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Dreno_Cuidados de Enfermagem

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Cuidados de Enfermagem 
para o Paciente com Dreno 
de Tórax
Universidade Anhembi Morumbi
Graduação de Enfermagem
Disciplina Práticas de Enfermagem IV
Pulmões
• Órgãos em forma de cone que ocupam parte da cavidade
torácica, estendendo-se do diafragma até a porção
superior da clavícula. 
• Cada pulmão apresenta um ápice, uma base, três
faces (costal, medial e diafragmática) e três bordas
(anterior, inferior e posterior).
• São recobertos pela pleura que os contorna pela parte 
posterior, e reveste a face interna da parede torácica.
COREN SP, 2011
Pulmões
Pleura
• Membrana lisa que permite que os pulmões movam-se 
suavemente durante cada movimento respiratório. 
• Espaço entre as duas membranas (parietal e visceral): 
espaço pleural
• Contém um líquido seroso que permite que as pleuras
deslizem uma sobre a outra sem fricção, durante a 
inspiração e a expiração.
COREN SP, 2011
Fisiologia
• Existe equilíbrio entre a entrada e a saída de líquido na
cavidade pleural, de modo a manter constante a 
quantidade e concentração do fluído pleural. 
• Os movimentos respiratórios facilitam a reabsorção do 
líquido e das partículas, assim como a sua progressão nos
linfáticos. 
• O acúmulo de fluídos (líquidos ou gases) no espaço
pleural pressupõe a alteração deste estado de equilíbrio, 
prejudicando a mecânica pulmonar.
COREN SP, 2011
Fisiologia
Espaço Pleural
com Conteúdo Anormal
• Punções e drenagens do tórax com conteúdo anormal são
procedimentos importantes que tem como objetivos:
• Promover a manutenção ou restabelecimento da
pressão negativa do espaço pleural, 
• Manter a função cardiorrespiratória e a
• Manter a estabilidade hemodinâmica por meio da
retirada de fluidos que se encontrem acumulados na
cavidade pleural. 
https://www.google.com/url?sa=i&source=images&cd=&ved=2ahUKEwip0Z2xhYrhAhVKErkGHRRFDCAQjRx6BAgBEAU&url=https://www.ebah.com.br/content/ABAAAgL_0AH/drenagem-toracica&psig=AOvVaw35uI7ONS9EPsyeYWBIgzYe&ust=1552941803758130
Espaço Pleural
com Conteúdo Anormal
• Fluidos que podem, por algum motivo*, ficar estocados
cavidade pleural são:
• ar (pneumotórax), 
• sangue (hemotórax), 
• pus (empiema), 
• linfa (quilotórax) e
• líquido do pericárdio (hidrotórax).
* processos infecciosos, trauma, procedimentos cirúrgicos entre 
outros.
Derrame pleural à direita
Radiografia de tórax AP normal
https://pebmed.com.br/toracocentese-o-que-e-e-como-realizar-o-procedimento/
Pneumotórax (ar na 
cavidade pleural)
http://cirurgiatoracica.info/caso-clinico-pneumotorax/
Hemotórax por 
traumatismo torácico
http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1299/trauma_toracico.htm
Drenagem de Tórax e Toracocentese
Definições
• Toracocentese: técnica cirúrgica que dá acesso à 
cavidade pleural por punção a partir da parede torácica, 
por onde é possível obter amostras do líquido pleural.
• Drenagem Torácica: técnica cirúrgica que consiste em 
acesso à cavidade pleural ou mediastínica, com inserção 
de dreno acoplado a um sistema de drenagem.
Drenagem Torácico eToracocentese
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132004000300006
Principais Indicações
daToracocentese
• Tratamento sintomático de grandes derrames pleurais ou 
empiemas. 
• Derrames pleurais de qualquer tamanho que requerem 
análise diagnóstica.
Toracocentese - material
Toracocentese - Material
• Luvas e campo estéril com fenestração 
• Lâmina de bisturi número 11 (opcional)
• Lidocaína 2% 
• Tubos para análise e um grande contêiner para evacuação
• Curativo oclusivo estéril
Como posicionar o paciente? 
• Pacientes alertas e cooperativos: sentado, com leve 
inclinação anterior, repouso da cabeça em braços ou 
mãos ou travesseiro. 
• Pacientes instáveis ou incapazes de sentar: decúbito 
horizontal dorsal. Mão ipsilateral abaixo da cabeça e 
posicionar um coxim abaixo do ombro contralateral.
