Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
LARISSA MENEZES – AISM I MECANISMO DE PARTO Conjunto de movimentos que o objeto (feto) executa impulsionado pelo motor (contrações) no seu percurso pelo trajeto (canal de parto) Alinhamento entre esses 3 fatores: trajeto + objeto + motor Motor = distonias funcionais O TRAJETO Duro: ósseo Mole: ligamentos e músculos A BACIA OBSTÉTRICA ➢ Diâmetro transverso: laterolateral ➢ Ginecóide: o diâmetro transverso é no meio da pelve, no meio entre a parte posterior e anterior, é a melhor pelve para parto normal ➢ Andróide: o diâmetro anteroposterior é maior que o laterolateral ➢ Antropóide: o diâmetro transverso é menor, parece um ovo ➢ Platipelóide: o diâmetro transverso é maior ➢ A altura que o bebê se encontra no toque vaginal é em relação a esses estreitos ESTREITO SUPERIOR ➢ Conjugata vera anatômica (também chamada de estreito superior): • Entrada da pelve obstétrica verdadeira • Promontório à borda superior da sínfise púbica (posterior para anterior) • Aproximadamente 11cm • É a primeira entrada do estreito superior ➢ Conjugata vera obstétrica: • Promontório até o ponto retrossinfisário de Crouzat da sínfise púbica (abaixo 3-4mm da borda superior da sínfise púbica) • Aproximadamente 10,5cm • É o ponto mais estreito do estreito superior ➢ Conjugata diagonal: • Regra de Smellie: no toque vaginal coloca os dois dedos indo do promontório a borda inferior da sínfise LARISSA MENEZES – AISM I púbica (não é em toda mulher que consegue chegar) • Conjugata diagonal – 1,5cm = Conjugata obstétrica ➢ Diâmetro transverso médio: • Distancia laterolateral • Aproximadamente 12cm • Diâmetro transverso > Diâmetro anteroposterior • Quando o bebê se insinua no canal de parto para descer, por isso o bebê entra de lado, ele só roda e vira anteroposterior que é como nasce quando tem espaço ESTREITO MÉDIO ➢ Tem importância muito grande laterolateral ➢ É o ponto de maior estreitamento do canal de parto ➢ 4ª/5ª vertebra sacral à borda inferior da sínfise púbica entre as espinhas isquiáticas ➢ Ao passar pelo estreito médio diz que o bebê está encaixado, é um bom sinal de trabalho de parto ➢ Diâmetro biisquiático • Aproximadamente 10,5cm ESTREITO INFERIOR ➢ Borda inferior da sínfise púbica ao cóccix ➢ Diâmetro cóccix-subpúbico: • Anteroposterior • Abaixo da púbis até o cóccix • Aproximadamente 9,5cm ➢ Retropulsão do cóccix: +2/3 cm • No momento do trabalho de parto, quando o bebê está passando o cóccix se movimenta indo para trás, podendo chegar até 11,5 ou 12cm • É a conjugata exitus: se passou, provavelmente o bebê vai nascer por parto vaginal • É o próprio bebê que empurra, posições da mãe podem estimular, mas é o bebê que comanda LARISSA MENEZES – AISM I O FETO, O OBJETO Altura da apresentação → Planos de De Lee e Hodge PLANOS DE DE LEE ➢ Plano zero de De Lee: espinhas isquiáticas ➢ Para cima é -, pior prognóstico de parto ➢ Para baixo é + e melhor prognóstico de parto ➢ Plano 3 de Hodge corresponde ao plano zero de De Lee COMO ELE REALMENTE SE ENCONTRA? ➢ Apresentação cefalica: com a cabeça mais proximo/em direção ao colo do utero ➢ Situação: vertical ➢ Atitude: • Fletida: o queixo encostado nos braços, sente a parte de trás da cabeça do bebê no toque, sente a fontanela lambda que é em V e está diante do occipito; representa com a letra O no partograma • Defletida 1º grau: sente uma fontanela mais aberta, é um losango, o bregma, região anterior; não palpa lambda em hipotese nenhuma • Defletida 2º grau: sente o nariz do bebê no toque vaginal, pode sentir os olhos • Defletida de 3º grau: sente o queixo/mento do bebê no toque vaginal VARIEDADE DE POSIÇÃO ➢ Referência fetal + Referência materna ➢ A referência fetal é o O, B, N ou M ➢ Referência materna: • A bacia da mulher é como se fosse um relógio • S: sacro • P: púbis • D.T: transverso direito • E.T.: transverso esquerdo • D.P.: diâmetro obliquo posterior direito, é mais ou menos 45º para posterior • E.P.: diâmetro obliquo posterior • D.A.: diâmetro obliquo anterior direito, é mais ou menos 45º para anterior LARISSA MENEZES – AISM I • E.A.: diâmetro obliquo anterior esquerdo MECANISMO DE PARTO PROPRIAMENTE DITO 1ª ETAPA: INSINUAÇÃO ➢ Passagem do maior diâmetro da cabeça fetal pelo estreito superior da pelve materna ➢ Normalmente desce fletido ➢ No toque vaginal ou na palpação abdominal a cabeça do bebê já passou pela borda superior da sínfise púbica 2ª ETAPA: DESCIDA ➢ Feto vai sempre procurar por espaço ➢ Caminha pelo estreito médio e inferior ➢ Artimanhas que o feto utiliza para descer no canal de parto • Assinclitismo: um dos ossos parietais (anterior ou posterior) atravessa o canal de parto antes, o bebê não passa reto, ele vai para frente e para trás • Cavalgamento ósseo: as fontanelas tem espaço suficiente para aproximar um osso do outro, diminuindo os diâmetros da cabeça do bebê para passar pelo estreito médio em direção ao inferior ➢ Passagem entre os estreitos ➢ Rotação interna: rodando enquanto desce para nascer OP (occipito púbica), ele faz junto o assinclitismo e o cavalgamento LARISSA MENEZES – AISM I 3ª ETAPA: DESPRENDIMENTO CEFÁLICO ➢ A segunda rotação, a externa, com a cabeça fora ele faz sozinho 4ª ETAPA: DESPRENDIMENTO CÓRMICO DEQUITAÇÃO ➢ Liberação do ombro anterior e posterior ➢ Dequitação: saída da placenta, pode demorar de 30 a 40 min depois da saída do bebê MECANISMO DE PARTO X TRABALHO DE PARTO O trabalho de parto são as fases FASE LATENTE ➢ Pródromos ➢ Quando a mulher começa a ter contrações, mas não são suficientes regulares para determinar ser ativa ➢ Geralmente o bebê está fazendo a insinuação, não necessariamente encaixado (estreito médio) ➢ Alterações do colo do útero, como amolecimento FASE ATIVA ➢ Contrações regulares ➢ 4 a 5cm de dilatação ➢ Colo começa a afinar ➢ 3 contrações em 10 min ➢ Realmente tem a descida do bebê PERÍODO EXPULSIVO ➢ Dilatação total até o nascimento ➢ Sensações involuntárias de fazer força ➢ Dequitação: placenta, 1ª hora pós-parto, não acaba ai, a mulher permanece por mais 1 hora mais ou menos até ser liberada para o quarto SOBRE O PARTO O parto deve ser um evento natural, que ocasionalmente precisará de intervenção medica. Não um evento medico que ocasionalmente ocorrerá naturalmente
Compartilhar