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Impotência Reprodutiva do Macho - Fisiopatologia da Reprodução do Macho

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● Impotência Coeundi: É a incapacidade ou 
dificuldade de realizar a cópula normal. As vezes, 
o ato do coito é impossível ou difícil, mesmo com 
a capacidade de fecundação preservada. 
 ➤ Comportamento Sexual: A conduta sexual 
de um macho é regulada pela testosterona e o 
SNC, incluindo a identificação da fêmea, busca, 
cortejo e cópula. As alterações do comportamento 
sexual podem promover impotência. 
 ☞ Baixa Libido: É uma alteração resultante de 
patologias do SNC (ex.: herpesvirus, polience-
falomalácia) ou então podem ser intrínsecas da 
raça, como o Angus que demonstra libido aos 12 
meses e a Nelore somente entre os 18-24. 
Fatores Secundários: Trabalho sexual exa-
gerado, alimentação deficiente ou excessiva, 
mudança de ambiente, estresse térmico, des-
conforto, presença de outros touros, parasitismo 
e lesões. 
Avaliação: É possível um diagnóstico em as-
sociação de presença de fêmea em cio. O 
reconhecimento e interesse deve ser estabelecido 
rapidamente. 
 ➤ Ereção: Quando insuficiente ou até mesmo 
ausente, o pênis permanece flácido durante a fase 
de excitação, impossibilitando a cópula. É obser-
vada principalmente em touros jovens, pode ser 
de origem congênita ou então por alteração do 
plexo pélvico ou nervo pudendo. Em casos de 
hipoplasia peniana observada em castração pre-
coce ou intersexualidade, onde há exteriorização 
insuficiente e prognóstico desfavorável. 
 ☞ Priapismo: É a persistência da ereção por 
insuficiência ou drenagem do sangue no tecido 
cavernoso. Ocorre em situação de traumatismo, 
tromboembolismo e neoplasias. 
 
 ➤ Ambiguidade Sexual: É anomalia no sistema 
orgânico que se contrapõe as características 
determinadas pelo sexo cromossômico. Conse-
quentemente, provoca desordens do desenvol-
vimento sexual 
 ☞ Sexo Gonadal: Quando anômalo, apresen-
tam tecido testicular e ovariano na mesma gônada 
(ovotestis) ou separados. Ocorre em situação de 
ausência do gene SRY. Se for bilateral, o ovo-testis 
está em ambos os lados; enquanto o unilateral 
apresenta apenas em um. Já o lateral indica 
testículo de um lado e ovário de outro. 
 Hermafroditas Verdadeiros: Apresenta tecido 
gonadal masculino e feminino. A genitália externa, 
quando feminina, apresenta vulva rudimentar e 
clitóris hipertrofiado. 
 ☞ Sexo Fenotípico: Quando anômalo, apresen-
tam o cromossomo corretamente associado à 
gônada (XY e testículo), no entanto a aparência do 
trato reprodutivo é ambígua. 
 Pseudo-Hemafroditas: Apresentam insensibi-
lidade total ou parcial a andrógenos durante a 
diferenciação sexual; portanto o desenvolvimento 
genital segue feminino. Podem demonstrar 
gônadas masculinas com vias genitais internas ou 
externas femininas, com ausência ou não de útero. 
 ➤ Ejaculação: Se alterado, ocorre fora da 
cavidade vaginal ou uterina a depender da 
espécie. 
 ☞ Hipospadia: A abertura do meato uretral 
ocorre na face ventral do pênis. É de origem 
congênita hereditária ligada ao cromossomo X, 
indicando insucesso da convergência das cobras 
uretrais mesodérmicas da linha média, podendo 
ser consequência de deficiência de testosterona 
durante a fase crítica de morfogênese. 
 ☞ Epispadia: A abertura do meato uretral 
ocorre na face dorsal do pênis. É de origem 
congênita decorrente de insucesso do mesoderma 
lateral e da coalescência dos tubérculos laterais. 
 ☞ Músculo Retrator: Quando encurtado em 
touros, não há relaxamento adequado do “S” 
peniano; e, portanto, a exteriorização é insufi-
ciente. 
 ☞ Persistência do Frênulo: Promove um desvio 
direcional do pênis durante a ereção, dificultando 
a ejaculação. É mais comum em touros, cães e 
suínos; e pode ser tratado cirurgicamente sem 
complicações. 
 ☞ Pneumovagina: É uma alteração da fêmea 
que interfere na capacidade de ejaculação do 
macho por proporcionar ausência de estímulos 
excitatórios. É também observada em vaginas 
artificiais inadequadas durante coleta seminal. 
 ☞ Cálculos: Podem obstruir a passagem ure-
tral, retendo o esperma durante a ejaculação. 
