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Roteiros 
Ergonomia e Ginástica Laboral
Manual de Estágio
ORIENTAÇÃO PRELIMINAR
Haverá a estimulação constante ao uso do estudante no PAPEL DE PROFISSIONAL 
DE GINÁSTICA LABORAL (PPGL): Em diversos momentos da aula, atuando em duplas ou 
pequenos grupos o estudante poderá assumir e vivenciar o papel de profissional responsável 
na avaliação prévia, explicação, demonstração, controle, avaliação da performance e 
fornecimento de feedback, trocando os papéis em seguida. As oportunidades mais latentes 
serão identificadas como “PPGL” (papel de profissional de ginástica laboral) mas o professor 
pode identificar e alterar os melhores momentos de sua utilização para garantir a fluidez 
da aula e o melhor aproveitamento das vivências propostas. A utilização do PPGL também 
aumenta a capacidade de avaliação e julgamento do estudante no papel de profissional 
responsável, impactando positivamente na sua experiência. Fica a cargo do professor a 
avaliação da utilização deste instrumento na situação real de sua aula e ambiente, caso 
sejam favoráveis.
AMBIENTE: Local de realização é bastante flexível. Pode ser uma sala de laboratório 
com computadores do próprio polo, uma sala de provas ou administrativa. Pode também 
ser uma quadra ou espaço livre, desde que adequado ao tamanho do grupo e que seja 
possível organizar as condições propostas. 
MATERIAIS PESSOAIS: Apesar de ser uma aula prática, recomendamos caderno 
e caneta para anotações pessoais e elaboração de planejamentos de atividades. 
Recomenda-se utilizar um celular para que o estudante tire foto de si mesmo (fotos de 
terceiros não estão autorizadas neste plano de aula).
CENÁRIO PEDAGÓGICO: A proposta é que os estudantes tenham condições de vivenciar, 
analisar e progredir com esta experiência pedagógica, tanto na observação e avaliação 
como na prescrição e aplicação dos exercícios.
Serviço Social
Instituto de Ciências da Saúde
Disciplina: Ergonomia 
e Ginástica Laboral
Título da Aula: Avaliação da Ergonomia 
de um trabalhador nas posições 
sentada e em pé
AULA 1
OBJETIVOS
Esta aula tem como objetivos possibilitar a compreensão da avaliação da ergonomia 
e reconhecimento das sobrecargas existentes em um trabalhador nas posições sentada 
e em pé.
MATERIAIS
Usar o espaço fornecido e eventuais materiais disponíveis: mesa, cadeira, teclado de 
computador, monitor, etc. Se o professor tiver disponível, pode usar um tablet com tela 
grande para fotografar alguns exemplos e mostrar aos estudantes. Há alguns aplicativos 
que permitem desenhar na tela, possibilitando analisar posições corporais e ângulos. 
ATENÇÃO: Após o consentimento do estudante e a utilização do exemplo, apagar a foto 
na frente de todos os presentes. Não há autorização para utilização posterior do material 
trabalhado na aula.
ESTRATÉGIAS: É importante avançar com os estudantes o raciocínio da ergonomia 
passo a passo, para que eles entendam a lógica do exercício e possam utilizar os 
conhecimentos futuramente.
CONTEÚDOS: Autopercepção do trabalhador nas posições sentada e em pé 
(experimentação individual da posição), análise da ergonomia de um trabalhador nas 
posições sentada e em pé, sugestões a serem discutidas para esta situação.
Manual de Estágio
ANÁLISE DA ERGONOMIA DE UM TRABALHADOR NA POSIÇÃO SENTADA
Os estudantes se dividirão em trios ou quartetos para avaliar-se mutuamente na posição 
sentada, a partir da simulação do trabalho sentado: testar posições como leitura, uso de 
computador, manuseio de peças sobre a mesa, atendimento telefônico etc.
Um dos estudantes será o modelo de um trabalhador, enquanto os outros estudantes 
(ou restante do grupo) atuarão como PPGL (papel de profissional de ginástica laboral) 
discutindo e avaliando o “cliente”, podendo usar o seguinte roteiro sugerido:
 � Posição da cabeça (está neutra ou em flexão/extensão cervical?)
 � Posição da coluna torácica (está apoiada no encosto? Qual ângulo?)
 � Coluna está alinhada ou apoia-se com desvios laterais?
 � Ombros estão relaxados? Altura da cadeira é adequada à mesa e tarefa?
 � Antebraços estão apoiados no braço da cadeira ou na mesa?
