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Criação de Caprinos e Ovinos

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Criação de Caprinos e Ovinos
Idade:entram em torno de 4 a 5m
Peso ideal na puberdade: entre 12 a 15kg
Não devem acasalar mais que 1 fêmea / dia, em monta
controlada
quando adultos, devem apresentar perímetro escrotal
superior a 30 cm e concentração espermática de 3 a 4
bilhões de espermatozoides / ejaculado; 
Idade → 7 a 8 meses; 
Peso → 22 a 28 kg de peso vivo; 
não devem acasalar mais que 1 fêmea / dia, em monta
controlada; 
quando adultos, devem apresentar perímetro escrotal
superior a 32 cm e concentração espermática de 3 a 4
bilhões de espermatozoides / ejaculado 
idade que de fato deve se colocar o pequeno ruminante
para acasalar
caprino: a partir de 10-12 meses (maturo o suficiente
para reprodução)
ovino: em torno de 18 meses
Antes dessa idade não conseguem expor o pênis mas
podem ejacular e montar, porém isso pode inclusive
machucar o pênis por isto deve-se separar machos e
fêmeas cedo
a puberdade fisiológica ocorre por volta dos 3.5- 4
meses de idade em machos e fêmeas, PORTANTO
como REGRA de manejo a separação entre sexos
deve ocorrer aos 3 meses de idade; 
a puberdade fisiológica ocorre por volta dos 5 meses de
idade em machos e fêmeas, favorecido nas raças
precoces e deslanados; (raças deslanadas entram mais
cedo na puberdade)
Os pequenos ruminantes são poliestricos estacionais de
dias curtos ciclam no outono e inverno (o que não é bom
pois ciclando só em uma determinada época do ano quer
dizer que não terá carne o ano todo, precisa de animais
ciclando), são estacionais de dias curtos (menor exposição
solar); é necessário desestacionalizar para isto precisa
diminuir a exposição á luz e deixar os animais no escuro,
aqui no Brasil essa mudança não é tão intensa como no
hemisfério do norte por isto facilita um pouco
> Puberdade fisiológica - Machos
Caprinos: 
Ovinos: 
Puberdade zootécnica
> Puberdade Fisiológica - Fêmeas
Caprinos:
Ovinos 
É definida pelo peso - quando se deve colocar a fêmea
para reproduzir
quando atingir 65-70% do peso adulto da raça
21 dias (17-24)
o estro dura em torno de 1,5 a 2 dias (36 a 48 hrs)
Apresenta 2 a 3 ondas de crescimento folicular (ondas
acontecendo ao mesmo tempo e não entram em
atresia (nenhuma onda involui), então ela ovula mais
que um óvulo por ciclo por isso tem a capacidade de
gêmeos maior); 
a gestação é de 5 meses 
O primeiro estro da estação, bem como aquele
induzido pelo efeito macho pode ser ovulatório (mais
provável que ovule mas não necessariamente vai
ovular, mas vai apresentar cio, vai produzir onda de
crescimento folicular, pode ser que ovule)
18 dias (14-19)
o estrio (cio) dura em torno de 1 dia a 1,5(24 a 36 hrs)
apresenta 2 a 3 ondas de crescimento folicular; a
gestação é de 5 meses 
O primeiro estro da estação, bem como aquele
induzido pelo efeito macho pode ser anovulatório (mais
provável que ela não ovule, mas pode ovular
eventualmente)
vulva inchada e avermelhada
presença de muco na vulva
procura o macho com interesse
Monta e deixa ser montada por outras fêmeas ou pelo
macho (mais a cabra) 
Fica inquieta e agitada e berra com muita frequência
(principalmente a cabra) 
A cauda apresenta movimentos laterais rápidos e fica
erguida (principalmente a cabra) 
Diminuição de apetite (cabra e ovelha) 
Diminuição da produção leiteira (principalmente a
cabra)
Puberdade zootécnica
Manejo da Reprodução
