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EN���T�� ÓS�E�� - Pre����bi����de � ���es�� ALTERAÇÕES DECORRENTES DO PROCESSO DE REABSORÇÃO ÓSSEA Após a perda do dente ocorre a remodelação do alvéolo, que acontece entre 45 e 60 dias. Depois da remodelação, a tendência é que conforme o tempo passe, o osso reduza cada vez mais. Se não há função, não há estrutura. “A função faz a forma” Período de remodelação → Ausência de estímulos → Reabsorção fisiológica Fatores que influenciam na remodelação: características individuais; uso de próteses (que causam traumas - principalmente em próteses de longo uso) Avaliação do nível de osso: avaliação clínica e tomografia Perda de vários dentes: causam alteração da face Alterações faciais Colapso labial: porque os lábios se apoiam nos dentes Perda do fórnix: pelo abaixamento do nível ósseo Pseudo classe 3: falso classe três pela perda de dimensão vertical decorrente da diminuição da altura do osso, em que a mandíbula desloca para frente (terço inferior da face diminuído). ENXERTO Porção de um tecido que, após removido de sua área original (área doadora), é posicionado em um lugar diferente (área receptora), com o objetivo de reforçar o tecido existente ou corrigir um defeito estrutural. Doadora: mento, ramo Enxertos autógenos Tecido do próprio indivíduo, considerado o material de enxertia ideal. Vantagens: fornece de células ósseas vivas imuno compatíveis, essenciais às fases iniciais que dão o sucesso do enxerto. Desvantagens: necessidade de um segundo sítio cirúrgico para obtenção do enxerto. Pós cirúrgico mais difícil. Enxertos heterógenos Retirados de uma espécie e transplantados para outra, com diferenças antigênicas mais pronunciadas. É mais comum o bovino. Vantagens: não precisa de outro local cirúrgico. Possibilidade de obter grandes quantidades de osso. Desvantagens: Não contém células vivas. Necessidade de tratamento rigoroso para redução de antigenicidade. Enxertos homógenos Obtidos de outro indivíduo da mesma espécie mortos. Esse tipo de osso é pago pelo serviço pelo isolamento antigênico e armazenamento em temperatura criam Vantagens: quantidade disponível muito grande. Não precisa de outro local cirúrgico Desvantagens: Não fornece células vivas por passar por um laboratorial muito rigoroso Enxertos aloplásticos São materiais sintéticos, produzidos em laboratório. São "pedras" que vêm da natureza. Biovidro, hidroxiapatita, cerâmicas. Possui variedades, texturas, tamanhos e formas. Vantagens: não precisam de outro local cirúrgico. Possibilidade de obter grandes quantidades de osso Desvantagens: Não fornecem células vivas HISTÓRICO Período pré-incaico - enxerto de cães no homem, não deu certo. Conchas e placas de ouro para fechamento de trepanações. Em 1682, Van Meekren - cão no homem. 1821 Philip Von Walter - Enxerto autógeno em trepanações. Branemark - começou com enxertos de bacia, calota craniana, costela. PROTOCOLO CIRÚRGICO PARA O SUCESSO Acesso cirúrgico na pré-maxila (da área receptora de interesse); Remoção do enxerto (da área doadora - a mesma etapa de acesso da área receptora); Armazenamento (em pote dappen dentro do soro); Preparo do leito receptor (região da pré-maxila que foi acessada primeiro - regularizar com brocas caso precise); Preparo do enxerto e estabilização (colocar o enxerto e estabilizar com parafusos - 2 ou mais); Placas e/ou parafusos; Recobrimento passivo (c gengiva). A. Acesso cirúrgico Área receptora (pré-maxila) e área doadora (ramo/mento) B. Remoção do enxerto Quanto de osso vou precisar e de qual local? - isso se determina pela quantidade de osso que será necessário. É de acordo com a quantidade de dente que foram perdidos. Até 4 dentes - remover enxertos de dentro da boca. Mais de 5 dentes, enxerto de fora da boca. Extraorais - bacia, tibia, calota craniana (hospital, anestesia geral e ortopedista) Intraorais - tuber, ramo e mento (consultório) O mais comum é o do ramo. Incisão na altura da linha oblíqua → deslocamento periosteal → perfurações no osso com peça reta e união desses furos fazendo a osteotomia. Pode ser passado um disco para retirar e cortar a porção mais inferior à incisão. Realizar a sutura da região. C. Armazenamento D. Preparo do leito receptor Fixação do enxerto no leito receptor por meio de fresas (brocas) que dará espaço a fixação com o parafuso. E. Preparo e estabilização do enxerto Fixação do enxerto Princípios de Fir Parafusos de Tí ou polímeros Posicional ou LAG Interface enxerto com o leito receptor Adaptação sem mobilidade ou lacunas por meio de parafusos F. Recobrimento passivo Com suturas para recobrimento com o tecido mole disponível. CASO Incisão, descolamento do leito receptor. Anestesia, incisão no ramo e descolamento. Transferência do bloco para pré-maxila fixada com 2 parafusos e remoção concomitante do molar. Aguardar 6 meses. Remover parafusos. Reinstalar implantes. Não pode fazer carga imediata em locais de enxerto. Aguardar de 4 a 6 meses.
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