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Aulas de HAM - n1 Aulas suporte básico de vida – SBV Faixas etárias para realização do SBV: • Existe uma sequência correta e especifica para o socorrista prestar atendimento em cada faixa etária. As definições etárias são: 1. Adultos: Adolescentes desde o início da puberdade e acima disso. 2. Crianças: 1 ano de idade até os primeiros sinais de puberdade. 3. Lactentes: menos de 1 ano de idade (excluindo os recém nascidos). Os primeiros sinais de puberdade são: inicio do aparecimento de pelos nos peitos e axila nos meninas e desenvolvimento das mamas nas meninas. RCP de alta qualidade: • O RCP é o procedimento utilizado para salvar vítimas que se encontram em PCR, isso é, ausência de resposta e de pulso. • Para realizar o RCP é necessário fazer as compressões torácicas na profundidade correta e realizar ventilações no tempo certo. • O RCP de alta qualidade aumenta a probabilidade de sobrevivência da vítima e também a probabilidade de sobreviver sem sequelas. Conceitos fundamentais do RCP: • Inicie as compressões em até 10 segundos após o reconhecimento da PCR. • As compressões devem ser de 100 a 120 por minutos variando a profundidade conforme a faixa etária. 1. Para adultos: 5cm 2. Para crianças: 5cm 3. Para lactentes: 4cm Compressões acima de 6cm podem causar lesões A cada compressão deve se haver o retorno total do tórax para iniciar uma nova compressão. Não interrompa O RCP, se necessário peça ajuda e trabalhe em dupla. RCP EM ADULTOS: 1. Verifique a segurança do local. 2. Verifique a responsividade da vítima tocando nela e pergunta “senhor, você está bem?”, se não responder: 3. Chame ajuda imediatamente e peça para alguém próximo para chamar o serviço de emergência, peça o DEA e o equipamento de ventilação. 4. Verifique se a respiração e pulso carotídeo (por 5 segundos), nesse caso podemos ter três cenários: Se a respiração estiver normal e com pulso: monitore e aguarde o serviço de emergência. Se estiver com pulso e sem respiração: inicie o processo de ventilação sendo 1 ventilação a cada 5 segundos, continue as ventilações e verifique o pulso a cada 2 minutos, caso o pulso pare inicie o RCP. Se não houver nem pulso e nem respiração: inicie o RCP imediatamente, inicie ciclos de 30 compressões e 2 respirações até o DEA estar disponível. Para realizar boas compressões você deve: Para que as ventilações sejam eficazes deve-se liberar a via aérea Para a ventilação com o uso da máscara Quando há vários socorristas: um administra a ventilação, outro segura a máscara ajustada corretamente ao rosto e o terceiro faz as compressões, da seguinte forma: Com a chegada do DEA/desfibrilador: Aula 2- SBV para crianças e lactentes Passo a passo: 1. Verificar a segurança do local. 2. Verificar a responsividade da vítima, em caso de crianças pode se avaliar da mesma forma perguntando “Você está bem?”, em casos de lactentes deve se dar toques no calcanhar da criança, não responde: 3. Grite por ajuda e acione o serviço de emergência pedindo pelo DEA e pelo equipamento de ventilação. 4. Verifique se a pulso e respiração (por 10 segundos) • Crianças: pulso carotídeo ou femoral. • Lactentes: pulso braquial. 5. Nesse caso de não responsividade podemos ter três cenários: Respiração normal e pulso: monitore a vítima até a chegada do socorro. Sem respiração e pulso normal: inicie as ventilações aplicando 1 ventilação a cada 3 segundos verificando o pulso a cada 2 minutos. Se o pulso permanecer abaixo de 60/ min com sinais de perfusão deficiente inicie as compressões. Sinais de perfusão deficiente: • Extremidades frias • Alteração do estado mental • Pulso fraco • Palidez • Cianose Sem respiração e sem pulso: inicie imediatamente a RCP, sendo diferente em casos com um ou dois socorristas: Ainda seguindo o a compressão universal, isso é: 100 a 120 compressões por minuto. • 1 socorrista: 30 compressões e 2 ventilações. • 2 socorristas: 15 compressões e 2 ventilações. As compressões também são diferentes em caso de 1 ou dois socorristas: • Em lactentes: com os dois dedos em caso de um socorrista e envolvendo o tórax do bebe para dois socorristas. Compressões de 4 cm. • Crianças: uma ou duas mãos. Igual nos adultos com compressões de 5cm. Assim que o DEA estiver disponível utilize. • Utilize pás pediátricas ou um atenuador de carga pediátrico se possível. DESOBSTRUÇÃO DE VIAS EM ADULTOS, CRIANÇAS E LACTENTES: Aula 3 – Anamnese completa A anamnese neurológica compreende 80% do diagnostico e deve ser feita seguindo os passos da anamnese normal. Passos da anamnese: 1- Identificação do paciente: nome, idade, sexo, religião e gênero. Nesse passo devemos conhecer o paciente e suas características pessoais. 