcado que parece fazer parte de nossa natureza, ou personalidade. Resumo: Em cada cultura somos ensinados a agir e pensar de forma coerente com os valores e princípios coletivos e os transformamos em nossos, como se fosse inatos, de nossa personalidade. 
Ao passarmos por processos de endoculturação, estamos nos tornando membros desta cultura, sendo aceitos como “iguais”, por compartilharmos, em grande parte, a mesma visão de mundo. Não temos consciência de que certas condutas foram aprendidas, por isso, passam a nos parecer naturais, pertencentes de nossa própria vontade e de nossos próprios impulsos. O processo de endoculturação, para a antropologia é muito mais importante que a biologia e a climatologia (prestigiados pelos deterministas) para determinar o comportamento humano. 
O que se afirma é que não existe uma total objetividade na forma como o ser humano observa, apreende e conceitua o mundo. Existem, na verdade, métodos de conhecimento que podem chegar a uma maior objetividade, como a ciência ou a filosofia. Já o senso comum e as religiões não exigem objetividade, pois são formas de conhecimento atravessadas por valores muito próprios, dos quais não podem abrir mão. No caso do senso comum, as afirmações são feitas sem qualquer pesquisa ou indagação; para as religiões, existem os princípios de fé em preceitos e dogmas que afirmam verdades sobre o mundo.
 DARWINISMO SOCIAL: A partir de então o chamado “darwinismo social” nasceu desenvolvendo a ideia de que algumas sociedades e civilizações eram dotadas de valores que as colocavam em condição superior às demais.
Na prática, essa afirmativa acaba sugerindo que a cultura e a tecnologia dos europeus eram provas vivas de que seus integrantes ocupavam o topo da civilização e da evolução humana. Em contrapartida, povos de outras regiões (como África e Ásia) não compartilhavam das mesmas capacidades e, por tal razão, estariam em uma situação inferior ou mais próxima das sociedades primitivas. 
VISÕES DE MUNDO
• Visão de mundo e senso comum: Quando conversamos sobre o mundo baseados no senso comum, afirmamos aquilo que nossa cultura nos ensina ser verdadeiro, pois tudo é visto através de suas lentes.
• Visão de mundo e religião: Quando conversamos sobre o mundo baseados em uma religião, afirmamos aquilo que nossa fé nos ensina ser verdadeiro.
• Visão de mundo e ciência ou filosofia: Quando conversamos sobre o mundo baseados na ciência ou na filosofia, precisamos aceitar certas verdades, mesmo que não sejam adequadas à nossa moral, aos nossos princípios religiosos ou preconceitos.
Aculturação: Para uma parte dos antropólogos, quando uma cultura se modifica em função do contato com o “outro”, seja em pequenos aspectos ou mesmo de forma avassaladora, podemos denominar aculturação. Isso acontece quando substituímos valores de nossa cultura original pelos valores de outras culturas. É um processo de perda das tradições dentro de um grupo social, quando seus indivíduos passam a adotar sistematicamente um modelo de comportamento e valores de uma cultura ALHEIA, de fora. 
DIFERENTES CULTURAS, CARACTERÍSTICAS HUMANAS UNIVERSAIS 
O ser humano produz diversidade cultural. Você pode aprender como é importante constatar essa diversidade e se habilitar a lidar com ela em situações de contato com a diferença.
Entretanto, o ser humano não é apenas diverso. Somos uma espécie que compartilha características que nos assemelham, nos tornandos iguais e não diferentes. Por isso este item trabalha os conceitos de “características universais”.
Características universais são aquelas que não se alteram em função do contexto ou condição momentânea. Características particulares são aquelas que encontramos apenas em determinados contextos, seja de um lugar para outro, seja de uma época para outra.
Estruturalismo: Somos dotados das mesmas necessidades e capacidades, mas produzimos arranjos sociais bem originais e diferentes entre si. Essa perspectiva explicativa criada por Lévi‑Strauss é conhecida como estruturalismo. Compartilhamos uma estrutura mental que é universal, entretanto nos expressamos de formas diferentes.
Para Lévi‑Strauss, essa estrutura mental comum a toda a humanidade explica o fato de ser possível encontrar elementos e traços de uma cultura semelhantes ou, até mesmo, idênticos a outras tão distantes; o que nos abriga a descartar a influência como forma de “imitação” entre elas.
Ele explica que a diversidade cultural é apenas a aparência, uma forma de expressão diferente, de uma estrutura mental que é universal à nossa espécie. Assim, os rituais, os hábitos e as línguas são apenas uma forma diferente de expressar as categorias mentais do homem. Essas categorias estão “ocultas”, não sendo perceptíveis, mas podem ser percebidas por meio da pesquisa comparativa entre as culturas que demonstre uma espécie de “lógica” única, uma ferramenta humana de estar no mundo.