> Ciclo Estral
Caprinos:
Ovinos:
> Manifestações de Cio
levantar o lábio superior para intensificar o cheiro do
ferormônio e assim identificam o cio (pois as fêmeas
podem urinar próximo), machos e fêmeas fazem porém
mais comum os machos
fazem este movimento pois tem uma glândula chamada
órgão vomeronasal e na hora que aperta o cheiro é
intensificado, podem fazer isso também para identificar
cheiros diferentes
Cabra: 24 a 48 hrs
Ovelhas: 24 a 36 horas
espontânea: próxima ao final do cio 
cabra: 24 a 36 horas após o início do cio
ovelha: 24 a 27 horas após o início do cio 
raça
idade
estação do ano
presença do macho ou não
merino: tem uma média de 1,2 óvulos (chance de ter
gêmeos maior)
highlander e primera: ovulam até 4 óvulos 
ovelhas com esse gene terão:
30% partos simples ou triplos
70% partos duplos
pode ser um problema pois uma ovelha tem apenas 2
tetos então é necessário sempre outras pessoas
auxiliando quando há mais de 2 crias para que não
morram, e suplementação nutricional energética para a
mãe pois há muito gasto de energia para produção de
leite e parto
idade ideal de repro: 3 a 6 anos (animais muito novovs
ou velhos ovulam menos)
ovulam mais no fim da estação (inverno)
Verificar se o animal apresenta padrão racial
característico da raça escolhida 
Sinais de cio - Flehmen
> Cio
Duração
Ovulação:
Fatores que influenciam na duração do cio:
Raças
Gene Booroola (apenas ovinos)
Idade
Estação
> Como escolher o reprodutor?
Observar se os dois testículos são do mesmo tamanho,
e o tamanho correto
Se têm forma ovóide e consistência e tamanho
normais;
Verificar se o animal apresenta boa atividade sexual e
boa fertilidade; 
No caso de reprodutores adultos procure conhecer a
descendência; 
Comprar animais entre a primeira e a terceira muda
dentária; as trocas da pinça ocorrem em torno de 1,5 a
2 anos - os primeiros médios entre 2 e 3 anos - os
segundos médios entre 3 e 4 - os cantos depois dos 4
anos (ou seja se já tem todos os dentes definitivos na
boca já tem mais de 4 anos)
Não comprar animal que apresente qualquer tipo de
defeito ou doença. (algumas são transmitidas como
prognatismo ou bragnatismo sem fechamento
adequado da gengiva não consegue mamar direito
nem comer pois a mordida será irregular
Ausência de um testículo e testículos pequenos; 
Testículos duros ou muito moles (degeneração
testicular); 
Presença de hérnia; 
Queixo curto (agnata); 
Queixo comprido (prognata); 
Baixa atividade sexual; 
Animais muito velhos e com defeitos graves nos
cascos. (afetam na reprodução pois animais com
problemas no casco não se alimentam bem, só irá
querer ficar deitado, emagrece e não cicla (fêmeas ou
não apresentam libido (macho), não irá haver a monta
pois macho não aguenta o peso dele em pé e a fêmea
não aceita por dor
Verificar se a fêmea se enquadra no padrão racial da
raça escolhida; 
Não comprar fêmea que apresente qualquer tipo de
defeito ou doença; 
Observar se a fêmea apresenta bom desenvolvimento
corporal, úbere normal, bem formado e bem inserido;
(importante observar mesmo que seja pra corte pois
ela irá alimentar o filhote) 
> Descarte dos reprodutores
> Escolha das Matrizes
Verificar se a fêmea tem boa fertilidade e boa produção
de leite, boa aptidão para criar e se teve gestação e
parto normais (como foi o parto, quantos filhotes)
Comprar fêmeas jovens e em idade compatível para
reprodução; 
Recomenda-se comprar fêmeas que tenham feito no
máximo, a terceira muda dentária. 