2- Queixa principal: nesse passo e dever do médio perguntar o que levou o paciente a consulta, quais suas queixas iniciais. 3- História da doença atual: registro cronológico do problema atual de saúde, quando começou, como ocorreu, se for por algum motivo, etc. 4- Interrogatório sintomatológico: avaliação detalhada dos sintomas de cada sistema do corpo, com detalhes avaliando e perguntando se tem febre, urina, corrimento, fadiga, problemas com ansiedade, entre outros. 5- Antecedentes familiares: avaliação do estado de saúde do paciente avaliando os fatores familiares que podem ter influenciado esse quadro, como foi a gravidez da mãe, se tem histórico da doença na família. 6- Hábitos de vida: documentar os hábitos e estilo de vida do paciente, alimentação, exercícios, se faz uso de bebida alcoólica, se fuma, se usa drogas ilícitas, se ingere energéticos e outras coisas. 7- Condições socioeconômicas: avaliar as condições da habitação, financeiras, atividades de lazer e escolaridade do paciente. Aula 5 – exame físico dos nervos cranianos 1 par= Olfatório: • As principais causas de perda de olfato, fora as causas normais, são as lesões no lobo temporal e frontal (lâmina cribriforme). Chamamos anosmia a perda da capacidade de sentir cheiro. • Avalição: paciente com olhos fechados tampa uma das narinas e dá um odor (normalmente café) para ele sentir. 1 par= Óptico: • A causa é lesão do lobo occipital. • Avaliação: 1- Avaliação da acuidade visual por meio da tabela de snellen 2- Avaliação do campo visual: com o olho do paciente tapado você passa o seu dedo na frente do rosto avaliando todos os lados. Primeiro para a esquerda e direita e depois cima e baixo. 3- Avaliação do reflexo pupilar: através da lanterna diretamente na pupila. Midríase: pupila grande, miose: pupila pequena, isocóricas: normais. 4- Fundo do olho: através do oftalmoscópio aviando o fundo do olho, o macula e os vasos. Nervos oculomotor (3), troclear (4) e abducente (6) • Responsáveis pelo movimento dos músculos do olho, o troclear é responsável pela visão medial, o abducente para a visão lateral e o oculomotor é responsável pelas demais funções. • Avaliação: com o dedo na frente do paciente pedindo para ele seguir com o olhar e avaliando todos os movimentos. 5 par = trigêmeo • Por ter uma raiz motora e uma raiz sensitiva devemos avaliar, inervando três regiões sensitivas olftalmatica, mandibular e maxilar. • Avaliação sensitiva: através do reflexo córneo palpebral com o algodão na córnea e com o paciente de olhos fechados passa o algodão em cada uma das regiões sensitivas • Avaliação motora: pedindo para o paciente mover a mandíbula para os lado e avaliando também sua capacidade de mastigação. Ou também através do reflexo masseterio.7 par = facial • Também tem uma raiz motora e uma sensitiva. A motora é responsável pela motricidade fácil e a sensitiva pelo paladar nos 2/3 anteriores da língua. • Avalição sensitiva: apenas perguntando ao paciente como esta seu paladar. • Avaliação motora: através da mimica facial pedindo ao paciente que franza a teste, etc. 8 par = vestíbulococlear É nervo responsável pelo equilibro e audição, por isso é o mais complicado de se avaliar. Avaliação da audição: através dos testes de weber e rinne utilizando o diapasão. Teste de weber: com o paciente sentado você irá colocar o diapasão no centro da cabeça do mesmo e pedir onde ele está sentindo a vibração. Teste de rinne: com o paciente sentado você irá aplicar uma vibração no diapasão e colocar o mesmo atras da orelha do paciente para avaliar a condutividade óssea, assim o paciente parar de sentir você passa o diapasão para frente e deixar até ele parar de ouvir a vibração para avaliar a condutividade aérea, contando o tempo das duas condutividades. Em casos normais a condutividade óssea deve ser menor que a aérea, ser der alteração repita o teste de weber e veja para que lado a vibração se lateraliza, assim podemos ter: Perda de condução: temos o teste de rinne anormal com a condução óssea maior que a aérea e a lateralização para o ouvido anormal. Perda neurossensorial: o teste de rinne normal mas o de weber alterado com lateralização para o lado anormal. Teste de equilíbrio: baseia-se nos teste de equilíbrio e verificação de marcha. • Sinal do romberg: paciente fecha os olhos e levantar as mãos e paciente anda parado, e vê se cai para um dos lados. 