 � Punhos estão neutros ou em flexões, extensões, ou desvios laterais?
 � Posição da coluna lombar (está apoiada no encosto?)
 � Apoio dos ísquios no assento está adequada?
 � Coxas estão distribuindo seu peso no assento?
 � Joelho está confortavelmente colocado e em flexão próxima de 90º?
 � Pés estão apoiados no chão?
 � (Outras considerações relevantes?)
Serviço Social
AUTOPERCEPÇÃO DO TRABALHO NA POSIÇÃO SENTADA
Cada estudante vai se autoavaliar em sua percepção de trabalhar na posição sentada. 
Usando os equipamentos disponíveis (mesas, cadeiras, computador, etc.), sentar-se como 
se fosse trabalhar e utilizar alguns momentos para analisar as posições assumidas de seus 
próprios segmentos corporais e as sensações que consiga perceber sobre estas situações.
O professor pode revezar sua atenção entre os estudantes e ir fazendo comentários 
sobre as principais características de cada situação, assim possibilitando o entendimento e a 
percepção das diferentes exigências. Pode, ainda, como recurso pedagógico, pedir para que 
todos os estudantes estabeleçam uma posição enquanto explica as propostas, permitindo-
lhes que vivenciem uma exigência prolongada de determinada situação ergonômica.
O estudante, se desejar, pode pedir para que o professor tire uma foto de si no seu 
próprio aparelho celular para se autoanalisar posteriormente.
SUGESTÕES PARA ADEQUAÇÃO DO TRABALHO NA POSIÇÃO SENTADA
Depois de permitir as análises dos estudantes o professor tomará novamente a liderança 
e os motivará a buscarem soluções para melhor adequação do trabalho na posição sentada, 
lembrando que nem sempre as empresas terão possibilidade de investir em grandes 
adequações ou mesmo substituição de itens como cadeiras e mesas.
Assim, deve analisar com os estudantes as soluções de adequação que possam ser 
sugeridas pelo profissional de ginástica laboral, por exemplo (não limitando-se ao que 
segue):
Manual de Estágio
 � colocação de livros sob o monitor de computador para aumentar a sua altura 
e neutralizar a posição da cabeça;
 � uso de um suporte elevatório para notebook e teclado externo para colocar a tela 
deste na altura dos olhos;
 � afastamento do teclado da borda da mesa, permitindo apoio do antebraço na mesa 
(verificando se não há compressão da quina da mesa com a musculatura do antebraço);
 � ajustes diversos na cadeira (quando houver ajustes) para adequar a posição e altura;
 � alterações no distanciamento da cadeira à mesa (quando a cadeira não possuir 
ajustes) ou troca de cadeiras de acordo com altura da mesa e do trabalhador (se houver 
diferentes modelos disponíveis);
 � uso de uma pequena almofada na região lombar para melhorar a efetividade do 
encosto nesta região;
 � uso do mouse ou do teclado com os antebraços apoiados na mesa ou no braço da 
cadeira (se disponível, regular para ficar com a mesma altura da mesa);
 � uso de um livro ou apoio comercial para os pés;
 � uso de um mousepad com apoio de punho em gel (se disponível);
 � outras opções disponíveis à escolha do professor.
ANÁLISE DA ERGONOMIA DE UM TRABALHADOR NA POSIÇÃO EM PÉ
Prosseguindo no entendimento das repercussões da posição assumida, os estudantes 
se dividirão em trios ou quartetos, para avaliar-se mutuamente na posição, através da 
simulação do trabalho em pé: testar posições como uso de uma bancada para manuseio de 
peças, atendimento ao público em balcão, posição de vigia (parado, em pé), carregamentos 
diversos, empurre de carrinhos, etc.
Serviço Social
Um dos estudantes será o modelo de um trabalhador, enquanto os outros estudantes 
(ou restante do grupo) atuarão como PPGL (papel de profissional de ginástica laboral) e 
discutindo e avaliando o “cliente”, podendo usar o seguinte roteiro sugerido:
 � Posição da cabeça (está neutra ou em flexão/extensão/rotação cervical?)� Posição da coluna torácica (está inclinada? Qual ângulo?)
 � Ombros estão relaxados ou submetidos a esforço?
 � Membros superiores estão submetidos a esforço?
 � Punhos estão neutros ou em desvios? Submetidos a esforço?
 � Cintura pélvica está neutra ou submetida a esforço/posição forçada?
