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Estudo de Caso - SAE CURSO: Enfermagem TURNO: Noturno Tema: SAE DISCIPLINA: ESTÁGIO II PROFESSOR: VERÔNICA GUIMARÃES NUNES ALUNOS (AS): THATIANNE MICAELY DOS SANTOS CARVALHO HISTÓRICO DE ENFERMAGEM Paciente I.S.L, sexo feminino, 63 anos, admitida na Sala Vermelha dia 10 de dezembro de 2020 com os seguintes diagnósticos: Distrofia Muscular tipo Cinturas, Pneumonia Broncoaspirativa e Erisipela nos MMSS, no dia 12 de Dezembro foi realizada intubação orotraqueal devido ao quadro de insuficiência respiratória aguda, teve 1 parada cardiorrespiratória e após manobras de RCP retornou, paciente encontra- se sedada em ventilação mecânica, estável hemodinamicamente em uso de DVA baixa dose ( Nora 5ml/h) mantendo baixa SATO2, com cateter Central, diurese com SVD, e nutrição com SNE. Ao exame físico: corada, hidratada, anictérica, acianótica, normocárdica, PA: 110/80 MMHG, FC 86 BPM, SATO2: 88-90% FIO2 50%, abdômen globoso, normotenso, extremidades frias, edema + 3/+4 MMII, Paciente reativa, consciente contactuante afebril. PACIENTE EM ESTADO GRAVE. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: ENUNCIADO DEFINIÇÃO CARACTERISTICA DEFINIDORA FATOR RELACIONADO 1º Volume de líquidos excessivo Entrada excessiva e/ou retenção de líquidos. Desequilíbrio eletrolítico; Alteração no padrão respiratório; Edema Entrada excessiva de líquidos 2º Risco de síndrome do desuso Suscetibilidade à deterioração de sistemas do corpo como resultado de inatividade musculoesquelética prescrita ou inevitável que pode comprometer a saúde. Alteração no nível de consciência; Imobilidade mecânica. Dor. 3º Motilidade gastrintestinal disfuncional Suscetibilidade a atividade peristáltica aumentada, Abdome distendido; Ausência de flatos Alteração nos hábitos alimentares Imobilidade. NOTA: diminuída, ineficaz ou ausente no sistema gastrintestinal, a qual pode comprometer a saúde. 4º Risco de infecção Suscetibilidade a invasão e multiplicação de organismos patogênicos que pode comprometer a saúde. Alteração na integridade da pele; Alteração no peristaltismo. Doença Crônica. 5º Integridade da pele prejudicada Suscetibilidade a alteração na epiderme e/ou derme que pode comprometer a saúde. Alteração na integridade da pele; Vermelhidão. Umidade; secreções 6º Ventilação espontânea prejudicada Incapacidade de iniciar e/ou manter respiração independente que seja adequada para sustentação da vida. Dispneia Uso aumentado da musculatura acessória Fadiga da musculatura respiratória Alteração no metabolismo 7º Integridade da membrana mucosa oral prejudicada Lesão em lábios, tecidos moles, cavidade oral e/ou orofaringe. Edema oral; Exposição a patógeno; Lesão oral; Barreira ao autocuidado oral PLANEJAMENTO DE ENFERMAGEM: INTERVENÇÃO ATIVIDADES 1º Pesar diariamente e monitorar tendências; Contar ou pesar fraldas de forma apropriada; Manter registro acurado de ingesta e débito de líquidos; Inserir cateter urinário, se apropriado; Monitorizar estado de hidratação (por exemplo: membranas mucosas úmidas, adequação dos pulsos e pressão sangüínea ortostática), como apropriada; Monitorizar resultados laboratoriais relevantes para retenção de líquidos (por exemplo: densidade urinária aumentada, hematócrito diminuído e níveis de osmolalidade urinária aumentado). Monitorizar estado hemodinâmico, incluindo Monitorizar a drenagem dos MMSS e da bolsa coletora 3x ao dia; Verificar sinais vitais de 6 em 6 horas. PVC, PAM, PAP, PCP, se disponíveis. Monitorizar sinais vitais, como apropriado; Monitorizar indicações de sobrecarga/retenção de líquidos (por exemplo: estertores crepitantes, PVC ou PCP elevadas, edema, distensão das veias do pescoço e ascite), como apropriado. 2º Orientar a equipe sobre a prevenção de úlceras de pressão; avaliar as áreas de proeminências ósseas quanto à hiperemia, à descamação, ao ressecamento e ao calor; aplicar creme hidratante em pele íntegra, após o banho; mudança de decúbito de 2 em 2 horas; manter o alinhamento da posição corporal; realizar massagens estimulantes ao sistema circulatório durante o banho. 3º orientar sobre introdução da dieta enteral para aumentar o peristaltismo; avaliar distensão abdominal adequação da dieta; mudança de decúbito; administrar antibioticoterapia conforme prescrição; mobilizar o paciente; realizar massagem abdominal; promover higienização adequada; acionar nutricionista; compressa morna no abdômen 4º orientar sobre os cuidados com o cateter central. Lavar as mãos antes de realizar qualquer procedimento com o paciente; Quando for realizar banho no leito sempre ter cuidado para não levar infeccao para o sitio cirurgico e realizar curativo estério. 5º orientar sobre os cuidados com as lesoes. Lavar a pele com soro e clorexidina aquosa nos MMSS e colocar compressas envolta dos membros para drenagem; Hidratar a pele com óleo de girassol 1x ao dia. 6º orientar sobre os cuidados com o tubo Medir a pressao do balonete do tubo 1x ao dia, mantendo de 20 a 30 mmHg; Auscultar campos pulmonares a cada 8 horas; Realizar banho no leito com o devido cuidado e atenção para não extubar o paciente, se visualizar secreção no tubo em excesso avisar ao enfermeiro plantonista. 7º orientar sobre o cuidado na hora da higienização oral Realizar higienizaçao oral no paciente 2x ao dia. IMPLEMENTAÇÃO DE ENFERMAGEM: Avaliar o curativo de cateter central diariamente; Monitorar sinais e sintomas de infecções nas feridas; Realizar balanço hidrico; Avaliar o estado nutricional do paciente; AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM: Após 6 dias de internação a paciente apresentou uma pequena melhora, abrindo os olhos e pupilas reativas a aproximação de algum da equipe ao seu lado. fazendo uso de insulina regular conforme protocolo, não apresenta anemia, manteve sinais vitais estaveis. Ao exame fisico: PA 110X80mmHg, FC 86bpm,T 36.2 ºC, apresenta mucosas normocoradas, pupilas isocoricas, ausculta abdominal com ruidos hidroaréreos ausentes, utilizando cateter central. REFERÊNCIAS Barnett-Damewood M, Carlson-Catalano J. Physical activity deficit: a proposed nursing diagnosis. Nurs Diagn. 2000; 11(1):24–31 Aschbacher K, Kornfeld S, Picard M, et al. Chronic stress increases vulnerability to diet-related abdominal fat, oxidative stress, and metabolic risk. Psychoneuroendocrinology. 2014; 46:14
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