Drenagem de Tórax ou Pleural 
Definição
• Procedimento que visa promover a saída contínua de 
conteúdo anormal coletado no espaço pleural ou 
mediastino.
Principais Indicações
da Drenagem de Tórax
1. Emergenciais: 
- Pneumotórax
- Pacientes em ventilação mecânica. 
- Pneumotórax extenso 
- Paciente clinicamente instável
- Pneumotórax recorrente ou persistente. 
- Pneumotórax secundário a trauma torácico. 
- Pneumotórax iatrogênico (se extenso ou clinicamente 
significante) 
- Pneumotórax espontâneo e extenso (maiores que 50 anos) 
- Hemopneumotórax
- Lesão Esofagiana com extravasamento de conteúdo gástrico para 
espaço pleural.
Principais Indicações
da Drenagem de Tórax
2. Não emergenciais: 
- Derrame Pleural secundário a doença maligna.
- Derrame pleural recorrente.
- Empiema ou derrame parapneumônico complicados 
(exsudato pleural inflamatório) 
- Quilotórax
- Pós-operatório: Bypass coronariano, Toracotomia, 
lobectomia, esofagectomia.
Drenagem Torácica - Material
• Solução antisséptica para a pele (iodopovidona ou clorexidina
dérmica); 
• Seringa; 
• Agulhas (21-25) Anestésico local (Xilocaína a 2 %) Lâmina de 
bisturi; 
• Kit de pequena cirurgia (Kellys, Clampes curvos.) 
• Luvas esterilizadas; 
• Dreno torácico (normalmente 28 ou 32, consoante o que se 
pretende drenar. 28 mais utilizado para ar e 32 mais utilizado 
para líquidos.); 
• Frascos de drenagem com tubuladura; água esterilizada se 
for com selo d’água. 
• Fios de sutura (nylon 2/0 com agulha lanceolada); 
• Preparar sistema para drenagem ativa, se for necessário.
Drenagem Torácica - Material
• Escolha do dreno: de acordo com a natureza da intercorrência.
• Um pneumotórax simples pode ser tratado com um dreno 
de diâmetro interno de 5 a 9 mm (nº 16 a 28 F); 
• Já um exsudato ou um hemotórax necessitarão de drenos 
mais calibrosos, de 9 a 12 mm (nº 36 a 40 F);
• No trauma - drenos mais calibrosos, não inferiores a 28 F para 
o adulto;
• Para a inserção do dispositivo, uma incisão de 2 a 3 cm, 
transversal, é feita paralela à costela, de preferência 
tracionando-se a pele antes;
• Alguns drenos torácicos possuem um guia, que serve com 
introdutor. Pode ser usada uma pinça hemostática curva Crile.
Drenos de Tórax
Pinça Crile Curva
Frascos de Coleta
Drenagem Torácica
Procedimento
• Medida do dreno: pode ser obtida com o próprio dreno, 
medindo-se externamente a linha clavicular até o limite da 
pequena incisão na qual se introduzirá o dreno. 
• Os furos laterais não podem ficar localizados no subcutâneo, 
mas a pelo menos 3 a 5 cm da pleura parietal. O adequado 
posicionamento pode ser constatado por meio de radiografias 
de tórax, de frente e de perfil, caso seja necessário.
Drenagem Torácica
Procedimento
• Posicionar o paciente; realizar USG para avaliar o 
derrame pleural, tamanho e melhor local para a punção.
• Determinar o local ótimo para a punção procurando o 
maior bolsão de líquido superficial ao pulmão e 
identificando o trajeto respiratório do diafragma (entre o 
7º e 9º espaços intercostais e entre a linha axilar posterior 
e média).
• Anestesia com lidocaína em seringa de 10ml e a agulha 
de calibre 22: pele, o periósteo das costelas superior e 
inferior, e o feixe vásculo-nervoso que se localiza na borda
inferior do arco costal. 
Drenagem Torácica 
Procedimento
• Incisão no 5º espaço intercostal, linha média axilar; 
divulsão das estruturas anatômicas abaixo da incisão:
• Inicialmente, a pinça Crile é introduzida até passar o 
músculo intercostal e a pleura parietal, quando sua 
ponta é orientada no sentido da pleura parietal, com 
sua convexidade para a parede do tórax. 