 � Pernas estão neutras ou submetidas a esforço/posição forçada?
 � Pés estão bem apoiados no chão ou estão instáveis?
 � (Outras considerações relevantes?)
AUTOPERCEPÇÃO DO TRABALHO NA POSIÇÃO EM PÉ
Após uma demonstração do professor sobre as situações possíveis de serem exploradas, 
cada estudante vai se autoavaliar em sua percepção de trabalhar na posição em pé. Usando 
os equipamentos disponíveis (mesas, cadeiras, computador, etc.), utilizar alguns momentos 
para analisar as posições assumidas de seus próprios segmentos corporais e as sensações 
que consiga perceber sobre estas situações.
O professor pode revezar suas intervenções entre os estudantes e ir fazendo comentários 
sobre as principais características de cada situação, assim possibilitando o entendimento e 
a percepção das diferentes exigências. Pode, ainda, como recurso pedagógico, pedir para 
que todos os estudantes estabeleçam uma posição fixa enquanto explica, permitindo-lhes 
que vivenciem uma exigência prolongada de determinada situação ergonômica.
Manual de Estágio
O estudante, se desejar, pode pedir para que o professor tire uma foto de si no seu 
próprio aparelho celular para se autoanalisar posteriormente.
SUGESTÕES PARA ADEQUAÇÃO DO TRABALHO NA POSIÇÃO EM PÉ
Depois de permitir as análises dos estudantes o professor tomará novamente a liderança 
e os motivará a buscar soluções para melhor adequação do trabalho na posição em pé. 
Algumas situações serão simuladas e analisadas sob a ótica de encontrar soluções para 
amenizar a solicitação.
Assim, deve propor soluções de adequação que possam ser sugeridas pelo profissional 
de ginástica laboral, por exemplo (não limitando-se ao que segue):
 � posição de trabalho de um agente de segurança – em pé, parado, 
pernas ligeiramente afastadas e tronco ereto (na situação real, por muitas horas);
 � posição de trabalho de um dentista – em pé, flexão na coluna desde a região lombar 
até a cervical;
 � posição de trabalho de um montador de peças em uma bancada – em pé, 
trabalhando com utilização de membros superiores sobre um balcão;
 � posição de trabalho de um eletricista – em pé sobre uma folha de sulfite (se pos-
sível uma folha de rascunho para evitar desperdício e produção de lixo), para simular o 
pouco espaço disponível, como se estivesse em um degrau de escada. De preferência, 
o estudante que simular este profissional ficará com um dos braços elevados acima da 
cabeça (flexão de ombro), como se estivesse trocando uma lâmpada;
 � outras situações podem ser analisadas, conforme planejamento do professor, para 
provocar reflexões e sugestões.
Serviço Social
Instituto de Ciências da Saúde
Disciplina: Ergonomia e Ginástica Laboral
Título da Aula: Avaliação da 
Repetitividade e Intensidade 
de uma tarefa
AULA 2
OBJETIVOS: Desenvolver entendimento e interpretação de sobrecargas nas situações de 
aplicação de força e repetitividade de movimentos pelos trabalhadores.
MATERIAIS: Para esta aula podem ser utilizadas ferramentas reais ou simulações de 
empunhaduras destas ferramentas para que o estudante perceba melhor as experiências 
vivenciadas: chave de fenda, caneta, tesoura, mouse, teclado, bandeja e outros materiais 
que o professor deseje utilizar ou simular.
ESTRATÉGIA: Algumas situações serão simuladas para que o estudante consiga 
perceber as sobrecargas impostas ao trabalhador e a respectiva necessidade de atuação 
do profissional de ginástica laboral para amenizá-las, considerando, além da análise do 
movimento, o tempo de trabalho executado e o número de repetições na jornada diária.
CONTEÚDOS: Posição de preensão de pinça associada à flexão, extensão, desvio radial e 
ulnar (uso da caneta), movimento de oposição do polegar (uso da tesoura), preensão manual 
(chave de fenda), flexão e extensão dos dedos (teclado – usuário habilidoso), isometria e 
sobrecarga do dedo indicador associadas à isometria nos ombros e flexão e extensão dos 
cotovelos (teclado – usuário não habilidoso), desvio radial e ulnar conjugados com flexão e 
extensão do dedo indicador (mouse), hiperextensão do punho e flexão de ombro (bandeja), 
etc.