 ➤ Sistema Locomotor: Se alterado, promove 
falha na monta. É comum em touros e cachaços 
senis. Situações como deslocamentos, torções, 
inflamações e fraturas provocam dor e impedem o 
deslocamento e cobrição. 
 ☞ Principais Patologias: Infecções podais de 
ruminantes com formação de abcessos e necrose; 
e laminites de equinos e ovinos. Atrites de origem 
septicêmica bacteriana ou encefalomielítica. 
Malformações hereditárias ou por fitointoxicação. 
Alterações musculares por deficiência de vitamina 
E e selênio ou por intoxicação por ionóforos. 
Intolerância a exercícios por insuficiência cardíaca. 
 ➤ Prepúcio: 
 ☞ Balanopostite Catarral: Inflamação da 
mucosa prepucial predisposta em casos de pre-
púcio longo, orifício estreito, nanismo e mal 
manejo. É determinante que haja infecção, 
geralmente por Trichomonas sp. e Necrophorus sp. 
Provoca dor que impossibilita monta; se crônico, 
evolui para fimose. 
 Sinais Clínicos: Edema, rubor, sensibilidade, 
distúrbios da micção, abcessos, ulcerações e 
secreção mucopurulenta. 
 ☞ Acrobustite: É inflamação severa cronificada 
da extremidade do prepúcio. Tende a promover 
eversão e prolapso do tecido prepucial. 
 Sinais Clínicos: Feridas, úlceras, edema, ne-
crose, fibrose, fimose. 
 ☞ Neoplasias: Geralmente são papilomas, 
fibromas e angiomas benignos, ocasionados prin-
cipalmente como consequência de lesões traumá-
ticas. Se maligno, costuma ser carcinoma de cé-
lulas escamosas para animais de produção; masto-
citomas para pequenos animais; e melanomas 
para equinos. 
 ☞ Diverticulite: Condição inflamatória comum 
a suínos por particularidade anatômica, e bovinos 
de prepúcio alongado como as raças Girolando, 
Nelore e Indubrasil. É ocasionado pelo acúmulo de 
esmegma e sujidades na saculação. 
 ☞ Infecções Virais: Provoca exsudato purulen-
to prepucial, erosão e ulceração quando vírus 
BHV-1 (IBR); balanopostite mais grave quando 
hespesvirus equino tipo 3 (exan-tema coital); e 
hiperemia, petéquias, descarga serosa, nódulos 
linfóides quando hespesvirus canino. 
 ☞ Fimose: Anomalia de origem congênita, 
traumática ou infecciosa que apresenta anel 
prepucial estreito, dificultando ou impedindo a 
exposição da glande. Pode ser tratada cirur-
gicamente com a amputação da mucosa prepucial. 
 ☞ Parafimose: Anomalia decorrente de injúria 
ou doenças que acometam o funcionamento da 
musculatura prepucial, impossibilitando o retorno 
do pênis à bainha prepucial. Deve ser tratada cirur-
gicamente, impedindo o desenvolvimento de 
necrose por estrangulamento. 
 ➤ Pênis e Glande: 
 ☞ Fístula Sanguinolenta: São hemorragias du-
rante a ereção consequentes de feridas ou he-
mangiomas que comprometem a qualidade es-
permática. 
 ☞ Hematoma Peniano: São provocados por 
rupturas consequentes dos desvios viciosos do 
pênis no momento do salto. Promovem dor, 
edema e tumefação de maneira a impedir ereção. 
Se grave, desenvolve prolapso prepucial. 
 ☞ Paralisia: Pode ocorrer devido a traumas, 
infecções e inflamações de degeneração nervosa, 
impedindo a ereção. O repouso prolongado pode 
tratar o animal, porém é indicado amputação do 
pênis. 
 ☞ Amputação do Processo Uretral: É um acha-
do de pequenos ruminantes consequente de 
cálculo uretral ou trauma. Provoca dor, 
hemorragia e menor capacidade de cópula prós-
pera, visto a importância do processo no dire-
cionamento do ejaculado. 
● Impotência Generandi: É a incapacidade de 
gerar prole, mesmo com cobrição normal e 
completa. Remete a capacidade de um macho 
púbere de produzir e liberar gametas maduros e 
viáveis. 
 ➤ Testículos: Quando anormal, resulta em al-
terações espermática. 
 ☞ Agenesia: É a ausência de um (monor-
quidismo) ou ambos os testículos (anorquidismo) 
por falha na migração das células germinativas do 
saco vitelino para a crista gonadal. É uma condição 
hereditária extremamente rara. 
 Falsa-agenesia: Ocorre em casos de torção 
testicular de equinoscriptorquidas. 
