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Avaliação de Matemática fundamental para imprimir português e matemática

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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO 
 
 
Caderno do Professor 
 
 
Terceiro ano 
 
Anos Iniciais do Ensino Fundamental 
 
 Língua Portuguesa e Matemática 
 
 
 
 
São Paulo 
2º Bimestre de 2018 
20ª edição 
2 
 
 
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO 
 
INTRODUÇÃO 
A Avaliação da Aprendizagem em Processo se caracteriza como ação 
desenvolvida de modo colaborativo entre a Coordenadoria de Informação, 
Monitoramento e Avaliação Educacional e a Coordenadoria de Gestão da Educação 
Básica. 
Nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental já está instituída a aplicação dos 
mapas de sondagem, que é um instrumento de gestão da aprendizagem dos alunos 
relacionados à aquisição do sistema de escrita alfabética e traz informações 
importantes para os professores no planejamento das atividades. 
A Avaliação da Aprendizagem em Processo, fundamentada no Currículo do 
Estado de São Paulo, tem como objetivo fornecer um diagnóstico mais eficaz dos 
saberes de alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental relacionados à aquisição 
das competências leitora e escritora e dos conhecimentos matemáticos, 
complementando assim, os dados apresentados nos mapas de sondagem. 
Esta avaliação tem como ponto de partida a matriz da Avaliação de 
Aprendizagem em Processo – AAP e dialoga com as habilidades contidas no SARESP, 
Saeb, Prova e Provinha Brasil, assim como as expectativas de aprendizagem de 
Língua Portuguesa e Matemática, os materiais do Programa Ler e Escrever e 
Educação Matemática nos Anos Iniciais – EMAI. 
Além da formulação dos instrumentos de avaliação, na forma de cadernos de 
provas para os alunos, também foram elaborados documentos específicos de 
orientação para os professores – Comentários e Recomendações Pedagógicas – 
contendo instruções para a aplicação da prova, orientações para avaliação, exemplar 
da prova do professor, orientações para correção e recomendações pedagógicas. 
Espera-se que estes documentos, agregados aos registros que o professor já 
possui, sejam instrumentos que auxiliem no planejamento e replanejamento das 
ações pedagógicas, mobilizem procedimentos, atitudes e conceitos necessários para 
as atividades de sala de aula, sobretudo, aquelas relacionadas aos processos de 
recuperação das aprendizagens. 
 
COORDENADORIA DE INFORMAÇÃO, 
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 
EDUCACIONAL - CIMA 
COORDENADORIA DE GESTÃO DA 
EDUCAÇÃO BÁSICA - CGEB 
3 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. PARA COMEÇO DE CONVERSA... .............................................................................................................. 4 
2. INSTRUÇÕES PARA A APLICAÇÃO DAS PROVAS ............................................................................................ 7 
3. ORIENTAÇÕES DAS AVALIAÇÕES .............................................................................................................. 8 
1. EXEMPLARES DAS “PROVAS DO PROFESSOR” ............................................................................................ 9 
5. ORIENTAÇÕES PARA CORREÇÃO DAS PROVAS .............................................................................................. 19 
6. RECOMENDAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA O CICLO DE ALFABETIZAÇÃO ................................................................ 32 
6.1 LÍNGUA PORTUGUESA .................................................................................................................... 35 
6.1.1 ORIENTAÇÕES PARA SITUAÇÕES DIDÁTICAS QUE ENVOLVAM A ALFABETIZAÇÃO ........................ 39 
6.1.2 COMO ORGANIZAR O TRABALHO COM AS ATIVIDADES DE ALFABETIZAÇÃO? .............................. 40 
6.2 MATEMÁTICA ................................................................................................................................. 41 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................................. 43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO 
PARA O 3º ANO - LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA 
 
1. PARA COMEÇO DE CONVERSA... 
 
A Avaliação da Aprendizagem em Processo – AAP para o 3º ano, em sua 20ª 
edição conta com: 
 5 itens em Língua Portuguesa. 
 8 itens em Matemática. 
Os itens da prova de Língua Portuguesa têm como objetivo diagnosticar quais 
conhecimentos os alunos já construíram com relação ao sistema de escrita alfabético, 
à produção de textos e também à leitura. 
Nesses campos, espera-se que os alunos tenham capacidade de: 
 MP01: Escrever trecho de uma quadrinha (do ponto de vista do 
sistema de escrita). 
 MP02: Escrever trecho de uma quadrinha (do ponto de vista da 
segmentação). 
 MP03: Ler e escrever música (do ponto de vista da ortografia). 
 MP04: Reescrever o final de um conto conhecido fazendo uso da 
linguagem escrita própria dos contos de fadas. 
 MP05: Reescrever o final de um conto conhecido do ponto de vista da 
coerência textual. 
 MP06: Reescrever o final de um conto conhecido do ponto de vista da 
coesão textual. 
 MP07: Reescrever o final de um conto conhecido do ponto de vista da 
pontuação. 
 MP08: Reescrever o final de um conto conhecido do ponto de vista da 
ortografia. 
 MP09: Localizar informação explícita em texto informativo sobre gatos. 
 MP10: Localizar informação implícita em texto sobre gatos. 
 MP11: Produzir verbete de enciclopédia infantil de um animal de 
5 
 
jardim a partir de dois textos que trazem informações a respeito, com 
características do gênero. 
 MP12: Produzir verbete de enciclopédia infantil sobre um animal de 
jardim a partir de dois textos que trazem informações a respeito, com 
características da linguagem escrita. 
 
 
 Os itens da prova de Matemática têm como objetivo avaliar as expectativas 
concernentes aos 4 blocos de conteúdos, a saber: Números Naturais e Sistema de 
Numeração Decimal, Operações com Números Naturais; Espaço e Forma, Grandezas 
e Medidas e Tratamento da Informação. 
MP11 
Resolver problema, compreendendo diferentes significados da multiplicação 
e da divisão. 
MP12 
Calcular o resultado de multiplicações ou divisões, recorrendo aos fatos 
básicos e a algumas regularidades ou propriedades. 
MP13 
Resolver problema que envolva a compreensão de medidas de 
comprimento mais usuais (metro, centímetro e quilometro). 
MP14 
Resolver problema que envolva a compreensão de medidas de massa mais 
usuais (grama, quilograma). 
MP16 Identificar planificações de algumas pirâmides e prismas. 
MP17 Observar e reconhecer figuras geométricas. 
MP18 Identificar número de vértices, faces e arestas de poliedros. 
MP19 Ler e interpretar dados em tabelas de dupla entrada. 
 
Para elaboração da prova foram considerados as matrizes de referência da 
Avaliação da Aprendizagem em Processo – AAP, os conteúdos e habilidades 
pautados no Currículo do Estado de São Paulo para Língua Portuguesa e Matemática 
(documentos “Expectativas de aprendizagem” e “Orientações Didáticas Fundamentais 
sobre as expectativas de aprendizagem de Língua Portuguesa”, “Orientações 
Curriculares do Estado de São Paulo – Anos Iniciais do Ensino Fundamental” que 
contém as expectativas de aprendizagem para a disciplina de Matemática1) além das 
matrizes de Referência das Avaliações SARESP, Provinha Brasil, Avaliação Nacional da 
Alfabetização (ANA), Prova Brasil – Saeb. 
 
1 Documentos disponíveis para download em http://lereescrever.fde.sp.gov.br e nas Bibliotecas da 
CGEB e CIMA na Intranet – Espaço do Servidor. 
http://lereescrever.fde.sp.gov.br/
6 
 
A fim de subsidiar os professores, esse documento é composto por: 
 Instruções para a aplicação das provas; 
 Orientações das avaliações; 
 Exemplares das “Provas do Professor”; 
 Orientações para correção das provas e 
 Recomendações pedagógicas. 
Por meio das Recomendações Pedagógicas os professores poderão analisar os 
resultados,tendo como norteador: 
a) as matrizes de referência elaboradas para a AAP; 
b) indicações de outros materiais impressos ou disponíveis online; 
c) orientações referentes à análise da organização do plano de recuperação e das 
atividades planejadas para o ciclo de alfabetização e 
d) referências bibliográficas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
2. INSTRUÇÕES PARA A APLICAÇÃO DAS PROVAS 
Antes da Prova 
O professor deve: 
 Organizar a sala de forma que os alunos possam realizar a avaliação 
individualmente. 
Preparação para a aplicação da prova 
O professor deverá seguir os seguintes procedimentos: 
 Informar aos alunos que a prova é de Língua Portuguesa ou Matemática, e que 
eles devem responder a ela com muito cuidado, não deixando questões em 
branco, procurando mostrar o que realmente sabem sobre o conteúdo 
avaliado. Esta ação é importante para que os alunos percebam que essa prova 
é um instrumento de avaliação que lhes trará benefícios, pois o professor 
poderá organizar atividades que os ajude a sanar suas possíveis dificuldades. 
 Criar um clima agradável e tranquilo. 
 Estimular os alunos para que respondam com cuidado e atenção a todas as 
questões. 
 
Aplicação da prova 
O professor deverá: 
 Distribuir os cadernos de prova. 
 Seguir as orientações para a aplicação e exemplar do professor, discriminadas 
neste documento, para cada uma das atividades. Explicar às crianças o que se 
espera que realizem, sem que isso signifique resolver por elas as questões 
propostas. 
 Informar o tempo que será destinado para a realização da prova. 
 
Atenção: aos alunos com necessidades educacionais especiais deverá ser garantido 
o suporte pedagógico necessário para a realização das provas. 
 
