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Criação de Caprinos e Ovinos Idade:entram em torno de 4 a 5m Peso ideal na puberdade: entre 12 a 15kg Não devem acasalar mais que 1 fêmea / dia, em monta controlada quando adultos, devem apresentar perímetro escrotal superior a 30 cm e concentração espermática de 3 a 4 bilhões de espermatozoides / ejaculado; Idade → 7 a 8 meses; Peso → 22 a 28 kg de peso vivo; não devem acasalar mais que 1 fêmea / dia, em monta controlada; quando adultos, devem apresentar perímetro escrotal superior a 32 cm e concentração espermática de 3 a 4 bilhões de espermatozoides / ejaculado idade que de fato deve se colocar o pequeno ruminante para acasalar caprino: a partir de 10-12 meses (maturo o suficiente para reprodução) ovino: em torno de 18 meses Antes dessa idade não conseguem expor o pênis mas podem ejacular e montar, porém isso pode inclusive machucar o pênis por isto deve-se separar machos e fêmeas cedo a puberdade fisiológica ocorre por volta dos 3.5- 4 meses de idade em machos e fêmeas, PORTANTO como REGRA de manejo a separação entre sexos deve ocorrer aos 3 meses de idade; a puberdade fisiológica ocorre por volta dos 5 meses de idade em machos e fêmeas, favorecido nas raças precoces e deslanados; (raças deslanadas entram mais cedo na puberdade) Os pequenos ruminantes são poliestricos estacionais de dias curtos ciclam no outono e inverno (o que não é bom pois ciclando só em uma determinada época do ano quer dizer que não terá carne o ano todo, precisa de animais ciclando), são estacionais de dias curtos (menor exposição solar); é necessário desestacionalizar para isto precisa diminuir a exposição á luz e deixar os animais no escuro, aqui no Brasil essa mudança não é tão intensa como no hemisfério do norte por isto facilita um pouco > Puberdade fisiológica - Machos Caprinos: Ovinos: Puberdade zootécnica > Puberdade Fisiológica - Fêmeas Caprinos: Ovinos É definida pelo peso - quando se deve colocar a fêmea para reproduzir quando atingir 65-70% do peso adulto da raça 21 dias (17-24) o estro dura em torno de 1,5 a 2 dias (36 a 48 hrs) Apresenta 2 a 3 ondas de crescimento folicular (ondas acontecendo ao mesmo tempo e não entram em atresia (nenhuma onda involui), então ela ovula mais que um óvulo por ciclo por isso tem a capacidade de gêmeos maior); a gestação é de 5 meses O primeiro estro da estação, bem como aquele induzido pelo efeito macho pode ser ovulatório (mais provável que ovule mas não necessariamente vai ovular, mas vai apresentar cio, vai produzir onda de crescimento folicular, pode ser que ovule) 18 dias (14-19) o estrio (cio) dura em torno de 1 dia a 1,5(24 a 36 hrs) apresenta 2 a 3 ondas de crescimento folicular; a gestação é de 5 meses O primeiro estro da estação, bem como aquele induzido pelo efeito macho pode ser anovulatório (mais provável que ela não ovule, mas pode ovular eventualmente) vulva inchada e avermelhada presença de muco na vulva procura o macho com interesse Monta e deixa ser montada por outras fêmeas ou pelo macho (mais a cabra) Fica inquieta e agitada e berra com muita frequência (principalmente a cabra) A cauda apresenta movimentos laterais rápidos e fica erguida (principalmente a cabra) Diminuição de apetite (cabra e ovelha) Diminuição da produção leiteira (principalmente a cabra) Puberdade zootécnica Manejo da Reprodução > Ciclo Estral Caprinos: Ovinos: > Manifestações de Cio levantar o lábio superior para intensificar o cheiro do ferormônio e assim identificam o cio (pois as fêmeas podem urinar próximo), machos e fêmeas fazem porém mais comum os machos fazem este movimento pois tem uma glândula chamada órgão vomeronasal e na hora que aperta o cheiro é intensificado, podem fazer isso também para identificar cheiros diferentes Cabra: 24 a 48 hrs Ovelhas: 24 a 36 horas espontânea: próxima ao final do cio cabra: 24 a 36 horas após o início do cio ovelha: 24 a 27 horas após o início do cio raça idade estação do ano presença do macho ou não merino: tem uma média de 1,2 óvulos (chance de ter gêmeos