• Nos casos em que há uma suspeita clínico-radiológica 
de aderências pleuropulmonares substituir a pinça pelo 
dedo indicador, promovendo uma dissecação romba 
para localizar a coleção pleural e, na sequência, 
introduzir o dreno.
Pinça hemostática 
curva Crile
Dedo indicador, 
promovendo uma 
dissecação romba para 
localizar a coleção 
pleural
https://www.youtube.com/watch?v=RLC6mnyPwpI
Drenagem Torácica 
Procedimento
• Após a perfuração da pleura coma ponta de uma hemostática e 
introdução de dedo na incisão para evitar lesões, remover 
aderências, coágulos, etc.
• Pinçar a extremidade proximal do dreno e introduzi-lo de 
acordo com o quadro do paciente (pneumotórax / hemotórax) 
• Observar o embaçamento do tubo com a expiração do paciente 
(evidenciar fluxo de ar) ou drenagem do conteúdo líquido.
• Conectar o dreno com o selo d’água.
• Fixação do dreno no local com fio de sutura (inabsorvível –
nylon).*
• Fazer curativo.
• Raio-X de tórax de controle.
Drenagem Torácica 
Procedimento
• A pequena incisão transversal é fechada com um ponto
em “U”, circundando o dreno. 
• Apenas um nó é dado na borda superior da pele, e o fio
trança o dreno, semelhante ao do cadarço do sapato.
• Outro fio é atado no dreno transversalmente sobre o fio
trançado longitudinalmente. 
Posicionamento Correto do Dreno de 
Tórax
Sistema de Drenagem
Tipos
• Sistema de drenagem subaquática simples
• É caracterizado por um frasco com graduação 
externa, contendo um tubo longo em seu interior que 
fica imerso em água destilada (selo d’água) e um 
orifício na tampa em contato com ar ambiente;
• Devido ao selo d’água é possível manter uma pressão 
negativa contínua, independentemente da ligação a 
uma fonte de aspiração a vácuo externa ou não.
Sistema de Drenagem
Tipos
• Normalmente são utilizados frascos com capacidade
superior a 5 litros e altura de 20 a 25 cm.
• É possível utilizar até três frascos para um sistema de 
drenagem sob aspiração, com um coletor isolado ao
produto da drenagem
• Ou apenas um frasco, com líquido impedindo o colapso
pulmonar por uma haste imersa no mínimo 2cm abaixo
da água (selo d’água)
Sistema de Drenagem
Tipos
• Sistema de três frascos requer uma fonte geradora de 
sucção contínua:
• O primeiro vidro coletor não interfere com o sistema
de drenagem aspirativa, 
• O segundo atua como válvula unidirecional e
• O terceiro controla a sucção exercida sobre o sistema. 
A fonte geradora de sucção estará condicionada à 
diferença de profundidade das hastes submersas.
Sistema de Drenagem 
Tipos
Sistema de Drenagem
Tipos
• Sistema de drenagem fechado simplificado: 
• É caracterizado por uma câmara coletora;
• Câmara de selo d’água;
• Câmara para controle de aspiração a vácuo;
• Graduação externa para controle do conteúdo drenado e 
controle do selo d’água;
• Botão regulador para controle de aspiração contínua ou 
intermitente de acordo com a necessidade;
• Distingue-se do Sistema de drenagem subaquática simples 
por possuir autoregulação da pressão positiva e um botão 
regulador de pressão negativa ao invés de uma coluna de água;
• Quando não for utilizada a função de aspiração a vácuo, a 
drenagem continuará sendo feita por gravidade.
Sistema de Drenagem
Tipos
• Sistema de drenagem fechado simplificado 
Tipos de sistema de drenagem 
• Válvula de Heimlich: 
• É caracterizada por uma válvula de pequenas 
dimensões que permite a passagem de fluidos e de ar 
em uma única direção;
• Evita o refluxo para a cavidade pleural;
• Em alguns casos, o uso dessa válvula descarta a 
necessidade de um sistema de drenagem 
subaquática.
Tipos de sistema de drenagem
• Válvula de Heimlich
Objetivos da drenagem
• Recuperar a pressão intratorácica negativa, 
necessária para a expansão pulmonar;
• Permitir a expansão pulmonar completa;
• Alívio da dispnéia e melhora do padrão 
respiratório;
• Reestabelecimento da troca de gases;
• Facilitar a recuperação do paciente.
