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CRIAÇÃO DE NÃO RUMINANTES

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Equinocultur�
EQUINOCULTURA
• A domesticação do cavalo se a há pelo
menos 5.000 anos, sendo um dos animais mais
fundamentais para o desenvolvimento da
atual civilização
Funções
• Lazer e esporte (principais funções)
• Trabalhos agrícola/pecuária
• Transporte de pessoas e carga
• Policiamento (as cavalaria ainda são
bastante importantes)
• Material bélico
• Equoterapia (tratamento para diversas
doenças, como autismo, Síndrome de down)
• Companhia
• Produção de soro antiofídico, e potencial
contra covid-19
DENOMINAÇÃO
• Equídeos
• Equus caballus = cavalos
• Equus asinus = jumento
• OBS: Muares = são híbridos do cruzamento
dos cavalos (éguas) com jumento (garanhão),
sendo o produto burros e mulas. Os muares são
estéreis, e portanto não conseguem passar sua
genética, mas pode ser utilizado como
receptora de embrião. O burro por exemplo
são castrados apenas com a finalidade de
torna-los mansos e calmos.
EQUUS CABALLUS
• Ungulado
• Solipe = animal que se apoia sobre as
úngulas
• Reino: animalia
• Filo: chordata
• Classe: mammalia
• Ordem: perissodáctila (possui dedos ímpares)
• Família: equidae
• Gênero: equus
HISTÓRICO
• Ancestrais mais antigos Hyracotherium e
Eohippus - há 60 milhões de anos
• Características: 4 dedos, cerca de 5 a 6kg, 36
cm
• Na evolução os cavalos perderam os dedos
e ganharam tamanho
• As características do Equus caballus não
muda a cerca de 1 milhão de anos
• OBS: existem outros grupos de espécies de
cavalos como cavalo de Przewalski e cavalo
de Tarpan (extinto)
• Cavalo nas Américas: 120.000 anos
• Domesticação: 5.000 anos
• Assinos, persas, hebreu, egípcios, fenícios
@natty_medvet 1
Nas Américas
• 1493 - Cristóvão Colombo, segunda viagem -
Ilha de São Domingos
• 1534 - São Vicente, Dna. Ana Pimentel
(mulher de Martim Afonso de Souza - primeira a
trazer os cavalos para o Brasil)
• 1535 - Argentina - Pedro de Mendoza
• 1541 - Pernambuco- Dom Duarte Coelho
• 1549 - Bahia, Thomé de Souza
• 1808 - D. João XVI (príncipe regente),
coudelaria (haras) de Alter Real tinha os
melhores cavalos, o que fez com que evoluisse
a equinocultura no Brasil
CARACTERÍSTICAS GERAIS
• Temperatura 37,5 a 38,5
• Batimentos cardíaco 18 a 36 (min)
• Pulso em descanso - difícil
• Movimentos respiratórios 8 a 15 (min)
• Altura média 1,50 a 1,60 m
• Peso médio 330-550 (UA - unidade animal =
450,00 kg)
• Gestação 335 dias
• Ex. Mammoth (1849) - 2,19 m - 1524,00 kg
CICLO DE VIDA
• A primeira mamada do potrinho deve
acontecer nos primeiros 30 min
• Desmame 4 a 6 meses
• Puberdade - 15 a 25 meses
• Início vida reprodutiva: fêmeas 2 a 3 anos e
machos 3 a 4 anos
• Doma 3 anos
• Maturidade 5 anos
• Longevidade 30 anos
Para a criação desses animais necessita ter:
• Piquetes separados para cada grupo
• Pastos
• Tronco de contenção
• Redondel
• Sala de arreios
• Farmácia
• Baias
• Lavador
• Sala de feno e rações
• Estrumeira
• Pista
• Açude
• Laboratório
• Necessita de equipamentos e instrumentais
• Medicamentos e insumos
@natty_medvet 2
ESTUDO DO COMPLEXO
AGRONEGÓCIO EQUINO
AGRONEGÓCIO: todas as atividades existentes
desde a produção e distribuição dos insumos
utilizados na atividade produtiva até a
comercialização
Movimentação econômica atual:
• R$30,0 bilhões (todas as atividades que o
cavalo pode gerar, desde moda country até o
sal utilizado por eles)
OBS: agronegócio bovino de corte R$1,129
trilhão enquanto que equinos apenas R$6
milhões
• Empregos diretos = cerca de 610 mil e diretos
+ Indiretos (ex. Caminhoneiro) = 3.2 milhões
OBS: PIB = 8,7 trilhões
CEPEA 2006 resumo das contribuições dos
diversos segmentos do complexo agronegócio
cavalo do Brasil
QUANTIDADE DE EQUINOS NO BRASIL
• 1995 = 6.400.000
• 2004 = 5.787.250
• Hoje = 5.962.126 cabeças (aprox 6 milhöes)
• EUA = 9.500.000, China 7,9 milhões, México
6,3 milhões
• Principalmente regiões centro oeste e sul,
acompanhando a pecuária bovina
• Muares 1,4 milhão e asininos 1,2 milhão
DISTRIBUIÇÃO DO EFETIVO DE EQUINOS POR
REGIÃO, 2020
• Sudeste 22,7% (Minas Gerais e São Paulo)
• Nordeste 22,7%
• Centro oeste 23%
• Norte 17,2 %
• Sul 14,5 %
COMPORTAMENTO DOS EQUINOS
● O coletivo de um grupo de cavalos é
conhecido como tropa, sendo
dominado pela fêmea mais velha
● Os machos possuem caninos utilizados
para brigas e disputas
O que molda o comportamento do cavalo:
● A evolução da espécie vem sendo
moldado, por serem considerados como
presas
● O temperamento do cavalo é
classificado em sanguineo (cavalo mais
agitado e nervoso, e não
necessariamente violento) ou
temperamento linfático (cavalo mais
calmo)
@natty_medvet 3
● Algumas raças possuem essas
características de temperamento Ex:
● Mangalarga marchador → de
temperamento sanguíneo
● Criolo → de temperamento
linfático, animal calmo e
confiável
ÓRGÃOS DO SENTIDO
● Muito do comportamento do cavalo
está relacionado com algumas
características dos órgãos dos sentidos:
tato, paladar, visão, estratégias de
defesa (correr/fuga), reprodução
(libido), idade, contactantes
OBS: mudanças comportamentais são típicas
de alterações neurológicas
Relação de cria
● A cria até os 3 meses fica sempre perto
da mãe, sendo dependente do leite. A
partir dos 3 meses necessita procurar
outras fontes de alimento.
Audição
● Possuem audição muito boa
● As orelhas são grandes e móveis, e
possuem formato cônico, além de
conseguirem movimentar lateralmente
● São capazes de identificar a direção do
som
● Alta capacidade de distinguir sons de
baixa frequência, principalmente sons
agudos
A posição das orelha vai dizer muito sobre o
estado emocional do animal naquele
momento:
Inclinação aguda p/ frente = indica tensão,
curiosidade ou boa intenção.
Caída para o lado = aborrecimento,
cansaço, relaxamento.
Abaixadas e voltadas para trás = diversos
significados – atenção, postura defensiva,
etc.
Uma orelha para frente e outra para trás =
atenção a vários sons – o cavalo tem a
capacidade de perceber e identificar sons
distintos e de direções diferentes.
Comportamento vocálico
Chamado = emitido com a boca fechada,
som baixo, suave e frequente em encontros
“não românticos”; usados por potros e
éguas, cavalos domesticados pedindo
comida e garanhões quando querem
namorar com as fêmeas.
Bufo (sopro) = jato de ar que sai pelo nariz;
pode ser ouvido há 200 metros; é uma
forma de limpar as vias respiratórias
(aumentando a oxigenação); pode significar
curiosidade e medo; é curto, percussivo,
sem tom e tende a subir e cair rapidamente.
Grito = mais alto; contém muita aspereza,
sem tom.
Relincho = bem comum; som não muito
sonoro; usado p/ chamar atenção sobre
algo ou de alguém.
Ronco = grave, curto, descontínuo; ligado ao
reconhecimento (cumprimento, maternal,
namoro, satisfação).
@natty_medvet 4
Rugido = agudo e ocorre em estados
emocionais intensos;
Suspiro = saída longa de ar pelas narinas;
demonstra tédio, mal-estar digestivo e até
angústia.
Olfato
● Olfato bem desenvolvido
● Um cavalo consegue sentir cheiro a 2km
de distância
● Desprezam cheiro de putrefação -
grande capacidade de sentir odores
● Dilatação das narinas: melhora a
captação do oxigênio, além de ajudar
a identificar melhor o odor
● Reflexo de Flehmen: não está apenas
relacionado com feromônios, mas
também com qualquer odor estranho
como perfumes, fezes de outros cavalos,
etc.
Visão
● Globo ocular levemente lateralizado
que permite um campo de visão mais
amplo e impõe dificuldades para
perceber uma amplitude de campo
visual à frente de sua cabeça;
● Visão equina:
● Monocular = olhos focam
independentemente um do
outro – dois campos de visão
distintos
● Binocular = olhos focam
simultaneamente, formando
uma só imagem
● A visão noturna do cavalo é melhor que
diurna
● Possuem restrições e pontos cegos:
1. Diretamente atrás do cavalo
● Consiste na área
bloqueada pela largura
da cabeça
● Possui um ângulo de cerca
de 5º
2. Diretamente abaixo do seu
nariz em relação ao plano
vertical
● Um cavalo pode não
enxergar muito bem uma
cerca quando a pula de
qualquer jeito;
OBS: A maioria dos coices ocorrem por
acidente devido a sustos e por não
enxergaremem seu ponto cego.
● Os cavalos enxergam tons de verde
e azuis – não enxergam todas as
cores como os humanos. Além disso,
Enxergam muito bem no escuro, pois
possuem uma camada fibroelástica
debaixo da retina;
● Possuem dificuldade na transição de
ambientes escuros para ambientes
claros – por isso se observa a
dificuldade ao entrar e sair das baias
ou dos caminhões de transporte;
@natty_medvet 5
Paladar
Os cavalos são extremamente seletivos e
exigentes, e possuem um fraco por alimentos
doces.