Manual de Estágio
USO DA CANETA
Em duplas, um estudante como PPGL (papel de profissional de ginástica laboral) vai 
analisar o movimento de preensão de pinça do colega, associado aos movimentos do 
punho, verificando as principais musculaturas utilizadas. Pedir para o estudante no papel 
de trabalhador escrever ao longo de uma linha inteira e medir o tempo que a tarefa 
demanda, bem como estimar o número de movimentos para uma linha de escrita. Tentar 
estimar quantas linhas e quantos movimentos um trabalhador nesta função deve repetir ao 
longo da jornada. Pode-se pedir para que o “trabalhador” segure a falange distal do dedo 
indicador do PPGL como se fosse uma caneta para que este possa avaliar a força exercida.
USO DA TESOURA
Em duplas, trocando o estudante como PPGL, este vai analisar o movimento de oposição 
do polegar do colega, associado aos movimentos do punho, verificando as principais 
musculaturas utilizadas. Pedir para o “trabalhador” executar algumas dezenas de repetições 
e medir o tempo que a tarefa demanda, tentar estimar quantos movimentos um trabalhador 
nesta função deve repetir ao longo da jornada. Pode-se pedir para o “trabalhador” pressionar 
o dedo indicador contra o anular do PPGL dispostos em forma de “V” da Vitória” tentando 
uni-los, para que o PPGL possa avaliar a força e amplitude exercidas.
USO DO MOUSE
Em duplas, trocando o estudante como PPGL, este vai analisar o movimento de flexão 
e extensão do indicador do colega, associado aos movimentos do punho, verificando as 
principais musculaturas utilizadas. Pedir para o “trabalhador” executar algumas dezenas 
de repetições e medir o tempo que a tarefa demanda, tentar estimar quantos movimentos 
um trabalhador nesta função deve repetir ao longo da jornada. Pode-se pedir para que o 
“trabalhador” pressionar o dedo indicador contra a palma da mão do PPGL, para que este 
possa avaliar a força exercida.
Serviço Social
USO DO TECLADO (usuário habilidoso / usuário não habilidoso)
Em duplas, trocando o estudante como PPGL, este vai analisar o movimento de flexão 
e extensão do uso balanceado de todos os 10 dedos da mão do colega, associado aos 
movimentos do punho, verificando as principais musculaturas utilizadas. Pedir para 
o “trabalhador” executar algumas dezenas de repetições e medir o tempo que a tarefa 
demanda, tentar estimar quantos movimentos um trabalhador HABILIDOSO nesta função 
deve repetir ao longo da jornada. 
Em seguida, o PPGL, vai analisar o movimento de semiflexão e isometria dos dedos 
indicadores que são exclusivamente utilizados por um usuário não habilidoso na digitação, 
associado aos movimentos do punho, cotovelos e ombros, verificando as principais 
musculaturas utilizadas. Pedir para o “trabalhador” executar algumas dezenas de repetições 
e medir o tempo que a tarefa demanda, tentar estimar quantos movimentos um trabalhador 
NÃO HABILIDOSO nesta função deve repetir ao longo da jornada e qual a perda de eficiência 
comparado ao HABILIDOSO. 
Pode-se pedir para o “trabalhador” pressionar o dedo indicador contra a palma da mão 
do PPGL tanto na simulação do digitador habilidoso e não habilidoso, para que o PPGL 
possa comparar a força exercida.
USO DA BANDEJA
Em duplas, trocando o estudante como PPGL, este vai analisar o movimento de 
hiperextensão do punho da mão do colega, associado aos movimentos do ombro e cotovelo, 
verificando as principais musculaturas utilizadas. Pedir para o “trabalhador” ficar por 2 
minutos na posição com um livro ou outro objetosimulando o peso de uma bandeja para 
verificar a fadiga gerada por esta carga e posição. 
Manual de Estágio
USO DA CHAVE DE FENDA
Em duplas, trocando o estudante como PPGL, este vai analisar o movimento de 
preensão manual do colega, associado aos movimentos do punho, verificando as principais 
musculaturas utilizadas. Pedir para o “trabalhador” executar algumas dezenas de repetições 
e medir o tempo que a tarefa demanda, tentar estimar quantos movimentos um trabalhador 
HABILIDOSO nesta função deve repetir ao longo da jornada. 
Em seguida, o PPGL, vai analisar o mesmo movimento, porém em uma situação de 
maior intensidade de isometria, por exemplo, quando a empunhadura da ferramenta está 
escorregando ou necessita de maior preensão para trabalhar um parafuso emperrado. 