Drenagem Torácica
Contra Indicações
• Pacientes com distúrbios de coagulação merecem um cuidado 
maior;
• A presença de aderências pleurais algumas vezes podem 
complicar o procedimento;
• Contraindicações relativas: bolhas gigantes onde existe risco 
de perfuração;
• Obstrução completa de brônquios principais com atelectasia 
pulmonar total que sugere a presença de grande derrame 
pleural;
• Derrames pleurais por doença hepática são uma 
contraindicação relativa de drenagem torácica devido possível 
perda maciça de proteínas e eletrólitos;
• A colocação de dreno torácico deve ser realizada com extremo 
cuidado em pacientes com suspeita de lesão diafragmática. 
Nestes casos é recomendo que a ruptura diafragmática seja 
descartada antes da drenagem pleural.
Cuidados de enfermagem
Pré procedimento:
• Separar todo o material;
• Orientar o paciente/família sobre a indicação da inserção do 
dreno;
• Orientar o paciente/família sobre o procedimento de 
inserção do dreno torácico e a participação do paciente;
• Orientar sobre possíveis complicações decorrentes do 
procedimento;
• Orientar o paciente/família sobre o posicionamento correto 
do frasco com selo d’água: verticalmente, e comunicar a 
equipe de enfermagem imediatamente, caso apresente 
alguma mudança nesta posição;
Cuidados de enfermagem
Pré Procedimento:
• O enfermeiro deve fazer uma análise crítica do pedido 
médico considerando:
• Se procedimento com anestésico local, é necessário 
jejum de 4 horas, se anestesia geral / sedação 8 horas;
• Resultado de Plaquetas (acima de 50.000);
• Garantir acesso venoso pérvio e monitorização 
multiparamétrica durante todo o procedimento;
• Atentar-se ao uso de medicações anticoagulantes e 
antiagregante plaquetário e sua devida suspensão 
antes do procedimento (a critério médico);
• Se paciente ambulatorial, obrigatoriedade de um 
acompanhante maior de 18 anos.
Cuidados de enfermagem
Durante o procedimento:
• Colocar máscara e óculos de segurança e entregar EPIs ao médico 
(óculos de segurança e máscara ou máscara com viseira);
• Higienizar as mãos;
• Colocar o paciente em decúbito dorsal horizontal ou sentado com 
auxilio de apoio;
• Orientar o paciente a não movimentar-se durante o procedimento. 
Se o paciente for criança orientar os pais ou acompanhantes sobre o 
procedimento e necessidade de contenção;
• Com técnica asséptica, abrir o campo estéril sobre a mesa cirúrgica e 
sobre ele, os demais materiais estéreis que serão utilizados no 
procedimento;
• Auxiliar o médico na paramentação do avental estéril, oferecer a luva 
estéril ao médico;
• Proceder à desinfecção da tampa do frasco de Lidocaína com swab
de álcool a 70% e oferecer ao médico para aspirar à medicação;
Cuidados de enfermagem
Durante o procedimento:
• Abrir o pacote do frasco de drenagem e colocar o selo de água no 
volume padronizado, proteger as extensões com gaze estéril, evitando 
a contaminação do sistema;
• Ao final do procedimento, anotar no frasco o volume de água destilada 
ou soro fisiológico contido no mesmo: Fazer um traço na altura do nível 
da água e marcar a hora e o dia;
• Desprezar o material utilizado em saco plástico e descartá-los 
adequadamente no expurgo. Atenção aos perfurocortantes, que devem 
ser desprezados com auxílio de uma pinça ou da caixa imantada, na 
caixa de descarte apropriada;
• Registrar no impresso de controles/anotação de enfermagem e na 
evolução multiprofissional o local de drenagem, aspecto e volume do 
líquido drenado, presença ou não de fluxo de ar pelo sistema de 
drenagem; complicações durante a realização do procedimento, 
presença de sangramento, dor, padrão respiratório.
Cuidados de enfermagem
http://fisioterapiahumberto.blogspot.com/2016/02/como-funciona-o-dreno-de-torax.html
Cuidados de enfermagem
Cuidados de enfermagem
Pós procedimento:
• Manter o frasco de drenagem no suporte e SEMPRE abaixo do 
local de inserção do dreno;
• Providenciar RX de tórax como controle pós drenagem;
• Orientar sobre o resultado da drenagem e cuidados com o 
dreno, assim como o risco de dobras, tração, posicionamento 
do frasco;
• Orientar o paciente/família para manter o sistema de 
drenagem sempre em um nível abaixo do tórax do paciente;
• Encorajar o paciente a relatar episódios de dor;
• Orientar paciente/ família sobre a importância e frequência de 
realização do curativo.
