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Bacia obstétrica

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69 
ANA PAULA – XXII 
OBSTETRÍCIA – ATD1 
Bacia obstétrica 
Relembrando 
 
É preciso relembrar os pontos de referência 
da bacia materna. 
Sempre pensar na bacia em posição gineco-
lógica: 
 
 
Questão de prova (saber as porcentagens): 
 
Na maioria das vezes é cefálica fletida. 
 
Bacia óssea 
• 4 OSSOS: 
2 ilíacos, sacro e cóccix 
 
• ARTICULAÇÕES: 
Sínfise púbica: une um púbis ao outro 
Sacroilíaca: une o sacro ao íleo 
Sacrococcígea: une o sacro ao cóccix 
 
• PELVE MAIOR OU ANATÔMICA: 
Acima do estreito superior. 
• PELVE MENOR OU OBSTÉTRICA: 
Abaixo do estreito superior. É esta pelve que 
importa para a obstetrícia. 
 
Ponto de vista obstétrico precisamos conhe-
cer os diâmetros da bacia menor. 
 70 
ANA PAULA – XXII 
OBSTETRÍCIA – ATD1 
 
Para que o bebê nasça é preciso passar por 
3 obstáculos/estreitos. 
Cada um desses estreitos possui diâmetros. 
 
Diâmetros do estreito superior 
• CONJUGADO VERDADEIRO OU OBSTÉ-
TRICO (anteroposterior): 
Anteroposterior do meio 
do promontório até o 
ponto mais saliente da sín-
fise (3 – 4 cm da borda su-
perior da sínfise), ponto re-
trossinfisário de Crouzot. 
Mede 11 cm. 
 
 
• TRANSVERSO MÉDIO: 
Equidistante do promontório e da face poste-
rior da sínfise. 
Mede 12 cm. 
• OBLÍQUO: 
Da iminência íleo pectínea de um lado a si-
nostose sacro ilíaca do outro lado. 
Mede 12 cm. 
 
Primeiro oblíquo: E 
Segundo oblíquo: D 
Porque, na maioria das vezes, quando o bebê 
se insinua está em OET ou OEA (por isso que o 
primeiro oblíquo é o que vai da esquerda à 
direita). 
 
 
 
Anormalidades do estreito superior 
Para o bebê nascer, é preciso conseguir trans-
por esses 3 estreitos. É necessário saber se o 
bebê conseguirá passar pelos estreitos da ba-
cia, o que é analisado por meio do exame de 
pelvimetria. 
• PELVIMETRIA INTERNA: 
Estreito superior é aferido indiretamente por 
meio da conjugata diagnonalis de cujo valor 
se subtrai 1,5 cm para obter a vera obstétrica. 
É indireto, porque o diâmetro vai para o 
ponto retosinfisário (não consegue chegar 
com o dedo) → clinicamente, é feito um 
exame de toque até atingir o promontório 
(para analisar o estreito superior). 
Se não conseguir tocar o promontório (inatin-
gível), significa que provavelmente, é bom. 
Provavelmente, não apresentará problemas. 
Se for atingível, é preciso fazer uma marca-
ção no dedo, marcar com a fita métrica e 
subtrair 1,5 cm (vera obstétrica). 
Se essa medida – 1,5 for < 10 cm = vício do 
estreito superior (não é um estreito bom). 
 
Faz-se o toque vaginal e tenta-se atingir o 
promontório: 
 
P: promontório 
SP: sínfise púbica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vicio de estreito superior → condição ruim 
(com exceção de fetos muito pequenos) 
 71 
ANA PAULA – XXII 
OBSTETRÍCIA – ATD1 
• INSINUAÇÃO: 
Outra forma de avaliação da pelve maior é 
pela insinuação. 
Quando o bebê está insinuado é quando tem 
a passagem do biparietal sobre o estreito su-
perior da bacia. 
Se ao exame de toque, o ápice da apresen-
tação do bebê (cabeça do bebê) está na al-
tura da espinha isquiática, significa que o 
bebê está insinuado, o que significa que o es-
treito superior é bom, ou seja, o bebê conse-
guiu passar. 
Nas primigestas, essa insinuação ocorre cerca 
de 15 dias antes do parto, popularmente é 
dito que a “barriga caiu”. 
Feto insinuado → estreito superior da bacia é 
normal. 
 
Passagem do diâmetro biparietal pelo estreito 
superior. 
OET em 60% dos casos 
OEA em 18,5% dos casos 
 
Plano zero: espinha isquiática 
Para cima é negativo (-1, -2, -3) 
Para baixo é positivo (+1, +2, +3, +4, +5, +6). 
 
Ponto zero → significa que o ápice do bebê 
(cabeça) está na altura da espinha isquiática. 
 