maior) highlander e primera: ovulam até 4 óvulos ovelhas com esse gene terão: 30% partos simples ou triplos 70% partos duplos pode ser um problema pois uma ovelha tem apenas 2 tetos então é necessário sempre outras pessoas auxiliando quando há mais de 2 crias para que não morram, e suplementação nutricional energética para a mãe pois há muito gasto de energia para produção de leite e parto idade ideal de repro: 3 a 6 anos (animais muito novovs ou velhos ovulam menos) ovulam mais no fim da estação (inverno) Verificar se o animal apresenta padrão racial característico da raça escolhida Sinais de cio - Flehmen > Cio Duração Ovulação: Fatores que influenciam na duração do cio: Raças Gene Booroola (apenas ovinos) Idade Estação > Como escolher o reprodutor? Observar se os dois testículos são do mesmo tamanho, e o tamanho correto Se têm forma ovóide e consistência e tamanho normais; Verificar se o animal apresenta boa atividade sexual e boa fertilidade; No caso de reprodutores adultos procure conhecer a descendência; Comprar animais entre a primeira e a terceira muda dentária; as trocas da pinça ocorrem em torno de 1,5 a 2 anos - os primeiros médios entre 2 e 3 anos - os segundos médios entre 3 e 4 - os cantos depois dos 4 anos (ou seja se já tem todos os dentes definitivos na boca já tem mais de 4 anos) Não comprar animal que apresente qualquer tipo de defeito ou doença. (algumas são transmitidas como prognatismo ou bragnatismo sem fechamento adequado da gengiva não consegue mamar direito nem comer pois a mordida será irregular Ausência de um testículo e testículos pequenos; Testículos duros ou muito moles (degeneração testicular); Presença de hérnia; Queixo curto (agnata); Queixo comprido (prognata); Baixa atividade sexual; Animais muito velhos e com defeitos graves nos cascos. (afetam na reprodução pois animais com problemas no casco não se alimentam bem, só irá querer ficar deitado, emagrece e não cicla (fêmeas ou não apresentam libido (macho), não irá haver a monta pois macho não aguenta o peso dele em pé e a fêmea não aceita por dor Verificar se a fêmea se enquadra no padrão racial da raça escolhida; Não comprar fêmea que apresente qualquer tipo de defeito ou doença; Observar se a fêmea apresenta bom desenvolvimento corporal, úbere normal, bem formado e bem inserido; (importante observar mesmo que seja pra corte pois ela irá alimentar o filhote) > Descarte dos reprodutores > Escolha das Matrizes Verificar se a fêmea tem boa fertilidade e boa produção de leite, boa aptidão para criar e se teve gestação e parto normais (como foi o parto, quantos filhotes) Comprar fêmeas jovens e em idade compatível para reprodução; Recomenda-se comprar fêmeas que tenham feito no máximo, a terceira muda dentária. Abortos frequentes; Baixa fertilidade (pare pouco); Queixo curto (agnata); Queixo longo (prognata); Baixa capacidade para criar; (ficam com a mãe por isso os filhotes precisam de uma boa mãe) Doenças crônicas; Úbere “perdido”. (não está produzindo mais leite, seja por uma mastite, uma infecção na gl. mamária) organizar as quantidades de parto ao longo do ano prática fácil e de baixo custo deixar os animais em um determinado espaço por um determinado período Permite planejar épocas adequadas para o nascimento das crias, visando maior sobrevivência; (não estar muito frio porque cap e ovi tendem a não conseguir regular a temperatura interna e morrem de hipotermia, e em uma época que tenha alimentação boa para mãe para ela produzir o leite) Facilita a execução dos programas de melhoramento genético do rebanho; Aumenta a produção de cordeiros e cabritos; Facilita o sistema de comercialização. A escolha da época de acasalamento deve basear-se em parâmetros que variam de acordo com a região, com a finalidade da criação e com a disponibilidade de alimento ao longo do ano o que, resumidamente seriam: > Descarte das matrizes > Estação de monta Se não fizer esta desestacionalização dos animais, emanter reprodução só na época de outono e inverno, só iria ter filhotes 1x por ano e eles nasceriam