Abortos frequentes; 
Baixa fertilidade (pare pouco); 
Queixo curto (agnata); 
Queixo longo (prognata); 
Baixa capacidade para criar; (ficam com a mãe por isso
os filhotes precisam de uma boa mãe)
Doenças crônicas; 
Úbere “perdido”. (não está produzindo mais leite, seja
por uma mastite, uma infecção na gl. mamária)
organizar as quantidades de parto ao longo do ano
prática fácil e de baixo custo
deixar os animais em um determinado espaço por um
determinado período
Permite planejar épocas adequadas para o nascimento
das crias, visando maior sobrevivência; (não estar muito
frio porque cap e ovi tendem a não conseguir regular a
temperatura interna e morrem de hipotermia, e em uma
época que tenha alimentação boa para mãe para ela
produzir o leite)
Facilita a execução dos programas de melhoramento
genético do rebanho; 
Aumenta a produção de cordeiros e cabritos; 
Facilita o sistema de comercialização.
A escolha da época de acasalamento deve basear-se
em parâmetros que variam de acordo com a região,
com a finalidade da criação e com a disponibilidade de
alimento ao longo do ano o que, resumidamente
seriam:
> Descarte das matrizes
> Estação de monta
Se não fizer esta desestacionalização dos animais, emanter reprodução só na época de outono e inverno, só iria
ter filhotes 1x por ano e eles nasceriam próximos ao natal,
porém não teriam o peso certo para o abate (costumam ir
para abate de 3 a 5 meses) por isto há essa mudança de
monta onde a monta ocorre aproximadamente em março e
o parto em agosto; sul e nordeste costumam comer
cordeiro o ano inteiro
a) as necessidades nutricionais durante os períodos de
gestação, parição e lactação; 
b) a época mais adequada para o nascimento e
desenvolvimento das crias; (não estar frio, chovendo e ter
alimento disponível)
c) a estratégia de colocação de carne no mercado
consumidor (de acordo com o local, como em sp no natal)
comum em fazendas menores para subsistência e
sistemas de criação extensivo
o macho é colocado com as fêmeas sem controle de
cobertura (provavelmente só reproduz na época então
sem rotação de monta)
acarreta problemas zootécnicos no rebanho (pois não é
escolhido macho ou fêmea específica)
Em criação de ovinos, a colocação do macho com as
fêmeas, tanto na monta controlada, como na não
controlada é chamado de encarneiramento. (caprinos
também alguns falam)
controle de paternidade
divisão dos lotes para diminuir a disputa
deixar o reprodutor de 25 a 30 dias junto com as
fêmeas
fazer marcação do rufião na região do esterno (peito) 
um rufião para 30 matrizes / reprodutor: 1 pra 25
faça inspeção do rebanho 2x ao dia, separar fêmeas
marcadas pelo rufião para local com o reprodutor
rufião com desvio de pênis ou vasectomia
Tipos de Monta
> Monta natural não controlada
> Monta natural controlada
pode ser feita a campo:
ou em um centro de manejo:
Inseminação (vaginal, transcervical (d) e laparoscopia)
– sêmen fresco ou congelado. 
 Aspiração folicular/fertilização In Vitro - FIV. 
 Transferência de Embriões – TE.
o sêmen congelado tem uma taxa de fertilidade mais
baixa (no descongelamento alguns espermatozoides
morrem por isso uma eficácia menor)
Laparascopia ocorre com o animal sedado, animal
inclnado faz um furode cada lado do abdômen e com o
laparoscópio consegue se ver, entrar com a pipeta no
útero (e), microcirurgia
> Biotécnicas Reprodutivas
Programas de luz - colocar os animais no galpão mais
cedo (fazer a encerra mais cedo), colocando-os na área
coberta mais cedo e com baixa luminosidade
Efeito Macho: Levar os reprodutores para bem longe
das fêmeas de 30 a 60 dias das fêmeas (sem olfação,
cheiro e visão), depois destes dias trazer o reprodutor
pra perto delas, em volta de 5 dias depois elas estarão
ciclando (sintomas de estro)
Aumento do aporte nutricional em favorecimento da
reprodução; 
Ovinos e Caprinos - Aumento da taxa de ovulação. 
