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PTI NORMAS E PRÁTICAS TRIBUTÁRIAS 14112021

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Quando se trata de assuntos relacionados a impostos, logo surge uma 
figura jurídica, a da competência tributária, que é uma atribuição conferida pela 
Constituição Federal a determinado ente federativo (União, Estado, Distrito 
Federal ou Município) de criar tributos, taxas ou contribuições em seu território. 
Desta forma, observa-se que a Constituição não cria tributos, ela 
autoriza que os entes federativos os instituam por meio de lei. Além disso, ela 
elenca as limitações desse poder, bem como estipula quais tipos de tributos 
são de competência de cada ente. 
Desse modo destacamos que o ente federativo com competência para 
criação do ICMS, são os Estados e o Distrito Federal. Assim como, o ente 
dotado de competência para criação do ISS são os municípios. Temos então 
como decorrência lógica que a reforma tributária não alcança os referidos 
tributos. 
A proposta de reforma tributária apresentada pelo governo federal 
prevê a unificação de dois tributos (PIS e COFINS), os quais serão 
compensados em um novo imposto, a Contribuição Social sobre Operações 
com Bens e Serviços (CBS). Atualmente se somados PIS e COFINS, ambos 
apontam alíquotas que podem variar de 3,65% a 9,25%. No entanto, a CBS 
deverá cobrar uma taxa de 12%. 
Estudiosos afirmam que a proposta irá prejudicar as pequenas 
empresas, que apresentam um faturamento anual máximo de até R$ 78 
milhões, pois estas instituições são permitidas a pagar o imposto pelo regime 
do Lucro Presumido, cujas alíquotas do PIS seriam de 0,65% e da COFINS de 
3%. 
Quando a análise é feita a partir de grandes empresas, com 
faturamento anual superior a R$ 78 milhões, devemos considerar que o regime 
adotado será o do Lucro Real, desta forma considerando o somatório dos 
tributos teríamos uma alíquota de 9,25% referente ao faturamento, após se 
descontar alguns créditos. 
Diante do exposto nas duas situações acima, vimos que a alíquota 
aplicada ao novo imposto, supera e muito o somatório dos tributos vigentes, 
logo caso a reforma apresentada pelo governo seja aprovada, todas as 
empresas deverão arcar com uma taxa de 12%. 
Bibliografia: 
https://www.conjur.com.br/2020-ago-17/opiniao-projeto-cbs- 
aperfeiçoado, 
[1] https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/texto-da-
reforma-tributaria-resolve-antigos-problemas-mas-pode-criar-novos-litigios-
avaliam-tributaristas/, 
[2] www.jota.info/opiniao-e-analise/artigos/deja-vu-no-pis-cofins-x-cbs-
27072020.

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