próximos ao natal, porém não teriam o peso certo para o abate (costumam ir para abate de 3 a 5 meses) por isto há essa mudança de monta onde a monta ocorre aproximadamente em março e o parto em agosto; sul e nordeste costumam comer cordeiro o ano inteiro a) as necessidades nutricionais durante os períodos de gestação, parição e lactação; b) a época mais adequada para o nascimento e desenvolvimento das crias; (não estar frio, chovendo e ter alimento disponível) c) a estratégia de colocação de carne no mercado consumidor (de acordo com o local, como em sp no natal) comum em fazendas menores para subsistência e sistemas de criação extensivo o macho é colocado com as fêmeas sem controle de cobertura (provavelmente só reproduz na época então sem rotação de monta) acarreta problemas zootécnicos no rebanho (pois não é escolhido macho ou fêmea específica) Em criação de ovinos, a colocação do macho com as fêmeas, tanto na monta controlada, como na não controlada é chamado de encarneiramento. (caprinos também alguns falam) controle de paternidade divisão dos lotes para diminuir a disputa deixar o reprodutor de 25 a 30 dias junto com as fêmeas fazer marcação do rufião na região do esterno (peito) um rufião para 30 matrizes / reprodutor: 1 pra 25 faça inspeção do rebanho 2x ao dia, separar fêmeas marcadas pelo rufião para local com o reprodutor rufião com desvio de pênis ou vasectomia Tipos de Monta > Monta natural não controlada > Monta natural controlada pode ser feita a campo: ou em um centro de manejo: Inseminação (vaginal, transcervical (d) e laparoscopia) – sêmen fresco ou congelado. Aspiração folicular/fertilização In Vitro - FIV. Transferência de Embriões – TE. o sêmen congelado tem uma taxa de fertilidade mais baixa (no descongelamento alguns espermatozoides morrem por isso uma eficácia menor) Laparascopia ocorre com o animal sedado, animal inclnado faz um furode cada lado do abdômen e com o laparoscópio consegue se ver, entrar com a pipeta no útero (e), microcirurgia > Biotécnicas Reprodutivas Programas de luz - colocar os animais no galpão mais cedo (fazer a encerra mais cedo), colocando-os na área coberta mais cedo e com baixa luminosidade Efeito Macho: Levar os reprodutores para bem longe das fêmeas de 30 a 60 dias das fêmeas (sem olfação, cheiro e visão), depois destes dias trazer o reprodutor pra perto delas, em volta de 5 dias depois elas estarão ciclando (sintomas de estro) Aumento do aporte nutricional em favorecimento da reprodução; Ovinos e Caprinos - Aumento da taxa de ovulação. 3 – 4 semanas antes da data prevista para o encarneiramento. Em ovelhas merinas ocorre 6% de aumento da taxa de parição para cada elevação de 4,5 kg no peso à cobertura (Veloso et al, 2009). porém não é bom o peq rumianante estar acima do peso pois terá partos distócicos O período médio da prenhez da cabra e da ovelha é de aproximadamente 150 dias (5m), apresentando variações de 146 a 154 dias. Os principais sinais observados nas cabras e ovelhas durante a prenhez são: Ausência de cio; Falta de interesse pelo macho; Aumento da barriga e do úbere; Fica mais calma e engorda com facilidade. Manter as cabras e as ovelhas em boas condições de saúde e bem alimentadas; Evitar mudança brusca na alimentação; Evitar transporte por período longo; Evitar traumatismo; (cuidado pois cabras brigam muito e os chifres podem causar traumatismo e afetar a prenhez) Colocar as cabras e ovelhas que estejam perto de parir em piquete maternidade. depressão marcante em cada lado da cauda (onde há o ligamento pois há o relaxamento deste) depressão nos vazios (flancos) inquietação pois tenta achar um lugar adequado para parir corrimento opaco na genitália (pois o tampão mucoso sai) local limpo e bem arejado ou no piquete maternidade em condições normais, o parto dura em torno de 30 minutos > Indução da Ciclicidade > Nutrição X Reprodução Flushing > Prenhez > Cuidados durante a prenhez > Parto sinais que o parto está próximo Ajuda no ato de expulsão da cria; (reposicionar o feto na posição adequada - puxar