Pode-se pedir para que o “trabalhador” pressione os dedos indicador e anular do 
PPGL como se fosse a empunhadura da ferramenta, para que o PPGL possa comparar 
a força exercida.
OUTRAS SIMULAÇÕES
A critério do professor, pode-se acrescentar ou suprimir estas simulações de forma a 
adequar a experiência às situações de maior relevância para os trabalhadores da região.
Serviço Social
Instituto de Ciências da Saúde
Disciplina: Ergonomia e Ginástica Laboral
Título da Aula: Exercícios de 
relaxamento e mobilização
AULA 3
OBJETIVOS: Desenvolver avaliação, clareza de julgamento e prescrição correta para 
exercícios de relaxamento e mobilização.
MATERIAIS: Para esta aula, pode-se providenciar alguns materiais formais ou alternativos 
que podem ser manuseados para esta proposta, como bolinhas, elásticos de papel, etc.
ESTRATÉGIA: Utilizando as simulações das aulas anteriores ou outras situações propostas, 
os estudantes devem avaliar as sobrecargas, discutir possibilidades, redigir uma prescrição 
de exercício e aplicar o exercício proposto como em um programa real de ginástica laboral. 
Enfatizar que os exercícios devem ser adequados a um grupo de trabalhadores em horário 
de expediente, ou seja, como em uma sessão real de ginástica laboral.
CONTEÚDOS: Relaxamento e mobilização de diversas regiões corporais.
AVALIAÇÃO, DISCUSSÃO, PRESCRIÇÃO E APLICAÇÃO DE EXERCÍCIOS DE 
RELAXAMENTO E MOBILIZAÇÃO
Dependendo do número de estudantes do grupo, o professor irá dividi-los em duplas e 
irá atribuir a cada dupla uma situação e região corporal a ser considerada como alvo para 
Manual de Estágio
a avaliação, prescrição e aplicação do exercício. Ao distribuir os objetivos, tentar abranger 
as principais articulações e regiões corporais.
Exemplos podem incluir:
Trabalhador montador de móveis – região do punho.
Dentista – região cervical.
Encarregado de segurança – membros inferiores.
Digitador – mãos.
Etc. – de acordo com o número de duplas.
Cada dupla terá alguns minutos para avaliar, discutir e prescrever um exercício 
para a região determinada. É importante que os estudantes treinem a prescrição, 
escrevendo o exercício que desejam que seja feito para desenvolver esta importante 
habilidade profissional.
A prescrição deve conter o objetivo, a posição inicial, a descrição do movimento desejado 
e sua quantificação (tempo/número de repetições). O professor irá circular entre as duplas 
e auxiliar nas dúvidas que aparecerão, sobretudo na descrição dos movimentos (adução, 
abdução, rotação, pronação, supinação etc.)
Após todas as duplas terem escrito o exercício escolhido, irão repassar a sua prescrição do 
exercício escolhido para uma outra dupla, que fará o PPGL e deverá interpretar a prescrição 
e propor para todos executarem. Mais dúvidas surgirão nesta fase e o professor fará as 
intervenções necessárias.
Serviço Social
Instituto de Ciências da Saúde
Disciplina: Ergonomia e Ginástica Laboral
Título da Aula: 
Exercícios de alongamento
AULA 4
OBJETIVOS: Desenvolver avaliação, clareza de julgamento e prescrição correta para 
exercícios de alongamento.
MATERIAIS: Esta aula o professor pode realizar sem materiais ou escolher materiais 
para uma proposta específica de trabalho de alongamento.
ESTRATÉGIA: Utilizando as simulações das aulas anteriores ou outras situações propostas, 
os estudantes devem avaliar as sobrecargas, discutir possibilidades, redigir uma prescrição 
de exercício e aplicar o exercício proposto como em um programa real de ginástica laboral. 
Enfatizar que os exercícios devem ser adequados a um grupo de trabalhadores em horário 
de expediente, ou seja, como em uma sessão real de ginástica laboral.
CONTEÚDOS: Alongamento de diversas regiões corporais.
AVALIAÇÃO, DISCUSSÃO, PRESCRIÇÃO E APLICAÇÃO DE EXERCÍCIOS DE ALONGAMENTO
Da mesma forma que a aula anterior, dependendo do número de estudantes do grupo, 
o professor irá dividi-los em duplas e irá atribuir a cada dupla uma situação e região 
corporal a ser considerada como alvo para a avaliação, prescrição e aplicação do exercício. 
