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Cultura popular brasileira

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1- Uma representação cultural pode estar relacionada ao sentimento de medo dos indivíduos, materializada em objetos de culto. Trevo de quatro fol has, escapulário, pata de coelho e ferradura são e xemplos de obje tos e m que se acre di ta trazer sorte e af astar o mal. Que nome re ce be e ste s obje tos? 
( ) Supe rsti ções. 
( ) Cre ndice s. 
( ) Escapul ários. 
(X) Amule tos.
2- A l ite ratura popular pode se r expressa tanto de f orma oral comum a todos os povos, como os mi tos, le ndas, prové rbios, parle ndas, trava-línguas e adivinhas, quanto na forma escrita, o que é me nos fre que nte , como a li teratura de corde l , os dí sticos de cami nhão e o pão -por- de us. A li te ratura popul ar pode se r consi de rada o e le me nto mai s ve rdade iro da i denti dade cultural, por mani fe star justame nte a 
fi l osof i a de que m a faz, a técnica, as crenças e os costume s. Sobre a li te ratura popular, associe os i te ns, utili zando o código a se guir:
I- Mi tos. 
II- Lendas. 
III- Parl e ndas. 
( II ) São associ ados a f atos re ais ou históri cos, e são justificados por f enôme nos naturai s, te ndo ori ge m indí ge na. 
( III ) São popul are s e ntre as crianças por se re m fáce i s de de corar, pode ndo ao mesmo te mpo trabalhar a me mori zação . 
( I ) São pe rsonagens sobrenaturai s, que não e xiste m, pode ndo e star associados a f e nôme nos n aturais. 
 
 
3- A culi nária no Brasi l é a mai s di ve rsifi cada possí ve l, se ndo que cada re gi ão te m um consumo maior de de terminados ali mentos, de vi do à colonização, à posi ção geográfica e ao cli ma que f acili ta o culti vo de de terminados ali me ntos, e m de tri me nto de outros. Anali se a culi nária e re laci one- as com sua re spe ctiva região: 
I- Regi ão Sul . 
II- Regi ão Sude ste . 
III- Regi ão Ce ntro- Oe ste. 
IV- Re gi ão Norde ste . 
V- Re gi ão Norte . 
( V ) Calde i rada de pei xe, pe ixe na f ol ha de bananeira, tacacá, pirarucu à c asaca, saltenha, quibe de macax e i ra. 
( IV ) Sarapate l , buchada, mata- fome , arroz de cuchá, mingaus, sarrabul ho, mocotó, Arrumadinho. 
( III ) Fe i j ão pagão, e mpadão goi ano, bolo de arroz, chou ri ço, f arofa de banana, arroz com pe qui, sopa paraguai a, carne s de caça . 
( II ) Angu, pão de que i jo, tutu com couve, fe i jão troupe i ro, vaca - atolada, gali nha com qui abo, goi abada com que i jo, arroz- doce, doce s em cal da e doce de le i te. 
( I ) Calde i radas de pe i xe , marre cos e patos re che ados e os doces como a cuca e o strude l l, barre ado. 
 
 
4- Os Imigrante Europe us e Asi áticos, que aportaram no Brasi l, trouxe ram consi go uma bagage m de conhe cime nto que aos poucos se tornaram parte da pai sage m brasil ei ra . Mudanças que f oram se ntidas nas arte s, culinária, arquite tura e no modo de vi da. Há uma ob ra brasi le i ra que mostra a miscige nação e a inte nção de todos imi grante s, um trabalho remune rado na Indústria. Sobre o nome da obra e o artista que pintou esta re al i dade , assi nale a al ternativa CORRETA: 
( ) Retirante s - Cândido Portinari. 
( ) Cafe zal - Cândido Porti nari. 
( X ) Ope rários - Tarsila do Amaral. 
( ) Trabalhadores - Tarsi l a do Amaral . 
 
