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Comentario - Politica entre as nações - Morgenthau

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA POLÍTICA
Comentário nº 2 sobre a obra: A política entre as nações. Brasília: Editora da UnB, 2003
(caps. 1, 2 e 3), de Hans Morgenthau.
Disciplina: Teoria das Relações Internacionais
Docente titular: Alexsandro Eugenio Pereira
Discente: Ana Paula Ricardo da Silva
Na obra “A Política entre as nações: luta por poder e pela paz”, publicada em 1948,
Hans J. Morgenthau, pensador da corrente realista, tem por objetivo apresentar uma teoria
sobre a política internacional. No capítulo primeiro, o autor salienta que a teoria das relações
internacionais deve ser empírica e pragmática e aponta que a história do pensamento político
moderno está dividio entre duas escolas doutrinárias, a idealista e a realista, o autor se
identifica com a última, e destaca o que considera os seis princípios fundamentais do
realismo: “1) A política é governada por leis objetivas que deitam suas raízes na natureza
humana; 2) O conceito de interesse definido como poder; 3) O conceito de interesse definido
como poder não possui significado fixo e permanente; 4 ) O realismo político é consciente da
significação moral da ação política, como o é igualmente da tensão inevitável existente entre
o mandamento moral e as exigências de uma ação política de êxito; 5) O realismo recusa-se a
identificar as aspirações morais de uma determinada nação com as leis morais que governam
o universo; 6) É real e profunda a diferença existente entre o realismo político e outras
escolas de pensamento” (MORGENTHAU, p 3 - 22).
No segundo capítulo o autor busca entender o que é a política internacional, a paz
internacional e as limitações existentes para sua compreensão. Para Morgenthau, “a política
internacional não pode ser reduzida a regras e instituições legais. Ela opera dentro da moldura
de tais regras e por meio da instrumentalidade de tais instituições” (MORGENTHAU, p 3 -
22), e acredita também que a paz internacional somente será possível por meio do equilíbrio
de poder. Já no terceiro capítulo o autor define o poder político como “relações mútuas de
controle entre os titulares de autoridade pública e entre os últimos e o povo de modo geral”, e
aponta ainda ser necessário fazer quatro distinções sobre o poder: poder e influência, poder e
amor, poder utilizável e não utilizável, poder legítimo e poder ilegítimo.
Diante do exposto, gostaria de entender melhor a influência da moral na política, para
Morgenthau, até que ponto ela pode influenciar na questão política?

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