Manual de Estágio
Ao distribuir os objetivos, tentar abranger as principais articulações e regiões corporais, 
podendo revezar os trabalhadores já escolhidos como alvo ou inserir novas situações 
de trabalho.
Exemplos podem incluir:
Mecânico de automóveis – região do ombro.
Caixa de supermercado – região cervical.
Carregador – membros inferiores.
Contador – mãos.
Etc. – de acordo com o número de duplas.
Cada dupla terá alguns minutos para avaliar, discutir e prescrever um exercício 
para a região determinada. É importante que os estudantes treinem a prescrição, 
escrevendo o exercício que desejam que seja feito para desenvolver esta importante 
habilidade profissional.
A prescrição deve seguir a mesma orientação da aula anterior, sendo importante enfatizar 
o tempo de alongamento adequado para haver efetividade do exercício. Importante lembrar 
que se deve prever um pequeno momento de mobilização antes do alongamento a ser 
proposto, com a função de aquecer (se a musculatura estava inativa) ou relaxar antes de 
alongar (se a musculatura estava em utilização intensa durante o trabalho).
Após todas as duplas terem escrito o exercício escolhido, irão passar a prescrição para 
uma outra dupla, que fará o PPGL e deverá interpretar a prescrição e propor para todos 
executarem. Mais dúvidas surgirão nesta fase e o professor fará as intervenções necessárias.
Serviço Social
Instituto de Ciências da Saúde
Disciplina: Ergonomia e Ginástica Laboral
Título da Aula: 
Exercícios de fortalecimento
AULA 5
OBJETIVOS: Desenvolver avaliação, clareza de julgamento e prescrição correta para 
exercícios de fortalecimento.
MATERIAIS: Esta aula o professor pode realizar sem materiais ou escolher materiais 
para uma proposta específica de trabalho de fortalecimento.
ESTRATÉGIA: Utilizando as simulações das aulas anteriores ou outras situações propostas, 
os estudantes devem avaliar as necessidades, discutir possibilidades, redigir uma prescrição 
de exercício e aplicar o exercício proposto como em um programa real de ginástica laboral. 
Enfatizar que os exercícios devem ser adequados a um grupo de trabalhadores em horário 
de expediente, ou seja, como em uma sessão real de ginástica laboral.
CONTEÚDOS: Fortalecimento de diversas regiões corporais.
AVALIAÇÃO, DISCUSSÃO, PRESCRIÇÃO E APLICAÇÃO DE EXERCÍCIOS DE FORTALECIMENTO
Da mesma forma que a aula anterior, dependendo do número de estudantes do grupo, 
o professor irá dividi-los em duplas e irá atribuir a cada dupla uma situação e região 
corporal a ser considerada como alvo para a avaliação, prescrição e aplicação do exercício. 
Manual de Estágio
Enfatizar que a ginástica laboral não tem tempo disponível para grandes trabalhos de 
fortalecimento, especialmente de musculaturas intensamente utilizadas. Dessa forma, em 
geral, deve-se escolher regiões deficitárias de força que sejam funcionais.
Exemplos podem incluir:
Trabalhador administrativo – musculatura postural.
Dentista – região cervical.
Encarregado de segurança – região lombar.
Digitador – musculatura flexora e extensorados dedos.
Etc. – de acordo com o número de duplas.
Cada dupla terá alguns minutos para avaliar, discutir e prescrever um exercício para a 
região determinada. 
A prescrição deve seguir a mesma orientação da aula anterior, sendo importante 
enfatizar que a musculatura suscetível de trabalho de força na ginástica laboral é sempre 
aquela deficitária, pois a musculatura utilizada com intensidade não sofrerá sobrecarga de 
treinamento suficiente com as limitações de tempo e atuação da ginástica laboral.
Após todas as duplas terem escrito o exercício escolhido, irão passar a prescrição para 
uma outra dupla, que fará o PPGL e deverá interpretar a prescrição e propor para todos 
executarem. Mais dúvidas surgirão nesta fase e o professor fará as intervenções necessárias.
Serviço Social
Instituto de Ciências da Saúde
Disciplina: Ergonomia e Ginástica Laboral
Título da Aula: 
Exercícios coordenados
AULA 6
OBJETIVOS: Desenvolver avaliação, clareza de julgamento e prescrição correta para 
exercícios coordenativos.
MATERIAIS: Esta aula o professor pode realizar sem materiais ou escolher materiais 
para uma proposta específica de trabalho.