• GRAUS DE DESCIDA (De Lee): 
Móvel: > 3 cm 
Ajustada ou fixada: -3, -2, -1 cm 
Insinuada: 0 cm 
Fortemente insinuada: +1, +2, +3 cm 
Baixa: +4, +5 cm 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atitudes defletidas 
Defletida de 1º grau: bregma (B) 
Defletida de 2º grau: naso ou glabela (C) 
Defletida de 3º grau: mento (D) 
 
 
 
 
Cefálica defletida de 2º grau 
 
 
 
Na defletida de 2º grau, o diâmetro se 
chama occipitomentoniano → mede 13 cm 
↓ 
Não consegue passar pelo estreito, será ne-
cessário realizar cesárea, não é possível reali-
zar parto normal nesse caso. 
Portanto, quando ao exame de toque, o 
ponto de referência é naso ou glabela, não 
será possível nascer de parto normal. 
 
Crânio fetal 
 
 
 
 
 
 
Conforme o bebê vai fletindo a cabeça, os 
diâmetros vão alterando. O menor diâmetro 
da bacia tem 10,5 cm (ponto de maior es-
treitamento do canal de parto) 
13 cm 
 72 
ANA PAULA – XXII 
OBSTETRÍCIA – ATD1 
Diâmetros do estreito médio 
É o momento mais tenso do canal de parto. 
Possui 2 diâmetros: anteroposterior (sacro mé-
dio púbico) e transverso (bi isquiático). 
• SACRO MÉDIO PÚBICO: anteroposterior 
Do meio da 3ª vértebra sacral, ao meio da 
face posterior da sínfise púbica. 
Mede 12 cm. 
• BI ISQUIÁTICO: transverso. 
De 1 espinha isquiática a outra. 
Mede 10,5 cm → é o ponto de maior estrei-
tamento do canal de parto (estreito médio bi 
isquiático) 
 
QUESTÃO DE PROVA ORAL: 
Qual é o ponto de maior estreitamento do 
canal de parto? 
 
 
Anormalidades do estreito médio 
Quando o bebê se insinuou, a paciente está 
com contração efetiva e mesmo assim o 
bebê não desce ou, ao fazer exame, a espi-
nha isquiática está muito eficiente. 
• PELVIGRAFIA INTERNA: 
✓ Avalia a configuração interna da pelve – 
principalmente o estreito médio. 
✓ Avalia a saliência das espinhas isquiáticas 
e a distância entre elas. 
✓ Na maioria das vezes a distância entre as 
espinhas tem a mesma medida do diâ-
metro bituberoso do estreito inferior = 
11cm. 
 
 
 
 
 
• ESPINHAS ISQUIÁTICAS SALIENTES: 
Sugestivo de estreito médio angustiado. 
Partos prolongados com o polo cefálico insi-
nuado e contrações efetivas. 
 
 
Diâmetros do estreito inferior 
• CÓCCIX SUBPÚBICO: anteroposterior 
Da borda inferior da sínfise púbica a ponta do 
cóccix 
Aumenta 2 cm na expulsão (retropulsão) 
Mede 9 a 11 cm 
Por que varia? Existe um fenômeno quando o 
bebê passa pelo canal de parto, está em oc-
cipito púbica, com a cabeça fletida, e ao 
passar pelo cóccix, ocorre uma deflexão. Ao 
fazer essa deflexão, amplia o diâmetro cocciz 
subpúbico de 9 para 11 cm. 
• BITUBEROSO: transverso 
Da face interna de uma tiberosidade isquiá-
tica a outra 
Mede 11 cm 
 
Quando pensar em distocia do estreito infe-
rior: geralmente está associado com distocia 
do estreito médio → bebê para no ponto zero 
e não desce mais. 
• PELVIMETRIA EXTERNA: 
✓ Avalia o diâmetro bituberoso (11 cm) do 
estreito inferior 
✓ Medida feita entre as bordas internas das 
tuberosidades com fita métrica 
 
 
 73 
ANA PAULA – XXII 
OBSTETRÍCIA – ATD1 
Mecanismo de parto 
• PELVIGRAFIA EXTERNA: 
Avalia o ângulo subpúbico (mede de 90º a 
100º) 
 Quanto mais ampla a arcada, mais fá-
cil será o desprendimento do bebê 
 Quando é pequeno, há maior risco de 
rotura perineal devido a má adapta-
ção do polo cefálico 
 
• VARIAÇÕES DO ÂNGULO SUBPÚBICO 
DE ACORDO COM A MORFOLOGIA DA 
PELVE: 
 
Ginecoide: é uma bacia mais comum nas 
mulheres, mais adaptável ao trabalho de 
parto vaginal. 
Androide: possui um ângulo mais fechado, é 
mais difícil para o bebê passar. 
Antropóide: é um terceiro tipo de bacia. 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo 
 
1 – Como avaliar o estreito superior? Sinais de 
que o estreito superior é bom: 
✓ Bebê insinuou 
✓ Ao exame de toque não se atingiu o 
promontório 
✓ Ao exame de toque atingiu o promon-
tório, mas ao subtrair 1,5 cm o valor foi 
maior do que 10. 
2 – Qual é o menor diâmetro do canal de 
parto, ou seja, o ponto de maior estreita-
mento? Bi-isquiático 
 
