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Princípios básicos das cirurgias para a instalação de implantes

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DAIRA ESTER DE SOUSA – TURMA 93 – FORP / USP 
Princípios básicos das cirurgias para a instalação de implantes 
É importante deixar claro ao paciente qual o tipo de prótese, o tipo de implante que cabe em 
seu tratamento, evitando assim frustrações. 
➢ Requisitos de acesso ao osso para a realização das perfurações e inserção dos 
implantes 
➔ Respeito à assepsia e antissepsia 
➔ Respeito às estruturas anatômicas adjacentes 
➔ Respeito ao posicionamento protético ideal 
➔ Respeito à condição biológica do paciente 
➔ Respeito à integridade do tecido mole 
 
➢ Requisitos prévios 
➔ Anamnese 
➔ Exame clinico 
➔ Exame por imagem 
➔ Moldagem de estudo 
➔ Guia radiográfico 
➔ Guia cirúrgico 
➔ Planejamento protético 
➔ Orientações ao paciente 
➔ Consentimento por escrito do paciente 
 
➢ Medicação – protocolo pré – operatório 
➔ Ansiolítico – se necessário – avaliação do perfil psicológico do paciente 
• Clonazepam 0,25 mg – 1 comprimido 10 minutos antes 
• Clonazepam 0,5 mg – 1 comprimido de 1 a 2 horas antes 
➔ Profilaxia antibiótica – se necessário 
• Amoxicilina + Ácido Clavulânico 875 mg de 12 / 12 horas, por 11 dias no 
total, iniciando 24 horas antes da cirurgia 
• Clindamicina 300 mg de 8 / 8 horas, por 11 dias no total, iniciando 24 
horas antes da cirurgia 
 
➢ Periótomo 
➔ Exodontia delicada, sem danificar a tábua óssea 
Importante não fraturar a tabua óssea e não realizar a manobra de Chapre 
➔ Quando possível, uso do extrator dentario (benex extraction system) 
Sequência de uso do extrator dentário: 
 
 
DAIRA ESTER DE SOUSA – TURMA 93 – FORP / USP 
➢ Montagem da mesa auxiliar 1 para implantes 
 
 
➢ Montagem da mesa 2 para implantes 
Motor 
Contra – ângulo 
Kit Cirúrgico 
 
➢ Ritual em cirurgia para implantes 
➔ Antissepsia das mãos e antebraços do operador – sabão degermante 
➔ Colocação do avental cirúrgico 
➔ Colocação das luvas esterilizadas 
➔ Montagem da mesa cirúrgica 
➔ Antissepsia do paciente 
➔ Colocação dos campos cirúrgicos do paciente 
➔ Antissepsia do auxiliar 
➔ Colocação do avental e luvas pelo auxiliar 
 
➢ Anestesia 
➔ Preferência por técnicas de bloqueio nervoso troncular 
➔ Complementação por anestesias infiltrativas terminais (hemostasia) 
 
 Técnica Cirúrgica 
➢ Incisão 
➔ Objetivo: criar um campo cirúrgico com visibilidade 
➔ Evitar incisões irregulares 
➔ Conhecimento anatômico e vascular 
➔ Bom suprimento sanguíneo 
➔ Integridade do periósteo 
➔ Bordas íntegras para facilitar a sutura 
 
➢ Incisões para implantodontia 
➔ Incisão sobre o rebordo edêntulo 
• Centro do rebordo 
• Desviada para lingual 
DAIRA ESTER DE SOUSA – TURMA 93 – FORP / USP 
• Desviada para vestibular 
 
➔ Fatores a serem avaliados 
• Mucosa ceratinizada 
• Estética 
• Técnicas cirúrgicas associadas (enxertos) 
 (Importante usar a faixa de mucosa ceratinizada para incisão do implante 
protocolo → as vezes a incisão é desviada para lingual) 
 
➔ Incisão sulcular 
• Lâmina no sulco gengival, acompanhando o contorno da margem gengival 
• Uso: extensão de incisão sobre o rebordo para áreas dentadas 
 
➔ Incisão vertical 
• Lâmina incisando as mucosas ceratinizada e alveolar, de apical para incisal 
• Nunca terminar essa incisão no centro da face vestibular do dente ou na 
papila interdental 
• Uso: sempre que se necessitar de incisões relaxantes 
 