Durante a prova 
O professor deverá: 
 Ficar atento a todos os fatos que ocorrerem. 
8 
 
3. ORIENTAÇÕES DAS AVALIAÇÕES 
 
A seguir, são explicitados os itens que constarão nas AAP do 2º bimestre, 
divididos em quadros, por disciplina: 
 
Língua Portuguesa 
As questões 1 e 2 pretendem avaliar o nível de conhecimento dos alunos 
sobre o sistema de escrita, ou seja, como cada um compreendeu até este 
momento o seu funcionamento e suas regras de geração. Na questão 1, há 
também a preocupação com relação à segmentação do texto e na questão 2, 
à ortografia (REGULARIDADES CONTEXTUAIS: o uso de M ou N para grafar formas 
de nasalização de nossa língua - e o uso de L ou U no final de palavras que 
terminam com som de U; IRREGULARIDADES: o uso do Ç). 
A questão 3 contempla a produção de texto, com a reescrita de final de 
um conto conhecido, sob o ponto de vista do uso da linguagem escrita 
própria dos contos de fadas, da coerência e coesão textuais e também da 
pontuação e ortografia. Já a questão 4, com dois itens, pretende verificar se, a 
partir da leitura sem ajuda de um texto informativo, os alunos conseguem 
localizar informações explícitas no texto, bem como, realizar inferências. 
 
 
Matemática 
 Na primeira questão temos a resolução de situação-problema, 
compreendendo diferentes significados da multiplicação e da divisão, 
especificamente neste caso, a ideia de proporcionalidade. A questão 2 traz o 
cálculo de uma multiplicação, na qual os alunos podem recorrer aos fatos 
básicos e a algumas regularidades ou propriedades da operação. 
 A terceira questão abrange a resolução de situação-problema 
envolvendo a compreensão de medidas de comprimento mais usuais (metro, 
centímetro e quilometro). Já a quarta questão traz a tarefa da identificação do 
número de faces de poliedros. No quinto item temos a observação e 
reconhecimento de figuras geométricas. A questão de número 6 compreende 
a leitura e interpretação de dados em tabelas de dupla entrada. 
 No item de número 7, os alunos deverão resolver uma situação-
problema que envolve a compreensão de medidas de massa mais usuais 
(grama, quilograma). 
 Por fim, o oitavo item avalia se os alunos identificam planificação de 
um paralelepípedo. 
 
9 
 
4. EXEMPLARES DAS “PROVAS DO PROFESSOR” 
 
 
EXEMPLAR DA PROVA DO PROFESSOR 
Língua Portuguesa 
3° ano do Ensino Fundamental Turma _________ 
2º Bimestre de 2018 Data ___ / __/ ___ 
Escola _____________________________________ 
Aluno _____________________________________ 
 
Questão 1 
Escrita de uma quadrinha (autoditado) 
INSTRUÇÕES PARA O PROFESSOR: recite a quadrinha com os alunos. Verifique se todos 
sabem de cor. Se souberem, peça que cada um escreva a quadrinha. Se houver 
alunos que não a conheçam ou não consigam decorá-lo rapidamente, dite, 
solicitando a escrita da melhor forma. 
ESCREVA O TRECHO DA QUADRINHA QUE VOCÊ ACABOU DE RECITAR. 
 
 
 
 
 
 
LER E ESCREVER – LIVRO DE TEXTOS DO ALUNO P. 50. 
 
 
 
 
 
 
PLANTEI UM ABACATEIRO 
PARA COMER ABACATE 
MAS NÃO SEI O QUE PLANTAR 
PARA COMER CHOCOLATE 
10 
 
Questão 2 
Leitura e escrita de trecho de música 
INSTRUÇÕES PARA O PROFESSOR: leia a contextualização da atividade para os alunos, 
solicite que os alunos leiam o trecho da música de Luiz Gonzaga e Humberto 
Teixeira “Asa Branca” e verifiquem quais erros foram cometidos, circulando-os. Após 
essa etapa, solicite que os alunos escrevam o trecho no espaço abaixo corrigindo os 
erros cometidos pela criança. 
 
DÉBORA ESCREVEU UM TRECHO DA MÚSICA ASA-BRANCA, DE LUIZ GONZAGA E HUMBERTO TEIXEIRA E 
COMETEU ALGUNS ERROS. ENCONTRE E CIRCULE OS ERROS COMETIDOS. EM SEGUIDA ESCREVA 
NOVAMENTE A MÚSICA, CORRIGINDO-OS: 
(...) 
 
_________________________________________________________________________________________ 
 
 
 
Questão 3 
Reescrita de trecho de um conto conhecido pelos alunos 
INSTRUÇÕES PARA O PROFESSOR: leia a história inteira de “As roupas novas do imperador” 
para os alunos, depois leia novamente, pare no lugar marcado e peça para 
escreverem o restante da história. 
 
FALA DO PROFESSOR: “Primeiro, vou ler a história inteira e vocês devem ouvir com 
atenção. Depois, vou ler de novo, mas não até o final. Vocês continuam escrevendo a 
história a partir do ponto em que parei”. 
 
Observação: os alunos podem se orientar pelo que ouviram da história lida e pelo 
que conhecem dela. 
 
Atenção: Os alunos que não conseguem escrever o texto sozinhos não devem 
realizar essa atividade. 
 
 
11 
 
A versão do conto utilizado nesta avaliação está presente no LIVRO DE TEXTOS DO ALUNO, 
pp. 110-113, do Programa Ler e Escrever. 
 
 
 
 
As roupas novas do Imperador 
 
Hans Christian Andersen 
 
Há muito, muito tempo, vivia em um reino distante um imperador vaidosíssimo. 
Seu único interesse eram as roupas. Pensava apenas em trocar de roupas, várias 
vezes ao dia; desfilava vestes belíssimas, luxuosas e muito caras para a corte. 
Um belo dia, chegaram à capital do reino dois pilantras, muito habilidosos em 
viver à custa do próximo. 
Assim que os dois souberam da fraqueza do imperador por belas roupas, 
espalharam a notícia de que eles eram especialistas em tecer um pano único no 
mundo, de cores e padrões deslumbrantes. E o mais impressionante, segundo eles: 
as roupas confeccionadas com aquele tecido tinham o poder de ser invisíveis para 
as pessoas tolas ou que ocupassem um cargo sem merecê-lo. 
O imperador logo se entusiasmou com a ideia de ter roupas não só bonitas, 
mas também úteis para desmascarar os bobos e os que não mereciam cargos na 
corte. E tratou de mandar chamar tão habilidosos tecelões. 
— Ponham-se logo a meu serviço. Quero uma roupa sob medida, a mais linda 
que já tenham feito. 
— Majestade, necessitamos de uma sala, de um tear, de fios de seda e de ouro 
e, principalmente, de que ninguém nos incomode. 
Foram logo atendidos. Uma hora depois estavam diante do tear, fingindo tecer 
sem parar. E assim continuaram por muitos dias, pedindo cada vez mais seda, mais 
ouro… e mais dinheiro, é claro! 
12 
 
O imperador estava curioso e um dia resolveu enviar seu velho primeiro 
ministro para inspecionara obra dos tecelões. 
“É ele um ministro sábio e fiel”, pensou o rei. “Com certeza, conseguirá ver esse 
tecido tão extraordinário e nada me esconderá.” 
Mas, quando o velho ministro chegou em frente ao tear, nada viu. Preocupou-
se. Ficou em dúvida. 
— Mas isso não significa que eu não seja digno do cargo que ocupo — disse a 
si mesmo, aflito. 
Aos tecelões, porém, que lhe perguntavam com insistência se o padrão do 
tecido era de seu agrado, se as cores se harmonizavam, ele respondeu 
entusiasmado: 
— Mas claro! É magnífico. Nunca vi coisa igual. 
O ministro levou ao conhecimento do imperador os progressos da confecção e, 
por precaução, elogiou o extraordinário bom gosto dos dois profissionais. 
Por nada neste mundo admitiria ter olhado para um tear vazio. 
Na cidade já não se falava em outra coisa, senão da nova roupa do imperador e 
de seus poderes mágicos. Dizia-se que custaria uma fortuna, mas que bem valia o 
preço: poderia desmascarar ministros e secretários! 
Na corte, em compensação, muitos impostores e aproveitadores do cofre do 
reino não dormiam tranquilos e aguardavam com temor o momento em que o 
imperador iria, enfim, vestir a tão famosa e denunciadora roupa. 
Transcorreram mais cinco ou seis dias, e o imperador, que não aguentava mais 
esperar, resolveu ir em pessoa visitar os tecelões. 
Com uma comitiva de guardas e escudeiros, e acompanhado por seu fiel 
primeiro-ministro, que tremia de medo, foi ver o trabalho dos dois impostores, 
sendo recebido com enorme solenidade e muitas explicações. 
— Nunca teríamos ousado esperar tanto, Majestade. Sua visita e sua satisfação 
são o maior reconhecimento ao nosso trabalho… Aprovando Vossa Majestade nosso 
humilde trabalho, ficaremos extremamente lisonjeados. Será muita honra. 
Após tanta bajulação, o imperador e sua comitiva foram conduzidos à sala do 
tear. 
— Majestade, observe a extraordinária beleza e perfeição do desenho — disse o 
velho ministro com voz trêmula. 
O imperador permanecia calado: estava assombrado! Ele não via nada, apenas o 
tear vazio, totalmente vazio! Isto queria dizer que era um bobo ou não era digno de 
ser imperador. 
“Coitado de mim!”, pensou. “Nada poderia ser pior, tenho que dar um jeito para 
não descobrirem a verdade.” 
Resolveu reagir e afastar o perigo de um possível desmascaramento. 
Aproximou-se do tear, segurando seu monóculo, fingindo admirar o tecido invisível. 
— Hein?… Sim, é claro… É realmente uma beleza. Um trabalho e tanto. E a 
comitiva toda fez um coro de elogios e mais elogios. 
Nenhum membro do séquito iria confessar não estar vendo nada de nada, pois 
ninguém queria passar por tonto, ou ser considerado indigno do cargo que 
ocupava. 
Os espertos tecelões sorriam, satisfeitos. O temor dos poderosos representava 
mais seda, mais ouro e mais dinheiro. 
— Vossa Majestade, então, aprova o nosso trabalho? — perguntaram eles, com 
malícia e ironia. 
13 
 
