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Provas Exame Nacional de Acesso - Profmat - AV3 MA13 2014

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MA13 – Geometria – AV3 – 2014
Questão 1 [ 2,0 pt ]
Sejam PT e PU segmentos tangentes a duas circunferências concêntricas, com T pertencente à menor e U
à maior. Se o segmento PT corta a circunferência maior no ponto Q, mostre que
PT
2 − PU2 = QT 2.
Solução
Prolongue QT na direção de T até o ponto R da circunferência maior. Sendo O o centro de ambos os ćırculos, como
o raio OT é perpendicular a QR, temos que QT = TR A potência de P em relação ao ćırculo maior é dada tanto
por PU
2
quanto por PQ · PR, logo
PU
2
= PQ · PR.
Mas PQ = PT −QT e PR = PT + TR = PT +QT . Assim,
PU
2
= PQ · PR =
(
PT −QT
) (
PT +QT
)
= PT
2 −QT 2.
Portanto,
PT
2 − PU2 = QT 2.
Solução alternativa
Como PT e PU são tangentes às circunferências, serão retos os ângulos PT̂O e PÛO. Assim, aplicando o Teorema
de Pitágoras nos triângulos QTO, PTO e PUO, temos
QO
2
= TO
2
+QT
2
, (1)
PO
2
= TO
2
+ PT
2
, (2)
PO
2
= UO
2
+ PU
2
. (3)
Reescrevendo (1), temos
TO
2
= QO
2 −QT 2. (4)
Por (2) e (3), temos
TO
2
+ PT
2
= UO
2
+ PU
2
,
logo, substituindo a expressão para TO obtida em (4), obtemos
QO
2 −QT 2 + PT 2 = UO2 + PU2.
Como UO e QO são raios de uma mesma circunferencia, e, portanto, UO = QO, a expressão acima nos dá
−QT 2 + PT 2 = PU2,
que, reescrevendo, fica
PT
2 − PU2 = QT 2.
Questão 2 [ 2,0 pt ]
Considere um poĺıgono P circunscrito a um ćırculo C. Se uma reta r passa pelo centro de C e divide P em
dois poĺıgonos, P1 e P2, prove que P1 e P2 têm mesma área se, e somente se, têm o mesmo peŕımetro.
Solução
Sejam P e Q os pontos onde a reta r intersecta o poĺıgono e denote por
• P,A1, . . . , An, Q os vértices do poĺıgono P1 e
• P,B1, . . . , Bm, Q os vértices do poĺıgono P2,
como na figura abaixo.
Denotemos ainda
• l1 = PA1, l2 = A1A2, . . ., ln = An−1An e ln+1 = AnQ e
• l′1 = PB1, l′2 = B1B2, . . ., l′m = Bm−1Bm e l′m+1 = BmQ.
Observe que o peŕımetro de P1 é dado por
2P1 = l1 + l2 + . . .+ ln + ln+1 + PQ,
e o de P2 é dado por
2P2 = l
′
1 + l
′
2 + . . .+ l
′
m + l
′
m+1 + PQ.
Decompondo o poĺıgono P1 em n+ 1 triângulos de altura dada pelo raio r do ćırculo, que tenham o centro O do
ćırculo como um dos vértices (figura), a área de P1 é dada por
Área(P1) =
l1 · r
2
+
l2 · r
2
+ . . .+
ln · r
2
+
ln+1 · r
2
=
(l1 + l2 + . . .+ ln−1 + ln)r
2
=
(2P1 − PQ)r
2
.
Da mesma forma, decompondo o poĺıgono P2 em m+ 1 triângulos, temos
Área(P2) =
l′1 · r
2
+
l′2 · r
2
+ . . .+
l′m · r
2
+
l′m+1 · r
2
=
(l′1 + l
′
2 + . . .+ l
′
m−1 + l
′
m)r
2
=
(2P2 − PQ)r
2
.
Assim,
Área(P1) = Área(P2)⇔
(2P1 − PQ)r
2
=
(2P2 − PQ)r
2
⇔ 2P1 = 2P2.
Questão 3 [ 2,0 pt ]
Sejam ABCD um quadrado de lado L, a semicircunferência de diâmetro CD, o segmento BG tangente à
semicircunferência em E, conforme a figura abaixo. Calcule, em função de L, a medida do segmento DG.
Solução