• Orientar o paciente/família sobre a programação para retirada 
do dreno.
Cuidados de enfermagem
Troca do sistemade drenagem e do selo d’água:
• Reunir os materiais e leva-los próximo ao paciente;
• Conferir a pulseira de identificação (nome completo e prontuário) 
com a prescrição médica;
• Higienizar a mesa auxiliar com álcool 70% e dispor os materiais 
sobre ela;
• Higienizar as mãos;
• Colocar a máscara e óculos de proteção;
• Higienizar as mãos;
• Orientar o paciente sobre o procedimento conforme o nível de 
compreensão. Em casos pediátricos orientar os pais ou 
acompanhantes;
• Abrir o "Kit" de drenagem de tórax mantendo protegida com gaze 
estéril a extremidade do intermediário;
Cuidados de enfermagem
Troca do sistema de drenagem e do selo d’água:
• Colocar água destilada no frasco de drenagem, em quantidade 
suficiente para que o tubo longo fique mergulhado na água, cerca 
de2,0 a 2, 5 cm (aproximadamente 250 a 500 ml);
• Fechar firmemente o frasco com a tampa;
• Fazer um traço na altura do nível da água e marcar o horário e dia;
• Posicionar o paciente;
• Pinçar com pinças tipo Kelly* o dreno em 2 locais diferentes, longe 
do tórax, com as pinças protegidas com gaze (para não perfurar a 
borracha), de forma que oclua totalmente o dreno;
Cuidados de enfermagem
https://www.amplavet.com.br/pinca-kelly
Cuidados de enfermagem
Troca do sistema de drenagem e do selo d’água:
• Calçar as luvas estéreis;
• Fazer a desinfecção vigorosa na conexão do dreno com a 
extensão, com gaze embebida em Clorexidina alcoólica;
• Desconectar a extensão de borracha e o intermediário, com 
auxílio de gaze estéril;
• Deixar escorrer o conteúdo da extensão de borracha para 
dentro do frasco de drenagem;
• Conectar ao dreno de tórax o intermediário e a extremidade da 
extensão de borracha correspondente ao selo de água;
• Reforçar a junção dreno-intermediário com uma tira de 
esparadrapo;
Cuidados de enfermagem
Troca do sistema de drenagem e do selo d’água:
• Retirar as pinças do dreno;
• Verificar se a coluna líquida do frasco oscila ou borbulha;
• Fazer manobras de ordenha na extensão do tubo (somente se 
indicado em prescrição médica);
• Desprezar o material utilizado em saco plástico e descartá-los 
adequadamente no expurgo. Perfurocortantes na caixa de descarte 
apropriada;
• Retirar luvas, máscara e óculos de segurança;
• Higienizar as mãos;
• Deixar o paciente em posição confortável;
• Registrar no impresso de controles/anotação de enfermagem e na 
evolução multiprofissional: aspecto e volume do líquido drenado, 
presença ou não de fluxo de ar pelo sistema de drenagem; 
complicações durante a realização do procedimento, presença de 
sangramento, dor, padrão respiratório.
Cuidados de Enfermagem na Manutenção 
do Dreno de Tórax
• Checar com frequência a existência de dobras ou torções na extensão 
do sistema de drenagem e manter as conexões livres de sujidades e 
desobstruídas;
• Controlar e anotar o volume de líquido drenado descontando do total 
de água destilada adicionada ao frasco na troca anterior (250 ml) e 
desprezar no vaso sanitário do banheiro do paciente;
• Observar atentamente o padrão respiratório e informar alterações da 
frequência e piora do padrão respiratório;
• Evite a formação de bolhas no frasco coletor: 
• Coloque 10 gotas de silicone líquido ou álcool no frasco selo de água para evitar a 
formação de bolhas que podem esgotar o líquido do selo de água por evaporação 
e produzir pneumotórax ou subir no aspirador, danificando-o. 