o animal nos momentos de contração para baixo), não puxar tão forte pois pode causar ruptura de útero Limpeza da cria, retirando-se os restos do parto (placenta) e as secreções das narinas e boca da cria; Estímulo da respiração. Neste caso pega-se a cria pelas pernas e coloca de cabeça para baixo por alguns segundos e balança, pois ajuda a liberar as vias aéreas cura de umbigo com iodo de 5-10% por 3-4 dias fornecimento de colostro (banco de colostro em prop. leiteiras) aleitamento: pode ser dado leite de vaca pausterizado ou sucedâneo caso vá fornecer leite das próprias cabras: devem estar pausterizados pois há uma doença chamada artrite encefalite caprina (CAE), vírus contagioso e transmitido por contato direto com secreções, sangue, sémen, colostro, leite e tem grande prevalência no brasil (em teoria é de notificação obrigatória e os animais + devem ser eutanasiados), que causa problemas neurológicos em bezerros até 5m e mais velhas a artrite, mastite endurativa, pneumonia intersticial (não é zoonose); o que é feito para minimizar a transmissão deste vírus é a pasteurização do leite da fêmea + Havendo necessidade, a assistência ao parto deve-se resumir em: Manejo de Neonatos > REGRAS BÁSICAS E FUNDAMENTAIS DO MANEJO REPRODUTIVO DE PEQUENOS RUMINANTES: • SEMPRE realizar o exame andrológico dos reprodutores antes do início da estação reprodutiva; • SEMPRE vermifugar o rebanho ANTES de iniciar o programa reprodutivo; • SEMPRE ter mão de obra preparada para acompanhar cada etapa: encarneiramento, controle sanitário, diagnóstico de gestação, manejo pré-parto, parto, amamentação, desmame, recria e engorda; • SEMPRE vermifugar as mães na primeira semana pós- parto, independente do controle geral do rebanho; pois a imunidade baixa e ficam imunossuprimidos • Ovelhas acasalam e parem nas primeiras horas do dia, acompanhamento criterioso manhã e madrugada para minimizar perdas com distocias, cordeiros fracos, intempéries climáticas; • Pastos, piquetes, ou galpões de parição: minimizam ataque de predadores e facilitam o manejo perinatal; • Cuidados com a cria: – umbigo – colostro – banco de colostro de ovelha, vaca ou cabra para também manter reserva de glicogênio (morrer de hipoglicemia) – proteção contra ventos e umidade, diminui perdas pelo complexo inanição - exposição; mortes por hipotermia e hipoglicemia Saúde comprometida queda na produção, comprometimento na reprodução gastos com medicamentos alguns casos morte dos animais deve fazer quarentena estar livre de doenças fazer programa sanitário haemonchus nas pastagens sobrevivem em ambiente úmido por isso o animal comer pastagens úmidas pode acarretar em verminoses, soltar os animais quando o orvalho estiver seco Observação individual de qualquer ocorrência Separação de criações (bovinos, ovinos e caprinos) - não utilizar os mesmos pastos de um para outro pois pode causar contaminação cruzada Evitar contato de ratos, gatos e cães (doenças como a tuberculose) Baia de quarentena, assim como de enfermaria Remoção de restos alimentares Fornecimento de comida e água limpa. Cuidado com feno ou alimento mofado. Soltar os animais para o pasto após ter secado o orvalho Higiene da ordenha (para evitar po ex mastite) Remoção das excretas sólidas e cama molhada diariamente. (evitar doenças, mofo e moscas) Lavagem do alojamento: -1x/mês: -1 ou 2x/ano ou após doença infecciosa (depende do piso e alojamento) Combater moscas e ratos. evitar superlotação pois os animais vão começar a brigar por alimento, alguns vão ficar subnutridos e também facilita a transmissão de doenças Separação dos animais por faixa etária e sexo Preferencialmente filhotes, recria e adultos altas lotações: maior lotação = maior infestação clima favorece: lugares úmidos favorecem a perpetuação dos parasitas, são sensíveis ao clima seco Estado fisiológico de fêmease jovens (vermifugar) Manejo de controle: 2 tipos de parasitas Manejo Sanitário É de suma importância a condição sanitária do plantel pois afeta: Todo animal que entra: > Medidas gerais Manejo profilático