Seja F o centro da semicircunferência. Como BE ≡ BC, e FE ≡ FC, os triângulos BEF e BCF serão congruentes
pelo caso LLL, logo BF̂E ≡ BF̂C.
Da mesma forma, serão congruentes os triângulos GEF e GDF . Logo,
GF̂E ≡ GF̂D e DĜF ≡ EĜF.
Como
180◦ = ∠(DFE) + ∠(EFC) = 2∠(GFD) + 2∠(BFC),
temos
∠(GFD) + ∠(BFC) = 90◦,
e, como ∠(CBF ) + ∠(BFC) = 90◦, temos GF̂D ≡ CB̂F . Assim, os triângulos retângulos BCF e FDG são
semelhantes, com
BC
FD
=
CF
DG
∴
L
L
2
=
L
2
DG
∴ DG =
L
4
Questão 4 [ 2,0 pt ]
Um plano é perpendicular à diagonal AG do cubo ABCDEFGH da figura, de forma que sua interseção
com as faces do cubo seja o hexágono UVWXY Z.
(a) Mostre que cada lado do hexágono UVWXY Z é paralelo a uma das diagonais da face do cubo em
que está contido.
(b) Determine o peŕımetro do hexágono UVWXY Z, sendo 1 a medida da aresta do cubo.
Solução
(a) Primeiramente, observe que a diagonal AG do cubo é ortogonal às diagonais de face ED, BD e BE, pois AG
contém a altura do tetraedro AEDB. Da mesma forma, AG é ortogonal às diagonais CH, CF e FH.
O plano π considerado, perpendicular a diagonal AG, é paralelo ao plano determinado por E, D e B, portanto, a
interseção Y Z com a face ADHE é paralela à diagonal ED desta face. Analogamente, UV e WX são paralelos
às diagonais BD e BE das faces em que estão.
Da mesma forma, π é paralelo ao plano determinado por C, F e H, portanto, UZ, VW e XY serão paralelos,
respectivamente, às diagonais de face CH, CF e FH.
(b) Pelo item (a), serão isósceles os triângulos CUV , BVW , FXW , EXY , HY Z e DUZ. Fazendo HY = a,
teremos então
a = HY = HZ = UC = CV = WF = XF,
1− a = EY = DZ = DU = BV = BW = EX.
Assim,
Y Z = UV = WX = a
√
2,
UZ = VW = XY = (1− a)
√
2.
Logo, o peŕımetro de UVWXY Z é dado por
Y Z + UV +WX + UZ = VW = XY = 3a
√
2 + 3(1− a)
√
2 = 3
√
2.
Questão 5 [ 2,0 pt ]
Considere o cubo ABCDEFGH de aresta a. Um cone C1 tem base inscrita na face ABCD e vértice na
intersecção das diagonais da face EFGH. Outro cone C2 tem base inscrita na face EFGH e vértice na
intersecção das diagonais da face ABCD. Calcule o volume da parte comum a esses dois cones.
 
Solução
Seja I o ponto na face ABCD que é vértice de um dos cones, e J o ponto na face EFGH, vértice do outro cone.
Considere os pontos K e M , interseção de cada um dos cones com as arestas AB e EF , respectivamente (veja a
figura).
Como K e M são pontos médios das arestas em que estão, e I e J são os centros de suas faces, IJMK é um
retângulo, cujo centro é o ponto L, interseção das geratrizes IM e JK dos cones. A distância de L ao centro O do
cubo será dada então por KI/2 = a/4. A distância de O a cada um dos pontos I e J será igual a a/2.
Assim, a interseção dos cones será um sólido formado por dois cones, cuja base é um ćırculo de raio OL = a/4, e
cujas alturas OI e OJ medem a/2. Portanto, o volume deste sólido é dado por
V = 2
(
π
(
a
4
)2 · a2
3
)
=
π a3
48
.

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