O imperador disse que estava satisfeito e, para demonstrar seu reconhecimento, 
presenteou os dois pilantras com um saco cheio de ouro. 
Mas continuava preocupado e perplexo. Seria indigna sua realeza? Seria ele um 
incompetente? 
— Majestade — falou o primeiro-ministro. — Por que com esse tecido não 
manda confeccionar uma roupa especial para o torneio do próximo domingo? 
— Sim, sim, claro — resmungou o imperador. — Estou mesmo querendo uma 
roupa nova para o torneio. 
Foi dada nova incumbência aos tecelões, que pegaram a fita métrica e tiraram 
as medidas do rei, fingindo entender do ofício. 
— A cauda, Majestade, deverá ser muito longa? 
— Claro que sim, muito comprida. Arrastando-se por metros atrás de mim. 
— E o laço? Prefere de veludo ou de cetim? 
— Podem sugerir, confio no gosto de vocês. 
O imperador voltou ao palácio transtornado, e os dois impostores continuaram 
a trabalhar na frente do tear vazio. Nem sequer pararam durante a noite. 
Empenhados na farsa, trabalhavam à luz de vela. 
Alguém que, por curiosidade, foi espiar por uma fresta da porta, viu-os 
atarefados, cortando o ar com uma grande tesoura e costurando com uma agulha 
sem linha. 
Dois dias depois, na manhã do domingo, os tecelões se apresentaram na corte, 
levando a roupa para o torneio. Mantinham os braços levantados, como se 
estivessem segurando algo muito delicado e volumoso. Ninguém via nada — pois 
nada havia para ser visto —, mas ninguém, também, ousou confessar. Quem 
assumiria ser tolo ou incompetente? 
Os dois charlatões correram ao encontro do imperador, assim que este 
apareceu na porta do salão. 
— Vossa Majestade gostaria de vestir suas roupas novas agora? — perguntou, 
irônico, o primeiro. 
 
PROFESSOR, PARE AQUI NA SEGUNDA LEITURA. 
 
O imperador disse que queria vesti-las logo. Foi para a frente de um grande 
espelho e tirou as roupas que vestia. Os tecelões fingiram entregar ao imperador 
primeiro a túnica, depois a calça e, enfim, a capa com sua longa cauda. 
O imperador, meio despido, sentia muito frio. Até espirrou, mas não podia nem 
pensar em perguntar se continuava em trajes íntimos. 
— Não é um pouco leve demais este tecido? — arriscou. 
— Majestade, a leveza é uma de suas qualidades mais apreciadas. Nem uma 
aranha poderia tecer uma tela tão impalpável, apesar de termos empregado muitos 
fios de ouro. 
E o imperador se convenceu de que estava vestindo uma roupa fabulosa, 
embora o espelho refletisse apenas a imagem de um homem de cueca e camiseta. 
Em volta dele, os cortesãos se desmanchavam em elogios à nova roupa. 
Finalmente, a toalete terminou: tomara banho, perfumara-se, penteara-se e vestira a 
tão falada roupa. 
No pátio do palácio já estavam a postos quatro soldados em trajes de gala, 
segurando um dossel sob o qual o imperador se protegeria até a praça dos 
14 
 
torneios. 
— Vossa Majestade está pronto? A roupa é do seu agrado? — perguntou um 
dos charlatões. 
— Não deseja mais nenhuma mudança? — perguntou o outro trapaceiro. 
O imperador deu mais uma olhada no espelho, perplexo e desconfiado, 
respondeu: 
— Claro. Podemos ir. 
Os criados de quarto ficaram fingindo recolher do chão a cauda do manto real, 
os soldados seguraram bem alto o dossel, e o cortejo começou a caminhar. 
Ao longo das ruas uma multidão estava à espera do cortejo, a fim de admirar as 
fabulosas roupas do imperador. Nas janelas e nas sacadas, os curiosos se 
espremiam, e os comentários eram intermináveis. 
— É a roupa mais linda de todo o guarda-roupa imperial. 
— Que luxo, que elegância! 
Naturalmente, ninguém via a roupa tão comentada, mas não iria confessar isso, 
pois correria o risco de passar por bobo ou incompetente. 
O cortejo já tinha atravessado meia cidade, chegando próximo à praça dos 
torneios. 
De repente, um menininho que conseguira um lugar bem na frente, gritou, 
desapontado: 
— O imperador não está vestido. Como é ridículo, assim quase pelado! 
Cadê as roupas novas? 
Muitos o escutaram, alguém repetiu o comentário. 
— Um garotinho está gritando que o imperador está sem roupas… 
— Oh! É a voz da inocência! Criança diz tudo que vê. 
As palavras, primeiro murmuradas, aumentaram de volume e agora eram ditas 
aos brados pela gente do povo, que ria até não poder mais. 
O imperador escutou e ficou corado como um tomate, pois a cada passo que 
dava se convencia de que aquela gente tinha razão: ele tinha sido redondamente 
enganado e, na verdade, a tão elogiada roupa não existia. Mas e agora? Faria o 
quê? 
Continuou a caminhar, todo orgulhoso, como se nada de estranho ocorresse, 
acompanhado pelas gargalhadas cada vez mais intensas de seus súditos. 
Os dois charlatões nunca mais foram vistos. Fugiram com todo o ouro, e o 
imperador aprendeu que a vaidade era a pior inimiga do reino. 
 
REESCRITA DE UM TRECHO DE UM CONTO 
AGORA CONTINUE A ESCREVER A HISTÓRIA “AS ROUPAS NOVAS DO IMPERADOR " A PARTIR 
DESTE PONTO: 
(...) 
DOIS DIAS DEPOIS, NA MANHÃ DO DOMINGO, OS TECELÕES SE 
APRESENTARAM NA CORTE, LEVANDO A ROUPA PARA O TORNEIO. MANTINHAM 
OS BRAÇOS LEVANTADOS, COMO SE ESTIVESSEM SEGURANDOALGO MUITO 
DELICADO E VOLUMOSO. NINGUÉM VIA NADA — POIS NADA HAVIA PARA SER 
15 
 
VISTO —, MAS NINGUÉM, TAMBÉM, OUSOU CONFESSAR. QUEM ASSUMIRIA SER 
TOLO OU INCOMPETENTE? 
OS DOIS CHARLATÕES CORRERAM AO ENCONTRO DO IMPERADOR, ASSIM QUE 
ESTE APARECEU NA PORTA DO SALÃO. 
— VOSSA MAJESTADE GOSTARIA DE VESTIR SUAS ROUPAS NOVAS AGORA? — 
PERGUNTOU, IRÔNICO, O PRIMEIRO. 
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________ 
 
 
Questão 4 
Leitura de um texto informativo 
INSTRUÇÕES PARA O PROFESSOR: peça para os alunos lerem o texto informativo sozinhos e 
responderem às perguntas. 
Cabe ao aplicador: 
 orientar os alunos a lerem, silenciosamente, primeiro o texto. 
 solicitar que leiam, silenciosamente, as questões sobre o texto e escrevam as 
respostas. 
 informar que talvez seja necessário voltarem ao texto para poderem responder 
as questões. 
LEITURA DE UM TEXTO INFORMATIVO 
 
 
 
BIGODUDOS! 
SAIBA QUE OS BIGODES SÃO MUITOS ÚTEIS PARA OS GATOS E ATÉ REVELAM O 
HUMOR DESSES ANIMAIS 
OS GATOS PRECISAM DA AJUDA DOS BIGODES PARA FAZER UMA PORÇÃO DE 
COISAS. OS PELOS QUE FORMAM OS BIGODES DOS GATOS SÃO DE UM TIPO 
ESPECIAL E SE CHAMAM VIBRISSAS. SE VOCÊ REPARAR, VERÁ QUE PELOS ASSIM 
NÃO ESTÃO APENAS SOBRE OS LÁBIOS DESSES FELINOS. TAMBÉM ESTÃO 
16 
 
PRESENTES SOBRE OS OLHOS, NO QUEIXO E NA PONTA DAS ORELHAS DOS 
BICHANOS. 
NA RAIZ DE CADA VIBRISSA, EXISTEM CÉLULAS SENSORIAIS QUE ENVIAM 
INFORMAÇÕES DO AMBIENTE PARA O CÉREBRO E É POR ISSO QUE ESSES PELOS 
SÃO TÃO ÚTEIS AOS FELINOS. ESSAS CÉLULAS SÃO BASTANTE SENSÍVEIS E AJUDAM 
OS GATOS A SE ORIENTAR, POIS CAPTAM MÍNIMAS VIBRAÇÕES DO AR. MESMO 
COM OS OLHOS FECHADOS OS BICHANOS SENTEM A NOSSA PRESENÇA. 
A LARGURA DOS BIGODES DOS GATOS TAMBÉM OS AUXILIA BASTANTE. AFINAL, 
ELES SÃO MAIS LARGOS DO QUE O CORPO DO ANIMAL. COM ISSO, O FELINO 
CONSEGUE MEDIR OS LOCAIS POR ONDE QUER PASSAR, COMO SE FOSSE UMA 
RÉGUA NATURAL. 
OS BIGODES TAMBÉM REVELAM O HUMOR DOS GATOS. QUANDO ESTÃO MAIS 
BAIXOS E PARA A FRENTE, ELES DEMONSTRAM UMA POSTURA DE RELAXAMENTO, 
MAS SE ESTIVEREM ERIÇADOS E PRÓXIMOS AO ROSTO REPRESENTAM O 
CONTRÁRIO. 
 Fonte: Adaptado de: http://chc.org.br/bigodudos/. Acesso em 04/05/2018 
4.1 COMO SE CHAMAM OS PELOS ESPECIAIS DOS BIGODES DOS GATOS? 
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ 
4.2. QUANDO O GATO ESTÁ COM UMA POSTURA AGRESSIVA, COMO FICAM OS 
PELOS DE SEU BIGODE? 
___________________________________________________________________________________________ 
 
Questão 5 
Escrita de verbete de enciclopédia 
INSTRUÇÕES PARA O PROFESSOR: Leia a contextualização da questão para os alunos e 
solicite a eles, primeiramente que leiam atentamente os textos informativos, 
presentes na folha de prova, que servirão como fonte para a escrita do verbete 
enciclopédico. 
Cabe ao aplicador: 
 orientar os alunos a lerem, silenciosamente, os textos. 
 solicitar que escrevam o verbete de enciclopédia infanto-juvenil. 
 