ESTRATÉGIA: Utilizando as simulações das aulas anteriores ou outras situações propostas, 
os estudantes devem avaliar as necessidades, discutir possibilidades, redigir uma prescrição 
de exercício e aplicar o exercício proposto como em um programa real de ginástica laboral. 
Enfatizar que os exercícios devem ser adequados a um grupo de trabalhadores em horário 
de expediente, ou seja, como em uma sessão real de ginástica laboral.
CONTEÚDOS: Exercícios coordenativos.
AVALIAÇÃO, DISCUSSÃO, PRESCRIÇÃO E APLICAÇÃO DE EXERCÍCIOS COORDENATIVOS
Da mesma forma que a aula anterior, dividir os estudantes em duplas e atribuir a 
cada dupla uma situação e região corporal a ser considerada como alvo para a avaliação, 
prescrição e aplicação do exercício. Enfatizar que os exercícios coordenativos podem 
Manual de Estágio
ter alguma finalidade específica relacionada ao trabalho ou simplesmente a função de 
mobilização de forma descontraída de alguma região corporal que precise ser mobilizada 
ou relaxada.
Exemplos podem incluir:
Operador de computador – exercícios com os olhos.
Trabalhador de laboratório – dedos.
Motorista de ônibus – membros inferiores.
Bancário – membros superiores.
Etc. – de acordo com o número de duplas.
Cada dupla terá alguns minutos para avaliar, discutir e prescrever um exercício para a 
região determinada. 
A prescrição deve seguir a mesma orientação da aula anterior, sendo importante planejar 
atividades alegres e desafiadoras, que tornem a sessão motivante e divertida.
Pelo caráter de dificuldade de movimentos planejados, a própria dupla que fez a 
prescrição irá propor o exercício para todos executarem. Mais dúvidas surgirão nesta fase 
e o professor fará as intervenções necessárias.
Serviço Social
Instituto de Ciências da Saúde
Disciplina: Ergonomia e Ginástica Laboral
Título da Aula: 
Exercícios integrativos
AULA 7
OBJETIVOS: Desenvolver avaliação, clareza de julgamento e prescrição correta para 
exercícios integrativos.
MATERIAIS: Esta aula o professor pode realizar sem materiais ou escolher materiais 
para uma proposta específica de trabalho como cordas, elásticos, etc.
ESTRATÉGIA: Utilizando as simulações das aulas anteriores ou outras situações propostas, 
os estudantes devem avaliar as necessidades, discutir possibilidades, redigir uma prescrição 
de exercício e aplicar o exercício proposto como em um programa real de ginástica laboral. 
Enfatizar que os exercícios devem ser adequados a um grupo de trabalhadores em horário 
de expediente, ou seja, como em uma sessão real de ginástica laboral.
CONTEÚDOS: Exercícios integrativos.
AVALIAÇÃO, DISCUSSÃO, PRESCRIÇÃO E APLICAÇÃO DE EXERCÍCIOS INTEGRATIVOS
Da mesma forma que a aula anterior, dividir os estudantes em grupos e atribuir a 
cada grupo uma situação e região corporal a ser considerada como alvo para a avaliação, 
prescrição e aplicação do exercício. Enfatizar que os exercícios integrativos podem ter 
Manual de Estágio
alguma finalidade específica relacionada ao trabalho em grupo e interação ou confiança 
entre os trabalhadores, ou simplesmente a função de exercitar de forma integrada alguma 
região corporal que precise ser trabalhada.
Para criar variabilidade, os exercícios serão propostos com diferentes números de 
participantes (verificar possibilidade de adequação do grupo para aplicação).
Exemplos podem incluir:
Exercício em duplas.
Exercício em grupos maiores.
Etc. – repetir as propostas acima ou variar de acordo com o número de duplas.
Cada dupla terá alguns minutos para avaliar, discutir e prescrever um exercício.
A prescrição deve seguir a mesma orientação da aula anterior, sendo importante 
considerar que, se houver algum exercício que exija uma capacidade física limitada 
(alongamento, força, equilíbrio, oposição etc.) o PPGL deve tomar cuidado extra de orientar 
quanto à limitação na atividade para que um participante não machuque o outro.
O próprio grupo que elaborou o exercício irá propô-lo para todos executarem. Mais 
dúvidas surgirão nesta fase e o professor fará as intervenções necessárias.
Serviço Social
Instituto de Ciências da Saúde
Disciplina: Ergonomia e Ginástica Laboral
Título da Aula: 
Exercícios de massageamento
AULA 8
OBJETIVOS: Desenvolver avaliação, clareza de julgamento e prescrição correta para 
exercícios de massageamento.