 
5- No Brasil, é comum que as mani fe stações culturai s pe rte nçam e xcl usivame nte a de termi nadas regi õe s do paí s. N o carnaval das cidade s de Oli nda e Re cife é exe cutada uma dança caracte rística que aprese nta um ri tmo rápido e core ograf i a com passos acrobáti cos. Qual o nome de ssa dança? 
( ) Axé . 
( ) Congada. 
( X ) Fre vo. 
( ) Maracatu. 
 
 
6- A prese rvação do patri mônio hi stóri co é uma importante ação para s a lvaguardar a memóri a de um povo. N o Brasi l , os patri mônios são protegi dos por de te rmi nadas i nstituiçõe s que procuram obede ce r a 
crité rios i nternacionai s de cl assi fi cação e cui dado dos be ns tombados. C om rel ação à pre se rvação do Patrimôni o Hi stóri co do Brasi l, anali se as afi rmativas a segui r: 
I- IPHAN é um mini stéri o re sponsável pel a aval i ação e tombamento dos be ns cul turais brasi le i ros. ERRADA 
II- Os patrimônios mate riai s tombados são regi strados em quatro Li vros do Tombo. CORRETA 
III- Ape nas os be ns mate ri ai s e os bens imateriais pode m se r tombados. ERRADA 
IV- Os bens imateriais, para a sua p rese rvação, são re gistrados nos Li vros de Re gi stro. CORRETA 
 
7- Ao longo da hi stóri a, o ensi no de Arte s no Brasi l ve m passando por di ve rsas transf ormaçõe s, pri ncipal me n te no que se re fe re às caracte rísticas culturai s do paí s. A Arte no Brasil só passou a ter se u 
próprio e spaço como uma di scipl ina que ti nha como obje tivo o ple no de se nvol vi mento artí stico do indi víduo com o surgi me nto do movime nto Educação atravé s da Arte . Surge m i mportante s movi me ntos culturai s, inte rl igando arte e e ducação a parti r do sé culo XIX, e modif i caçõe s ainda mais contunde nte s após a década de 19 20. Sobre o e nsino de Artes no Brasi l, anal i se as af irmativas a se gui r: 
I- As transf ormações históricas e sociais deve m e star conte mpladas no e nsino da Arte, assi m como na e ducação e m ge ral . CORRETA 
II- No pe rcurso históri co da arte -e ducação, pode - se pe rcebe r que a arte foi vi sta como té cnica, li vre e xpressão, ati vidade e sté tica e como promotora d o de se nvol vi me nto cogni ti vo. CORRETA 
III- O e nsi no integrado às re ali dade s socioculturais na qual a e scola e stá i nse rida re f orça as di fe rente s culturas, re conhecidas pe la le gisl ação educacional . ERRADA 
IV- A e scol a pode , sozi nha, acabar com o preconcei to e a di scri minação, ao promove r re fl exões e ince ntivar atitude s de re spe i to à dive rsidade . ERRADA 
 
 
8- O termo f ol cl ore foi cunhado no sé culo XIX pe l o pe squi sador bri tânico Wi l li an John Thoms. A palavra fol clore ve m da f usão de doi s te rmos que ide nti fi cam esta f orma de conheci mento. Qual o si gnifi cado do termo Folclore ? 
( ) A famíl i a do povo. 
( X ) A sabe doria do povo. 
( ) A persistê nci a do povo. 
( ) A vida do povo. 
 