 ☞ Criptorquidismo: É a ausência de um 
(unilateral) ou dois (bilateral) testículos na bolsa 
escrotal devido a interrupção no seu trajeto 
normal de migração, podendo estar retido na 
cavidade ou no canal inguinal. Como conse-
quência, há menor produção espermática por 
estresse térmico. Pode estar associado a outras 
anormalidades, como hipospadia e interse-
xualidade. Possui um caráter hereditário. 
 Mecanismos: Ausência do desenvolvimento 
do gubernáculo; alteração na posição; cresci-
mento excessivo; aumento do tamanho testicular 
fetal. 
 Macroscopia: Testículo retido é diminuído, 
de coloração escura e degeneração tecidual obser-
vado por amolecimento. 
 Microscopia: Testículo retido apresenta 
histologia hipoplásica severa com estágio 
avançado de degeneração do epitélio seminífero. 
Além disso, pode ser 
observado o aumen-
to do tecido con-
juntivo intersticial e 
discreta hiperplasia 
das células de Ley-
dig. 
 ☞ Hipoplasia: É o não desenvolvimento heredi-
tário de um ou mais componentes celulares do 
túbulos semi-níferos. Essa alteração ocorre em 
associação multifatorial, e a hipótese para bovinos 
é a pre-sença de um gene autossômico recessivo 
de pe-netrância incompleta. Pode comprometer 
um ou ambos os testículos, e se for discreta ou 
moderada, não apresenta influência no diâmetro 
testicular. Obs.: é diferente de hipotrofia, uma 
condição adquirida de perda celular. 
 Macroscopia: Fertilidade reduzida ou total-
mente estéril; testículo diminuído e amolecido. Se 
parcial, a quantidade de espermatozoides é redu-
zida. A libido e monta NÃO são alteradas. 
 Microscopia: Se severa, os túbulos apre-
sentam-se reduzidos e lineados por células de 
Sertoli, lâmina basal ou espermatogônias sem ati-
vidade mitótica. A membrana basal é regular e 
espessada e hialinizada com aumento de tecido 
conjuntivo. As células de Leydig apresentam maior 
quantidade. Se moderada, menos de 50% dos 
túbulos remanescentes apresentam graus 
variados de atividade espermatogênica, sendo 
maioria com diferenciação somente até o estágio 
de espermatócito. Há vacuolização do epitélio 
germinativo em células gigantes multinucleadas. 
Se discreta, ocasionalmente os túbulos são toma-
dos somente por células de Sertoli. 
 ☞ Degeneração: É o conjunto de alterações do 
parênquima que causam disfunções bioquímicas e 
variações estruturais nas células da linhagem 
germinativa. Desenvolve um estado funcional 
menos ativo e é a principal causa de redução da 
fertilidade. Pode se apresentar de maneira local 
(unilateral) ou sistêmica (bilateral). 
 Causas: Estresse térmico, infecções, trauma, 
hipovitaminose A, lesão vascular, obstrução do 
epidídimo, intoxicações (ácido etilenodiaminote-
tracético, tetraminas, naftalenos clonados, anfo-
tericina, gossipol, radiação) e fatores hormonais. 
 Macroscopia: Inicialmente classificada como 
hidrópica de consistência macia e flácida; desen-
volvendo-se em atrófica com esclerose testicular; 
e por fim com calcificação, endurecendo a consis-
tência. 
 
 Microscopia: Diferente da hipoplasia; apre-
senta maior número de espermatogônias com ci-
toplasma vacuolizado e membrana basal de 
contorno irregular. 
 ☞ Orquite: É o processo inflamatório dos testí-
culos por trauma ou infecção, e pode promover 
degeneração, necrose ou atrofia. Pode ser inters-
ticial ou intratubular a depender da localização. 
 Bactérias: Brucelose, Mycobacterium tuber-
culosis, Actinomyces pyogenes, Nocardia farcini-
na, Streptococcus spp., Staphylococcus spp., Acti-
nomycetos spp., Pseudomonas spp.; Trueperella 
pyogenes, Salmonella entérica, E. coli, Proteus 
vulgaris, Brucella canis, Blastomyces, Ehrlichia sp. 
 Vírus: Cinomose, PIF, Síndrome respiratória, 
herpesvírus equino 1 e bovino 3, língua azul, varío-
la ovina, anemia infecciona equina. 
 ☞ Epididimite: É o processo inflamatório dos 
epidídimos. Apresenta alguns agentes prediletos a 
depender a espécie: sendo cinomose e Leishmania 
chagasi para cães; Brucella ovis, Actinobacillus 
seminis, Corinebacterium pseudotuberculosis e 
Histophilus ovis para ovinos; Salmonella abortus 
equi para equinos; e tuberculose em bovinos. 