MATERIAIS: Esta aula o professor pode realizar sem materiais ou escolher materiais 
para uma proposta específica de trabalho como bolinhas de borracha ou de papel, rolos de 
massagem ou garrafas descartáveis, etc.
ESTRATÉGIA: Utilizando as simulações das aulas anteriores ou outras situações propostas, 
os estudantes devem avaliar as necessidades, discutir possibilidades, redigir uma prescrição 
de exercício e aplicar o exercício proposto como em um programa real de ginástica laboral. 
Enfatizar que os exercícios devem ser adequados a um grupo de trabalhadores em horário 
de expediente, ou seja, como em uma sessão real de ginástica laboral.
CONTEÚDOS: Exercícios de massageamento.
AVALIAÇÃO, DISCUSSÃO, PRESCRIÇÃO E APLICAÇÃO DE EXERCÍCIOS 
DE MASSAGEAMENTO
Da mesma forma que a aula anterior, dividir os estudantes em duplas ou grupos e 
atribuir a cada equipe uma situação e região corporal a ser considerada como alvo para 
Manual de Estágio
a avaliação, prescrição e aplicação do exercício. Os exercícios de massageamento podem 
ser utilizados na musculatura mais exigida, ou de forma generalizada, em várias regiões 
corporais, como tema da sessão daquele dia.
Enfatizar que as empresas se preocupam com a questão de assédio e geralmente os 
exercícios de massageamento são realizados como automassagem ou em grupos com boas 
condições de relacionamento, com golpes de percussão (punho fechado) ou “karatê” (mãos 
espalmadas e contato com as laterais dos dedos mínimos e mão para evitar apalpamentos).
Exemplos podem incluir:
Automassagem na região das mãos.
Automassagem na região cervical.
Golpes de percussão na região lombar.
Automassagem na região da coxa (exercício sentado).
Golpes de “karatê” na porção superior do trapézio.
Etc. – repetir as propostas acima ou variar de acordo com o número de duplas
Cada dupla terá alguns minutos para avaliar, discutir e prescrever um exercício.
A prescrição deve seguir a mesma orientação das aulas anteriores.
Após todas as equipes terem escrito o exercício escolhido, irão passar a prescrição para 
uma outra equipe, que fará o PPGL e deverá interpretar a prescrição e propor para todos 
executarem. Mais dúvidas surgirão nesta fase e o professor fará as intervenções necessárias.
Serviço Social
Instituto de Ciências da Saúde
Disciplina: Ergonomia e Ginástica Laboral
Título da Aula: 
Planejamento de uma sessão de ginástica 
laboral, autoavaliação e feedback
AULA 9
OBJETIVOS: Desenvolveruma sessão completa de ginástica laboral, a partir de um 
público-alvo definido.
MATERIAIS: Os estudantes podem utilizar materiais disponíveis das aulas anteriores ou 
realizar a atividade sem materiais.
ESTRATÉGIA: Situação-problema: o professor determinará um trabalhador característico 
de certas solicitações importantes que ainda não tenha sido utilizado como exemplo.
CONTEÚDO: Avaliação, discussão, prescrição e aplicação de uma sessão de ginástica 
laboral com duração entre 7 e 10 minutos. 
PLANEJAMENTO DE UMA SESSÃO DE GINÁSTICA LABORAL
O professor dividirá os estudantes em grupos, de acordo com o tempo de aula 
ainda disponível. 
A cada grupo será designada uma categoria profissional específica e o grupo deve, a 
princípio, analisar as principais exigências físicas e mentais às quais aquele trabalhador 
é submetido.
Manual de Estágio
Deve então escolher exercícios para atingir as principais necessidades do programa de 
ginástica laboral para aquele grupo.
Irá, ao final do tempo determinado pelo professor, apresentar um plano da sessão de 
ginástica laboral e cada grupo aplicará como PPGL a sessão ao restante dos estudantes.
ENCERRAMENTO
O professor fará as considerações finais e colaborará para que a experiência dos 
estudantes seja aplicável em suas futuras situações de atuação profissional.
Aplicará então uma autoavaliação aos estudantes sobre sua participação na aula prática 
de Ergonomia e Ginástica Laboral (em anexo). Esta autoavaliação deve ficar em poder do 
próprio estudante para que ele possa verificar os destaques e onde deve melhorar sua 
abordagem para atuação nesta área.

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