Percepções olfato-gustativas = para
perpetuar a espécie, os equinos sofreram
todas as etapas do melhoramento
evolutivo, se tornaram mais seletivos,
buscam os alimentos com os lábios e
arrancam com os dentes
Tato
● Os cascos dos equinos possuem muitas
terminações nervosas que ajudaram na
percepção/aproximação de outros
animais através de vibrações do solo
● Presença de vibrissas → pêlos táteis da
extremidade do focinho (bigodes) –
utilizado para reconhecer objetos que
despertam interesse e curiosidade,
bem como detectar se o animal está
perto ou não de um objeto ou
parede (as vibrissas nunca devem ser
cortadas);
Estratégias de defesa
● Sempre a primeira opção será a fuga,
caso contrário o coice e mordidas serão
meios de defesa.
● Coices com mãos e pés
● Pisoteios
Comportamento sexual
● Relincho, excitação, posição
quadrupedal, Flehmen (demonstração
de libido por parte dos machos, no
entanto pode demonstrar atitude de
prazer quando estiver relacionado a
doces)
● As fêmeas apresentam posição
quadrupedal, cauda levantada, urinar
Interferência do estresse e vícios
comportamentais
● A presença de febre, anemia e
desidratação altera o comportamento
do animal deixando-os apáticos
● Doenças em córtex também irão alterar
o comportamento
● Problemas comportamentais ocorrem
devido à comunicação deficiente
(entre homem e cavalo), ambiente
inadequado, etc
● Estereotipias = comportamentos
repetitivos sem função óbvia – ligados
ao estresse e continuam mesmo
quando os motivos do estresse são
removidos;
● Morder a baía, madeira, cocho =
deficiência de fibra na dieta ou
irritação;
● Aerofagia = engolir ar, podendo
causar cólica, perda de peso,
timpanismo intestinal;
Hábitos dos equinos
● Possuem o hábito de defecar e urinar no
mesmo lugar
● 90% dos partos acontecem durante a
noite a fim de evitar predadores (a
placenta não possuem cheiro e não
sangram)
● Grandes áreas de pastejo
● Dormem 6-8h por dia
● Possuem medos e fobias que irão variar
de animal para animal
@natty_medvet 6
CROMOTRICOLOGIA EM EQUINOS
INTRODUÇÃO:
● É o estudo da cor da pelagem do
cavalo.
● A pelagem é o conjunto de pelos de
uma ou diversas cores, espalhados pela
superfície do corpo e extremidades, em
distribuição e disposição variadas, que
determinam a cor do animal.
Diversos fatores podem influir na não
identificação imediata da pelagem, como:
● Idade normalmente a pele que o
animal tem ao nascer vai ser diferente
na fase adulta, por isso existe pelagem
definitiva.
● Sexo não interferem tanto na cor, porém
interferem na tonalidade. Os machos
possuem mais glândulas sebáceas para
atrair mais a fêmea pois seus pelos fica
mais brilhantes
● Luz os pelos ficam brilhosos
● Clima / sazonalidade
● Alimentação onde cavalos bem nutridos
tem uma pelagem melhor
● Saúde
PELAGENS SIMPLES E UNIFORMES
● São as das mais comuns que tem
(alazan).
PELAGEM BRANCA:
A pelagem branca é raro porém tem dias
variações, como:
● Amarelado é um branco encardido
levemente amarelado. Não chega a ser
amarelado, parece roupa suja.
● Porcelana quando a pele é escura
dando um reflexo azulado, que faz
lembrar a louça de porcelana
● Pombo ou leite quando a coloração é
fosca, sem brilho
● Todo cavalo branco é heterozigoto
(Ww). Animais com homozigose é letal
(síndrome do potro branco), o animal
nasce e pouco tempo depois morre,
porque os homozigotos não possuem
neurotransmissores intestinal, ou seja não
tem receptores de motilidade morrendo
de cólica.
● Pseudoalbinoide sua pelagem é
chamada de lsabel (variedade da cor
branca)
Pseudoalbinoide/Isabel
PELAGEM PRETA:
● São valorizados apenas pela pelagem
porque são raros
@natty_medvet 7
● Tem dois tipos como o mal-tinto e
azeviche
● Mal-tinto quando dá a impressão de
desbotado (reflexos avermelhados)
● Azeviche preto intenso, reflexo brilhante,
azulado
PELAGEM ALAZÃ (ALAZÃO):
● São pêlos vermelhos com as
extremidades da mesma cor, podendo
variar bastante desde claro ao escuro.
Alazã Clara: vermelho claro
Alazã Amarilha: clara amarelada, loirada
Alazã Tostada: quando é da cor do café
torrada
Alazã Cereja: vermelho bem intenso
Alazão bragado (que tem uma mancha) e
salpicado (quando tem pelos marrons e
parece que salpicou pelos brancos).
@natty_medvet 8
● É uma pelagem bastante comum tendo
em todas as raças
PELAGENS SIMPLES COM CRINAS CAUDA E
EXTREMIDADES PRETAS
PELAGEM CASTANHA
● Está presente em todas as raças
● São pelagem vermelha com
extremidades escuras.
Claro: vermelho é pouco intenso
Castanho escuro: vermelho intenso
Castanho pinhão: quase preto, pelos
avermelhado na cabeça e virilha
Castanho zaino: castanho pinhão, sem
particularidades em cabeça ou membros
@natty_medvet 9
Pelagem baia (com extremidade preta):
Baio-simples-claro ou Baio-palha: quando se
parece com a cor da palha do trigo
Escuro: quando a tonalidade do amarelo ё
mais carregada
Encerado: cor de caramelo (gateado)
Listra de burro / apatacado (manchas mais
claras e arrendondadas) - Apatacado:
variação na tonalidade da pelagem com
formação de manchas circunscritas e
arredondadas.
PELAGENS COMPOSTAS
Pelos misturados de 2 ou 3 cores diferentes,
variação pode ocorrer no pelo ou na
distribuição do pelo. Uma das pelagens mais
comuns.
PELAGEM LOBUNA (LOBEIRO):
● Formado por pelos bicolores: amarelo
na base e preto na extremidades
Conjunto: Coloração pardo-acinzentada
Claro: acinzentado
Escuro: pardo
PELAGENS TORDILHA:
● É a mistura de pelos brancos com pelos
pretos ou cinzas com maior intensidade
de um ou outro na superfície do corpo.
@natty_medvet 10
● Algumas raças possuem esta pelagem
com muita frequência: arabe, lusitano,
brasileiro de hipismo.
● Possuem a pele muita escura
(predispostos ao melanoma)
● Possuem muitas variedades
Claro: poucos pelos escuros com predomínio
total de pelos brancos.
Comum: pelos claros e pretos em igual
proporção
Tordilho-salpicado ou Pedrês: Mistura de pelos
vermelhos
Escuro ou mouro: predominância de pelos
escuros, cabeça preta.
Negro: quase preto, semelhante ao mouro,
porém a cabeça não é preta.
PELAGEM ROSILHA:
● Formado pela mistura de pelos brancos
em pelagens alazãs ou castanhas,
dando ao conjunto a tonalidade rósea
● Pode haver pelos brancos, vermelhos e
pretos ao mesmo tempo
● Mais comuns rosilhos sobre castanho e
alasão
@natty_medvet 11
PELAGENS CONJUGADA
PELAGEM PAMPA:
● Raça pampa nao existe e sim a
pelagem pampa
● São dominantes e são mal vistas (por
serem dominantes)
● Conjugação de áreas de pelos brancos
com áreas contendo outro tipo de
pelagem. Ex: pampa de tordilho,
pampa de castanho, pampa alazao,
pampa de baio
● Tobiano е oveiro
● Quando tem manchas bem delimitados
e chamado pampa oveiro
OBS: pampa tobiano - quando tem as
manchas bem delimitadas e pampa oveiro -
quando tem as manchas “espirradas”
PELAGENS PERSA Е APPALOOSA
● Formado por pintas escuras (pretas
alazãs ou castanhas) em um fundo
predominante branco dando а
impressão de manchas artificiais
● Raças appaloosa: montada / Nevada
● Esclerótica despigmentada
● Períneo e prepúcio despigmentado
RESENHA
• Identificação do animal mais precisa possível
CONSIDERAÇÕES GERAIS
• Identificação do animal
• Obrigatório em exposições agropecuária
@natty_medvet 12
• Exame de A.I.E.(anemia infecciosa
equina)/MORMO - doença principalmente de
moares e burros/G.T.A. (guia de trânsito de
animais)
• Registro genealógico - nasceu um potrinho
precisa fazer um registro provisório, e depois ao
2 anos fazer uma nova resenha
• Mais detalhista possível (remoinhos de pelos,
manchas incomuns,manchas de cabeça)
PARTICULARIDADES DE CABEÇA
• Vestígio de estrela - Surgimento de pelos
brancos espalhados na testa.
• Estrela ou flor - Formada por uma mancha
branca na testa, com vários formatos: em
coração, em losango, em meia lua e em U.
