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Bioquimica 4 - Prof. Nylane

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METABOLISMO ENERGÉTICO 
Parte dois: CARBOIDRATOS 
Metabolismo do Glicogênio 
Profa. Dra. Nylane Maria Nunes de Alencar (nylane@ufc.br) 
 
OBS: a fosforilação da glicose ocorre para evitar a saída dessa molécula da célula, tendo em 
vista que a membrana é impermeável à glicose fosforilada. 
 
A glicose pode percorrer caminhos metabólicos distintos. Esse caminho depende de como está 
o organismo (situações de jejum, por exemplo). Caso necessário, a glicose segue para vias de 
degradação. Quando não, ela é armazenada na forma de glicogênio até o limiar de 
armazenamento. Se o limiar é atingido, armazena-se o excesso de carboidratos na forma de 
gordura. 
 
O metabolismo oxidativo da glicose no músculo e nos demais locais é diferente, pois no 
músculo não há a enzima que realiza a desfosforilação da glicose. 
 
NOTA: 
Glicogenólise*  quebra da molécula de glicogênio quando o nível de glicose no sangue fica 
baixo. 
Gliconeogênese*  produção de glicose a partir de outros substratos (lactato, piruvato, 
oxalacetato, glicerol – único lipídio que pode ser convertido em glicose); feita, geralmente, por 
conta das células (neurônios, hemácias) cujo metabolismo é feito a partir, exclusivamente, da 
degradação da glicose. Há aminoácidos que podem ser convertidos em glicose, basta apenas 
que eles possam ser transformados em piruvato, para que haja a conversão deste em glicose. 
Cetogênese  jejum prolongado. Quando ocorre uma intensa lipólise, há o aumento da 
produção de corpos cetônicos, principalmente a partir dos ácidos graxos (triglicerol). Obs.: em 
excesso, pode haver cetoacidose (como ocorre, por exemplo, em pacientes diabéticos). 
*fontes de glicose para as nossas células. 
 
Armazenamento: Glicogênio X Triglicerídeos. 
O glicogênio permite uma retirada rápida de moléculas de glicose, permitindo um 
metabolismo rápido. No entanto, o armazenamento nessa forma é limitado. 
Os triglicerídeos são uma forma eficiente de armazenamento, pois, ao contrário do glicogênio, 
não há limite de armazenamento. Seu transporte é mais difícil, pois é hidrofóbico. 
 
OBS: a adrenalina é um hormônio que atua tanto nos músculos quanto no fígado e estimula a 
degradação de glicose em ambos. 
 
Controle do metabolismo do glicogênio. 
- Fígado 
O metabolismo é feito através da liberação do glucagon, que interage com um receptor 
celular, o que desencadeará modificações intercelulares, o que gerará uma série de 
fosforilações que irão ativar a enzima que quebra o glicogênio, culminando na glicogenólise. A 
glicose sai das células hepáticas e é distribuída para os tecidos periféricos. O glucagon não é 
liberado para o músculo, tendo em vista que não há receptores para esse hormônio nas células 
musculares. 
- Músculo 
O glicogênio armazenado no musculo é utilizado para metabolismo intramuscular, apenas. Em 
uma atividade muscular, a adrenalina é liberada, interage com o receptor, que irá desencadear 
uma reação em cadeia, o que leva à quebra do glicogênio muscular. A glicose, que continua 
fosforilada, permanece dentro dos músculos. 
Obs.: glucagon  quebra do glicogênio; insulina  síntese do glicogênio. 
 
Proteínas transportadoras de glicose 
- As GLUTs 
* Tipo 1: não depende de insulina; age nas hemácias e no cérebro; possui um baixo Km. 
* Tipo 2: atua no fígado, intestino e rim; possui um alto Km, age na hiperglicemia, o que 
impede a captação de glicose no caso de jejum; independe de insulina. 
* Tipo 3: atividade nos neurônios; baixo Km. 
* Tipo 4: proteína transportadora de glicose nos músculos e nos adipócitos; é a única 
dependente de insulina. 
* Tipo 5: age em casos de jejum; fígado e espermatozoides; 
 
Controle enzimático 
- Glicogênio sintase (ativa quanto é desfosforilada) 
- Fosforilase do glicogênio: forma A (regulada por fosforilação, ativa quando está fosforilada) e 
forma B (regulada alostericamente, controlada por efetores) – ambas ativas. 
Glucagon: fosforila todas as enzimas. Insulina: desfosforila as enzimas.

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