http://chc.org.br/bigodudos/
17 
 
PRODUÇÃO DE VERBETE DE ENCICLOPÉDIA 
LEIA OS TEXTOS INFORMATIVOS SOBRE AS BORBOLETAS E LOGO EM SEGUIDA ESCREVA, UTILIZANDO-OS 
COMO FONTE, UM VERBETE DE ENCICLOPÉDIA PARA SER COLOCADO NO MURAL DA CLASSE: 
TEXTO 1: 
 
O MUNDO DAS BORBOLETAS 
O CICLO DE VIDA DAS BORBOLETAS SE INICIA QUANDO UMA FÊMEA BOTA SEUS 
OVOS EM FOLHAS ESCOLHIDAS COM CUIDADO. DEPOIS DE UM TEMPO, QUE VARIA 
CONFORME A ESPÉCIE, NASCEM PEQUENAS LARVAS, TAMBÉM CHAMADAS DE 
LAGARTAS, QUE COMEM BASTANTE E CRESCEM. 
AOS POUCOS, ELAS PRODUZEM UMA SUBSTÂNCIA QUE ENDURECE EM CONTATO 
COM AR E CRIAM UMA PROTEÇÃO CHAMADA PUPA, ONDE FICAM SEM SE MEXER 
OU COMER. ESSA FASE SERVE PARA QUE ACONTEÇA A METAMORFOSE: A FORMA 
DO CORPO MUDA E SURGEM LINDAS BORBOLETAS. 
AO SAÍREM DA PUPA QUE SE FORMOU DURANTE SEU DESENVOLVIMENTO, AS ASAS 
DAS BORBOLETAS ESTÃO ÚMIDAS E AMASSADAS. PARA CONSEGUIR LEVANTAR 
VÔO, ELAS PRECISAM ESTICÁ-LAS E DEIXÁ-LAS SECAR. TUDO TEM DE SER RÁPIDO 
PORQUE, SE AS ASAS SECAREM NA POSIÇÃO ERRADA, NÃO VAI SER POSSÍVEL SAIR 
DO CHÃO. DEPOIS DISSO, AS BORBOLETAS ESTÃO PRONTAS PARA PASSEAR PELAS 
FLORES, SE REPRODUZIR E BOTAR NOVOS OVOS. 
TEXTO 2: 
 
18 
 
POR QUE AS BORBOLETAS TÊM ASAS COLORIDAS? 
AS ESCAMAS MICROSCÓPICAS QUE FORMAM AS ASAS DAS BORBOLETAS TÊM 
PIGMENTOS DIFERENTES, FORMANDO CORES E DESENHOS. ISSO É USADO PARA AS 
BORBOLETAS SE COMUNICAREM E SE IDENTIFICAREM (O MACHO CONSEGUE 
RECONHECER A FÊMEA, POR EXEMPLO), ALÉM DE AJUDAREM O ANIMAL A SE 
CAMUFLAR NO AMBIENTE. CORES COMO O VERMELHO COSTUMAM AFASTAR 
PREDADORES, POIS PODEM INDICAR ALTO RISCO DE TOXICIDADE. 
E SABIA QUE ALGUMAS ESPÉCIES SÃO CAPAZES DE DESENVOLVER NOVAS CORES, 
FAZENDO PEQUENAS MUDANÇAS NAS ESTRUTURAS DAS ASAS, PARA SE 
CAMUFLAR E AFASTAR PREDADORES? INCRÍVEL! 
FONTE: ADAPTADO DE: http://recreio.uol.com.br/noticias/zoo/o-mundo-das-borboletas.phtml#.Wuygk6QvyM8. 
Acesso em 04/05/2018 
ESCREVA AGORA UM VERBETE DE ENCICLOPÉDIA INFANTIL: 
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://recreio.uol.com.br/noticias/zoo/o-mundo-das-borboletas.phtml#.Wuygk6QvyM8
19 
 
 EXEMPLAR DA PROVA DO PROFESSOR 
Matemática 
3º ano do Ensino Fundamental Turma _________ 
2º Bimestre de 2018 Data ___ / ____ / ____ 
Escola______________________________________________________ 
Aluno (a) __________________________________________________ 
 
Questão 1 
Resolver problema, compreendendo diferentes significados da 
multiplicação e da divisão 
 
INSTRUÇÕES PARA O(A) PROFESSOR(A): leia pausadamente o enunciado completo, sem 
entonações e sem enfatizar nenhuma palavra. Em seguida, oriente os alunos para 
que resolvam “do seu jeito”, a situação apresentada, e que, depois, escrevam suas 
respostas nos locais indicados. Informe que, para encontrar a resposta, eles 
podem fazer desenhos, esquemas ou contas. Deixe que os alunos utilizem suas 
próprias estratégias para a resolução da atividade proposta. Peça que não 
apaguem os seus registros. 
 
SE CATARINA PAGOU 24 REAIS POR 4 CADERNOS, QUANTO PAGARÁ POR 8 CADERNOS 
COMO ESSES? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
Questão 2 
Calcular o resultado de multiplicações ou divisões, recorrendo aos fatos 
básicos e a algumas regularidades ou propriedades 
 
INSTRUÇÕES PARA O (A) PROFESSOR (A): Diga aos alunos que calculem o resultado da 
conta "do seu jeito" e que, depois, escrevam sua resposta no local indicado. 
Informe que, para encontrar a resposta, eles podem fazer desenhos, contas ou 
calcular mentalmente. 
 
AJUDE ALICE A CALCULAR A OPERAÇÃO 245 X 6: 
 
 
 
 
Questão 3 
Resolver problema que envolva a compreensão de medidas de comprimento 
mais usuais (metro, centímetro e quilometro) 
 
INSTRUÇÕES PARA O (A) PROFESSOR (A): leia pausadamente o enunciado completo, sem 
entonações e sem enfatizar nenhuma palavra. Em seguida, oriente os alunos para 
que resolvam “do seu jeito”, a situação apresentada, e que, depois, escrevam suas 
respostas nos locais indicados. Informe que, para encontrar a resposta, eles podem 
fazer desenhos, esquemas ou contas. Deixe que os alunos utilizem suas próprias 
estratégias para a resoluçãoda atividade proposta. Peça que não apaguem os seus 
registros. 
 
ELIS VAI MEDIR A QUADRA DE ESPORTE DA ESCOLA. PARA ESSA MEDIÇÃO, O 
INSTRUMENTO MAIS INDICADO É: 
FITA MÉTRICA 
 
 
JARDA 
 
 
PALMO 
 
 
PÉ 
 
 
A B C D 
 
 
 
21 
 
Questão 4 
Identificar número de vértices, faces e arestas de poliedros 
 
INSTRUÇÕES PARA O (A) PROFESSOR (A): leia pausadamente o enunciado completo, sem 
entonações e sem enfatizar nenhuma palavra. Em seguida, oriente os alunos que 
completem o quadro com o número de arestas de acordo com o poliedro. 
 
PREENCHA O QUADRO COM O NÚMERO DE ARESTAS DO PARALELEPÍPEDO E DO PRISMA 
DE BASE TRIANGULAR: 
 
DENOMINAÇÃO REPRESENTAÇÃO NÚMERO DE ARESTAS 
CUBO 
 
12 
PARALELEPÍPEDO 
 
 
PRISMA DE BASE 
TRIANGULAR 
 
 
 
 
Questão 5 
Observar e reconhecer figuras geométricas 
INSTRUÇÕES PARA O (A) PROFESSOR (A): Ler pausadamente o enunciado que antecede a 
atividade. Orientar os alunos para assinalarem com um "X" a alternativa que 
escolherem. 
FAÇA UM “X” NO OBJETO COM A FORMA DE UM CILINDRO: 
 
 
A B C D 
 
22 
 
 
Questão 6 
Ler e interpretar dados em tabelas de dupla entrada 
 
INSTRUÇÕES PARA O (A) PROFESSOR (A): leia pausadamente, o trecho do enunciado anterior 
à tabela. Leia o título da tabela, e das colunas “animal”, “peso médio do animal 
adulto...” e “comprimento médio do animal adulto.”. Dê apenas essa informação, 
deixando a leitura dos números e a interpretação da tabela para os alunos. Depois 
disso, leia a pergunta e solicite que eles escrevam a resposta no local indicado. 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 7 
RESOLVER PROBLEMA QUE ENVOLVA A COMPREENSÃO DE MEDIDAS DE MASSA MAIS USUAIS (GRAMA, 
QUILOGRAMA) 
INSTRUÇÕES PARA O (A) PROFESSOR (A): LEIA PAUSADAMENTE O ENUNCIADO COMPLETO, SEM 
ENTONAÇÕES E SEM ENFATIZAR NENHUMA PALAVRA. EM SEGUIDA, ORIENTE OS ALUNOS PARA QUE 
RESOLVAM “DO SEU JEITO”, A SITUAÇÃO APRESENTADA, E QUE, DEPOIS, ESCREVAM SUAS RESPOSTAS 
NOS LOCAIS INDICADOS. INFORME QUE, PARA ENCONTRAR A RESPOSTA, ELES PODEM FAZER 
DESENHOS, ESQUEMAS OU CONTAS. DEIXE QUE OS ALUNOS UTILIZEM SUAS PRÓPRIAS ESTRATÉGIAS 
PARA A RESOLUÇÃO DA ATIVIDADE PROPOSTA. PEÇA QUE NÃO APAGUEM OS SEUS REGISTROS. 
 
23 
 
 
 
OS ALUNOS DE UMA ESCOLA DA CIDADE DE PIEDADE ARRECADARAM 
MANTIMENTOS PARA A FESTA JUNINA. OBSERVE A TABELA DE ARRECADAÇÃO E 
RESPONDA AS QUESTÕES. 
 