• Luzeiro - Formado por uma malha na testa,
com mais de 5 cm de diâmetro
• Filete - mancha bem fina na fronte do
animal, podendo chegar até a narina do
animal
• Cordão - filete mais grosso, no entanto não
chega até a lateral da fronte
• Frente aberta (pele despigmentada) -
Quando o cordão se alarga tomando a frente
inteira da cabeça e indo até a região das
narinas (passa dos limites do chanfro)
• Mala cara - semelhante a “frente aberta” no
entanto a mancha ultrapassa os limites dos
olhos
• Ladre ou beta - é uma mancha entre as
narinas
• Bebe em branco (superior ou inferior) -
mancha na porção do lábio
• Bocalvo ou boca de leite - mancha branca
no lábio superior e inferior
OBS: normalmente onde tem a mancha tem a
pele despigmentada, sendo uma região
bastante sensível a queimadura de sol
@natty_medvet 13
PARTICULARIDADES EM MEMBROS
• Baixo calçado: mancha branca sobre a
coroa do casco, mas não chega a articulação
metacarpo/metatarsofalangeana
• Médio calçado: quando o branca vai até a
articulação metacarpo/metatarsofalangeana
• Alto calçado: quando o branco alcança a
articulação dos joelhos e jarretes
• Calçado sobre coroa
• "Tapado": quando não possui mancha
OBS: se o animal não possui mancha nenhuma
é feito um Z em cima do desenho dizendo que
ele é "tapado"
PARTICULARIDADES DO CASCO
• Branco
• Listrado
• Escuro
Faixa crucial - Faixa escura que cruza a base
do pescoço, geralmente de pelagem
vermelha, alcançando os ombros
Zebruras - marcas ancestrais, presença de
listras transversais nos membros do animal.
Linha de burro - Listra
estreita, mais escura que
a pelagem, que se
expande ao longo da
linha dorsal, indo da
base do pescoço à base
da cauda
@natty_medvet 14
Exemplo: pelagem castanha pinhão (pelagem
de tonalidade vermelha escura, quase preta),
com mala cara e alto calçado nos membros
anteriores esquerdo e direito e no posterior
esquerdo, e médio calçado no membro
posterior direito
RAÇAS DE EQUINOS
CONSIDERAÇÕES GERAIS
• Muitas das raças são brasileiras, isso se deve
a história do Brasil
• 6,0 milhões de cavalos entre os melhores
criadores do mundo, relacionado a qualidade
não a quantidade
• A região sudeste responsável por cerca de
60% da criação nacional
RAÇAS NACIONAIS
RAÇA CRIOULA
• Possui algumas linhagens diferentes:
argentino, chileno, uruguai
• Características: normolíneo (proporcional),
animal dócil (principalmente com o ser
humano), altura 1,45, animal de frente
desenvolvida, cabeça curta, crina e caudas
densas, ganachas desenvolvidas, perfil reto ou
levemente encarneirado (convexo), orelhas
pequenas, pescoço grosso e curto, tórax e
peito largos (boa capacidade aeróbica),
cernelha pouco destacada, membros
musculosos, lombo curta, garupa curta e
desenvolvida
• Origem: descendentes de animais ibéricos,
berberes, introduzidos na América (séc XVI),
principalmente do sul (bacia do Prata), pelos
espanhóis
• Ficaram por 4 séculos em vidas selvagem
• Teve duas seleções natural e seleção
humana
• Um dos cavalos mais resistentes às doenças e
enfermidades climáticas
• Função: trabalho (lida com gado), esporte
• Pelagens: variada - lobutano, gateado,
colorado, mouro, oveira, baia, zaina,rosilha e
tordilho
@natty_medvet 15
MANGALARGA MARCHADOR (mineiro)
• Características: normolíneo, dócil, rústico,
resistente, porte médio com altura de 1,54m,
cabeça de perfil retilíneo ou subconcavo,
orelhas médias, pescoço piramidal (bem largo
na base e fino na inserção), forte, cernelha
pouco destacada (não é um animal veloz e
menos resistentes), peito amplo, dorso e lombo
curto, membros fortes, garupa caída
(problemas de parto e distorcia)
• Pelagem: tordilho é predominante
• Origem: Minas Gerais (cruzamento de um
Andaluz com éguas nacionais, também de
origem ibérica, porém de linhagem menos
nobres)
• Função: lazer/trabalho/provas de marcha. É
um animal que serve para marchar
MANGALARGA (paulista)
• Não é marchador
• Pelagem: Alazão, castanho
• Origem: raça produzida a partir do
mangalarga marchador - trazidos para São
Paulo, onde sofreram infusões de sangue
Arabe, Anglo-arabe, Puro Sangue Ingles, que
imprimiram aos novos produtos a "marcha
trotada"
• Caracteristicas: normolíneo, pouco dócil,
altura media 1,55m, cabeça de perfil reto e
subconvexo, orelhas médias, musculoso,
cernelha não muito destacada, garupa
semi-reta cumprida, membros fortes, e
quartelas com mediana inclinação
• Função: lazer, trabalho, esporte
• Turbante JO - melhor cavalo mangalarga
reprodutor para a medicina veterinária,
evoluindo a reprodução e a inseminação
artificial no BR - média de 1.600 descendentes
@natty_medvet 16
CAMPOLINA
• Origem: Minas Gerais - Cassiano Antonio da
Silva Campolina que ganhou a égua em 1860,
do Dom Pedro II. Cruzamento entre raças
Andaluz/lusitano, Mangalarga e PSI (entre
outros).
• Função: lazer, trabalho, marcha batida →
trabalhos não muito pesados, sua marcha é
cansativa
• Pelagens (restritas ao campolina): tordilho,
baio (encerado/cor de caramelo), castanho,
com zebruras e lista de burro, pampa
• Características: normolíneo, muito dócil, alto
(1,50-1,60m), cabeça desenvolvida, perfil
encarneirado (convexo), orelhas longas,
pescoço comprido e rodado (cilíndrico), peito,
ombro e tórax amplos, dorso e lombo médios,
garupas estreita e curta inclinada
• É uma raça bastante resistente às doenças
BH (BRASILEIRO DE HIPISMO)
• Características: normolíneo, muito dócil,
grande (1,65m), ágil, tórax largo, perfil reto ou
subconvexo orelhas médias, olhos grandes,
narinas amplas (possui bastante capacidade
aeróbica), ganachas desenvolvidas, pescoço
musculoso, tórax, cernelha destacada (possui
velocidade), garupa larga arredondada,
membros fortes
• Função: Desenvolvido para esporte (hipismo
clássico), adestramento (dressage) → esportes
de muita habilidade
• Pelagem: castanho, tordilho, alazão, preto
• Origem: formada em 1970 no Brasil, pelos
paulistas (SP capital), com as mais importantes
linhagens europeias de cavalos de salto e
adestramento, principalmente Orloff,
Westfalen, Trakehner, Hanoveriana, Sela
Francesa através do cruzamento com Puro
Sangue Inglês.
PANTANEIRA
• Origem: Lusitano, árabes - muito resistente a
diversidade climáticas (obs. crioulos)
• Características: altura 1,42m, cabeça
pequena proporcionada, de perfil reto ou
subconvexo, com orelhas curtas, fronte longa,
@natty_medvet 17
pescoço fino e forte, pouca crina, dorso
alongado, pouco selado, garupa comprida
inclinada e inserção baixa da cauda.
• Pelagem: tordilho (45%), seguindo-se a baia,
pedrês, e castanha
• Lembra o fenótipo do crioulo com o corpo
mais delicado
• O casco é mais resistente comparado às
outras raças (adaptação devido ao habitat
alagadiços), além de conseguirem pastar em
lagos
• AIE - disseminada entre a raça, embora seja
mais resistente
LAVRADEIRA
• Cavalos selvagens/origem Andaluz, foram
re-domesticados pela Embrapa. Foram
introduzidos pelos portugueses - 200 anos em
Roraima. Sua re-domesticação foi com o
objetivo de estudar a raça devido a sua
resistência a AIE (única raça do mundo
resistente).
• Características: pequenos 1,4m, orelhas
pequenas e médias, pescoço fino, crinas
grossas, e abundantes, comprimento
dorso-lombar: curto, garupa inclinada
• Curiosidade: resistente a AIE (única raça
resistente), muito férteis, animais magros,
requerimento nutricional pequeno (adaptação
à forrageiras pobres)
• Diversas pelagens
RAÇAS IMPORTADAS (mais criadas no Brasil)
ARABE
• Características: normolíneo, dócil, perfil
côncavo, testa larga, cabeça pequena e
curta, orelhas pequenas, garupa reta, inserção
da cauda alta, estatura baixa 1,45m, pescoço
fino, grande raçador e melhorador de raça (as
outras raça deriva do Arabe)
• Origem: Uma das raças mais antigas e puras,
originado de cavalos pré-históricos na Ásia
central (1.600 a.C). As invasões árabes se
disseminaram pelomundo.
• Função: esporte
• Pelagem: tordilha, alazã, castanho
PIS (PURO SANGUE INGLÊS)
@natty_medvet 18
• Origem: Inglaterra (séc XVII) - uma das raças
mais puras, desenvolvida a partir de 3
garanhões árabes com éguas existentes na
Inglaterra.
• Rigorosa seleção - raçadores (seleção
rigorosa fenotípica e genotípica)
• Pelagem: castanha, alazã, tordilha
• características: longilíneo (única raça - as
pernas são mais compridas), pouco dócil,
1,60m, perfil reto ou levemente côncavo,
narinas elípticas (boa capacidade de
respiração), cernelhas destacadas, dorso reto
comprida, garupa arredondada musculosa e
tórax grande,espádua inclinada, escore
corporal mais magro
• Função: esporte
ANGLO ARABE
• Características: longilíneo, dócil animal,
altamente versátil para esporte de alto
impacto, com muita resistência física, altura
alta 1,65m, características do PSI e do arabe,
bastante aerobicos
• Origem: re-introdução do sangue arabe no
PSI, por criadores europeus
• Função: esportes de resistência física
• Pelagem: tordilha, castanha, alazã
BRETÃ
• Características: brevilíneo, dócil, atinge até
1,60m, grande massa muscular, pescoço curto
e desenvolvido, perfil reto, orelhas curtas,
garupa grande, membros curtos com pelos
compridos na extremidade
• Origem: 1830 - animal nativo da região da
Bretanha - utilizados para puxar canhões.