GLOBALIZAÇÃO
Anteriormente à globalização, os símbolos de uma cultura eram mais “enraizados”, ou seja, faziam parte do lugar onde um povo desenvolve os seus costumes, e hoje eles estão mais “desenraizados” ou seja, estão presentes em muitos lugares. 
Consequências culturais negativas da globalização: com oaumento da velocidade, a diminuição do tempo para conversar pessoalmente e a falta de estímulo para observar e descrever, a vida social passa a ser representada por uma cultura aplainada, sem muito exercício de significados. 
A globalização é um fenômeno que coloca em contato constante um número cada vez maior de povos e pessoas do mundo todo. Para a globalização, contribuíram de forma decisiva a intensificação de atividades como o comércio exterior, a transnacionalização das grandes indústrias e empresas, o turismo, a valorização de serviços como a gastronomia, a disseminação dos meios de comunicação de massa, ou, ainda, a valorização da escola como forma de educação no mundo todo.
Portanto, a chamada globalização é um fenômeno que inclui aspectos econômicos, tecnológicos, culturais e políticos. Os grupos culturais estão misturados e muitas vezes não podem ser identificados. 
Por mais que a modernização capitalista busque padronização cultural, pelo e para o mercado fatos como a diversidade étnica, a variedade de línguas e as profundas desigualdades sociais mostram os limites históricos do processo de globalização, ao menos as barreiras culturais que tem se mostrado de difícil transposição. 
INCLUSÃO SOCIAL
Inclusão social deve ser um conceito não apenas de políticas que possibilitem educação, acesso às tecnologias e qualificação profissional para todos, mas, também, de políticas do mercado e das estratégias de consumo. Desenvolvimento de produtos baseados em tradições e necessidades locais, valorização da estética e dos valores locais e aproveitamento dos recursos comunicativos locais são apenas alguns exemplos de como o mundo da produção, das organizações, da publicidade e do mercado podem promover inclusão e respeito à diversidade cultural.
O termo “desenraizamento” cultural: significa falar de uma cultura, com seus hábitos, símbolos e identidades coletivas, que deixa de ter um único território e se “desenraiza” para levar suas influências para muitas outras culturas que participam do processo de globalização.
Portanto, hoje em dia, não é apenas a influência do “jeito de ser” americano que pode atingir pessoas do mundo inteiro com o cinema ou os produtos que vendem. Mesmo culturas antes desconhecidas têm seus símbolos e hábitos “migrando” por todo o mundo, porque estes estão desenraizados. Isso mudou nossa forma de julgar a diversidade cultural.
Características da identidade cultural:
• Baseada na tradição local, enraizamento.
• Os indivíduos possuem um único modelo de socialização‑endoculturação.
• Transformações em ritmo lento, decorrente da valorização das tradições locais.
• A cultura se desenvolve em um território geograficamente delimitado, real. Todo o real é fruto de uma construção ao mesmo tempo individual e social, baseada em valores e símbolos construídos culturalmente. 
• A cultura se desenvolve como resultado da interação de um povo. 
• Toda cultura é acumulativa, seletiva e dinâmica o que significa dizer que recebemos uma herança cultural que pode ser transformada bem como selecionamos os costumes e conhecimentos considerados mais importantes para a nossa época. 
• Baseada na velocidade de transformação, desenraizamento.
• Os indivíduos possuem muitos modelos de socialização‑endoculturação através dos meios de comunicação.
• Transformações em ritmo acelerado, decorrente da valorização das “novidades”, ou seja, das mudanças.
• A cultura se desenvolve em dois tipos de territórios, o real, geograficamente delimitado, e o virtual, que é o mundo do consumo e das comunicações interativas como a Internet e os celulares.
• A cultura se desenvolve como resultado da interação de vários povos.
• Os indivíduos são produtos de muitas influências, como uma bricolagem (aqueles trabalhos manuais que utilizamos materiais procedentes de diferentes recursos para compor uma coisa original).
Grupos religiosos ou políticos não podem ser consideradas “tribos urbanas”, pois seu caráter de agregação, de solidariedade, enfim, o que os mantêm unidos e como uma comunidade não os caracteriza como um grupo que quer “ser diferente” por ter uma “identidade própria”. Os grupos políticos e religiosos não usam recursos simbólicos como vestuário e linguagem para serem percebidos e se destacarem “da massa”, mas antes porque defendem uma tradição e/ou ideologias.
REFLEXÃO GLOBALIZAÇÃO: A intensificação desse contato tem promovido a necessidade de uma compreensão sobre a diversidade menos baseada em preconceitos e no etnocentrismo, e mais amadurecida e aberta às novas soluções.
Surgem novas formas de identidade cultural, que são fortemente influenciadas pela diversidade e que exigem uma mentalidade baseada em novos valores mais inclusivos e democráticos.

Continue navegando