PRODUTO PACOTES ARRECADADOS TOTAL ARRECADADO (EM 
KG) 
FARINHA DE TRIGO 
 
 
 
 
10 
 
 
 
10KG 
FARINHA DE MILHO 
 
 
 
15 
 
 
15 KG 
AÇÚCAR 
 
 
 
10 
 
 
50KG 
SAL 
 
 
 
3 
 
 
1,5KG 
 
 
A) QUAL PRODUTO OS ALUNOS MAIS ARRECADARAM? 
________________________________________________________________ 
 
B) QUAL PRODUTO OS ALUNOS MENOS ARRECADARAM? 
 _________________________________________________________________ 
 
 
 
 
24 
 
Questão 8 
Identificar planificações de algumas pirâmides e prismas 
 
INSTRUÇÕES PARA O (A) PROFESSOR (A): Ler pausadamente o enunciado que antecede a 
atividade. Orientar os alunos para assinalarem com um "X" a alternativa que 
escolherem. 
 
FAÇA UM “X” NA LETRA QUE CORRESPONDE À PLANIFICAÇÃO DE UM PARALELEPÍPEDO: 
A B 
 
 
C D 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
5. ORIENTAÇÕES PARA CORREÇÃO DAS PROVAS 
 
Com o objetivo de traçar um diagnóstico preciso da aprendizagem dos alunos 
e alinhar o resultado dessa avaliação com as provas externas da SECRETARIA DE ESTADO 
DA EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO, e também as de âmbito nacional, esse manual foi 
elaborado utilizando os critérios estabelecidos para a correção do SARESP. 
Nas próximas páginas, você encontrará categorias de resposta para cada item 
que o aluno respondeu nas provas do 3º ano de Língua Portuguesa e Matemática. 
Essas categorias de resposta estão identificadas por letras A, B, C, D, E, F e G. 
Pensando na proposta do PROGRAMA LER E ESCREVER da Secretaria de Estado da 
Educação do Estado de São Paulo, leia atentamente cada item verificando a resposta 
do aluno. Classifique a resposta do aluno com a letra correspondente. 
Ao final da análise e correção das provas, insira os dados coletados de cada 
aluno, no Sistema de Acompanhamento dos Resultados de Avaliações (SARA), 
hospedado na Secretaria Escolar Digital (SED). 
Língua Portuguesa 
 
 
QUESTÃO 1 – Escrever quadrinha conhecida 
Esta questão pretende avaliar os seguintes aspectos: 
 sistema de escrita 
 segmentação do texto em palavras 
A questão 1 se desdobra em dois itens, 1.1 e 1.2 
 
QUESTÃO 1.1 – MP01: Escrever trecho de uma quadrinha (do ponto de vista do 
sistema de escrita). 
 
Categorias de resposta: 
A) Escreveu com correspondência sonora alfabética e grafia convencional. 
Atenção: Incluir nesta categoria mesmo que a grafia de duas (02) palavras esteja 
incorreta. Não exigir correção na acentuação gráfica e pontuação. 
26 
 
B) Escreveu com correspondência sonora alfabética com grafia não convencional. 
Atenção: incluir nessa categoria a escrita com correspondência sonora alfabética e 
grafia correta de apenas duas (02) palavras. 
C) Escreveu com correspondência silábico-alfabética. 
Atenção: Este critério envolve a escrita silábico-alfabética que marca a transição do 
aluno da hipótese silábica para a escrita alfabética. 
D) Escreveu silabicamente com correspondência sonora. 
Atenção: Este critério envolve a escrita silábica com valor sonoro convencional. 
E) Escreveu silabicamente sem correspondência sonora. 
Atenção: Este critério envolve a escrita silábica sem valor sonoro convencional. 
F) Escreveu sem correspondência sistemática entre partes do falado e partes do 
escrito. 
Atenção: Este critério envolve as escritas pré-silábicas. 
G) Ausência de resposta. 
 
QUESTÃO 1.2 – MP02: Escrever trecho de uma quadrinha (do ponto de vista da 
segmentação). 
 
Categorias de resposta: 
A) Segmentou convencionalmente o texto em palavras. 
Atenção: Incluir nesta categoria mesmo que a segmentação de duas (02) palavras 
esteja incorreta. Não exigir correção na acentuação gráfica. 
B) Presença sistemática de hipossegmentação e/ou hipersegmentação. 
Atenção: sistemática, neste caso, quer dizer conduta repetitiva, observada em mais de 
uma ocasião em três (03) ou mais palavras/expressões diferentes: hipossegmentação 
– o aluno escreve junto o que é para escrever separado (ex.: “erumaveis”; “derepente”; 
nacasa...); e hipersegmentação – o aluno separa o que se escreve junto (ex.: “de 
vagar”; “des cola do”; “gela deira”...). 
C) Não segmentou o texto em palavras – o aluno escreveu as palavras 
continuamente, sem qualquer separação entre elas. 
D) Ausência de resposta. 
 
 
 
27 
 
QUESTÃO 2 – MP03: Ler e escrever música (do ponto de vista da ortografia). 
 
Categorias de resposta: 
A) Escreveu com ortografia regular todas as palavras que apresentavam erros 
ortográficos. 
B) Escreveu com ortografia regular até três (03) palavras que apresentavam erros 
ortográficos. 
C) Escreveu com ortografia regular duas (02) palavras que apresentavam erros 
ortográficos. 
D) Não escreveu com ortografia regular as palavras que apresentavam erros 
ortográficos. 
E) Presença de escrita, mas não a solicitada. 
F) Ausência de escrita. 
 
OBSERVAÇÃO: as palavras escritas com erro ortográfico são – quamdo, ardemdo, qual, 
pergumtei, cél e judiasão 
 
QUESTÃO 3 – Reescrever um conto 
Essa questão pretende avaliar se, ao reescrever o final de um conto, os alunos 
apropriaram-se das características desse gênero em relação ao encadeamento dos 
episódios narrados e se mantém a coerência. 
Para garantir a coerência na reescrita do final de conto, é fundamental ao 
aluno a compreensão das ideias e informações do início do texto, lidas pelo 
professor. Para que se possa garantir a unidade, o sentido global do texto, é preciso 
observar a perspectiva adotada pelo narrador, a progressão temática, as personagens 
e os ambientes/lugares com suas respectivas caracterizações e o registro de 
linguagem.Esta questão se desdobra em cinco itens: 3.1, 3.2, 3.3, 3.4 e 3.5. 
 
QUESTÃO 3.1 – MP04: Reescrever o final de um conto conhecido fazendo uso da 
linguagem escrita própria dos contos de fadas. 
 
Categorias de resposta: 
28 
 
A) Produziu texto com características da linguagem escrita, dentro do gênero 
proposto (conto). 
B) Produziu texto com algumas características da linguagem escrita, dentro do 
gênero proposto (conto), ainda que com algumas falhas. 
C) Produziu frases que remetem ao conteúdo do texto solicitado, mas não 
chegam a formar um texto. 
D) Presença de escrita, mas não a solicitada. 
E) Ausência de escrita. 
 
QUESTÃO 3.2 – MP05: Reescrever o final de um conto conhecido do ponto de 
vista da coerência textual. 
 
Categorias de resposta: 
A) Conseguiu articular coerentemente as ideias e as informações em relação ao 
que veio antes no texto e entre si, sem provocar problemas de compreensão. 
B) Conseguiu articular coerentemente as ideias e as informações em relação ao 
que veio antes no texto e entre si, ainda que com uma ou duas falhas que não 
chegam a comprometer o sentido global do texto produzido. 
Atenção: considerar como falha a ausência, a ampliação e/ou troca de informações 
secundárias que não prejudicam a manutenção do sentido do texto. 
C) Articulou parcialmente as ideias e as informações do texto – entre si e em 
relação ao que veio antes – com quebras da coerência resultando em alguns 
problemas de compreensão. 
Atenção: considerar como quebra a ausência de informações, de personagens e/ou 
de episódios essenciais para a manutenção do sentido da história reescrita; ou a 
repetição de episódio do texto fonte, representando um retrocesso na linha 
temporal/sequência narrativa. Incluir nessa categoria a reescrita em que não há 
articulação com o texto fonte, mesmo que articule entre si os episódios que escreveu, 
e/ou quando não terminou a história. 
D) Não conseguiu articular as ideias e as informações do texto com coerência, 
resultando em problemas de compreensão, dando a impressão de que não 
entendeu a história. 
E) Presença de escrita, mas não a solicitada. 
29 
 
Atenção: Incluir nesta categoria o texto ilegível, ou que conta outra história, ou que é 
cópia do texto fonte, ou se pertence a outro gênero. 
F) Ausência de resposta. 
 
 
QUESTÃO 3.3 – MP06: Reescrever o final de um conto conhecido do ponto de 
vista da coesão textual. 
 
Categorias de respostas: 
A) Utilizou adequadamente elementos característicos da narrativa escrita para 
articular os enunciados (por exemplo: “mas”, “porém”, ”então”, “enquanto 
isso”, “no entanto”, “na manhã seguinte”, “muito tempo depois”, entre outros), 
sem fazer uso de recursos típicos da linguagem oral (daí, né, aí, por exemplo). 
B) Utilizou adequadamente elementos característicos da narrativa escrita para 
articular os enunciados (por exemplo: “mas”, “porém”, ”então”, “enquanto 
isso”, “no entanto”, “na manhã seguinte”, “muito tempo depois”, entre outros), 
mesmo que ainda faça raramente uso de recursos típicos da linguagem oral 
(daí, né, aí, por exemplo). 
C) Não utilizou adequadamente elementos característicos da narrativa escrita 
para articular os enunciados e observa-se forte presença da conjunção “e” 
unindo os enunciados, ou de recursos típicos da linguagem oral (daí, né, aí, 
por exemplo). 
D) Presença de escrita, mas não a solicitada. 
Atenção: Incluir nesta categoria o texto ilegível; ou o que é composto por frases 
desconectadas entre si. 
E) Ausência de escrita. 
 
QUESTÃO 3.4 – MP07: Reescrever o final de um conto conhecido do ponto de 
vista da pontuação. 
 