Introduzido no Brasil em 1927-1932 - utilizados
para arar terra. Hoje em dia é utilizado para
fazer miscigenação e ama-de-leite
• Função: tração
• Pelagem: alazão, castanho
QUARTO DE MILHA
• Características: normolíneo, muito dócil,
possui musculatura desenvolvida
principalmente a glútea, ganachas largas,
narinas estreitas (respiração anaeróbia),
@natty_medvet 19
orelhas pequenas, cernelha pouco
proeminente, altura média de 1,52m. Animal
ágil e veloz
• Origem: descendente do arabe, PSI e
cavalos espanhóis desenvolvida pelos
norte-americanos durante a colonização (séc
XVII e XVIII)
• Função: trabalho, esportes de curta duração
(corridas curtas)
• Pelagem: alazão, baio, castanho,
palomina/alazã amarilha
• HYPP (paralisia periódica hipercalêmica) -
doença genética do quarto de milha e suas
variações. Caracteriza-se por desordem
genética e hereditária, causada por mutação
pontual nos canais de sódio das membranas
celulares da musculatura, as quais controlam
as contrações das fibras musculares.
PAINT HORSE
• Característica: normolíneo, dócil, semelhante
ao quarto de milha (variação do quarto de
milha)
• Origem: cavalos espanhóis, levados da
Espanha a América do Norte. Disseminou-se
por várias tribos indígenas
• Função: esportes de curta duração
• Pelagens: tobiano e oveiro
APPALOOSA
• E um quarto de milha, porem com pelagens
muito específica
• Selecionado por tribos Paloose river
• Despigmentação característica
• Mantado, leopardo, nevado
AMERICAN TROTTER (argentino)
• Origem: desenvolvida nos EUA (pode ter o
nome Standardbred)
• Mistura de PSI, Orloff, Bretão
• Tem pouca variação morfológica - raça
muito padronizada
• Função: lazer, esportes (corrida de trote),
utilizados em pesquisa
• Pelagem: castanho (maioria), alazão e
tordilho
@natty_medvet 20
• Características: dócil, altura média 1,5m,
musculatura desenvolvida, perfil reto, cernelha
destacada
LUSITANA
• Raça importada mais importante no Brasil
(muito criada)
• Características: altura média/alta 160m,
cabeça de perfil reto ou subconvexo, orelhas
médias, pescoço forte e arredondado, garupa
desenvolvida e arredondada. Ágil porém
lento, dócil com temperamento muito vivo.
Muito inteligente e corajoso
• Origem: indefinida, cavalo de combate
(arabe nativas)
• Função: adestramento, shows, lazer
• Pelagem: tordilha, castanha
PÔNEIS
• Fallabela (desenvolvida na Argentina)
• Shetland (mais antigo e mais raçador.
Origem escocesa)
• Piquira (portuguesa)
• Welsh Pony (raça mais proporcional entre os
4 - americana)
• Não desenvolveram devido a falta de
nutrientes
• Função: tração e lazer
RAÇAS DE JUMENTOS - NÃO CAI NA PROVA
JUMENTO PÊGA
• Origem Ibérica/África
• Brasil séc XVIII - XIX - mineração
• Características: altura 1,25m, cabeça longa,
orelhas grandes (genética boa), firmes em
lança, dócil, perfil sub-convexo, tronco
relativamente longo, pescoço fino, tórax
amplo, ossatura forte, pelos ásperos, garupa
curta e inclinada, encastelado (casco acima
do anglo normal comparado ao equinos)
• Pelagens: variadas
@natty_medvet 21
JUMENTO NORDESTINO
• Origem África
• Características: baixo 1,0m, resistente, orelhas
longas, cabeça curta, pelos longos, pescoço
fino pouco musculoso, cernelha destacada
• Resistente às secas
• Está em risco de extinção
Curiosidades geral
• É encontrado selvagens na Índia, Irã, Nepal
• É um dos animais mais rústicos
• Zurro: até 4 km de distância
• Noção de situações perigosas
• Audição muito boa
• Até 40 anos de idade
• Função: Tração, lazer, trabalho
APRUMOS DOS CAVALOS
Os aprumos irregulares predispõem o animal a
lesões articulares.
Definição: aprumos → exata direção dos
membros em relação ao solo, tendo relação
direta com a distribuição do peso do animal
por cada um destes. Refletem o exato
equilíbrio harmônico da distribuição de forças
e do peso para cada um dos membros do
cavalo.
● Dão estabilidade em atividades
atléticas
● Exame de compra → exame realizado
antes de realizar a compra do animal. A
primeira coisa observada é os aprumos.
@natty_medvet 22
Exame difícil, pois necessita imaginar
linhas imaginárias em estruturas
anatômicas
● As alterações de aprumos podem ser
minimizados com casqueamento até 1
ano de idade
Visão lateral: referência linhas imaginárias:
Membros anteriores: são os primeiros a serem
avaliados, pois possuem mais alterações
● art. escápulo-umeral
● meio da escápula
● olécrano
Membros posteriores
crista da tíbia
art. coxo-femural,
tuberosidade isquiática
1. linha parte da articulação
escápulo-umeral, desce paralela ao
membro e toca o solo
aproximadamente 10 cm a frente do
casco
•Visto de frente: art. escápulo-humeral
•Visto de trás: tuberosidade isquiática
Quais são os mais prejudiciais?
● Aberto de frente: deveria cortar o
membro em duas partes iguais. Não é
comum, mas é prejudicial à
performance, força muito os ligamentos
● Fechado de frente: os membros são
muitos juntos. Bem comum e prejudicial
ao animal, interferência do andamento
podendo lesionar o animal
@natty_medvet 23
● Volgus carpiano/joelhos cambaios:
joelho para dentro e pinça do casco
voltado para fora. Não é comum, mas é
o pior.
● Varus carpiano/joelhos esquerdos: os
joelhos ficam afastados e a pinça
voltada para dentro.
● Curvo (ajoelhado): os joelhos são
voltados para frente
● Transcurso: prejudicial e muito comum.
Os joelhos ficam mais para traz,
formando um arco.
● Debruçado: maioria dos quartos de
milhas, crioulos, sendo uma
irregularidade bastante comum, e que
trás poucos prejuízos ao animal
● Estacado (avançado de frente): bem
raro.
● Avançado de traz: não é comum, e não
é muito prejudicial
● Plantado de traz: comum em raças
Mangalarga (Paulista)
● Aberto de traz: comum
● Fechado de traz: comum
● Valgus tarsiano/jarretes fechados: bem
comum, e prejudicial ao andamento
● Varus tarsiano/jarretes abertos: menos
comum, e também prejudicial.
@natty_medvet 24
ANDAMENTOS
Características dos andamentos:
•Simetricidade: quando o andamento é
simétrico.
•Rolamento: sempre em qualquer fase do
andamento tem um membro em contato com
no solo
•Salteamento: em alguma fase o animal fica
em suspensão (galope alongado)
•Basculamento: movimentos verticais da
cabeça (ex. Galope). Se não houver
movimentação da cabeça, diremos que ela
está fixada (ex. Trote)
•Temporalidade: quantas batidas podemos
ouvir entre as fases de elevação e novamente
apoio do membro no solo (duas, três, quatro
batidas)
● Passo - quatro batidas
● Trote - três batidas
● Galope - duas batidas
São importantes para avaliação da colocação
do animal.
Passo: caracterizada por ser simétrico, com
rolamento, basculante e à quatro tempos
- passo médio: livre, regular e relaxado, onde
podemos ouvir as quatro batidasfacilmente,
sendo cada uma referente ao membro que
toca ao solo (sobre-pista)
- passo reunido (nervoso): onde cada batida é
mais vigorosa e toma menos terreno que no
passo médio. Articulações flexionam-se mais
(ante-pista).
- passo alongado: o cavalo cobre o máximo
de terreno, estica o pescoço e a cabeça. O
apoio do membro posterior ultrapassa o apoio
dos anteriores (trans-pista)
Obs: andadura
Trote: andamento simétrico, com rolamento,
fixado, saltado em dois tempos
- trote curto: ante-pista (6 Km/h).
@natty_medvet 25
- trote normal ou justo: quando o posterior
apóia no solo quase ou exatamente no mesmo
local de apoio do anterior do mesmo lado,
denominando-se sobre-pista (9 Km/h)
- trote largo ou alongado: apoio dos
posteriores ultrapassa o ponto de apoio dos
anteriores (trans-pista) (12 Km/h).
Galope: caracteriza-se por ser assimétrico,
basculado, saltado e em três tempos
- galope reunido (canter, 3 pés): animais com
grande capacidade de mobilidade corporal e
de comando. A cabeça permanece erguida,
menor velocidade.
- galope médio: é cadenciado, solto, a
cabeça pode permanecer erguida ou normal,
e a velocidade é maior que o reunido.
- galope alongado: ocorre aumento da
amplitude das batidas, trans-pista. O pescoço
se apresenta estendido, e a velocidade
aumenta.
OUTROS: salto, retrocesso.
TÓPICOS EM MANEJO NUTRICIONAL DE EQUINOS
GRAMÍNEAS: forrageiras híbridas - feitas em
laboratórios, feitas a partir do cruzamento do
gênero Bermuda
COAST CROSS (Cynodon Dactylon)
• Principal forrageira
•Forrageira perene, subtropical, híbrida,
desenvolvida na Georgia, EUA
• Resistente ao frio
• Bom valor nutritivo (12 a 13% PB)
• Alta digestibilidade
• Excelente opção para fenação
• Baixo custo e fácil de plantar
• Frágil às plantas invasoras e à pisoteios
TIFTON 85 (Cynodon)
• Gramínea perene estolonífera com grande
massa folhear
• Resistência às secas, geadas, fogos, e
pastejos intensivos
• Alta palatabilidade, digestibilidade e grande
produção de massa verde
• PB 16% - também pode ser utilizado para
fenação
• Produto caro e de difícil plantação
FLORAKIRK (Cynodon)
• PB 13%
• Resistente ao frio
• Suportam alta umidade
JIGGS (Cynodon)
• Origem: Texas
@natty_medvet 26
• Suporta estiagem mais que a demais
bermudas
• Bem adaptada às condições do Brasil
• PB 18%
TRANSVALA (Brachiaria decumbens)
• Equinos e bovinos
• Ótima opção para pastos grandes
• Material barato
• Média palatabilidade e digestibilidade
• PB 7-8%
• Media exigência - não deve ser utilizada em
animais de esporte
OBS: as cercas para cavalos podem ser feitas
de madeira, no entanto é caro, podendo ser
utilizados os de arame farpado para impedir
que o animal se aproxime
ALFAFA (Medicago sativa)
• Muito nutritiva
• utilizada para cavalos atletas
• alto custo de produção
• exigente
• não suporta umidade
• PB 22-25% (aumenta ingestão hídrica, maior
gasto de energia, aumenta produção de
urina) --> associar a uma gramínea
OSTEODISTROFIA FIBRÓTICA: conhecida como
doença da cara inchada, é causada pelo
consumo de Brachiarias, que levam a um
desequilíbrio na proporção cálcio-fósforo no
organismo do animal
FONTES DE NUTRIENTES
Proteínas: leguminosas e gramíneas.