com práticas zootécnicas de aferição da produção dos animais > Verminoses - medidas preventivas Desmame (8-10 semanas) Gestação (prolactina --> relaxamento imunitário) - No pasto: ovos e larvas (fazer rotação de pastagem, deixando um pasto um tempo sozinho essas larvas morrem pois não tem hospedeiro para continuar seu ciclo) - No animal: Larvas infectantes e parasitas adultos quando o animal está em estado Anti-helmínticos de amplo espectro: Manejo de pastagem: Sub-dosagem (evitar) (dar metade da Estado nutricional. Rodízio anual de anti-helmínticos. Fazer OPG (ovos por grama de fezes). Verificar resistência anti-helmíntica Limpeza e desinfecção das instalações Fezes distantes dos animais e esterqueiras. Quarentena seguida de vermifugação com drogas eficazes dos animais novos Piso ripado Cama (limpa e seca) Terra batida Vassoura de fogo Aplicação de cal 5-10% (iodóforos 50-75mg/L, fenóis 2- 15%) - (cuidado pois dá sabor no leite) hipotermia nos recém nascidos haemonchose (vermes) podridão do casco (foot-rot) nos adultos. Linfadenite caseosa (linfonodos acumulam pús, zoonose, o pús quando sai contamina outros animais) Ectoparasitas Endoparasitas Doenças infecciosas Estado geral do plantel Articulações Abcessos Pêlos Fezes Mucosas > Controle de verminoses Os principais parasitas de pequenos ruminantes são os Haemonchus que são parasitas hematófagos de abomaso, deixando os animais anêmicos. Uma forma de detectar se o animal está com verminose é através do método Famacha que observa a coloração das mucosas dos olhos mais crítico (os últimos 2), o mais indicado é estabilizar o animal antes de vermifugar (quandoos vermes morrem soltam toxinas e pelo animal já estar fraco morre por intoxicação) fazer transfusão de sangue, alimentar o animal e depois quando estável, vermifugar o animal dose para não matar todos os animais e causar trombo, porém estes que sobram criam resistência) para evitar resistência > Principais Doenças principais causas de mortalidade principais afecções em pequenos ruminantes > aquisição de animais (o que devemos observar) Método de aleitamento Programa de vacinação Vermifugação Abortamentos Diagnóstico para principais doenças Idoneidade do criador Acompanhamento técnico Adaptação alimentar Baia de quarentena Criatório fechado: número total de matrizes e reprodutores, onde animais “só saem”. Entrada somente de animais melhoradores (quando começa haver consaguinidade) Competição entre os animais (espaço e comida) Normal casos de abortamentos e úberes perfurados Em animais ainda jovens - $$$ nas fêmeas pode causar abortamento e perfuração de úbere e musculatura Convívio mais harmonioso Competição por espaço mais tranquila Pode ser útil na defesa contra um predador Mais comum Baixo custo Aplicação relativamente simples e rápida Idade: entre 5 a 10 dias, máximo 20 (menos traumática) pomadas cicatrizantes repelentes Cirúrgico Descorna em animais adultos bastante traumática Base do chifre muito grande em relação a cabeça do animal Bodes adultos quase a totalidade da cabeça Avaliar a REAL necessidade da descorna Alternativas: 1. serrar as pontas acima da irrigação 2. colocação de epóxi na ponta Também é fonte de disseminação de microrganismos Descontaminação após a utilização - Observação dos animais Manejo de Neonatos > Descorna (mochação) Sistema intensivo confinado - ideal fazer a descorna Sistema extensivo Ideal fazer a descorna o mais jovem possível - Ferro quente Pós descorna Em animais + velhos: > Tatuadores e Brincos Aftosa - vírus(A, O e C) – contagiosa (pequenos ruminantes e suínos não são vacinados, pois são considerados animais sentinelas) MANIFESTAÇÕES: vesículas na boca e nos cascos PREVENÇÃO: pedilúvio (CuSO4 , ZnSO4 , formol) Carbúnculo sintomático: Clostridium chauvoei MANIFESTAÇÕES: claudicação, hipertermia, ruminação suspensa, dispneia, mucosas congestas, miosite hemorrágica PREVENÇÃO: vacinar cordeiros as 2 meses, animais mortos suspeitos devem ser incinerados Diarreia: Vários agentes - contagiosa MANIFESTAÇÕES: resistência em animais