Cuidados de Enfermagem na Manutenção dos 
Drenos de Tórax
• Observar sintomas como: dor, dispnéia, cianose;
• Manter a cabeceira da cama elevada;
• Orientar o paciente para manter o frasco de drenagem em 
nível mais baixo que o dreno para evitar refluxo do líquido 
drenado do frasco para a cavidade pleural;
• Transportar o frasco de drenagem em nível mais baixo do que 
o tórax;
• Observar se há alterações na pele ao redor do dreno e no 
tecido subcutâneo (acúmulo de líquido ou ar);
• Observar as condições do ponto de sutura que mantém o 
dreno fixo a pele durante a troca do curativo;
• Checar com frequência se há presença de dobras ou torções na 
extensão do sistema de drenagem e manter as conexões livres 
de sujidades e desobstruídas;
Cuidados de Enfermagem na Manutenção dos 
Drenos de Tórax
• Durante o transporte do paciente NÃO pinçar o dreno e NÃO 
levantar o dreno a um nível acima do tórax do paciente. Se tiver 
dúvidas em passar o frasco sobre a grade da cama/maca, chame por 
ajuda;
• Orientar o paciente para não permanecer deitado ou sentado sobre o 
dreno e evitar dobras e formação de alças que dificulte ou bloqueie a 
drenagem;
• Orientar o paciente sobre possíveis acidentes, tais como: desconexão 
do dreno, quebra do frasco ou saída do dreno da cavidade torácica -
ACIONAR A ENFERMEIRA IMEDIATAMENTE;
• Trocar o frasco de drenagem a cada 24 horas ou quando se fizer 
necessário;
• Checar o nível do selo d'água e possível clampeamento, com 
frequência;
• Observar se há vazamentos nas conexões do frasco de dreno;
Cuidados de Enfermagem - Curativo
• O curativo na inserção do dreno deve ser realizado com 
solução fisiológica 0,9% + clorexidina alcoólica 0,5%; 
• Utilizar solução protetora (se houver) entre as trocas 
(Cavilon Spray® ou Cavilon Sache®);
• A troca deve ser diária ou sempre que necessário;
http://catalogohospitalar.com.br/cavilon-protetor-cutaneo-cavilon-spray-28ml-3m.html
Cuidados de enfermagem - curativo
• O meso e o contra-meso auxiliam na fixação, reduzindo a dor e risco 
de saída acidental do dreno;
• Para fazer o meso e contra-meso:
• Recorte uma tira de 20 cm e duas tiras de 10 cm de comprimento 
de fita adesiva hospitalar de 5 cm de largura (micropore ou 
esparadrapo);
• Envolva o dreno na metade da fita longa (20 cm), e colando fita 
com fita por 2 cm abaixo do dreno;
• Fixe o restante da fita adesiva na pele;
• Faça o contra-meso afixando as fitas menores (10 cm) sobre cada 
lado do meso, paralelamente ao dreno;
• Evite fixações na região do quadril, pois a movimentação do 
doente pode provocar angulações no dreno;
• A fixação do dreno depende muito mais do meso e contra-meso
do que do ponto de sutura na pele. 
Cuidados de enfermagem - curativo
Cuidados de Enfermagem – Localização 
do Dreno
• Verifique na radiografia de tórax se não houve 
deslocamento do dreno;
• Confirme se o último orifício do dreno permanece na 
cavidade pleural;
• Drenos deslocados, com o último orifício na parede 
torácica podem causar pneumotórax ou enfisema 
subcutâneo;
• Quando excessivamente introduzidos podem provocar 
dor referida no ombro;
• Drenos angulados podem comprometer a drenagem e 
provocar dor ou soluços por estímulos no diafragma. 
Aspiração do sistema
Frascos de Aspiração ou tubo regulador de vácuo:
• A aspiração aplicada ao respiro do frasco selo de água anula a 
pressão atmosférica e produz pressão negativa no frasco 
facilitando a drenagem;
• Sua indicação é formal nos casos de drenagem sem expansão 
pulmonar completa;
• A aspiração do sistema de drenagem pode ser feita com frasco de 
aspiração, tubo regulador de vácuo ou sistema de alto fluxo;
• A pressão negativa aplicada será determinada pelo comprimento 
do tubo regulador de pressão que estiver mergulhado no líquido. Se 
o tubo estiver mergulhado 20 cm no líquido, a pressão será de -20 
cm H2O;
• Mantenha a pressão de aspiração entre -10 a -20 cm H2O para 
crianças e -20 a -30 cm H2O para adultos. 