Importância: gestantes e lactantes
Minerais: sal, forrageiras. Importância: potros e
atletas
Vitaminas: hidrossolúveis e lipossolúveis (A, D, E,
K e complexo B) presentes nas forrageiras
POTRO EM CRESCIMENTO
• O potro é amamentado com o leite pelo
menos até os 2 meses, e conforme o
crescimento tem-se a necessidade de procurar
outras fontes de energia, começando a
procurar gramíneas.
• O potro desmamado no mínimo aos 6 meses,
pois necessita do vínculo materno, sendo
comum nesse período o animal apresentar um
desequilíbrio nutricional, devido ao estresse
gerado pela separação da mãe, sendo
necessário entrar com alimentação rica em
sais minerais e proteínas. O melhor tipo de
manejo é desmamar vários potros ao mesmo
tempo
Creep feeding: O creep feeding ou cocho
privativo trata-se de uma estrutura física para a
suplementação de equinos jovens até o
desmame, onde só quem possui acesso são os
potros, visando sua suplementação sem
separá-los da mãe.
ÉGUAS
Éguas vazias: jovens, que estão na puberdade.
Não precisam de reforço nutricional
Quando que vai aumentar o requerimento
nutricional de uma égua em reprodução? No
final da gestação - terço final (3 meses finais) e
no início da lactação. Já as éguas em início de
gestação não precisam de cuidados
nutricionais especiais.
● Éguas prenhes
● Éguas prenhes com potro
@natty_medvet 27
Nas centrais de reprodução existem as éguas
gestantes, éguas doadoras de embrião, e as
éguas receptoras de embrião.
Qual é o pré requisito para uma égua ser uma
boa receptora de embrião? Ter uma estatura
grande, ser muito dócil, ter habilidade materna
e boa produção de leite.
CAVALO ATLETA
• Necessita de muita energia, oriundas do
carboidratos, proteínas e gorduras. Hoje em
dia estão sendo pesquisadas formulações mais
eficientes das rações para os cavalos atletas,
que tenham principalmente mais gorduras e
carboidratos (milho), a proteína (soja) tem um
custo mais alto.
• Dieta do cavalo atleta: a ração tende a ser
50% da dieta, levando a diminuição na gestão
de forrageiras, predispondo a cólicas. Além
disso, altos índices de proteínas podem levar a
miopatia de esforço e laminites.
• Probióticos: uso controverso. Ao ingerir menos
forrageira, a tendência é ter menos bactérias,
assim o probiótico aumenta a microbiota do
animal
• Carnitina - diminui fadiga
• Dimetilglicina - aumenta o metabolismo
aeróbico, e aumenta a quantidade de água
nas fibras musculares deixando mais
musculosos
• Creatina - força muscular
• Eletrólitos
GARANHÃO
• Reprodução - não exige alterações
nutricionais intensas
• Alimentação: 3% PV (1/3 ração; 2/3
volumoso)
CAVALO IDOSO
• Mais difícil de ser tratado, a eficiência
digestoria diminui: desgaste dentário, menos
microbiota, maior eliminação de fibras, menor
síntese de vit C e complexo B, menor
peristaltismo, menor absorção, mais sensíveis a
parasitas e mais grave para esses animais,
dificuldade em manter a temperatura, são
predispostos a maior desidratação.
• A alimentação de um cavalo idoso deve ser
feita longe de outros cavalos, devido a disputa
pela comida, necessitam de forrageira
palatável e macia, suplementação de
carboidrato, não pode dar suplementação
proteica devido aos rins e não pode sais
minerais pois pode levar a formação de
urólitos, e suplemento vitamínico. Deve haver
vermifugações frequentes
INSTALAÇÕES
● Sala para: arreios baixeiros, mantas,
pelego, cabeçadas, rédeas, freios,
bridões → acima do solo para evitar
ratos
● Farmacia: necessidade de
medicamentos base → soros e fluidos,
antiinflamatórios, antibióticos,
● Sala de ração e feno
● Piquetes (com sombreamento) e
cocheiras
● O cocho não pode ter quina
● Redondel: domar e auxilia para
amansar o animal
● Pista de treinamento
● Piscinas/lagos
● Banhos diárias após exercícios e
treinamentos
● Estrumeira
@natty_medvet 28
Suinocultur�
ORIGEM DOS SUÍNOS
ESTIRPES SELVAGENS (javali - Sus scrofa -
europeu e asiatico)
• Domesticado há 8 mil anos a. C. com
objetivo alimentar
• Os javalis são nômades → percorrer grandes
distâncias a procura de alimento e fuga
• Bastante agressivos
• Olfato bastante desenvolvidos
• Porco selvagem: 70% massa interior e 30%
posterior
• Vida livre alimentam-se de pastos nativo,
frutas e pequenos animais (onívoro)
• Veloz
• Dentes caninos longos e afiados
• Membro dianteiros eram fortes e musculosos
• Posterior formado por fracas massas
musculares
OBS: A carne suína é a mais comercializada no
mundo
OBS: suínos não toleram calor
ANIMAL TIPO "BANHA" - porco caipira
• Domesticação: porco não necessitava mais
procurar alimentos em precisava mais fugir.
Produção de gordura maior (mais fonte de
energia)
• Comem mais, menos exercícios, mais
acúmulo de gordura (ideia para o homem)
abate com 12/18 meses
• Muitas raças brasileiras são do tipo "banha"
ANIMAL TIPO "CARNE"
• A partir de 1970
• Melhorou drasticamente em virtude de
avanços nas instalaçõese manejo, existindo
inclusive granjas livres de patógenos
específicos. Cada vez mais precocidade para
o abate, abatendo-se com 5 meses de 90-120
kg.
• Junto com o melhoramento genético houve
também o melhoramento na reprodução,
principalmente o suíno macho reprodutor
• Muitas raças brasileiras são porcos tipo
banha
Tipos de perfil fronto-nasal
● Retilíneo
@natty_medvet 29
● Subconcavilineo ou concavilíneo
● Ultraconcavilineo
Tipos de orelhas
● Asiatica: média, em pé
● Ibérica: pequena e média, deitada,
dirigida para frente
● Céltica: grande, cobre os olhos e parte
do focinho
Classificação zoológica
Selvagens
• Sus scrofo ferus (Javali europeu)
• Sus vittatus (Javali asiatico)
Doméstica: Sus scrofa domesticus
Histórico
• Possui 40 milhões de anos
• Domesticação: 10.000 anos
• Proibida inicialmente para o povo judeu
• Chega às Américas com Colombo (1493) -
Ilha de São Domingos
• Brasil - introduzidos em 1532 por Martim
Afonso De Souza
• Principais raças trazidas: Alentejana, Galega,
Bizarra, Beiroa, Macau e China
• As raças nacionais são o resultado dos
cruzamentos entre os animais destas raças
Ciclo de vida
Longevidade produtiva: cerca de 2-3 anos
equivalente a 5/6 partos produtivos
Longevidade natural
• Suíno: até 10 anos
• Javalis: até 25 anos
• Sistema respiratório: muito pouco
desenvolvido. Porco não sua (pouca
evaporação cutânea)
• Termorregulação pouco desenvolvida e
ineficiente devido a camada de gordura, as
poucas gl. sudoríparas e poucos folículos
pilosos.