9 e 10 = glossofaríngeo e vago • Elevação do palato • Disfagia (deglutição) • Lateralização da úvula 11 = acessório • Elevação de ombro • Rotação do pescoço 12=hipoglosso: • Movimentos da língua Aula 6 – marchas patológicas Ceifante ou hemiplégica • Ocasionada após AVC • A mão se encontra flexionada unida ao tronco e próxima ao tronco. O membro inferior se encontra rígido e quando anda faz o movimento de rotação no solo, como se estivesse ceifando. Marcha parkinsoniana • Provocada por lesões nos gânglios da base – síndrome de Parkinson • A pouca expressão fácil, dificuldade em iniciar a marcha, pouquíssimo movimento com movimentos em bloco, e pode ocorrer ou não tremor, flete o corpo para frente. Marcha em pequenos passos: • Se da em pacientes idosos por conta do enfraquecimento dos músculos e a falta de força • Os passos são pequenos e o andar é vagaroso. Pode fletir o corpo para frente. Marcha em tesoura • Encontrada na paralisia cerebral • Os pés se encontram entrecruzados o que faz cada passo se tornar cruzado. Marcha ataxica: • Encontrada em lesões cerebelares. • A base é alargada e a marcha tem oscilações para os lados, grande dificuldade em andar em linha reta e da impressão que o paciente está embriagado. Marcha escarvante: • Provocada por lesão do nervo fibular comum. • O paciente não consegue realizar a flexão do pé para andar e por isso tem o andar arrastando a ponta do pé no chão, como se escavasse o solo. Mancha anserina ou miopática ou do pato • Ocasionada por fraqueza dos músculos da pelve, normalmente em gravidas. • Ocorre a rotação lateral dos pés e aumento da hiperlordose Marcha tabética • Ocorre principalmente em casos de neurosifilis por conta da perda de propriocepção. Lesão dos cornos posteriores da medula. • O olhar fixo para o chão e a pisada com muita força. Marcha vestibular: • Ocasionada por lesão labiríntica • Tem a base normal, porém o paciente anda de um lado para o outro e o paciente pode andar em forma de “estrela” Marcha claudicante: • Ocasionada por lesão ou dor osteomuscular. • O paciente anda mancando Aula 7 - exame da sensibilidade Vias aferentes: Tratos posteriores: fascículo grácil e cuneiforme: função de estereognosia, tato fino (mãos), vibração e propriocepção. Tratos espinocerebelares anterior e posterior: constituem o trato cerebelar lateral: propriocepção. Tratos espinotalamicos anterior e lateral: constituem as vias do trato ântero-lateral e tem função de tato grosseiro, pressão, dor e temperatura. Exame da sensibilidade superficial Sensibilidade térmica • Uso de algodão: algodão com álcool é frio, algodão seco é quente. Sensibilidade tátil • Pincel do martelo de Buck ou algodão Sensibilidade dolorosa • Martelo de Taylor e martelo Buck Sensibilidade profunda Sensibilidade vibratória: • Diapasão Sensibilidade pressórica (barestesia) • Fricção de algodão, barestesia (sensibilidade dos órgão profundos à pressão) Sensibilidade cinético-postural • Manobra de Romberg, pressão na lateral dos dedos Sensibilidade dolorosa profunda • Compressão de tendões e músculos para avaliação de dor (neurite e miosite) *Esterognosia: capacidade de identificar objetos com os olhos fechados (uso de botão ou chave) *Grafestesia: reconhecer letras e números escritos em sua pele *Estesiômetro: equipamento usado para teste de pressão sobre a pele Sinais Meníngeos Identificação de meningites ou hemorragias da aracnoide. Testes meníngeos: • Rigidez na nuca • Prova de Brudzinski: flexão forçada da cabeça, caso haja flexão dos membros inferiores é positivo para meningite. • Prova de Kerning: extensão forçada da perna (nervo ciático) Aula 8 – força, tônus muscular e reflexos Avaliação do nível de consciência: Flexão anormal: decorticação, ou seja, perda de perda do função do córtex. Extensão anormal: descerebração, perda do cérebro. Atualização da escala (2016): pupilas P
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