Anotação de Enfermagem
• Anote as características da pele ao redor da inserção do dreno;
• Anote a realização do meso e contra meso;
• Anote as queixas ou dificuldades do paciente;
• Anote rigorosamente qual o volume drenado por unidade de tempo 
(Ex.: 250 ml/6h);
• Para isso, utilize a fita adesiva junto a escala do frasco selo de água;
• Marque o dia e a hora da troca do líquido de drenagem;
• Trocando o líquido, troque também a fita adesiva pois marcas 
sobrepostas prejudicam um controle adequado;
• Anote o aspecto do líquido drenado: amarelo citrino, sangue, pus, 
quilo;
• Anote se existe fístulaaérea (borbulhamento no frasco selo de água).
Aspiração do sistema
Eventos adversos 
Se ocorre saída acidental do dreno em paciente que não tem fístula 
aérea: 
• Ocluir RAPIDAMENTE o orifício do dreno; não fique esperando 
material de curativo, use o que tiver às mãos (lençol, toalha, etc.) ou 
simplesmente aproxime as bordas do orifício com os dedos; 
• Avisar o médico responsável; 
• Fazer curativo compressivo; 
• Não deixe o paciente sozinho; procure tranquiliza-lo;
• Administrar O2 se o paciente apresentar desconforto respiratório; 
• Se o paciente piorar descomprima o orifício; na dúvida é preferível 
um pneumotórax total a um pneumotórax hipertensivo. 
Eventos adversos
Se ocorre saída acidental do dreno em paciente que tem fístula 
aérea: 
• Ocluir o orifício do dreno na inspiração e abrir na expiração; 
• A oclusão continua provoca um pneumotórax hipertensivo que 
pode levar a balanço de mediastino e parada cardíaca;
• Avisar o médico responsável rapidamente; 
• Preparar material para drenagem de emergência. 
Eventos adversos
Se o paciente apresentar enfisema subcutâneo após a drenagem: 
• Afastar hipótese de obstrução do sistema;
• Checar se o último furo do dreno não está fora da cavidade 
pleural; 
• Avaliar se o dreno consegue dar vazão ao fluxo de fuga aérea 
da fístula;
• Ocasionalmente são necessários dois drenos e aspiração do 
sistema em pacientes com fístula aérea de alto débito.
Eventos adversos
Se o dreno borbulhar excessivamente: 
• Ser uma fístula aérea de alto débito; certifique-se que o 
médico responsável pelo paciente esteja ciente; 
• O último furo do dreno está fora da cavidade pleural; 
uma radiografia de tórax pode esclarecer, se tiver sido 
utilizado dreno com linha radiopaca com o último furo 
feito sobre a linha; 
• Haver perfuração ou vazamento nas conexões ao longo 
do sistema de drenagem. 
Eventos adversos
Se a coluna líquida do dreno parar de oscilar? 
Verifique se: 
• O sistema está ocluído; 
• Trata-se de dreno mediastinal: em geral drenos no mediastino 
oscilam pouco com a respiração e mais com os batimentos cardíacos; 
• O paciente encontra-se sob ventilação mecânica: nesses casos o 
paciente respira pela pressão positiva do aparelho e não por 
"aumento" na pressão negativa do espaço pleural; 
• O pulmão está totalmente expandido: quando isso ocorre as pleuras 
parietal e visceral se acoplam tornando virtual o espaço e diminuindo 
a pressão negativa intrapleural fazendo a coluna líquida do dreno 
parar de oscilar;
• Observação: No dreno intrapleural a coluna líquida oscila para cima 
na inspiração e para baixo na expiração; oscilação em sentido inverso 
significa que o dreno deve ter sido colocado inadvertidamente na 
cavidade abdominal.
O que deve ser evitado...
• Evite clampear o dreno no transporte do paciente;
• Evite ordenhar o dreno, pois esse procedimento é pouco efetivo e pode 
gerar uma pressão negativa muito alta (com exceção dos drenos 
mediastinais);
• Quando necessitar desobstruir o sistema, desconecte a extensão, e 
introduza uma sonda nasogástrica calibrosa pelo dreno, aspirando 
intermitentemente. Notado que o dreno está pérvio, retire rapidamente 
a sonda e clampe o dreno até conectar novamente a extensão do selo de 
água;
• Lembre-se de abrir o clampe do dreno;
• Tome todos os cuidados de antissepsia para esse procedimento.
O que nunca deve ser feito... 
• Nunca eleve o frasco selo de água ao nível do tórax do paciente pois o 
líquido drenado irá refluir para a cavidade pleural;
• Nunca desligue uma aspiração sem antes desconectar o sistema de 
aspiração do respiro do frasco selo de água;
• Nunca clampeie um dreno que estiver borbulhando quando for trocar ou 
elevar o frasco, se possível use apenas os dedos para pinçar a extenção;
• Lembre-se: um dreno clampeado pode provocar um pneumotórax hipertensivo, 
com balanço do mediastino e parada cardíaca.