A criação também fez o animal desenvolver
comportamentos inadequados e vícios como:
• Morder cauda e orelhas, umbigo ou vulva
• Beber urina
• Lamber partes da instalação
• Ranger de dentes
• Coprofagia
• Canibalismo
• Agressividade
Causas de comportamento estáveis
• Estresse térmico
• Estresse do manejo: superpopulação,
barulho, desconforto
• Deficiência nutricional (ex. deficiência de
ferro → canibalismo)
Termos utilizados em suinocultura
• Cachaço, Varrão = macho reprodutor
• Marrã = fêmea preparada para a
reprodução (prépúbere, púbere, pós-púbere)
• Marrote = macho preparado para
reprodução
• Matriz = fêmea reprodutora
• Leitão/leitoa = cria/filhote
@natty_medvet 30
• Leitegada = prole/ninhada
• Capadete = macho castrado
• Terminado = pronto para o abate
RAÇAS DE SUÍNOS
Cruzamentos
• Mãe: boa produção de leite; instinto
materno; grande número de leitegadas. Ex:
Wessex, Landrace, e Large White
• Pai: bom desempenho (boa conversão
alimentar e ganho de peso); ótimo libido; boa
característica de carcaça. Ex: Landrace,
LargeWhite, Duroc, Pietran, Hampshire
RAÇAS IMPORTADAS
LARGE WHITE
• Origem: inglesa (das mais criadas no Brasil)
• Pelagem: branca
• Orelhas: asiáticas
• Perfil: retilíneo
• Prolificidade: alta
• Aptidão: carne
• Stress negativo - gene isolado (o gene do
stress não é dominante - o animal estressa
menos)
• Rústico
LANDRACE
• Origem: inglesa (yorkshire) muito criada
• Pelagem: branca
• Orelhas: célticas
• Perfil concavelíneo
• Prolificidade alta
• Aptidão materna e paterna, alta produção
de leite para as crias
• Stress negativo
• Carne de altíssima qualidade (baixo teor de
gordura) e precocidade
DUROC
• Origem EUA (Norte Americana)
• Pelagem: branca
• Cerdas: ruivas
• Orelhas: ibéricas
• Perfil: concavilineo
• Prolificidade e rusticidade: altas
• Aptidão: materna e paterna, alta produção
de leite para as crias
• Animal rústico
• Carne magra
PIETRAIN
• Origem Bélgica
• Pelagem: branca com manchas pretas
(oveira)
• Orelhas: asiáticas
• Perfil côncavo
• Prolificidade alta
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• Aptidão: paterna é maior
• Paleta bem desenvolvida → quatro pernis,
ótimo para cruzamentos ganho de peso lento
• Estresse positivo
• Precocidade
HAMPSHIRE
• Origem: inglesa → melhoramento nos EUA
• Pelagem: preta com faixa branca na
cernelha até membros anteriores
• Orelhas: asiáticas
• Perfil concavilineo
• Prolificidade: média
• Rusticidade
WESSEX
• Origem inglesa - pouco usada no Brasil
• Pelagem: preta com faixa branca na
cernelha até membros anteriores
• Orelhas célticas
• Perfil retilíneo
• Prolificidade alta
• Aptidão materna
• Rusticidade
• Criação extensiva
• Carne com bastante gordura
POLLAND CHINA
• Origem EUA
• Pelagem preta com malha branca
• Orelhas ibérica
• Perfil subcôncavo
• Prolificidade baixa
• Precoce
• Boa conversão alimentar
RAÇAS BRASILEIRAS
• Colonizadores portugueses e espanhóis
• Primeiro suínos da Península Ibérica
• Sem importância econômica
PIAU
• Origem Brasil (GO, MG e SP) - 1986
• Mais importante raça brasileira
• Animal mestiço
• Piau = malha ou pintado
• Orelhas de tamanho médio entre ibéricas e
asiáticas, focinho semi-retilíneo
• Perfil cefálico: retilíneo e subcôncavo
• Pelagem: oveira (branco, creme, com
manchas pretas)
@natty_medvet 32
• Muita rusticidade, cruzada com raças de
carne
MOURA
• Origem: Brasil 1990 (RS, SC, PR)
• Derivada das raças Alentejana
• Perfil cefálico: retilíneo ou subconcavo
• De porte médio
• Pelagem: preta entremeada de pelos
brancos
• Porco tipo banha
NILO OU CANASTRA
• Prolificidade média
PIRAPITINGA
• Origem: fazendas da bacia do Rio Pirapitinga
• Pelagem: quase pelado, de couro preto e
arroxeado
• Orelhas: asiáticas
• Baixa prolificidade, precocidade
• Carne tipo banha
CARUNCHO
• Origem desconhecida
• Pelagem: oveira
• Orelhas: asiáticas (bem pequenas)
• Focinho curto, ultraconcavilineo
• Pequeno porte
• Pouco prolífero
• Usado como PET
TATU OU MACAO
RAÇAS PARA CARNE E BACON: Hampshire,
Large White, Landrace, Pietrain, "Durock"
RAÇAS PARA BANHA: Durock, Hampshire,
Wessex, Caruncho, Piau, Nilo-canastra
JAVAPORCO
• Híbrido
@natty_medvet 33
• Mais precoce que o javali
• Carne se
assemelha mais à
suina
• Praga → não
tem predador
natural
AGRONEGÓCIO SUÍNO
Considerações gerais
• China maior produtora - 50% do total
• Carne mais consumida do mundo - 39% de
toda carne consumida
• Brasil = 3,2 milhões de toneladas - Santa
Catarina= 790.000 toneladas
• Consumo de carne suína no Brasil é de 14,56
kg/pessoa/ano
• Carne mais comercializada no mundo
mesmo tendo restrições religiosas/culturais
• ETRS = Estações de Testes de Reprodutores
Suínos
• ABCS = Associação Brasileira de Criadores
Suínos
• 1970 - Teste de Progênie (TP) → importação
de material genético
• 40,8 milhões de cabeça/ano
• Movimentação financeira total = R$150
bilhões
• Exportação = US$ 1,81 bilhões
Causa do baixo desfrute:
• Pequena qualidade genética dos
reprodutores
• Baixa consumo de carne bovina
• Falta de técnicos especializados
• Falta de assistência técnica
• Baixo nível do criador (cultural e econômico)
• Falta de incentivos
• Manejo inadequado
• Falta de mão de obra especializada
• Preconceitos
No Brasil a Santa Catarina é a que mais produz
devido ao clima (frio) e a origem de
população (alemã), e é a que mais exporta
também.
Principais produtores do mundo: China, EUA,
Alemanha, Espanha e Brasil
Agronegócio Brasil
• Exportação para mais de 70 países
• Gera 600 mil empregos
• Terceira fonte de proteína animal mais
consumida
• Quinto maior plantel suíno no mundo
• Quarto Maior exportador
• 70% são produtores familiares
Perfil da suinocultura moderna
• Produção em sítios separado
• Moderna genética
• Nutrição separada para sexo
• Nutrição separa por fase de crescimento
• Desmame precoce segregado (desmame
muito cedo)
• Controle informatizado da produção
• Inseminação artificial
SISTEMAS DE CRIAÇÃO
Fases do sistema de produção
• Reprodução
• Maternidade
• Creche
@natty_medvet 34
• Crescimento
• Terminação
Aspectos importantes
• Suinocultura próxima do consumidor
• Abastecimento de água (consumo muito
grande de água)
• Energia elétrica (gerador) → ventilação
elétrica e aquecimento dos filhotes (diminuir
estresse térmico)
• Clima
• Local com boas condições de salubridade
no que se refere a drenagem do solo,
topografia (terreno com inclinação)
Índices zootécnicos
• Idade de reprodução: macho 240 dias e
fêmeas 210 dias
• Idade ao primeiro parto: 324 dias
• Intervalo desmame/cobertura: 3-6 dias
• intervalo entre partos: 147 a 150 dias
• Taxa de concepção:85%
• Leitões/parto: 10
• Idade à desmama: depende da tecnologia
da criação
• Idade ao abate: 150 dias
• Peso ao abate 110/120 kg
• Mortalidade 14% até o desmame
Modelos de sistemas de produção
Criação extensiva de suínos
• Método primitivo
• Animais tipo banha
• Alimentação grosseira (come de tudo) -
vegetação nativa
• Sem emprego de tecnologia (reprodutiva)
• Baixa produtividade - produção de
subsistência
• Pouco aproveitamento da área
• Manejo deficiente (sem divisões de fase)
• Animais soltos a campo
• Produtividade: 5 a 6 leitões/porca/ano
Criação semi-intensiva/intensiva de suínos
Podem ser classificadas em 2 tipos:
SISCAL
• Sistema de criação ao ar livre (SISCAL)
• Animais são mantidos:
● Piquetes: nas fases de reprodução,
maternidade e creche
● Em confinamento: nas fases de
crescimento e terminação (25 a 100 kg
de peso vivo)
• Deve utilizar forrageira de alta qualidade
• Cuidado com as cercas! Assim como na
ovinocultura é utilizados telas ou cercas
elétricas
• Utilização de cabanas, baixo custo,
mobilidade das instalações
SISCON
• Sistema de criação em confinamento
• Necessidade de área mínima
• Investimento alto
• O sistema permite mecanização do
fornecimento de ração e limpeza
• A produção, armazenagem e destino dos
dejetos devem merecer muita atenção
• Alta produtividade deve ser alcançada
• Separação por fases
@natty_medvet 35
Deep bedding
• Confinamento sobre cama
• Creche, crescimento e terminação é feito
em galpão semelhante a de frango de corte
• Menor custo fixo
• Menor impacto ambiental
• Melhor bem-estar
• Uso de híbridos
• Maior gasto energético
INSTALAÇÕES
• Exposição paralela entre os galpões, de
forma que ficam leste-oeste, devido a
incidência do sol
• Ficam relativamente próximos um do outro,
de modo a propiciar ventilação, no entanto
não pode ser muito longes para não prejudicar
a limpeza
• Depressão de pelo menos 15º para ajudar a
escorrer a limpeza do galpão
• Galpão de compostagem
• Cama para suínos (exceção: jornal - tinta
tóxica; palha de trigo; terra batida - barro)
OBS: porca no cio - orelha estática, reflexo de
tolerância ao homem - estática ao homem,
vulva hiperêmica
• Localização
• Orientação e dimensões das instalações
• Cobertura - pé direito alto 3-4m, largura
10-15m, comprim. 30-50m - média por suíno
terminados - 1,26m2/suíno O telhado deve ser
cerâmica mais clara para não absorver calor
• Área circundante - mais limpa possível, e
funcionários exclusivos para cada etapa da
criação (reprodução, gestação, creche,
crescimento e terminação) e que já estejam
acostumados com o tratador
• Sombreamento e bloqueio de ventos -
árvores
• Lanternim - promove adequada ventilação,
permite renovação contínua do ar, equipado
com sistema que permita fácil fechamento e
tela para evitar a entrada de pássaros
• Cuidados com ratos! É um problema na
suinocultura devido a doenças como
Leptospirose
• Devem ser higiênicas, ter muita água
disponível (de boa qualidade) e destino
adequado dos resíduos
• Serem simples e funcionais, duráveis e segura
• Permitirem controle das variáveis climáticas:
ventiladores (dissipação da temperatura)
Maternidade
Área de parição
• Baias convencionais: maior espaço, protetor
contra o esmagamento dos leitões e numa das
@natty_medvet 36
laterais o escamoteador (estrutura onde só os
leitores têm acesso, com luz incandescente,
que serve como refúgio para os leitões e ao
mesmo tempo aquece. Podem ser feitos de
cimento, plastico, madeira)
• Celas parideiras: gaiolas metálicas, divisórias
de ferro redondo ou estrutura de chapa e tela
• Escamoteador: fonte de aquecimento
elétrico/biogás
Creche
• Leitões desmamados
• Cortinas nas laterais para permitir o manejo
adequado da ventilação
• Piso ripado ou parcialmente ripado
• Sistema de aquecimento, elétrico, gás ou
lenha
• Importante: agrupamento correto dos leitões,
adequação do espaço, e que sejam
homogêneos mesmo que tenha que misturar
leitegadas (agrupamento por peso)
OBS: na leitegada vai diferença entre os leitões
