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Envelhecimento do sistema musculo esqueletico

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ENVELHECIMENTO DO SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO
Introdução: o envelhecimento, processo natural pelo qual todos os seres humanos passam, é caracterizado por diversas modificações no organismo que, em menor ou maior grau, influenciam na autonomia, saúde e na qualidade de vida das pessoas.
O sistema músculo esquelético está intimamente relacionado a questões de capacidade funcional e independência de movimentos.
O nosso sistema ósseo vai sofrendo deformações em razão do desgaste da degeneração das cartilagens, dos músculos e das articulações com o passar do tempo.
O que devemos observar?
· Postura
· Fraqueza muscular
· Lentidão dos movimentos
· Fadiga muscular precoce: cansaço muscular aumentado.
· Limitações funcionais
· Incapacidades
Em pessoas idosas percebe-se o aumento da cifose da coluna, aumento da curvatura do corpo, uma perda de altura, perda do tônus da musculatura abdominal formando uma barriguinha.
O exercício físico ainda é a melhor forma de envelhecer com maior qualidade, um exemplo é o pilates.
MUDANÇA DE POSTURA: causada por deformações degenerativas das vértebras da coluna pela perda de líquido dos nossos discos intervertebrais 
· Aumento da cifose torácica.
· Redução da lordose lombar: muda o ponto de equilíbrio do corpo dificultando o movimento; causa muitas dores.
· Aumento da flexão de joelhos.
· Deslocamento da articulação coxofemoral para trás: deslocamento da articulação da coxa com o quadril.
· Inclinação do tronco para frente.
Todas as alterações de postura estão relacionadas:
· Perda de massa óssea: pode desenvolver osteoporose. Nas mulheres mais frequentes após a menopausa porque a reabsorção e a formação óssea estão relacionadas ao estrogênio, e ao entrar na menopausa há diminuição severa da produção desse hormônio e uma aceleração da reabsorção óssea. 
Aumenta a chance de fraturas ósseas.
· Diminuição de cartilagens nas articulações: com a desidratação (perda de água), essas cartilagens perdem flexibilidade e a capacidade adaptativa de amortecimento. 
Aumenta a chance de traumas nas cartilagens (condropatias). Levando a deformações, dores intensas e edema.
· Perda de massa muscular
· Diminuição da força muscular
· Diminuição de flexibilidade: o corpo fica enrijecido. 
· Diminuição da velocidade dos movimentos
· Alterações do padrão de marcha
Alterações fisiológicas:
· Diminuição da força e da massa muscular.
· Diminuição do tamanho e número de fibras musculares.
· Membros inferiores são mais afetados: principalmente nas pernas.
· Não há diferença entre homens e mulheres.
· Perda de tecido muscular.
· Perda de massa óssea/densidade óssea.
· Rigidez, alterações de elasticidade e degeneração do tecido conjuntivo.
O sistema musculoesquelético é composto pelos ossos, músculos e articulações.
O osso é um tecido altamente vascularizado, vivo e em constante transformação. É singular pela sua dureza, resistência e por sua capacidade de regeneração. É poroso e possui trabéculas (é o que dá a densidade/força óssea). Quanto menos poroso mais resistente.
Nas duas primeiras décadas de vida, há um incremento progressivo da massa óssea, depois dessa fase, persiste ainda um predomínio construtivo, porém em menor ritmo, sendo atingido o “pico de massa óssea” na quarta década de vida.
A partir daí, praticamente estabiliza-se a taxa de formação, enquanto a reabsorção (degradação) aumenta. Por conseguinte, passa a ocorrer perda progressiva, da massa óssea até então presente, resultando na osteopenia fisiológica.
· Osteopenia é uma condição fisiológica característica pela diminuição da densidade mineral, principalmente de cálcio e fósforo dos ossos, precursora da osteoporose. Classifica-se osteopenia quando a massa óssea é de 10% a 25% menor que a considerada normal. Mais do que isso, classifica-se como osteoporose.
TECIDO ÓSSEO:
· Diminuição da atividade física causa perda óssea mais rapidamente.
· Desequilíbrio na reposição óssea.
· Suporta menos carga e resiste menos às forças externas. Estão mais expostos a fraturas.
· Osteoporose: perda óssea de menos 3% por década após 40 anos. Aumenta muito as fraturas de quadril (32% em mulheres e 17% nos homens), e após 1 ano da fratura somente 1/3 desses idosos conseguiram se recuperar completamente.
Até os 20 anos há o ápice do desenvolvimento ósseo tanto nas mulheres como nos homens. Por volta dos 30 ainda há um desenvolvimento. Porém dos 45-50 anos as mulheres têm uma perda acentuada de massa óssea por conta da menopausa.
Os homens tem uma massa óssea mais desenvolvida, portanto há uma perda menor.
CARTILAGEM:
· Diminuição da quantidade do líquido sinovial (líquido lubrificante necessário para que não haja atrito entre as estruturas).
· Diminuição da capacidade de dissipar as forças e compressões através da articulação.
ARTICULAÇÕES:
· Redução da amplitude de movimento (ADM).
· Tecido periarticular passa a ficar rígido, há perda de flexibilidade e os ligamentos vão perdendo colágeno.
· Redução da força muscular para realizar o movimento (maior sobrecarga em outras articulações).
· Lesões prévias que prejudicam ainda mais as articulações.
· Má postura (escoliose, lordose, cifose).
· Desgaste articular: osteófitos (bicos de papagaio).
· Aumento da calcificação: por conta dos traumas e lesões o corpo cicatriza através de depósitos de cálcio (calficação). O que ajuda no enrijecimento das articulações.
Patologias:
· Osteopenia: é a perda de massa óssea que pode levar a osteoporose.
· Osteoporose: aceleração da osteopenia devido a um desequilíbrio entre a atividade dos osteoblastos e a dos osteoclastos. Há fragilidade dos ossos, que ficam mais porosos. É uma doença metabólica, sistêmica, que acomete todos os ossos. 
Os ossos mais acometidos pela osteoporose são os da coluna e do quadril.
· Osteoartrose: é uma doença degenerativa que atinge a cartilagem articular, um tecido conjuntivo elástico que se encontra nas extremidades dos ossos que se articulam entre si. A cartilagem articular é nutrida pelo líquido sinovial. Há diminuição da força muscular e rigidez articular.
· Hérnias de disco: é resultado do desgaste dos discos intervertebrais, comprimindo as raízes nervosas que emergem da coluna.
· Tendinites: é a inflamação ou irritação de um tendão. Os tendões servem para transmitir a força de contração muscular necessária para mover um osso. Dependendo dos locais de incidência podem ser classificadas em entesite (tendinite de inserção), tenossinovite (inflamação da bainha sinovial tendínea), peritendinite (inflamação da junção músculo-tendínea), tendinite ossificante (cronificação da inflamação com depósito de cristal de hidroxiapatita).
· Bursites: inflamação de uma bolsa do organismo, por vezes acompanhada de calcificação no tendão subjacente. Ela causa dor nas articulações e dificulta os movimentos.
· Artrose: processo degenerativo de uma articulação.
· Artrite: qualquer doença que afete as articulações.
Suscetibilidade individual:
· Hereditariedade
· Fatores hormonais
· Obesidade
· Massa óssea
· Hipermotilidade: exagero na realização de atividades físicas
· Doenças metabólicas
Fatores mecânicos:
· Macro traumas
· Traumas repetitivos localizados
· Sobrecargas esportivas
· Aparelhos de musculação
· Alteração de biomecânica

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