3 – 4 semanas antes da data prevista para o
encarneiramento. 
Em ovelhas merinas ocorre 6% de aumento da taxa de
parição para cada elevação de 4,5 kg no peso à
cobertura (Veloso et al, 2009). 
porém não é bom o peq rumianante estar acima do
peso pois terá partos distócicos 
O período médio da prenhez da cabra e da ovelha é de
aproximadamente 150 dias (5m), apresentando
variações de 146 a 154 dias.
Os principais sinais observados nas cabras e ovelhas
durante a prenhez são: 
Ausência de cio; 
Falta de interesse pelo macho; 
Aumento da barriga e do úbere; 
Fica mais calma e engorda com facilidade. 
Manter as cabras e as ovelhas em boas condições de
saúde e bem alimentadas; 
Evitar mudança brusca na alimentação; 
Evitar transporte por período longo; 
Evitar traumatismo; (cuidado pois cabras brigam muito
e os chifres podem causar traumatismo e afetar a
prenhez)
Colocar as cabras e ovelhas que estejam perto de parir
em piquete maternidade.
depressão marcante em cada lado da cauda (onde há o
ligamento pois há o relaxamento deste)
depressão nos vazios (flancos)
inquietação pois tenta achar um lugar adequado para
parir
corrimento opaco na genitália (pois o tampão mucoso
sai)
local limpo e bem arejado ou no piquete maternidade
em condições normais, o parto dura em torno de 30
minutos
> Indução da Ciclicidade
> Nutrição X Reprodução
Flushing
> Prenhez 
> Cuidados durante a prenhez
> Parto
sinais que o parto está próximo
Ajuda no ato de expulsão da cria; (reposicionar o feto
na posição adequada - puxar o animal nos momentos
de contração para baixo), não puxar tão forte pois pode
causar ruptura de útero 
Limpeza da cria, retirando-se os restos do parto
(placenta) e as secreções das narinas e boca da cria; 
 Estímulo da respiração. Neste caso pega-se a cria
pelas pernas e coloca de cabeça para baixo por alguns
segundos e balança, pois ajuda a liberar as vias aéreas
cura de umbigo com iodo de 5-10% por 3-4 dias
fornecimento de colostro (banco de colostro em prop.
leiteiras)
aleitamento: pode ser dado leite de vaca pausterizado
ou sucedâneo
caso vá fornecer leite das próprias cabras: devem estar
pausterizados pois há uma doença chamada artrite
encefalite caprina (CAE), vírus contagioso e transmitido
por contato direto com secreções, sangue, sémen,
colostro, leite e tem grande prevalência no brasil (em
teoria é de notificação obrigatória e os animais + devem
ser eutanasiados), que causa problemas neurológicos
em bezerros até 5m e mais velhas a artrite, mastite
endurativa, pneumonia intersticial (não é zoonose); o
que é feito para minimizar a transmissão deste vírus é
a pasteurização do leite da fêmea +
Havendo necessidade, a assistência ao parto deve-se
resumir em: 
Manejo de Neonatos
> REGRAS BÁSICAS E FUNDAMENTAIS DO MANEJO
REPRODUTIVO DE PEQUENOS RUMINANTES: 
• SEMPRE realizar o exame andrológico dos reprodutores
antes do início da estação reprodutiva; 
• SEMPRE vermifugar o rebanho ANTES de iniciar o
programa reprodutivo; 
• SEMPRE ter mão de obra preparada para acompanhar
cada etapa: encarneiramento, controle sanitário,
diagnóstico de gestação, manejo pré-parto, parto,
amamentação, desmame, recria e engorda; 
• SEMPRE vermifugar as mães na primeira semana pós-
parto, independente do controle geral do rebanho; pois a
imunidade baixa e ficam imunossuprimidos