Categorias de respostas: 
A) Pontuou o texto adequadamente, empregou pontuação medial, interna às 
frases como vírgula, dois pontos etc. e, caso tenha utilizado o discurso direto, 
empregou pontuação adequada (qualquer que tenha sido a escolha feita: 
parágrafo e travessão; aspas sem parágrafo, por exemplo). 
30 
 
B) Pontuou o texto adequadamente empregando pontuação medial, interna às 
frases, como vírgula, dois pontos etc. (ainda que nem sempre) e, no caso de 
ter utilizado o discurso direto, empregou pontuação adequada (qualquer que 
tenha sido a escolha feita: parágrafo e travessão; aspas sem parágrafo, por 
exemplo), mesmo que não em todas as ocasiões. 
C) Redigiu o texto empregando pontuação inicial (maiúscula) e final, (qualquer 
que tenha sido a escolha feita: ponto final, de interrogação, de exclamação, 
reticências etc.) – nas frases ou parágrafos, mesmo que não em todas as 
ocasiões e a pontuação medial interna (como vírgula, dois pontos etc.), 
quando aparece, não é de forma sistemática nem adequada. 
D) Redigiu o texto, ainda que sem utilizar pontuação no final dos enunciados 
nem a letra maiúscula no início de frase. 
E) Ausência de escrita. 
 
QUESTÃO 3.5 – MP08: Reescrever o final de um conto conhecido do ponto de 
vista da ortografia. 
 
Categorias de respostas: 
A) Escreveu com ortografia regular (com não mais que dois erros). 
B) Escreveu com ortografia regular (com até cinco erros). 
C) Escreveu de forma alfabética sem conseguir se concentrar nas questões 
ortográficas. 
D) Presença de escrita, mas não a solicitada. 
Atenção: Incluir nesta categoria o texto ilegível; ou o que é cópia do texto fonte. 
E) Ausência de escrita. 
 
QUESTÃO 4 – Ler um texto informativo 
Esta questão pretende verificar se, a partir, da leitura autônoma (isto é, sozinho, 
sem ajuda) de um texto informativo, o aluno consegue selecionar informações 
explícitas no texto e inferir outras. 
Esta questão se desdobra em dois itens: 4.1 e 4.2. 
 
 
31 
 
QUESTÃO 4.1 – MP09: Localizar informação explícita em texto informativo. 
 
Categorias de respostas: 
A) Respondeu mostrando que foi capaz de ler com autonomia. 
Atenção: Considerar nesta categoria: “vibrissas” ou “se chamam vibrissas”. 
B) Respondeu, mas não mostrou que foi capaz de ler com autonomia. 
Atenção: Incluir nesta categoria a resposta ilegível. 
C) Ausência de resposta. 
 
QUESTÃO 4.2 – MP10: Localizar informação implícita em texto informativo. 
Categorias de respostas: 
A) Respondeu mostrando que foi capaz de ler com autonomia. 
Atenção: A completude ou não da resposta e a presença de grafia não convencional não 
afetam o resultado. 
Espera-se que os alunos infiram se os pelos dos gatos estiverem eriçados e próximos ao 
rosto representam o contrário de quando estão relaxados, ou seja, representam que 
estão agressivos, irritados, nervosos ou agitados. 
 
B) Respondeu, mas não mostrou que foi capaz de ler com autonomia. 
Atenção: Incluir nesta categoria o texto ilegível ou o que fale de outro assunto. 
C) Ausência de resposta. 
 
QUESTÃO 5. Produzir verbete de enciclopédia infantil. 
Esta questão pretende verificar se, a partir, da leitura autônoma (isto é, sozinho, 
sem ajuda) de um texto informativo, o aluno consegue selecionar informações 
explícitas no texto e inferir outras. 
 
 As Características principais da estrutura do verbete enciclopédico: título do 
verbete com o nome do animal (pode também conter o nome científico do 
animal), definição e breve características do animal descrito e outras 
informações contidas em exemplos e notas, assim como curiosidades. 
 Características principais da linguagem utilizada no verbete enciclopédico: o 
verbete é um texto predominantemente descritivo, traz uma abordagem direta 
e objetiva da temática com o uso da norma padrão da língua escrita, 
32 
 
apresentando certo grau de formalidade. Pode conter a presença de termos 
científicos. 
 
 Os alunos deverão ler sozinhos e silenciosamente os textos informativos. A tarefa é, 
dessa forma, produzir o verbete com base nas informações que os textos forneceram 
Esta questão se desdobra em dois itens: 5.1 e 5.2. 
 
QUESTÃO 5.1 - MP11: Produzir verbete de enciclopédia infantil de um animal 
de jardim a partir de dois textos que trazem informações a respeito, comcaracterísticas do gênero. 
Categorias de resposta: 
A) Atende às características do gênero, e desenvolve o conteúdo temático a partir 
dos textos fontes. 
B) Atende parcialmente às características do gênero, faltando assim informações que 
definem o animal descrito. 
C) Não atende às características do gênero, não conseguindo expor as informações 
que definem o animal. 
D) Presença de escrita, mas não o solicitado. 
E) Ausência de resposta. 
 
QUESTÃO 5.2 - MP12: Produzir verbete de enciclopédia infantil de um animal 
de jardim a partir de dois textos que trazem informações a respeito, com 
características da linguagem escrita. 
Categorias de resposta: 
A) Escreveu o texto com características da linguagem escrita, dentro do gênero 
proposto (verbete de enciclopédia). 
B) Escreveu o texto com algumas características da linguagem escrita, dentro do 
gênero proposto (verbete de enciclopédia). 
C) Escreveu frases que remetem ao conteúdo do verbete, mas não chegam a formar 
um texto. 
D) Presença de escrita, mas não a solicitada. Atenção: Incluir nesta categoria o texto 
ilegível ou o que foi escrito em outro gênero. 
E) Ausência de resposta. 
33 
 
Matemática 
 
QUESTÃO 1 – MP11 - Resolver problema, compreendendo diferentes 
significados da multiplicação e da divisão. 
 
Categorias de resposta: 
A) Escreve a resposta correta: 48. 
B) Responde incorretamente: 12, indicando que somou os números que 
aparecem no enunciado 
C) Responde incorretamente indicando outro número que não os citados nos 
itens A ou B. 
D) Não é possível identificar o número escrito. 
E) Ausência de resposta. 
 
QUESTÃO 2 – MP12 - Calcular o resultado de multiplicações ou divisões, 
recorrendo aos fatos básicos e a algumas regularidades ou propriedades. 
 
Categorias de resposta: 
A) Escreve a resposta correta: 1470. 
B) Escreve 1240, indicando que não considerou a reserva. 
C) Responde incorretamente 251, indicando que realizou a adição. 
D) Responde incorretamente 239, indicando que realizou a subtração. 
E) Escreve outro número que não os descritos em A, B, C ou D. 
F) Não é possível identificar o número que foi escrito. 
G) Ausência de resposta. 
 
QUESTÃO 3 – MP13 - Resolver problema que envolva a compreensão de 
medidas de comprimento mais usuais (metro, centímetro e quilometro). 
 
Categorias de resposta: 
A) Indica a alternativa correta: a fita métrica. 
B) Assinala duas respostas, sendo uma delas a fita métrica. 
C) Outras respostas que não são assinaladas em A ou B. 
D) Ausência de resposta. 
 
 
34 
 
QUESTÃO 4 – MP18 - Identificar número de vértices, faces e arestas de 
poliedros. 
 
Categorias de resposta: 
A) Preenche o quadro corretamente, com o número de arestas do paralelepípedo 
(12 arestas) e do prisma de base triangular (9 arestas). 
B) Preenche o quadro com o número correto de arestas de apenas um dos 
poliedros. 
C) Preenche o quadro com o número incorreto de arestas de ambos os poliedros. 
D) Não é possível identificar os números que foram escritos. 
E) Ausência de resposta. 
 
QUESTÃO 5 – MP17 - Observar e reconhecer figuras geométricas. 
 
Categorias de resposta: 
A) Indica a alternativa correta: a lata de bebidas. 
B) Assinala duas respostas, sendo uma deles a lata de bebidas. 
C) Outras respostas que não são assinaladas em A ou B. 
D) Ausência de resposta. 
 
QUESTÃO 6 – MP19 - Ler e interpretar dados em tabelas de dupla entrada. 
 
Categorias de resposta: 
A) Escreve a resposta correta: crocodilo de água salgada. 
B) Responde incorretamente, indicando outros dados da tabela. 
C) Escreve outro dado que não os da tabela. 
D) Não é possível identificar o dado que foi escrito. 
E) Ausência de resposta. 
 
QUESTÃO 7 – MP14 - Resolver problema que envolva a compreensão de 
medidas de massa mais usuais (grama, quilograma). 
 
 7.1 Categorias de resposta: 
A) Escreve a resposta correta: Açúcar. 
B) Escreve o “peso” ao invés do nome do produto: 50kg. 
C) Escreve o nome de outro produto presente na tabela que não o “Açúcar”. 
35 
 
D) Escreve o nome de um produto sem relação com a tabela. 
E) Ausência de resposta. 
 
7.2 Categorias de resposta: 
A) Escreve a resposta correta: Sal. 
B) Escreve o “peso” ao invés do nome do produto: 1,5kg. 
C) Escreve o nome de outro produto presente na tabela que não o “Sal”. 
D) Escreve o nome de um produto sem relação com a tabela. 
E) Ausência de resposta. 
 
 
QUESTÃO 8 – MP16 - Identificar planificações de algumas pirâmides e prismas. 
 
A) Assinala a alternativa correta: D). 
B) Assinala duas alternativas, sendo uma delas a D) e a outra C). 
C) Outras respostas que não são assinaladas em A ou B. 
D) Ausência de resposta. 
 