nascidos primeiro (sendo maiores) e os leitões
nascidos por último (sendo menores)
Manejo Sanitário
• Controle de moscas e de roedores
• Vacinação: PVS - parvovirose suína,
leptospirose, colibacilose, rinite atrófica e
pneumonia enzoótica, doença de Algesky
(herpesvirus)
• Limpeza das instalações - diária 2-3x, com
muita água; vazio sanitário (all in/all out);
vassoura de fogo
• Dejetos: biodigestor, compostagem,
esterqueira → fontes de adubo
• Esquema de limpeza → do mais limpo para
o mais sujo, começando na fase de gestação
e terminando na fase de terminação
OBS: alimentação a base de soja e milho, e
vitaminas
MANEJO DE LEITÕES - PARTO, DESMAME ATÉ
ABATE
Cuidados no parto
• Enxugar os leitões - partos assistidos
• Corte e desinfecção do umbigo - ligadura e
tintura de iodo 5% (uso com cautela, pois
queima, faz cauterização química)
• Colocar para mamar (IgG e IgA do colostro)
• Leitão vai estimular a glândula, aumentando
a ocitocina
• Reanimação de leitões aparentemente
mortos
• Corte dos dentes (caninos) pois possuem
mania de morder os rabos uns dos outros
Cuidados dos leitões durante o parto
• Sistema de termorregulação e imunitário
pouco desenvolvido
• mortalidade - atinge 5-10% no período
peri-natal até 1 dia de vida
• Natimorto = durante ou pouco antes do
parto
• Mortalidade total no período pré-desmame
70% esmagamento e/ou inanição: ocorre na
primeira semana de vida
Aquecimento
• Os leitões são incapazes de regular
eficientemente a temperatura, devido as
@natty_medvet 37
cerdas esparsas, e a ausência de camada de
tecido gorduroso subcutâneo
• 0-2 semanas 32-30ºC
• 3-4 semanas 28-25ºC
• >4 semanas 18-15ºC
Consequência da perda e color logo após o
nascimento
• aumento da taxa metabólica
• estresse - infecções
Escamoteador
• Abrigo com fonte de calor
• Fornece microambiente independente da
maternidade
• Evita efeito das correntes de ar
• Evitar esmagamento
• Economia no aquecimento
• Menor índice de mortalidade (de 5,5 para
2,9%)
Amamentação
• As glândulas peitorais possuem mais
quantidade de leite que as demais glândulas
• Crescimento desigual - os que nascem
primeiro tendem a escolher a melhor mama
(normalmente as peitorais)
• Cada leitão geralmente conserva a mesma
mama
Desmame
• Pode ocorrer fatores de estresse como: troca
de alimentação (ração 21 dias), troca de
ambiente, tensões sociais (junção das
leitegadas), dificuldade de adaptação a
cachos e comedouros
• Tipo de desmames: natural (não é utilizado
na suinocultura), artificial convencional,
artificial antecipada, artificial precoce, ou
precoce segregado
OBS: o que faz a porca entrar no cio e o
desmame, devido isso se preconiza antecipar
o desmame para não haver prejuízo no cio
Natural: 10 semanas - ocorre em criações
extensivas, pelo fim da secreção láctea e
desinteresse.
Artificial convencional: entre 7-8 semanas
Artificial antecipada: entre 35 a 49 dias (5 a 7
semanas)
Artificial precoce: entre 21 a 25 dias - mais
utilizada em granjas muito especializadas.
Muito utilizado no Brasil
• aumenta a produtividade da matriz
• diminui uso de ração para leite
• diminuição de DNP
Artificial precoce segregado (APS)
• Desmame entre 5-21 dias
• profilaxia para eliminação de doenças
• Acentuado aumento no desempenho dos
leitões desmamados
• Uso crescente em países da Europa e nos
EUA
• Infecções: da porca para o leitão durante a
queda de anticorpos colostrais
• APS: separação antes da queda da
imunidade colostral, leitões livres de alguns
agentes infecciosos presentes nos adultos
• Perda da afinidade materna
Transferência de leitões
• No desmame, leitões com peso baixo ou
leitões refugos necessitam de porca adotiva
(mamar por mais 1 semana) ou fornecer ração
especial
• A porca adotiva deve ser dócil, sem histórico
de canibalismo, e boa produção de leite
Medicação preventiva contra anemia
ferropriva
@natty_medvet 38
• Administração de ferro IM ou SC, 220 mg de
ferro dextran
• O leite materno supre apenas 10-20% das
necessidades de ferro do porco
• Outras formas: oral (pó, pasta, comprimido,
pincelamentodos tetos com soluções de sais
ferrosos), fornecimento as porcas 21 a 30 dias
antes do parto
Castração dos leitões
• É a forma mais eficaz de eliminar o risco de
aparecimento de odor e sabor desagradavel
na carne. Entretanto, animais inteiros
apresentam melhor ganho de peso, menor
espessura de toucinho (bacon), e maior área
de olho de lombo
• Ao castrar tem-se uma deposição de
gordura maior e maior palatabilidade
Creche
• Não exceder 20 leitões por lote (10-20)
• Evitar formação de lotes com leitões oriundos
de mais de 3 leitegadas diferentes
• 5 kg, até atingirem peso corporal próximo de
25 kg (65 dias de idade)
Cuidados após o desmame
• Detectar precocemente casos de diarreia,
tosse
• Evitar entrar nas gaiolas ou baias, ao entrar
na creche, evitar ruídos e movimentos bruscos
• Funcionários com roupas limpas diariamente
e cor padronizada
Crescimento e terminação
• Lotes uniformes (homogêneos) em idade e
peso.
• Para determinar a lotação deve avaliar: as
instalações, temperatura ambiente, idade dos
animais, manejo da ração
• 60% do custo de produção
• Durante o crescimento as rações são mais
proteicas e na terminação a ração é mais
calórica (carboidrato)
Quanto menor o lote, melhor a possibilidade
de um bom manejo, entretanto, o custo é
elevado. Quanto maior o lote, menor o ganho
de peso diário, maior a ocorrência de refugos
e menor uniformidade
Carregamento e transporte
• BR: mortalidade 0,3% durante o transporte
• Selecionar o animais 24h antes do embarque
• Fornecer a última ração até 12h antes do
transporte
• O veículo deve permitir ventilação e área
suficiente para o animal deitar-se
• Transporte nas horas frescas do dia
@natty_medvet 39
Avicultur�
PRODUÇÃO DE FRANGOS DE CORTE
SISTEMAS DE CRIAÇÃO/INSTALAÇÕES
• A iluminação do ambiente pode interferir na
fertilidade (melhorando), além disso, os frangos
só se alimentam com a presença de luz
• Densidade de criação → superpopulação e
grande quantidades de fezes (presença de
Salmonella), além ser um fator estressante, que
pode levar a morte súbita
• As instalações precisam de ventilação para
dissipar o cheiro de amônia, que são irritantes
para as vias aéreas
• É necessário gastos para manter a
temperatura das instalações, como
ventiladores e campânulas
• Há gastos com água, de boa qualidade, em
boa quantidade, e com bons equipamentos
• Status vacinal
Produtividade
• Avicultura a partir de 1950
• Intensificação nos anos 70 (expansão da
cultura da soja e do milho)
• Exportação - 158 países. 6,0 bilhões
dólares/ano. Exportação para China, Rússia
• Granjas- faturam 50,0 bilhões de reais/ano
• Empregos - 3,5 milhões no Brasil
• Proteína mais barata e saudável, e é a carne
mais consumida no Brasil
• É uma opção quando há crises no comércio
de carne vermelha
• Abate entre 40 e 45 dias (média 2,2 kg)
Granja comercial
• Granja dos avós- onde tem os reprodutores,
na qual são raças diferenciadas, na qual há o
trabalho de melhorando genético
• E a partir dos produtores de matrizes tem se a
incubadora de pintinhos, é onde os ovos vão
ser chocados e eclodem
Sistema de criação de frangos dominante no
Brasil
Extensivo
• Familiar, primitivo, pouco produtivo,
subsistência
• Onde os animais vivem soltos
• Sem controle de produtividade e genética
• Sistema importante na China
Semi-extensivo
• Bando de 50 a 200 aves
• Espaço aberto e vedado com tela
• Produção comercial pequena
• Atividade associada a outras propriedades
• Sem atividades reprodutivas
• Sem parcerias
Sistema de integração
• Sistema mais importante no Brasil e
predominantemente
1. São obrigações dos integradores: grandes
empresas (sadia, friboi, perdigão)
A. Fornecimento dos pontinhos de 1 dia
B. Fornecimento de rações e
medicamentos
@natty_medvet 40
C. Assistência técnica para os pequenos
produtores
D. Comercialização das aves terminadas
2. São obrigações dos integrados
A. Instalações
B. Custos com energia, água,
manutenção de equipamentos
C. Mão de obra - funcionários treinados e
qualificada
D. Criação adequada dos frangos em
todas as fases de produção
Sistema cooperativa
• Criadores unidos realizam execuções de
projetos
• Custo de produção, despesas, técnicas,
insumos, são agregados ao custo de produção
e divididas proporcionalmente entre o total de
frangos produzidos
• A cooperativa produz pontos e rações, que
são consumidos dentro do próprio sistema
Sistema independente
• O avicultores é responsável por todo o
processo de produção do frango
• Todo o projeto, todos os investimentos, todos
os lucros/prejuízos
• Requer muito conhecimento de todos os
detalhes da produção e comercialização
Requisitos para montar uma granja
• Capital disponível (cálculos para a
construção do projeto)
• Distância da fabricação de ração
• Estudo no mercado do consumidor
• Distância do incubatório
• Não ser distante do comercializador (evitar
perda das aves)
INSTALAÇÕES
• Topografia: leve declive semelhante ao de
suinocultura
• Isolamento (ser silencioso), longe de rodovias
• Orientação
• Vias de acesso (estrada de terra boa)
• Eletricidade + gerador
• Distância entre os galões
• Dimensionamento recomendado dos
galpões: chão de concreto, largura 12m, pé
direito, 2,75m, muleta 25 a 30cm de altura,
paredes dos fundos - geralmente de concreto,
tela de arame 25mm de diâmetro. Laterais -
cortinas de plástico e ajustáveis, lanternim
• Telhados: cerâmicas, eternit, alumínio. O
telhado deve possuir revestimento
Equipamentos:
• Bebedouros - fase inicial nipple ou copo de
pressão, recria e adultos pendular e nipple
• Comedouros bandeja, copo, prato
automático, silos de ração
• Campânulas e ventiladores
Densidade: deve ser de 20-25kg/m² (10
frangos) no abate, regiões mais quentes pode
cair para 5 frangos
Requisitos para boa cama
• Boa absorção de umidade
• Biodegradabilidade (boas decompositoras)
• Conforto
• Baixo nível de poeira (devido ao sistema
respiratório)
• Livres de sujeira
Cama e seu manejo
Maravalha de madeira: boa absorção e
decomposição. Possível contaminação por
inseticidas, os quais podem ser tóxicos e
organoclorados que podem causar odor
desagradável na carcaça
@natty_medvet 41
Palha picada: placa de trigo é o mais
indicado. Possível contaminação por
agrotóxicos, fungos e micotoxinas. De lenta
decomposição, mais indicado se misturado
50/50 com maravalha
Papel picado: pode ser de difícil manejo em
condições úmidas, e muitas vezes são utilizados
os jornais que podem ser um perigo para a
saúde devido a composição da tinta, levando
a intoxicações. Papel liso não é recomendado
Cascas de arroz: não é muito absorvente.