➔ Incisão do rebordo totalmente edêntulo 
• Originalmente: incisão na linha mucogengival 
✓ Utilizada no protocolo de Branemark 
✓ Mantém a linha de incisão à distância dos implantes 
✓ Formação de edema, pontos de equimose 
 
 
 
• Atualmente: incisão crestal 
✓ Com ou sem incisões relaxantes 
✓ Realizada em gengiva inserida 
DAIRA ESTER DE SOUSA – TURMA 93 – FORP / USP 
 
 
➔ Incisão de rebordo parcialmente edêntulo 
• No planejamento da incisão, considerar: 
✓ Número de implantes a serem instalados 
✓ Dentes vizinhos 
✓ Estética 
✓ Necessidade de procedimentos regenerativos 
✓ Necessidade de enxertos mucogengivais 
• Incisão crestal com relaxante: preservação de papila (1) 
• Incisões verticais com preservação de papilas (2) → limitação: quando há 
necessidade do uso de biomateriais 
• Incisão englobando papilas dos dentes adjacentes, com verticais à 
distância (3) → indicação: quando há necessidade do uso de biomateriais 
(membranas e substitutos ósseos) 
 
 
 
➢ Tipos de Retalhos 
➔ Retalho total 
DAIRA ESTER DE SOUSA – TURMA 93 – FORP / USP 
• Sinônimo: mucoperióstico 
• Descolado 
• Exposição do tecido ósseo 
 
➔ Retalho misto 
• Descolamento da porção coronal 
• Dissecção da porção apical 
• Facilidade de deslocamentos 
 
➢ Manipulação do tecido ósseo 
➔ Previa / durante a cirurgia de implante 
• Remoção de espículas e irregularidades resultantes de exodontias 
• Criação de um platô ósseo que permita a perfuração e posterior colocação 
do implante 
 
➔ Pós – implante 
• Enxerto de tecido ósseo / biomateriais em áreas de fenestrações ou para 
preenchimento do “gap” (implante imediato) 
 
➔ Aumento de espessura 
• Fenestração óssea 
 
➢ Manipulação de tecido mole 
➔ Enxerto gengival prévio 
➔ Enxerto gengival simultâneo (subepitelial) 
➔ Enxerto gengival posterior (epitélio – conjuntivo) 
➔ Deslocamentos de retalhos 
➔ Criação de papila / condicionamento da gengiva 
• Na segunda cirurgia e/ou durante a fase protética 
 
➢ Posicionamento Coronal do Retalho 
➔ Em geral utilizado em cirurgias estéticas, no tratamento de recessões gengivais, ou 
em cirurgias regenerativas (recobrindo membranas) 
➔ O retalho é tracionado de modo a recobrir porção radicular que estava exposta ao 
meio bucal ou a membrana, após o aumento de rebordo 
 
➢ Suturas em Implantodontia 
➔ Finalidades 
• Coaptar os retalhos, favorecendo a cicatrização por primeira intenção 
• Posicionar o retalho no local desejado, permitindo deslocamentos 
• Fixação de enxertos gengivais livres 
• Auxilio à contenção de sangramento em áreas doadoras de enxertos livres 
 
➔ Fio de sutura ideal 
• Boa resistencia à tração 
• Calibre fino e regular 
• Maleável, flexível e pouco elástico, para que o nó tenha boa tensão 
• Não apresentar reação tecidual desfavorável (biocompatibilidade) 
• Resistência à esterilização 
• Custo acessível 
 
DAIRA ESTER DE SOUSA – TURMA 93 – FORP / USP 
➔ Fio de sutura – origem 
• Orgânica 
✓ Seda: multifilamentar, não absorvível, resposta tecidual 
desfavorável, baixo custo 
• Sintéticos 
✓ Nylon: monofilamentar, não absorvível, pequena reação 
inflamatória, dificulta aderência de indutos 
✓ Acido poliglicílico e poliglactina 910 (Vicryl): multifilamentar, 
absorvível, pequena resposta inflamatória, alto custo 
✓ Poliglecaprone 25 (Monocryl): monofilamentar, absorvível, alta 
resistência, memória reduzida, grande maleabilidade, alto custo 
 
➔ Agulhas – tamanhos: circular 3/8, circular 1/2, circular 5/8 
 
➔ Sutura em ponto simples 
➔ Sutura em colchoeiro 
➔ Sutura suspensória 
➔ Sutura contínua

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