 
 
6. RECOMENDAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA O CICLO DE ALFABETIZAÇÃO 
 
6.1 LÍNGUA PORTUGUESA 
Tendo em vista que as AAP têm como objetivo acompanhar o processo de 
aprendizagem relacionado aos conteúdos de seu respectivo ano de escolaridade, sua 
correção e análise, por parte do professor, são fundamentais, pois auxiliarão no 
planejamento de ações pedagógicas durante o ano letivo. 
Cabe aqui, voltar à concepção de alfabetização que compreende as propostas do 
Programa Ler e Escrever: 
CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO 
 
As crianças constroem conhecimentos sólidos a respeito da leitura e da escrita antes 
mesmo de frequentarem alguma instituição de ensino, pois tais práticas estão inseridas no 
convívio social. Entende-se que as crianças constroem hipóteses com base nas informações 
36 
 
que o meio lhes oferece. Cabe à escola organizar um espaço no qual seja propício ao uso 
das práticas sociais da leitura e da escrita (fazendo uso de seus conhecimentos já 
adquiridos, testando-os), de modo que as crianças possam interagir intensamente com a 
utilização de textos dos mais variados gêneros, identificar e refletir sobre seus diferentes 
usos sociais, ler e produzir textos e, assim, construir as capacidades que lhes permitam 
participar das situações sociais pautadas pela cultura escrita. 
Quando se decide que desde muito pequenas as crianças podem iniciar o processo 
de compreensão da leitura e da escrita, decidimos, na verdade, que já estão se 
alfabetizando. A escola se firma então, em um “compromisso alfabetizador2” ao se colocar 
como uma instituição que oferece aos alunos múltiplas possibilidades de construção do 
conhecimento a respeito da leitura, da escrita e da fala por meio de situações reais de uso. 
O objetivo maior – possibilitar que todos os nossos alunos se tornem leitores e 
escritores competentes – compromete-nos com a construção de uma escola inclusiva, que 
promova a aprendizagem de todos os alunos. 
Ao eleger o que e como ensinar, é fundamental levar em consideração esses fatos, 
não mais para justificar fracassos, mas para criar as condições necessárias para garantir a 
conquista e a consolidação da aprendizagem da leitura e da escrita de todos os nossos 
alunos. 
Assim, parte-se do pressuposto de que a alfabetização é a aprendizagem do sistema 
de escrita e da linguagem escrita em seus diversos usos sociais, e que permite aos alunos a 
sua inserção nas culturas do escrito. É imprescindível que as aprendizagens das duas 
dimensões aqui citadas devem ocorrer simultaneamente. 
Tanto os saberes sobre o sistema de escrita como aqueles sobre a linguagem escrita 
devem ser ensinados e sistematizados na escola. Não basta colocar os alunos diante dos 
textos para que conheçam o sistema de escrita alfabético e seu funcionamento ou para que 
aprendam a linguagem escrita. É preciso planejar uma diversidade de situações em que 
possam, em diferentes momentos, centrar seus esforços ora na aprendizagem do sistema, 
ora na aprendizagem da linguagem que se usa para escrever. 
Assim como afirma Ferreiro (2001), a ALFABETIZAÇÃO é um processo longo, precoce, 
complexo e indivisível. É LONGO, pois, com práticas de produção e interpretação cada vez 
mais ajustadas aos propósitos sociais e gênerostextuais (e não a simples associação de 
letras e sílabas), as habilidades de leitura e escrita dependem de recursos cognitivos e 
criativos que emergem da experiência com a língua em longo prazo, na forma de uma 
permanente descoberta. Se coloca também como um PROCESSO PRECOCE porque a 
 
2 Termo originalmente utilizado por Claudia Molinari. 
37 
 
compreensão da escrita inicia-se desde a mais tenra idade, pois as crianças, desde muito 
cedo, vão progressivamente se apropriando deste objeto cultural como um todo (a 
lectoescritura). Além disso, torna-se um PROCESSO COMPLEXO, porque a aprendizagem da 
escrita depende de operações cognitivas individuais que se constroem por diferentes 
caminhos, por meio de indagações / problematizações / inquietações / questionamentos 
vividos pelo sujeito. Diante disso, reafirmamos que o processo de alfabetização se coloca 
como indivisível, unindo o momento de aprender com o fazer uso da aprendizagem. 
As propostas pedagógicas devem reconhecer as crianças como seres íntegros, que 
aprendem a ser e conviver consigo, com os demais e com o ambiente de maneira articulada 
e gradual. Devem-se organizar atividades intencionais que possibilitem a interação entre as 
diversas áreas de conhecimento e os diferentes aspectos da vida cidadã em momentos de 
ações ora estruturadas, ora espontâneas e livres, contribuindo assim com o provimento de 
conteúdos básicos para constituição de novos conhecimentos e valores. 
 
Para a análise dos resultados e possíveis tomadas de decisão, sugere-se que 
sejam utilizadas as seguintes questões norteadoras ou outras que julgarem 
necessárias: 
 Quais conhecimentos os alunos precisam mobilizar para resolver as questões, 
em relação ao enunciado e à complexidade da tarefa proposta? 
 Quais dificuldades os alunos podem ter na resolução destas questões? 
EXEMPLO - QUESTÃO 3 
HABILIDADE: Reescrita de um trecho de um conto. 
QUESTÕES NORTEADORAS 
 Qual o grau de dificuldade que os alunos tiveram ao escrever o final do 
conto? 
 O que a escrita produzida demonstra no que se refere ao conhecimento dos 
alunos? 
 O que estes alunos precisam aprender? 
 Quais condições didáticas precisam ser garantidas para que estes alunos 
avancem em suas escritas? 
 Quais os melhores agrupamentos podem ser propostos para que os alunos 
avancem em seus conhecimentos? 
É importante considerar todos os aspectos que foram avaliados nesta questão: uso 
da linguagem escrita, coerência, coesão, pontuação e ortografia. 
38 
 
 
Nessa análise, é importante a utilização dos seguintes documentos: 
 a prova aplicada aos alunos; 
 as instruções para a aplicação das provas dos alunos; 
 o roteiro de correção da prova; 
 as expectativas de aprendizagem de Língua Portuguesa para o 3º ano do 
Ensino Fundamental; 
 os mapas de sondagens relacionados à aquisição do sistema de escrita 
digitados no início das aulas; 
 a avaliação diagnóstica realizada no mês de fevereiro; 
 os materiais didáticos de Língua Portuguesa do Programa Ler e Escrever. 
 
Primeiramente, o professor precisa refletir sobre os conhecimentos que seus 
alunos já adquiriram. Uma ótima oportunidade é a reflexão por meio desta avaliação 
de aprendizagem em processo e os mapas de sondagem a respeito da escrita dos 
alunos. Nesta análise pode-se fazer um levantamento mais preciso a partir de 
situações didáticas similares, porém em contextos diferenciados. 
Após a análise dos resultados é fundamental a retomada das expectativas de 
aprendizagem de Língua Portuguesa para cada ano, dos diferentes níveis de 
desempenho que compõem as provas de Língua Portuguesa, que representam 
conjuntos específicos de habilidades e competências para o planejamento de ações 
pedagógicas que atendam às necessidades dos alunos. 
 Este momento é importante para que re(visitem) o ponto que esperamos 
alcançar no que diz respeito ao ensino da leitura, da escrita e da aquisição do sistema 
alfabético de escrita para os alunos do ciclo de alfabetização. Para isso, 
recomendamos a leitura do documento de EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM, das 
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS FUNDAMENTAIS SOBRE AS EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM DE LÍNGUA 
PORTUGUESA3, e dos RELATÓRIOS PEDAGÓGICOS DO SARESP. Além disso, é interessante que 
se analisem os relatórios disponíveis no Sistema de Acompanhamento dos 
Resultados das Avaliações (SARA), alocado na Secretaria Escolar Digital (SED)4 e 
também na Plataforma Foco Aprendizagem5. 
A seguir são apresentadas algumas orientações relacionadas às situações 
didáticas para o trabalho com leitura e escrita no ciclo de alfabetização. 
 
3 Ambos documentos disponíveis para download no site do Programa Ler e Escrever < 
http://lereescrever.fde.sp.gov.br > e na Intranet – Espaço do Servidor (Biblioteca da CGEB) < 
http://www.intranet.educacao.sp.gov.br/ >. 
4 Endereço de acesso à Secretaria Escolar Digital (SED): https://sed.educacao.sp.gov.br/ 
5 Endereço de acesso à Plataforma Foco Aprendizagem: http://focoaprendizagem.educacao.sp.gov.br/ 
http://lereescrever.fde.sp.gov.br/
http://www.intranet.educacao.sp.gov.br/
https://sed.educacao.sp.gov.br/
http://focoaprendizagem.educacao.sp.gov.br/
39 
 
 
6.1.1 ORIENTAÇÕES PARA SITUAÇÕES DIDÁTICAS QUE ENVOLVAM A ALFABETIZAÇÃO 
 
Para os alunos em processo de alfabetização e que, ainda, não 
compreenderam as regras de funcionamento do sistema alfabético de escrita, 
recomendamos que sejam realizadas ATIVIDADES PERMANENTES DE ALFABETIZAÇÃO - 
situações didáticas que visam à análise e reflexão sobre a Língua. São elas: leitura de 
listas e textos que se sabe de memória; atividades de leitura ou escrita de nomes 
(próprios e dos colegas); leitura e ordenação de textos (músicas, parlendas, poesias e 
outros textos poéticos); leitura de palavras de uma lista; escrita pelo aluno (textos 
que se sabe de memória: adivinhas, parlendas, etc.)6. 
Faz-se necessário que essas atividades sejam propostas diariamente às 
crianças, tendo como princípio metodológico a resolução de problemas. Ainda, de 
acordo com Weisz (2001), uma proposta se constitui como uma boa situação de 
aprendizagem ao garantir que7: 
 as crianças precisem pôr em jogo tudo o que sabem e pensam sobre o 
conteúdo em torno do qual o professor organizou a tarefa; 
 as crianças tenham problemas a resolver e decisões a tomar em função do que 
se propõem a produzir; 
 o conteúdo trabalhado mantenha suas características de objeto sociocultural 
real sem transformar-se em objeto escolar vazio de significado social; 
 a organização da tarefa pelo professor garanta a máxima circulação de 
informação possível. 
As atividades permanentes de alfabetização8 precisam ser articuladas a outras 
propostas de trabalho e situações cotidianas vivenciadas pelas crianças. Como por 
exemplo: 
 SITUAÇÕES DE LEITURA para refletir sobre o funcionamento do sistema de escrita 
alfabético, como por exemplo: ordenação de textos que se sabe de cor; adivinhas 
acompanhadas de lista de palavras com as respostas; encontrar palavras 
definidas pelo professor em listas, textos poéticos e narrativos; listas compostas 
por palavras de um mesmo campo semântico (frutas, brincadeiras, títulos de 
 
6 Conferir o Guia de Planejamento e Orientações Didáticas do Professor Alfabetizador – 1º ano. 
7 Tal como formulou Telma Weisz e como se divulgou amplamente no Programa de Formação de 
Professores Alfabetizadores (SEE/MEC, 2001). 
8 Adaptado do texto “Sobre as atividades permanentes de alfabetização”, organizado por Rosaura 
Soligo e Rosangela Veliago com contribuições de Rosa Maria Antunes de Barros. 
 