Melhor se misturado com outros materiais.
Cuidado! Pode ser ingerido
Pó de serra: inadequado. Poeirento e pode ser
ingerido
Areia: comumente usada em áreas áridas
sobre solo de concreto. As aves pode ter
dificuldade de locomoção por ser muito fofa
Criação
Linhagem fêmea: relacionado a produção de
ovos
Linhagem macho: relacionado a produção de
espermatozóides, e possui herdabilidade para
o desenvolvimento de carcaça
Raças nobres
• Plymouth Rock Branca (linha fêmea)
• Cornish (linha macho)
• Plymouth Rock Barrada
• New Hampshire (pouco utilizada)
• Light Sussex
• Gigante de Jersey
Fases de criação
• Cria 0-6 dias
• Recria 7-24 dias
• Produção/terminação: 24-60/70 dias (até a
reprodução), abate até 45 dias
MANEJO DE FRANGO DE CORTE
Fases pré-inicial e inicial
Preparação dos golpes para recebimento dos
pontinhos
• As instalações devem estar devidamente
limpas e desinfetadas. Troca da cama antiga e
limpeza rigorosa. Sistema de limpeza
semelhante ao de suínos
● Nas trocas de lote fazer a limpeza
rigorosa e fazer vazio sanitário
• Cama deve estar distribuída de forma
homogênea no galpão
• Campânulas acesas 6h antes da chegada
dos pontinhos
• Círculo de proteção devem estar preparados
• Comedouro e bebedouros devidamente
distribuídos dentro do círculo de proteção
Qualidade do pintinho de 1 dia
• Penugem seca e fofa
• Normalmente já feitos no incubatório
• Olhos redondos e brilhantes, sem opacidade
de córnea (ceratite)
• Umbigo bem cicatrizado e livre de infecções
• Abdomefirme
• Canelas brilhantes sem vermelhidão
• Sem lesão cutânea nos membros
• Unhas pequenas
• Contar e separar os defeituosos.
Iluminação e ventilação
Alimentação
• Ração peletizada e triturada
• Ração de qualidade balanceada e alta
digestibilidade
• A medida que as aves crescem deve se fazer
adaptações dos comedouros
@natty_medvet 42
Fases de crescimento e final
• Cuidado com o controle de temperatura e
estresse
• Fazer racionamento
• Controle de luz → aumentam a fertilidade
das matrizes, além de passarem a ingerir maior
quantidade de ração por dia, e o animal se
movimenta mais (fortalecendo o corpo)
estimulando o crescimento
Manejo de crescimento final
• Uniformidade do lote (padrão físico e de
peso)
• programas de iluminação (redução do
fotoperíodo e iluminação intermitente).
Vantagem:
• Aumento da atividade das aves e
consequentemente redução de problema de
pernas
• Crescimento mais lento, melhorando a
função vascular
Manejo pré-abate
Preparação para a captura
• Jejum pré abate - 8-10h → reduzir conteúdo
gastrointestinal
• Atrasar o máximo a retirada dos bebedouros
• Separar pequenos lotes para facilitar a
captura
Captura
• Fase delicada
• Forma manual - pode levar a ferimentos.
Feita pelos pés ou canelas (ambos), nunca
pelas asas (pode levar a fraturas) e coxas
• Acomodar as aves dentro das caixas de
transporte
• Número de aves por caixa deve ser reduzido
em dias quentes
MANEJO DE POEDEIRAS COMERCIAIS
Considerações
• Fonte de proteína mais barata e rápida
• Produção brasileira = mais de 50 bilhões de
ovos
• Exportação apenas 1%
• Cerca de 100 milhões de animais
• Rende ao Brasil R$35 bilhões anualmente
• Não faz mal a saúde
• Consumo Brasil: 251 ovos per capita/ano
• 80 avicultores associados
• Um dos maiores produtores mundiais
• "1 ovo/dia" = uma boa galinha (ou pelo
menos mais de 20 ovos no mês)
• Maior produtor de ovos é a China, enquanto
o BR está em 5 lugar de maior produção,
sendo SP o estado de maior produção
Linhagens comerciais
• Ovos brancos: Legorne, Hy Line, Babcock,
Lohmann
• Ovos vermelhos: Hy Line Brown, Isa Brown,
Lohmann Brown
Fase de criação
• Inicial ou de cria - 1 dia até 6 semanas
• Crescimento ou recria: vai 6 semana até
18-20 semana
• Pré-postura 10 - 20 semanas
• Postura e ou produção: até 80 semana
(termina o período de vida útil - produção de
ovos cai)
Quais são as fases de produção de uma
galinha poedeira? inicial ou cria, crescimento
ou recria, pré-postura, postura e/ou produção
@natty_medvet 43
OBS: entre 28 e 30 semana é a fase que mais
vai produzir ovos (mais de 90%)
Sistemas de criação
Confinamento Intensivo
• Mais cruel → em desuso
• Aves alojadas em gaiolas dentro de um
galpão por toda sua vida produtiva
• Alta produtividade, maior controle de
doenças, melhor uniformidade do lote,
facilidade no manejo, boa qualidade dos
ovos, e menor incidência de ovos sujos
• Estresse, baixa qualidade de vida, alterações
comportamentais (aves agressivas →
debicagem simples ou radicais)
Colheita dos ovos: manualmente,
Poedeiras: o número de aves por gaiola
dependerá do tamanho da gaiola, o mais
comum e 12 aves/gaiola
Sistema cage free
• São criadas soltas mas ficando somente
dentro dos galpões
• Raças de ovos marrons
• Melhor qualidade de vida
• Risco de canibalismo
• Poleiros e ninho são obrigatórios (1 para
cada 8 galinhas)
• 7,1 ave/m²
• Produção menor porém o ovo é mais caro
• Precisam de ninhos, poleiros e camas
Sistema caipira ou semi extensivo (free range)
• Aves devem ter acesso aos piquetes durante
toda a fase de produção
• Nidificação e arraçoamento ocorrem dentro
do galpão
• Soltas pela manhã e recolhidas ao final da
tarde (ou pelo menos 6h)
• Melhor bem-estar animal
• Proteção contra predadores (telas)
• Densidade máxima é de 0,5 m²/ave
• Ovo mais caro e de melhor qualidade
• Maior risco de predadores (gaviões, corujas,
cobras, gambás)
Sistema orgânico
• Principal diferença → alimentação:
convencional participa de 20% da dieta, sem
transgênicos (não utilizam alimentos/milho
transgênicos)
• Menor produção/maior procura
• Ovos com maior taxa de carotenóides
• Não é utilizado ATB
• Certificado emitido pelo ministério da
agricultura
• Precisam de ninhos, poleiros e camas
@natty_medvet 44
Instalações: idem frangos de corte, mesmo
cuidados com as pintainhas
Debicagem
• Prevenir canibalismo e escolha de partículas
maiores
• Proibido em sistema de criação orgânico
• 3 métodos: moderado, severo e corte lateral
Temperatura ideal: 15 a 25ºC
• Regiões mais quentes: aumentar a
quantidade bebedouros ou calhas,
ventiladores e aspersores de água, pintar o
telhado de branco (reflete o calor)
• Regiões mais frias: investimento para
aquecimento
• Além do ambiente ser bastante ventilado
Coleta de ovos
• 3 a 4 vezes ao dia → evitar rachaduras e
sujeiras (principalmente em ninhos)
• Separar ovos sujos ou com cascas
danificadas ou irregulares
• Realizar lavagem dos ovos com água limpa e
morna
• Câmara quente para secagem da casca
• Ovoscopia
• Manter os ovos conservados
Muda forçada
• Meta: mais um ciclo de produção
• Privação alimentar muito severa e após é
colocado grandes quantidades de ração
(alimentação intensa), fazendo com que
algumas aves produzam ovos por mais 2
semanas
• Entrando em desuso
• Apenas utilizado no sistema intensivo
Fatores a serem considerados
• Seleção de aves
• Realizar em aves com menos de 70 semanas
• Não deve ser realizada em lotes doentes ou
que tenham baixo desempenho
@natty_medvet 45

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