 
 
Essas são as duas questões que irão ser co-
bradas na prova oral 
 
Tipos de baciaATENÇÃO 
 74 
ANA PAULA – XXII 
OBSTETRÍCIA – ATD1 
PROVA: quais são os tipos de bacia e qual é a 
de pior prognóstico para o parto vaginal e a 
de melhor prognóstico. 
 Melhor prognóstico para parto normal: 
bacia ginecoide 
 Pior prognóstico para parto normal: 
bacia androide (possui as espinhas is-
quiáticas salientes justamente no 
ponto de maior estreitamento) 
 
Bacia mole 
• MUSCULATURA PÉLVICA: 
 
• DIAFRAGMA UROGENITAL: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questões 
1. Considere a imagem abaixo. Na apresen-
tação cefálica defletida de 1º grau, o nú-
mero que mostra o ponto de referência 
fetal é o: 
 
a) 1 
b) 2 
c) 3 
d) 4 
e) 5 
 
2. Primigesta com gestação de termo, na 
fase ativa do trabalho de parto com feto 
vivo, reativo, com peso estimado de 
3.500g, dilatação cervical de 5cm, bolsa 
das águas rota, apresentação cefálica, 
tendo como ponto de referência fetal o 
naso ou glabela. Após 3 horas de evolu-
ção, a impressão de toque permanece a 
mesma. A conduta é: 
a) Cesariana 
b) Fórceps de Simpson 
c) Rotação manual do polo cefálico 
d) Rotação instrumental do polo cefálico 
 
 
 
 
 
RELEMBRAR SEMPRE 
Após verificar que está tudo certo com a bacia, 
deve-se lembrar que ainda assim pode haver um 
problema na contratilidade uterina ou na posi-
ção do bebê (porque o trabalho de parto de-
pende desses 3 fatores, ou seja, todos eles de-
vem estar favoráveis ao trabalho de parto). 
Por exemplo, não adianta a paciente ter uma 
bacia adequada para o parto vaginal com um 
bebê macrossômico (não irá passar). 
 
 75 
ANA PAULA – XXII 
OBSTETRÍCIA – ATD1 
3. Os diagramas abaixo representam varie-
dades de posição do polo cefálico fletido 
durante a evolução do trabalho de parto. 
Qual das alternativas abaixo define cor-
rente a nomenclatura obstétrica de cada 
um deles? 
 
a) OS, OEA, OET 
b) OS, ODA, ODT 
c) OP, OEA, OET 
d) OP, ODA, ODT 
e) OS, OEA, ODT 
 
4. Durante o exame obstétrico, em gestante 
de terceiro trimestre na consulta de pré-
natal, a palpação do abdome foi feita 
através da manobra de Leopold-Zweifel. 
No primeiro tempo da manobra, foi obser-
vado polo fetal volumoso, de superfície 
amolecida e móvel. O segundo tempo 
da manobra revelou presença de peque-
nas partes orientadas para o lado direito 
materno, com maior eixo fetal coinci-
dindo com o maior eixo uterino, e, no ter-
ceiro tempo, foi apreendido um polo mais 
endurecido do que o inicial, liso e consis-
tente. Considerando esses achados, 
quais relações útero-fetais estão correta-
das? 
a) Apresentação pélvica, situação trans-
versa, posição inferior 
b) Situação obliqua, apresentação pél-
vica e posição direita 
c) Posição direita, situação longitudinal e 
apresentação cefálica 
d) Situação transversa, posição superior e 
apresentação córmica 
e) Situação longitudinal, posição es-
querda e apresentação cefálica 
 
5. Está correta a apresentação fetal e o res-
pectivo ponto de referência: 
a) Cefálica defletida de primeiro grau – 
bregma 
b) Córmica – crista sacroccígea 
c) Cefálica fletida – naso 
d) Cefálica defletida de segundo grau – 
mento 
e) Cefálica defletida de primeiro grau – 
mento 
 
 
6. Na apresentação cefálica fletida, 
quando o lambda está voltado para o 
ponto marcado com a seta, conforme a 
imagem, trata-se da variedade de posi-
ção: 
a) Occipito direita posterior 
b) Occipito direita anterior 
c) Occipitossacra 
d) Occipito esquerda transversa 
 
7. Ao exame de toque de parturiente cujo 
feto encontra-se na situação longitudinal, 
apresentação cefálica fletida, posição 
esquerda e variedade de posição occipi-
totransversa, deve-se identificar o 
lambda: 
a) Às 12h 
b) Entre 12 e 13h 
c) Às 3h 
d) Às 9h 
e) Entre 9h e 12h 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO: 
1. B 
2. A 
3. D 
4. E 
5. A 
6. A 
7. C

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