 
9- A formação cultural no Brasi l se origina do choque de dive rsas cul turas prove nie nte s de dife rente s lugare s. Isto se de ve muito à f orma como o paí s f oi povoado, be m como ao se u dese nvol vime nto 
e conômico e e x pl oração dos re cursos naturais. Com rel ação à formação cultural do povo brasil e i ro, classi f ique V para as se nte nças ve rdade i ras e F para as f al sas: 
( V ) A cultura do povo brasil e i ro é o re sultado de uma miscige nação é tnica e cultural , pri nci pal me nte dos povos indí ge nas, africanos e e urope us. 
( V ) O Brasi l foi e xpl orado pri me i rame nte pel o li toral , de pois pelo inte rior do Sude ste e do Norde ste e, por último, as re gi õe s Norte e Sul . 
(V ) Os i ndíge nas, ante s da che gada dos e uropeus, vivi am e m uma soci edade sociali sta, em que todos eram donos das terras e os alimentos produzi dos e caçados, bem como as taref as e ram di vidi das. 
(V) O e uropeu, na colonização e e x pl oração doBrasi l , se gui a uma l i nha capi tali sta de expl oração das novas te rras e, para tal, uti li zou - se do cunhadi smo. 
10- O ano de 1929 é conside rado no Brasil como marco ini cial da chamada é poca de ouro da músi ca popular brasileira (que se e ste nde ria até 1945) . Pode- se dize r que os padrõe s assumidos para a produção musical nacional - mantidos até hoje - se e stabe le ce m no pe ríodo que se i nicia após a cri se mundial de 192 9. Al guns fatores foram de terminante s para e sse mome nto: a crise gerada pel a queda dos preços inte rnaci onais do café , ocasionando uma contração da re nda nacional e a desval ori zação da nossamoeda, reduz se nsi vel mente a procura por produtos i mportados para o mercado inte rno. O. " Isso f az com que o consumo se vol te mome nto torna se - propí ci o à instal ação de novas indústri as no Brasil , f ato que o próprio governo Vargas não some nte pe rce be u como e sti mul ou atravé s de ince nti vos à industri alização. O esf orço conjunto de i nte le ctuai s e do Estado, util izando a músic a como f ator de inte gração e ide ntidade nacionais, também contribuirá para esse quadro favorável . Mai s que i sso, a própria i de ntidade popul ar nacional, cujo sí mbol o mai or passa a se r a música [ ...]" ( LAUS, 1998, p. 1 19) . 
 
Sobre a músi ca na é poca de ouro, an ali se as se nte nças a se guir: 
I- Foi ampl ame nte di vulgada pel a tel e vi são. ERRADA 
II- Foram gravadas as prime i ras cançõe s rurais. CORRETA 
III- Atua como instrume nto de integração e ide ntidade naci onal . CORRETA 
IV- De stacam- se neste pe ríodo os compositores Noe l Rosa e Ary Barroso. CORRETA FONTE: LAU S, Ege u. A capa de di sco no Brasil: os primei ros anos. Arcos De si gn, Rio de Jane i ro, v. 1, p. 
11- As obras abai xo são de autori a de artistas af robrasil e i ros. Consi de rando as fi guras aprese ntadas, analise as se gui ntes afirmaçõe s a re spe ito da arte afrobrasileira: 
I- É uma arte rel i giosa li gada ao uni ve rso cultural afrobrasi le i ro, re stri ta aos e spaços sagrados. ERRADA 
II- É uma arte produzi da por arti stas br asile i ros que se i de nti fi cam com a te mática af robrasi leira. CORRETA 
III- É uma arte impregnada pel o uni ve rso popul ar brasil ei ro, o que dif i cul tou sua dif usão na Hi stóri a da Arte . ERRADA 
IV- É uma arte que ref le te a se nsibil idade e o di scurso ide ntitário negro por i ntermé dio de formas unive rsais do diálogo artístico. CORRETA 
 
 
 
12- (ENADE, 2011) Em nossa socie dade e rrante , constante me nte transf ormada pel a mobi li dade e ubiqui dade de seu pre se nte , patri môni o históri co tornou- se uma das pal avras- chave . El a reme te a uma insti tui ção e a uma mental i dade . C onstituindo - se de be ns materiais, i mate riais e naturai s de i mportância artí stica, cultural , religi osa, documental ou e sté tica para a socie dade, e nte nde mos que a noção de patri mônio é construí da ao longo da hi st óri a como o se ntido de pe rte ncime nto dos i ndiví duos a um ou mais grupos sociai s, asse gurando -l he s uma i de ntidade cultural e uma continui dade de sabere s, fundame ntais como suporte para a forma ção do suje i to como ci dadão. O cul to que se re nde hoje ao patri mônio histórico deve me re cer de nós mais

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