• Ovelhas acasalam e parem nas primeiras horas do dia,
acompanhamento criterioso manhã e madrugada para
minimizar perdas com distocias, cordeiros fracos,
intempéries climáticas; 
• Pastos, piquetes, ou galpões de parição: minimizam
ataque de predadores e facilitam o manejo perinatal;
• Cuidados com a cria: – umbigo – colostro – banco de
colostro de ovelha, vaca ou cabra para também manter
reserva de glicogênio (morrer de hipoglicemia) – proteção
contra ventos e umidade, diminui perdas pelo complexo
inanição - exposição; mortes por hipotermia e hipoglicemia
Saúde comprometida 
queda na produção, 
comprometimento na reprodução 
gastos com medicamentos 
alguns casos morte dos animais
deve fazer quarentena
estar livre de doenças
fazer programa sanitário
haemonchus nas pastagens sobrevivem em ambiente
úmido por isso o animal comer pastagens úmidas pode
acarretar em verminoses, soltar os animais quando o
orvalho estiver seco
Observação individual de qualquer ocorrência 
Separação de criações (bovinos, ovinos e caprinos) -
não utilizar os mesmos pastos de um para outro pois
pode causar contaminação cruzada
Evitar contato de ratos, gatos e cães (doenças como a
tuberculose) 
Baia de quarentena, assim como de enfermaria
Remoção de restos alimentares 
Fornecimento de comida e água limpa. Cuidado com
feno ou alimento mofado. 
Soltar os animais para o pasto após ter secado o
orvalho 
Higiene da ordenha (para evitar po ex mastite)
Remoção das excretas sólidas e cama molhada
diariamente. (evitar doenças, mofo e moscas)
Lavagem do alojamento: -1x/mês: -1 ou 2x/ano ou após
doença infecciosa (depende do piso e alojamento)
Combater moscas e ratos.
evitar superlotação pois os animais vão começar a
brigar por alimento, alguns vão ficar subnutridos e
também facilita a transmissão de doenças
Separação dos animais por faixa etária e sexo 
 Preferencialmente filhotes, recria e adultos
altas lotações: maior lotação = maior infestação 
clima favorece: lugares úmidos favorecem a
perpetuação dos parasitas, são sensíveis ao clima seco
Estado fisiológico de fêmease jovens (vermifugar)
Manejo de controle: 2 tipos de parasitas
Manejo Sanitário
É de suma importância a condição sanitária do plantel pois
afeta:
Todo animal que entra:
> Medidas gerais
Manejo profilático com práticas zootécnicas de aferição da
produção dos animais 
> Verminoses - medidas preventivas
Desmame (8-10 semanas) 
Gestação (prolactina --> relaxamento imunitário)
- No pasto: ovos e larvas (fazer rotação de pastagem,
deixando um pasto um tempo sozinho essas larvas morrem
pois não tem hospedeiro para continuar seu ciclo)
- No animal: Larvas infectantes e parasitas adultos
quando o animal está em estado 
Anti-helmínticos de amplo espectro: 
 Manejo de pastagem: 
Sub-dosagem (evitar) (dar metade da
Estado nutricional. 
Rodízio anual de anti-helmínticos. 
Fazer OPG (ovos por grama de fezes). 
Verificar resistência anti-helmíntica 
Limpeza e desinfecção das instalações 
Fezes distantes dos animais e esterqueiras. 
Quarentena seguida de vermifugação com drogas
eficazes dos animais novos
Piso ripado 
Cama (limpa e seca) 
Terra batida 
Vassoura de fogo 
Aplicação de cal 5-10% (iodóforos 50-75mg/L, fenóis 2-
15%) - (cuidado pois dá sabor no leite)
hipotermia nos recém nascidos 
haemonchose (vermes)
podridão do casco (foot-rot) nos adultos.
