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zAvaliação do sistema neurológico + Avaliação do sistema tegumentar+ Avaliação do sistema cardiovascular Docente: JOÃO VICTOR CUNHA PAZ z Exame físico neurológico: principais avaliações Estímulos simples e complexos são avaliados durante os testes físicos, que têm por objetivo determinar anomalias no funcionamento do sistema neurológico. Como as respostas são baseadas em evidências que devem ser interpretadas, cada etapa da avaliação física possui padrões para orientar o que é considerado normal. São os desvios desses padrões que indicam danos à integridade das conexões nervosas do corpo. z FUNÇÕES AVALIADAS Funções neurológicas motoras Sensitivas Sensoriais Superiores z NIVEL DE CONSCIÊNCIA O teste do nível de consciência serve para medir o grau de alerta comportamental do paciente, detectando se ele está em coma ou mesmo a gravidade do impacto após um trauma cranioencefálico. Essa ferramenta atribui pontuação específica (de 3 a 15 pontos) de acordo com as respostas do paciente a três tipos de exame: abertura ocular, capacidade verbal e motora. Um escore abaixo de 8 indica estado de coma ou trauma grave. De 9 a 12, a situação é moderada. Já uma pontuação acima de 13 aponta impactos leves. z ESTADO MENTAL Quando o paciente não apresenta dano neurológico severo, o médico segue para a análise do conteúdo da consciência, que detalha o nível de compreensão e elaboração de tarefas complexas, como as relativas à linguagem e comunicação. Localização, data, hora, repetição de palavras, leitura, desenho e resolução de problemas matemáticos são tarefas realizadas durante o MEEM. O mini exame do estado mental, conhecido originalmente como Mini Mental State Examination, ou apenas Mini Mental, é um tipo de teste que permite avaliar de forma rápida a função cognitiva de uma pessoa. z NERVOS CRANIANOS Caso suspeite de danos nos órgãos dos sentidos (ouvidos, olhos, língua, nariz), região do rosto, pescoço, ombros ou partes internas do encéfalo, o médico realiza testes específicos para examinar os 12 pares de nervos presentes no crânio. Um exemplo é o estudo do nervo facial, responsável pela movimentação dos músculos do rosto e sensibilidade gustativa na maior parte da língua. Para verificar a sua integridade, o neurologista examina a face do paciente, buscando qualquer anormalidade ou assimetria, tanto em repouso quanto durante movimentações como enrugar a fronte e mostrar os dentes. z z NERVOS CRANIANOS O corpo humano possui nervos motores e sensitivos, que são responsáveis pela coordenação e equilíbrio durante os movimentos. Nervos motores levam impulsos do cérebro até músculos voluntários, resultando no movimento de braços e pernas, por exemplo. Já os nervos sensitivos transportam ao encéfalo dados sobre sensações (dor, temperatura, vibração), forma e posição de objetos. z MARCHA Após avaliar o equilíbrio e coordenação, o neurologista testa a marcha do paciente, pedindo que ele caminhe em linha reta com os olhos fechados, colocando um pé à frente do outro. Também são realizadas caminhadas apoiadas no calcanhar e na ponta dos pés, a fim de medir a força dos músculos da panturrilha. Distúrbios na marcha podem indicar diversas doenças ou lesões, como Parkinson e danos ao cerebelo (área do cérebro que coordena o equilíbrio e movimentos voluntários). z EXAME DA MOTRICIDADE A motricidade voluntária é medida, pedindo que o paciente realize movimentos em várias partes do corpo, contra a resistência do examinador ou da gravidade (teste de força) ou com sensibilização, mantendo os membros na mesma posição por alguns instantes. Quando um músculo apresenta fraqueza excessiva ou não consegue desempenhar movimentos de forma adequada, isso pode significar que há algo errado com a região do cérebro, medula ou nervos que controlam esse músculo. zAvaliação do sistema neurológico + Avaliação do sistema tegumentar+ Avaliação do sistema cardiovascular Docente: JOÃO VICTOR CUNHA PAZ z A pele é o maior órgão do corpo humano. Ela é responsável por funções de extrema importância para a sobrevivência. Proteger o organismo contra a ação de agentes externos (físicos, químicos e biológicos); Pvitar a perda importante de água e outras substâncias para o meio externo; Regular a temperatura corporal; Participar do metabolismo do cálcio (Ca), ativando a vitamina D; Ser um órgão dos sentidos. z Traumas do tecido epitelial, das mucosas ou de órgãos resultam em lesões e/ou perda de função da área lesada. Essas lesões podem ter origem em fatores extrínsecos (incisão cirúrgica, trauma) ou intrínsecos (infecção, desnutrição, desidratação, doenças crônicas, umidade, entre outros). O efeito disso pode ser local ou sistêmico, demandando cuidados para evitar complicações. z Os profissionais que prestam cuidados a pacientes devem ter conhecimento das estruturas da pele, da fisiologia cicatricial e dos fatores que podem acelerá-la ou retardá-la. Isso possibilita uma avaliação precisa e a escolha adequada do tratamento. Na avaliação inicial do paciente com lesões de pele e tecidos, é necessário considerar fatores como: •etiologia e tempo da lesão; •presença ou não de infecção, dor, edema, exsudato; •extensão e profundidade da lesão; •características da pele perilesional; •tipo de tecido no leito da lesão. z z Para cuidar adequadamente das lesões de pele e tecidos, além de ter conhecimento, o enfermeiro necessita se instrumentalizar cientificamente, por meio do processo de enfermagem (PE). De modo especial, uma coleta de dados completa e aprofundada subsidia o estabelecimento de um diagnóstico de enfermagem (DE) acurado. z Para cuidar adequadamente das lesões de pele e tecidos, além de ter conhecimento, o enfermeiro necessita se instrumentalizar cientificamente, por meio do processo de enfermagem (PE). De modo especial, uma coleta de dados completa e aprofundada subsidia o estabelecimento de um diagnóstico de enfermagem (DE) acurado. Após o estabelecimento do DE, o enfermeiro necessita planejar o cuidado, com base nos resultados que pretende atingir. A Classificação dos Resultados de Enfermagem. Isso confere embasamento científico para a enfermagem acompanhar e monitorar o progresso da cicatrização, avaliando a efetividade das intervenções e dos tratamentos utilizados. z Além dos aspectos supracitados, para a realização de curativos, é necessário o constante aprimoramento dos profissionais, em especial da equipe de enfermagem. Isso garante um cuidado baseado em evidência, seguro e efetivo. Durante o cuidado, é papel da equipe de saúde motivar o paciente à adesão ao tratamento e ao autocuidado z PROCEDIMENTOS Observar as condições da pele quanto à presença de calor, rubor, edema, lesão (tamanho, cor, profundidade, consistência, presença de secreção, fibrina ou necrose), prurido e odor; Observar presença de corpo estranho; Em caso de suspeita de doença infectocontagiosa chamar imediatamente à família e encaminhar comunicado as outras famílias do grupo; Investigar junto à família história pregressa das lesões; Verificar a possibilidade de tratamento tópico na instituição ou orientar a família e encaminhar a criança em caso de anormalidades para avaliação médica.
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