jovens (colostro), contaminação de alimentos, excessiva ingestão de leite ou pastagem jovem, rica em brotos. PREVENÇÃO: depende do agente, suspender temporariamente leite e prevenir contaminação de alimentos Ectima contagioso (dermatite pustular ou boqueira): vírus dermotrópico - contagiosa MANIFESTAÇÕES: vesículas na boca, focinho, orelhas, pálpebras, cascos crosta escura e grossa cai expõe a pele a infecção PREVENÇÃO: vacinação (escarificação na coxa) TRATAMENTO: glicerina iodada, spray após queda da crosta, violeta genciana Brucelose: bactéria Brucela ovis, B.melitensis MANIFESTAÇÕES: aborto (fêmeas) e orquite uni ou bilateral (machos) TRATAMENTO: antieconômico e incerto (opção: sacrifício) Tétano: Clostridium tetani MANIFESTAÇÕES: incoordenação, trismo (ranger de dentes), opistótono (cabeça voltada para trás) PREVENÇÃO: vacinação 30 dias antes de qualquer ato cirúrgico. Pneumonia: geralmente secundária – contagiosa CAUSAS: congestões e edemas pulmonares (chuva após tosquia), Dictiocaulus filaria, (tratadas com fosforados ou ivermectina), falsa via de administração (não dosificar animal Pododermatite (foot-rot, manqueira): Bacteroides nodosus (anaeróbio) + Corynebacterium pyogenes (aeróbio) MANIFESTAÇÕES: claudicação, animal anda de joelhos (se em cascos anteriores), necrose com exsudato purulento e fétido, miíases e perda total do casco. PREVENÇÃO: Aparar cascos com 3-4 vezes/ano (queimar cascos aparados e desinfetar facas e tesouras) Pedilúvio com formol ou CuSO4 a 5% Em sistema de confinamento animais caminham menos Crescimento de forma irregular Desconforto ao caminhar e dificuldade para se alimentar Dificuldade na cobertura (machos) Multiplicação de microrganismos > Cascos Bicheiras ou miíases ou bernes: infestações por larvas de moscas Combater moscas Evitar criar ovelhas de pele muito enrugada em zonas de alta infestação por moscas Larvicidas Oestrose (rinite parasitária): bicheira causada por larvas da mosca Oestrus ovis, que se localizam nas fossas nasais e seios frontais dos ovinos; as manifestações mais comuns são espirro e agitação. Tratamento - fosforados e ivermectina Carrapatos: Boophilus microplus (ixodídeo) MANIFESTAÇÕES: prurido intenso, só em cordeiros e ovelhas recém-tosquiadas. Não se instalam em animais com lã crescida. PREVENÇÃO: limpeza de campos infestados e controle do parasitismo em bovinos. Ivermectina ou closantel por via parenteral. Sarna (psoríase): ácaros Psoroptes ovis, Demodex ovis, Sarcoptes ovis MANIFESTAÇÕES: perda de peso e qualidade da lã, enfraquecimento, alta mortalidade de animais jovens, lesões na fossa infra-orbitária, escroto e rugas na pele. PREVENÇÃO: só admitir ovinos provenientes de estabelecimento livre da doença TRATAMENTO: banho sarnicida (fosforados, piretróides e amitraz) e ivermectina oral; Manejo preventivo 1x/ano mantê-los livres de piolhos e sarna. Manejo curativo 2 banhos com intervalos de 10 a 12 dias banhar todos os animais ao mesmo tempo Verminose: Haemonchus contortus MANIFESTAÇÕES: anemia, edema submandibular PREVENÇÃO: benzimidazóis, ivermectina ou disofenol, no início da estação seca e antes da estação chuvosa. Eimeriose ou Coccidiose: protozoário do gênero Eimeria. MANIFESTAÇÕES: diarreia sanguinolenta, anemia, perda de peso, apatia PREVENÇÃO: Manter o rebanho em bom estado geral, especialmente os cabritos (menor resistência imunológica), Evitar acúmulo de fezes em áreas sombrias e úmidas (oocistos são destruídos pela desidratação). Separar animais por faixa etária e evitar contaminação de alimentos e água. TRATAMENTO: O tratamento preventivo, que consiste na administração de coccidiostáticos (IONÓFOROS) incorporados na água, no leite ouna ração, é recomendado para rebanhos criados em regime de confinamento. A medicação preventiva deve ser iniciada no momento ou logo após a exposição dos animais aos oocistos esporulados, que geralmente ocorre nas duas primeiras semanas de vida. > Doenças parasitárias externas > Doenças Parasitárias Internas
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