Linfadenite caseosa (linfonodos acumulam pús,
zoonose, o pús quando sai contamina outros animais) 
Ectoparasitas 
Endoparasitas 
Doenças infecciosas 
Estado geral do plantel 
Articulações 
Abcessos 
Pêlos 
Fezes 
Mucosas 
> Controle de verminoses
Os principais parasitas de pequenos ruminantes são os
Haemonchus que são parasitas hematófagos de abomaso,
deixando os animais anêmicos. Uma forma de detectar se o
animal está com verminose é através do método Famacha
que observa a coloração das mucosas dos olhos
mais crítico (os últimos 2), o mais 
indicado é estabilizar o animal antes de 
vermifugar (quandoos vermes morrem 
soltam toxinas e pelo animal já estar 
fraco morre por intoxicação) fazer 
transfusão de sangue, alimentar o
 animal e depois quando estável, 
vermifugar o animal
dose para não matar todos os 
animais e causar trombo, porém estes
que sobram criam resistência)
para evitar resistência 
> Principais Doenças
principais causas de mortalidade
principais afecções em pequenos ruminantes 
> aquisição de animais (o que devemos observar)
Método de aleitamento 
Programa de vacinação 
Vermifugação 
Abortamentos 
Diagnóstico para principais doenças 
Idoneidade do criador 
Acompanhamento técnico 
Adaptação alimentar 
Baia de quarentena 
Criatório fechado: número total de matrizes e
reprodutores, onde animais “só saem”. 
Entrada somente de animais melhoradores (quando
começa haver consaguinidade)
Competição entre os animais (espaço e comida) 
Normal casos de abortamentos e úberes perfurados 
Em animais ainda jovens - $$$ 
nas fêmeas pode causar abortamento e perfuração de
úbere e musculatura
Convívio mais harmonioso 
Competição por espaço mais tranquila 
Pode ser útil na defesa contra um predador
Mais comum 
Baixo custo 
Aplicação relativamente simples e rápida 
Idade: entre 5 a 10 dias, máximo 20 (menos traumática)
pomadas cicatrizantes
repelentes
Cirúrgico
Descorna em animais adultos bastante traumática 
Base do chifre muito grande em relação a cabeça do
animal 
Bodes adultos quase a totalidade da cabeça 
Avaliar a REAL necessidade da descorna 
Alternativas: 1. serrar as pontas acima da irrigação 2.
colocação de epóxi na ponta
Também é fonte de disseminação de microrganismos 
Descontaminação após a utilização - Observação dos
animais
Manejo de Neonatos
> Descorna (mochação)
Sistema intensivo confinado - ideal fazer a descorna
Sistema extensivo 
Ideal fazer a descorna o mais jovem possível
- Ferro quente 
Pós descorna
Em animais + velhos:
> Tatuadores e Brincos 
Aftosa - vírus(A, O e C) – contagiosa (pequenos
ruminantes e suínos não são vacinados, pois são
considerados animais sentinelas) MANIFESTAÇÕES:
vesículas na boca e nos cascos PREVENÇÃO:
pedilúvio (CuSO4 , ZnSO4 , formol) 
Carbúnculo sintomático: Clostridium chauvoei
MANIFESTAÇÕES: claudicação, hipertermia,
ruminação suspensa, dispneia, mucosas congestas,
miosite hemorrágica PREVENÇÃO: vacinar cordeiros
as 2 meses, animais mortos suspeitos devem ser
incinerados 
Diarreia: Vários agentes - contagiosa
MANIFESTAÇÕES: resistência em animais jovens
(colostro), contaminação de alimentos, excessiva
ingestão de leite ou pastagem jovem, rica em brotos.
PREVENÇÃO: depende do agente, suspender
temporariamente leite e prevenir contaminação de
alimentos 
Ectima contagioso (dermatite pustular ou boqueira):
vírus dermotrópico - contagiosa MANIFESTAÇÕES:
vesículas na boca, focinho, orelhas, pálpebras, cascos 
 crosta escura e grossa cai expõe a pele a infecção
PREVENÇÃO: vacinação (escarificação na coxa)
TRATAMENTO: glicerina iodada, spray após queda da
crosta, violeta genciana
Brucelose: bactéria Brucela ovis, B.melitensis
MANIFESTAÇÕES: aborto (fêmeas) e orquite uni ou
bilateral (machos) TRATAMENTO: antieconômico e
incerto (opção: sacrifício) 
Tétano: Clostridium tetani MANIFESTAÇÕES:
incoordenação, trismo (ranger de dentes), opistótono
(cabeça voltada para trás) PREVENÇÃO: vacinação 30
dias antes de qualquer ato cirúrgico. 