 ☞ Neoplasia Testicular: Pode ser de estroma 
gonadal, quando afeta células de Leydig (leydi-
gocitoma) e Sertoli (sertolioma); ou de células 
germinativas (seminomas e teratomas). 
 Seminoma: Acomete principalmente cães e 
garanhões senis, ocorrendo frequentemente em 
testículos criptorquídicos. Costumam apresentar 
nódulos únicos de variada dimensão. Provoca 
atrofia testicular oposta. 
 Leydigocitoma: Acomete principalmente cães 
e touros. Apresenta-se em poucos centímetros, 
podendo ser múltiplos, com consistência macia, e 
coloração amarela, laranja ou vermelha. Provoca 
Castração Química 
Induz a degeneração testicular, constituindo 
alternativa de castração. 
Brucelose 
É uma doença ocupacional zoonótica que 
provoca falha reprodutivas e febre ondulante. 
Sua transmissão é por ingestão acidental e de 
forma venérea. 
Espécie 
Hospedeiro 
Principal 
Patogenia 
B. abortus Bovino 
Aborto, orquite, 
vesiculite seminal, 
epididimite, “mal da 
cernelha”. 
B. mellitensis Ovinos e Caprinos 
Aborto, mamite, 
orquite e epididimite 
B. ovis Ovinos Aborto e epididimite 
B. suis Suínos 
Orquite, aborto, 
mamite e infecções 
sistêmicas 
B. canis Caninos 
Orquite, epididimite, 
prostatite, 
osteomielite e aborto 
 
Microscopia: Inflamação purulenta, necrose, dege-
neração testicular, granulomas, fibrose. 
Testes: Antígeno acidificado tamponado (AAT), tes-
te do anel em leite (TAL), 2-Mercaptoetanol, fixa-
ção de complemento (FC). 
hemorragias e necrose. Obs.: É diferenciada pelo 
padrão de lesão maior que 2cm. 
 Sertolioma: Acomete principalmente cães. 
Apresenta-se em alguns milímetros, únicos, com 
consistência firme e aparência brancacenta. 
Provoca produção de estrógeno e consequente 
atrofia testicular oposta. 
 Teratoma: Acomete mais equinos. É benigno 
e de poucos centímetros. Provoca cistos. 
 ➤ Epidídimo e Cordão: 
 ☞ Aplasia e Hipoplasia: Evoluem para esper-
matocele e granuloma espermático. A formação 
dos espermatozoides inicialmente não é compro-
metida, porém, há acúmulo gradual no canal 
(espermatocele). 
 ☞ Aplasia Segmentar: Afeta apenas uma por-
ção do epidídimo, com interrupção do desen-
volvimento dos ductos mesonéfricos. Evolui para 
espermiostase, espermatocele e granuloma, 
respectivamente. 
 ☞ Funiculite: É a inflamação do funículo 
espermático, sendo comum em associação à 
castração. No entanto, em equinos há relação com 
migração de larvas Strongylus sp. 
 ☞ Torção: É mais comum em testículos criptor-
quidas e neoplásicos. Geralmente acomete cães. 
 ☞ Varicocele: É a dilatação da veia espermá-
tica, 50% das vezes sendo bilateral. Provoca atrofia 
testicular e risco de trombose por estase 
sanguínea. 
 ☞ Hidrocele: É o acúmulo de líquido na cavi-
dade abdominal em decorrência de processos 
inflamatórios, podendo se estender até a bolsa 
escrotal. Nesse caso, pode promover inflamação e 
interrupção da heterotermia. 
 ➤ Escroto: Pode sofrer traumatismos; derma-
tites por sarna, tricófitos e carrapatos; e estresse 
térmico. Em situações de neoplasia, as mais 
comuns são mastocitomas, melanomas e heman-
giossarcomas. 
 ➤ Glândulas Anexas: Costumam ser acome-
tidas por extensão de processos inflamatórios 
próximos. 
 ☞ Próstata: Pode sofrer atrofia por ausência de 
estímulos andrógenos (castração, lesão); hiperpla-
sia benigna, quando associada a animais senis e 
com prosteatite, sendo a estimulação androgênica 
compositor primordial da patogênese; inflamação 
(prosteatite), quando promovida por infecções, 
causando aumento, congestão, exsudato purulen-
to e abcessos. 
 ➤ Espermatozoides: 
 ☞ Espermatocele: É o acúmulo de esperma-
tozoides nos ductos; consequência principalmente 
de obstruções e malformações do epidídimo e 
cordão espermático. 
 ☞ Alterações numéricas: Azoospermia, quandonão há espermatozoides no líquido seminal. 
Oligospermia, quando existem poucos espermato-
zoides no líquido seminal. 
 ☞ Aspermia: No coito não há emissão de sê-
men. 
 ☞ Necrospermia: Os espermatozoides morrem.

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