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Teoria dos Dois Fatores Também conhecida como Teoria de Herzberg, trata-se da ideia de que dois fatores — referentes às condições de trabalho e às relações interpessoais — são responsáveis pela satisfação e motivação dos colaboradores de uma empresa. Essa conclusão é resultado de uma pesquisa realizada com diversos trabalhadores industriais de Pitsburgo, na Pensilvânia. O estudo que resultou na Teoria dos Dois Fatores foi elaborado e conduzido nos anos 50 pelo psicólogo estadunidense Frederick Herzberg. A investigação consistia em fazer duas perguntas básicas aos trabalhadores para entender o que estimulava a satisfação e a insatisfação no trabalho. A partir das informações coletadas, Herzberg desenvolveu a teoria e a publicou em 1959 no livro The Motivation to Work — “A Motivação para Trabalhar”, em tradução literal. Os pontos apresentados na obra se tornaram tão relevantes que, mesmo mais de 60 anos após a publicação, são utilizados até hoje por diversas empresas. Além disso, os conceitos são ensinados em várias faculdades de administração e recursos humanos. Mas o que a Teoria dos Dois Fatores possui de tão relevante? Herzberg conseguiu identificar os principais aspectos que causam a satisfação e a insatisfação dos colaboradores. Assim, classificou-os em dois fatores: higiênicos e motivacionais. Fatores higiênicos Os fatores higiênicos são circunstâncias externas ao colaborador, que possuem relação com o ambiente e as condições de trabalho. Logo, são elementos definidos pelas empresas. Para ficar mais claro, de acordo com a Teoria dos Dois Fatores os principais fatores higiênicos são os seguintes: · clima e cultura organizacional; · salário; · supervisão; · políticas administrativas; · condições do ambiente de trabalho; · relacionamento com os colegas; · segurança. O ponto-chave é que Herzberg identificou que a ausência desses aspectos pode causar a insatisfação dos funcionários. Afinal, ninguém gosta de trabalhar em um local inadequado, com um salário baixo e que possui um clima tóxico, não é mesmo? No entanto, o estudo também deixou claro que apenas a implementação desses fatores não é o suficiente para a satisfação e motivação dos colaboradores. Pode-se dizer que o oferecimento dessas condições é o mínimo para se ter um ambiente organizacional adequado. Fatores motivacionais Se os fatores higiênicos não são capazes de promover a satisfação, o que mais é preciso? Dos fatores motivacionais! De certa forma, esses aspectos estão sob controle do colaborador, pois possuem relação a objetivos profissionais e aos sentimentos diante certos cenários. Os principais fatores motivacionais são estes: · reconhecimento; · responsabilidades; · sentimento de crescimento profissional e pessoal; · funções desempenhadas. Apesar de serem elementos relacionados às perspectivas dos funcionários, as organizações são capazes de estimular esses aspectos com algumas medidas. Por exemplo, o reconhecimento e o sentimento de crescimento podem ser promovidos por meio da implementação de uma cultura de feedbacks. Regularmente, líderes podem dar retornos aos profissionais sobre acertos e erros. Como a própria nomenclatura dada por Herzberg indica, esses fatores são capazes de promover a satisfação e a motivação. Portanto, negócios que desejam ter profissionais engajados devem valorizar esses aspectos organizacionais. Referencia bibliográfica
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