40 
 
histórias, etc.) nas quais as crianças precisem encontrar a palavra solicitada pelo 
professor; pareamento entre trechos de histórias e seu título. 
 SITUAÇÕESDE LEITURA E ESCRITA que envolvam palavras estáveis – como nomes 
próprios, por exemplo. 
 SITUAÇÕES DE ESCRITA para refletir sobre o funcionamento do sistema alfabético, 
tais como: 
- Escrita de textos que sabe de memória. 
- Reescrita de textos ou partes deles (individualmente ou em dupla). 
- Escrita de uma adivinha a partir das respostas. 
- Escrita de listas de palavras de um mesmo campo semântico (nomes 
das crianças, brincadeiras, brinquedos, animais, frutas, material escolar, 
partes do corpo, compras a serem feitas, etc.), de preferência a partir de 
outras propostas realizadas ou de acontecimentos do cotidiano. 
- Escrita em duplas de bilhetes, recados, avisos. 
- Preenchimento de cruzadinha sem a relação de palavras (quando as 
crianças já apresentam escritas silábico-alfabéticas). 
- Escrita de títulos de histórias a partir de trechos lidos pelo professor. 
 
6.1.2 COMO ORGANIZAR O TRABALHO COM AS ATIVIDADES DE ALFABETIZAÇÃO? 
 
No processo de alfabetização, sugere-se que o professor agrupe os alunos 
considerando os seguintes critérios: 
 CRIANÇAS COM ESCRITAS NÃO ALFABÉTICAS: 
◦ As crianças com escritas silábicas, com conhecimento sobre o valor sonoro 
convencional das letras, podem ser agrupadas com crianças que produzem 
escritas silábicas sem valor sonoro convencional ou com crianças ainda com 
escritas pré-silábicas. 
◦ O professor precisa considerar que as crianças com escritas pré-silábicas não 
podem ser agrupadas entre si para realizarem, por exemplo, atividades de 
leitura: para elas, é importante a interação com quem já sabe que a escrita 
representa a fala, o que elas ainda não descobriram. 
Na organização das atividades, é fundamental que o professor reflita sobre 
como atender a todos os alunos, aqueles que apresentam escritas alfabéticas e os 
41 
 
que não apresentam. Para isso, é necessário pensar em como adequar as atividades 
às necessidades de aprendizagem dos alunos. Por exemplo, a atividade de leitura da 
lista de personagens dos contos é interessante para todos os alunos? Não, pois isso 
não representa um desafio real para os alunos com escrita alfabética. Mas, pode ser 
útil aos que têm escritas não alfabéticas, nesse caso, será preciso organizar a 
atividade com desafios possíveis de modo que os alunos possam refletir sobre o 
sistema, buscar as regularidades e avançar em suas aprendizagens. Isso é possível 
garantindo parceiros com escrita silábica para os alunos com escrita pré-silábica. Os 
alunos que escrevem alfabeticamente podem escrever o nome dos personagens no 
quadro, sem consultar a lista. Assim, para eles a atividade seria de escrita, para os 
demais, será de leitura. 
Cabe aqui destacar que os agrupamentos só serão produtivos se considerarem 
o objetivo da situação didática e a clareza da intencionalidade, pois assim, o 
professor poderá promover intervenções que auxiliem a circulação de informação 
nos grupos, que podem ser formados por toda sala, por quartetos ou em duplas. A 
clareza da intencionalidade foi ressaltada, pois em algumas situações de leitura e 
escrita o trabalho individual também deverá ser propiciado. 
A organização da escola como um todo, também pode ser diferenciada, com 
o objetivo de atender aos alunos com maiores dificuldades, porém faz-se necessário 
promover boas situações de aprendizagem para os alunos que atenderam ou estão 
além das expectativas de aprendizagem previstas para o ano de escolaridade. 
 
6.2 MATEMÁTICA 
 
 Para uma análise criteriosa do desempenho dos alunos, é essencial a utilização da prova 
aplicada aos alunos e também os subsídios oferecidos aos professores nas páginas 
anteriores deste documento. 
 O estudo conjunto desses documentos permitirá possíveis tomadas de decisão, 
sugerimos que as reflexões sempre tenham como ponto de partida algumas questões 
norteadoras, de acordo com o nível de desempenho em análise. Como exemplo, seguem 
algumas possibilidades de análise de uma questão de Matemática, que busca aferir o 
conhecimento dos alunos sobre os diferentes significados da adição e da subtração. 
EXEMPLO - QUESTÃO 1 – RESOLUÇÃO DE SITUAÇÃO-PROBLEMA 
RESOLVER PROBLEMA, COMPREENDENDO DIFERENTES SIGNIFICADOS DA MULTIPLICAÇÃO E DA DIVISÃO. 
 
SE CATARINA PAGOU 24 REAIS POR 4 CADERNOS, QUANTO PAGARÁ POR 8 CADERNOS 
COMO ESSES? 
42 
 
 
 
 
Questões norteadoras: 
 Qual(is) dificuldade(s) os alunos tiveram para resolver a situação-problema? 
 Qual o percurso/caminho que utilizaram (algoritmo / desenho / estimativa, etc) ? 
 Quais hipóteses (ideias) os alunos criaram sobre como resolver o problema? 
 Quais procedimentos e propostas de atividades precisam ser garantidas para que 
estes alunos avancem no conhecimento sobre os diferentes significados da adição e 
subtração? 
 
Análise das atividades planejadas e organização do plano de recuperação contínua: 
 Descrever as dificuldades apresentadas pelos alunos na realização das atividades; 
 Revisitar os materiais didático-pedagógicos do Projeto EMAI selecionando ou 
adequando atividades que possibilitem ao aluno o resgate e/ou ampliação dos 
conhecimentos matemáticos; 
 Organizar a sala de aula (ex. formação de agrupamentos produtivos) e a escola para 
atender os alunos com dificuldades de aprendizagem; 
 Analisar as estratégias pessoais utilizadas pelos alunos, identificando a origem do 
erro. 
 Garantir momentos de estudo em ATPC (Aula de Trabalho Coletivo Pedagógico) que 
garantam a reflexão das situações didáticas apresentadas nos materiais do Projeto 
EMAI. 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BRASIL. (Secretaria de Educação Fundamental). Parâmetros curriculares nacionais: 
língua portuguesa / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília. 1997. 
 
BRASIL (Secretaria de Ensino Fundamental). Práticas de escrita: orientações 
didáticas” In: Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil, vol. 3. Brasília: 
MEC/SEF, 1998. 
 
SÃO PAULO (Estado) Secretaria de educação. Expectativas de aprendizagem de 
Língua Portuguesa dos anos iniciais do ensino fundamental – 1º ao 5º ano. 
2013. Elaboração: Kátia Lomba Bräkling. Colaboração: Grupo Referência de Língua 
Portuguesa, Formadoras do Programa Ler e Escrever e Equipe CEFAI. Supervisão 
Pedagógica: Telma Weisz. Disponível em: 
http://lereescrever.fde.sp.gov.br/SysPublic/Home.aspx (acesso em 12.Fev.2016). 
 
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Ler e escrever: guia de planejamento 
e orientações didáticas – 3o ano / Secretaria da Educação, Fundação para o 
Desenvolvimento da Educação; coordenação, elaboração e revisão dos materiais, 
Sonia de Gouveia Jorge... [e outros]; concepção e elaboração, Claudia Rosenberg 
Aratangy... [e outros]. - 4. ed. rev. e atual. - São Paulo: FDE, 2014. Disponível em: 
http://lereescrever.fde.sp.gov.br/SysPublic/Home.aspx (acesso em 12.Fev.2016). 
44 
 
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO 
 
 
Coordenadoria de Informação, Monitoramento e Avaliação Educacional 
Coordenadora: Cyntia Lemes da Silva Gonçalves da Fonseca 
 
Departamento de Avaliação Educacional 
Diretora: Patricia de Barros Monteiro 
Assistente Técnica: Maria Julia Filgueira Ferreira 
 
Centro de Planejamento e Análise de Avaliações 
Diretor: Juvenal de Gouveia 
 
Ademilde Ferreira de Souza, Cristiane Dias Mirisola, Soraia Calderoni Statonato 
 
Centro de Aplicação de Avaliações 
Diretora: Isabelle Regina de Amorim Mesquita 
 
Denis Delgado dos Santos, José Guilherme Brauner Filho, Kamila Lopes Candido, 
Nilson Luiz da Costa Paes, Teresa Miyoko Souza Vilela 
 
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 
Coordenadora: Celia Maria Monti Viam Rocha 
 
Departamento de Desenvolvimento Curricular e de Gestão da Educação Básica 
Diretora: Herbert Gomes da Silva 
 
Centro do Ensino Fundamental dos Anos Iniciais - CEFAI 
Diretora: Sonia deGouveia Jorge 
 
Equipe Curricular do Centro de Ensino Fundamental dos Anos Iniciais 
Autoria, Leitura crítica e validação do material 
Andréa Freitas, Edimilson Ribeiro, Edineide Chinaglia, Regina Ayres e Sonia Jorge 
 
Professor Coordenador do Núcleo Pedagógico da Diretoria de Ensino 
Autoria e Leitura crítica do material 
Nelci Martins – DE Centro Oeste 
Arlete Aparecida Oliveira de Almeida - DE Sul 1 
Maria José Gonçalves da Silva Irmã – Leste 1 
Vasti Maria Evangelista – Leste 1 
 
 
Representantes do CAPE 
 Leitura crítica, validação e adaptação do material para os deficientes visuais 
 Tânia Regina Martins Resende

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