• Nunca conecte a rede de vácuo direto no respiro do frasco selo de água, 
use sempre um sistema regulador (frasco de aspiração ou tubo regulador 
de vácuo).
Retirada do dreno de tórax
• A retirada do dreno de tórax é feita pelo médico;
• Como qualquer procedimento invasivo, o dreno de tórax só deve 
permanecer o tempo suficiente para drenar todo ar ou líquido 
existente na cavidade;
• Os procedimentos de inserção e retirada de drenos pleurais não são 
livres de complicações, podendo estar relacionadas com formação de 
hemotórax, pneumotórax hipertensivo e enfisema subcutâneo;
• Os drenos torácicos somente são retirados quando a drenagem total 
estiver estabilizada, por um período de, pelo menos, três horas. 
• No caso de pneumotórax ou hemotórax, clampear o dreno por 12 
horas, sendo retirado pelo enfermeiro após este período, depois da 
avaliação e prescrição médica. 
• Antes de proceder a retirada dos drenos, é necessário solicitar 
radiografia de tórax para certificar-se de que os pulmões estão 
completamente expandidos e que não há evidência de pneumotórax 
ou de líquido retido na cavidade pleural.
Retirada do dreno 
• Critérios para retirada de um dreno de tórax: 
• A radiografia de tórax mostrar que o pulmão está 
completamente expandido; 
• O volume da drenagem for pequeno (entre 50 a 100 ml 
em 24h); 
• Aspecto claro (seroso) do volume drenado; 
• O dreno não borbulhar a pelo menos 24h.
Técnica de Retirada do Dreno de 
Tórax
• Higienizar as mãos com solução antisséptica;
• Ministrar analgesia conforme prescrição médica, antes do 
procedimento;
• Reunir todo material;
• Higienizar as mãos com solução antisséptica;
• Orientar o paciente sobre procedimento a ser realizado;
• Ordenhar o dreno de tórax, utilizando uma pinça de ordenha e 
realizando manobras de sucção da parte proximal para a distal, 
verificando se realmente não há sangramento e retirando coágulos 
residuais;
• Orientar o paciente sobre a técnica de expiração e apnéia no 
momento da retirada do dreno, inspirar somente quando o dreno for 
removido totalmente;
Técnica de Retirada do Dreno de Tórax
• Verificar a presença de enfisema subcutâneo;
• Colocar o paciente em posição dorsal e elevar o braço do lado do 
dreno;
• Retirar a cobertura utilizando a pinça dente de rato;
• Realizar limpeza com soro fisiológico com a pinça Kelly e após a 
antissepsia com a clorexidina alcoólica 0,5%;
• Retirar o ponto de fio de algodão que fixa o dreno com a lâmina de 
bisturi e com a pinça anatômica;
• Soltar o ponto em bolsa e segurar as extremidades do fio;
• Deixar preparado uma cobertura selante com gaze e fita 
hipoalergênica caso haja quebra dos pontos;
• Solicitar ao paciente que realize uma inspiração profunda e 
consequente apnéia, enquanto o dreno é tracionado 
progressivamente até sua retirada, e após, orientar a inspiração;
• Realizar o fechamento nas bordas do local da inserção dos drenos, 
com o fio do ponto em bolsa, realizando-se três nós e cortando o 
excesso do fio;
Técnica de Retirada do Dreno de Tórax
• Realizar ausculta pulmonar e atentar para ruídos adventícios, realizar 
palpação e verificar novamente a presença de enfisema subcutâneo;
• Ocluir a ferida com curativo por 48 horas e registrar data, hora e 
assinatura do responsável pelo procedimento;
• Atentar para características do curativo nesse período e comunicar o 
médico caso apresente líquido drenado ou descolamento;
• Após descartar o dreno torácico, as luvas e os materiais utilizados, o 
enfermeiro deve providenciar radiografia de tórax e 
eletrocardiograma (ECG) do paciente;
• Realizar anotação de enfermagem no prontuário do paciente;
• Atentar para o padrão respiratório do paciente e comunicar o médico 
a presença de alterações dos sinais vitais e saturação de oxigênio;
• Após sete dias, retirar pontos das bordas e observar cicatrização.
• Obrigada!!!

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