Pneumonia: geralmente secundária – contagiosa
CAUSAS: congestões e edemas pulmonares (chuva
após tosquia), Dictiocaulus filaria, (tratadas com
fosforados ou ivermectina), falsa via de administração
(não dosificar animal
Pododermatite (foot-rot, manqueira): Bacteroides
nodosus (anaeróbio) + Corynebacterium pyogenes
(aeróbio) MANIFESTAÇÕES: claudicação, animal anda
de joelhos (se em cascos anteriores), necrose com
exsudato purulento e fétido, miíases e perda total do
casco. PREVENÇÃO: Aparar cascos com 3-4
vezes/ano (queimar cascos aparados e desinfetar facas
e tesouras) Pedilúvio com formol ou CuSO4 a 5%
Em sistema de confinamento animais caminham menos 
Crescimento de forma irregular 
Desconforto ao caminhar e dificuldade para se
alimentar 
Dificuldade na cobertura (machos) 
Multiplicação de microrganismos
> Cascos
Bicheiras ou miíases ou bernes: infestações por larvas
de moscas Combater moscas Evitar criar ovelhas de
pele muito enrugada em zonas de alta infestação por
moscas Larvicidas 
Oestrose (rinite parasitária): bicheira causada por larvas
da mosca Oestrus ovis, que se localizam nas fossas
nasais e seios frontais dos ovinos; as manifestações
mais comuns são espirro e agitação. Tratamento -
fosforados e ivermectina 
Carrapatos: Boophilus microplus (ixodídeo)
MANIFESTAÇÕES: prurido intenso, só em cordeiros e
ovelhas recém-tosquiadas. Não se instalam em animais
com lã crescida. PREVENÇÃO: limpeza de campos
infestados e controle do parasitismo em bovinos.
Ivermectina ou closantel por via parenteral. 
Sarna (psoríase): ácaros Psoroptes ovis, Demodex
ovis, Sarcoptes ovis MANIFESTAÇÕES: perda de peso
e qualidade da lã, enfraquecimento, alta mortalidade de
animais jovens, lesões na fossa infra-orbitária, escroto e
rugas na pele. PREVENÇÃO: só admitir ovinos
provenientes de estabelecimento livre da doença
TRATAMENTO: banho sarnicida (fosforados,
piretróides e amitraz) e ivermectina oral; Manejo
preventivo 1x/ano mantê-los livres de piolhos e sarna.
Manejo curativo 2 banhos com intervalos de 10 a 12
dias banhar todos os animais ao mesmo tempo
Verminose: Haemonchus contortus MANIFESTAÇÕES:
anemia, edema submandibular PREVENÇÃO:
benzimidazóis, ivermectina ou disofenol, no início da
estação seca e antes da estação chuvosa. 
Eimeriose ou Coccidiose: protozoário do gênero
Eimeria. MANIFESTAÇÕES: diarreia sanguinolenta,
anemia, perda de peso, apatia PREVENÇÃO: Manter o
rebanho em bom estado geral, especialmente os
cabritos (menor resistência imunológica), Evitar
acúmulo de fezes em áreas sombrias e úmidas
(oocistos são destruídos pela desidratação). Separar
animais por faixa etária e evitar contaminação de
alimentos e água. TRATAMENTO: O tratamento
preventivo, que consiste na administração de
coccidiostáticos (IONÓFOROS) incorporados na água,
no leite ouna ração, é recomendado para rebanhos
criados em regime de confinamento. A medicação
preventiva deve ser iniciada no momento ou logo após
a exposição dos animais aos oocistos esporulados, que
geralmente ocorre nas duas primeiras semanas de vida. 
> Doenças parasitárias externas
> Doenças Parasitárias Internas

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