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1 Técnicas e Materiais em Endodontia 2 TÉCNICAS E MATERIAIS EM ENDODONTIA Endodontia é a ciência que estuda a etiologia, a prevenção, o diagnóstico e o tratamento das afecções pulpares e suas consequências no Periápice. * Polpa morta e o dente ainda dói: é o ligamento periodontal que está doendo. Instrumental Endodôntico → Instrumental para Abertura Coronária; Instrumental de Esvaziamento do Canal Radicular; Instrumental para o Preparo do Canal Radicular; Instrumental para Irrigação e Aspiração; Instrumental e material para Obturação do Canal Radicular Instrumental para Abertura Coronária - Caneta de alta rotação – Micromotor - Contra-ângulo Remoção de Esmalte e/ou Dentina: ← CAIU NA PROVA - Pontas diamantadas para alta rotação: → 1012, 1014, 1016 esféricas → 3071 cônica → 1092 cilíndrica Realização da Trepanação: ← CAIU NA PROVA - Brocas de baixa rotação: → Esféricas haste curta 22,5mm – 2, 4 e 6 → Esféricas haste média 28mm – 2, 4 e 6 Remoção do Teto: ← CAIU NA PROVA - Broca de alta rotação - Ponta diamantada 3083 - Endo Z Endo Z Função: Abertura da câmara pulpar (pode encostar no assoalho da câmara pulpar, pois a ponta é inativa e não irá cortar). Utilizada em posteriores, pois somente eles tem mais de um canal, necessitando de um instrumento com ponta inativa para não danificar o assoalho da cavidade. ← CAIU NA PROVA Medidas: - Comprimento: 9mm - Base: 0,9mm - Ponta inativa - 6 Espiras Helicoidais (tiras de corte) ← CAIU NA PROVA Broca Largo Função: Realizar desgaste compensatório. Desgaste da parede do canal. - Brocas 1, 2 e 3 - Ponta inativa ← CAIU NA PROVA * Quebra fácil, não forçar. Somente entrar e sair da Corpo Haste Ponta ativa cavidade com ela girando, nunca parar de girar. 3 Instrumental de Esvaziamento do Canal Radicular Sonda Farpada: - Usada em canais amplos (pois as farpas podem trancar na parede do canal e quebrar se ele for muito pequeno) - Remoção da polpa radicular - Introdução, 3 a 5 voltas e tração (a polpa sai quase inteira junto com a sonda) ← CAIU NA PROVA - Roxa, branca, amarela, vermelha, azul, verde e preta - É quase descartável, pois pode perder as farpas durante a lavagem. Instrumental para o Preparo do Canal Radicular Limas tipo K: - É a mais utilizada na endodontia - Haste metálica quadrangular (mais rígida) - Fabricadas por torção - Exploração e preparo do canal - Abrir espaço em profundidade - Ponta ativa - Representada por um quadradinho □ na base do cabo Limas K-Flexofile: - Semelhante a lima tipo K - Fabricada por torção - Haste metálica triangular - Com maior número de espiras - Ultraflexibilidade - Exploração e preparo - Ponta inativa ← CAIU NA PROVA - Representada por um quadradinho □ na base do cabo * Diferença entre Lima tipo K e K- Flexofile: O quadradinho na base do cabo é pintado na flexofile e vazio na tipo K Limas Hedströen: - Cones superpostos - Fabricadas por usinagem ← CAIU NA PROVA - Secção transversal em forma de vírgula - Alta capacidade de corte - Regularização de paredes - Utilizadas após a abertura de espaço por outro instrumento (Lima tipo K). Nunca se utiliza no início do trabalho - Representada por uma bolinha ○ na base do cabo Triple Flex Files: - Torcidas - Secção transversal triangular - Ponta inativa - Maior flexibilidade que a K-Flex Files K-Flex Files: - Torcidas - Secção transversal triangular - Ponta inativa 4 Diferenças das limas - K = atinge profundidade - KF = canal mais atresiado - H = acabamento do canal, deixa as paredes mais lisas Instrumental Endodôntico Existe uma correlação entre o número do instrumento, seu diâmetro, a cor do seu cabo e série que pertencem. Padronização: → Número; Diâmetro; Conicidade; Cor do cabo; Comprimento; Comprimento da parte ativa. Os instrumentos podem ser de 21 (molar), 25 (incisivo) e 31mm (canino superior) de comprimento. Entretanto a sua parte ativa sempre medirá 16mm. ← CAIU NA PROVA O instrumento endodôntico é formado basicamente por: → Cabo → Haste intermediária → Lâmina (16mm independentemente do número e tamanho do instrumental) * O furo do cabo serve para amarrar um fio dental para poder evitar que o paciente engula a lima caso ela caia Passo da Lima - D0 = Diâmetro zero, na ponta do instrumental. - D0 é o número que está na lima, Ex.: Lima 30, o D0 vai ser 0,30mm - A cada 1mm, o instrumento aumenta 0,02 (centésimos de milímetro) - D16 é sempre 0,32 maior que o D0 Séries das Limas PROVA ○ ● ● ● ● ● 1ª Série 15 20 25 30 35 40 2ª Série 45 50 55 60 70 80 3ª Série 90 100 110 120 130 140 Série Especial: (haste quadrangular, para canais finos) PROVA 5 → Rosa = 06 → Cinza = 08 → Roxa = 10 ← CAIU NA PROVA, conta do D16 = 0,42mm Instrumental para Irrigação Precisam ser limpos por dentro com água, se não limpar o hipoclorito utilizado calcifica estragando o instrumento. Instrumental para Aspiração e Secagem Cânulas Aspiradoras Cones de papel Instrumental para Obturação do Canal Radicular Espaçadores digitais Condensadores verticais Cimento Endodôntico Instrumental e material complementar Cones de guta percha Colgaduras Lamparina à álcool (B7, B8, R7 e R8) 6 Cursores Tamborel Régua milimetrada Régua calibradora Condensadores de McSpadden (tamanho 21 e25mm, a partir do nº 25) ANATOMIA DENTÁRIA E ABERTURA CORONÁRIA Tempos Operatórios: Cirurgia de acesso Odontometria e Esvaziamento Preparo do canal radicular o Meios mecânicos o Meios químicos o Meios físicos Medicação intracanal Obturação Proservação Características gerais da cavidade pulpar Importância do conhecimento prévio da anatomia dental: Evitar acidentes durante o ato operatório Determinar a forma de contorno da cavidade de acesso Conhecer o campo de ação do endodontista HESS (1917): A cavidade pulpar acompanha a forma externa do dente O dente, ao irromper na cavidade oral, apresenta cavidade pulpar ampla, diminuindo progressivamente no decorrer da idade A cavidade pulpar apresenta ramificações laterais e apicais * Se a câmara pulpar já diminuiu muito, pode acabar dando um resultado falso negativo ao teste de sensibilidade pulpar. Fatores que alteram a cavidade pulpar: Deposição de dentina secundária Deposição de dentina terciária ou reparativa Calcificações Reabsorções dentinárias internas 7 Como se divide o órgão dental Cavidade pulpar o Canais radiculares o Câmara pulpar o Assoalho da Câmara pulpar Câmara Pulpar Semelhante à anatomia dental externa. Assoalho da Câmara PulparLocalização das entradas dos canais. Os dentes unirradiculares não possuem assoalho da câmara pulpar. Classificação dos Canais ← CAIU NA PROVA Colateral: Paralelo ao canal principal, com menor diâmetro e pode terminar em forame único ou separadamente. Lateral: Localizado no terço médio ou cervical da raiz, sai do canal principal e alcança o periodonto lateral. Secundário: Localizado no terço apical da raiz, sai do canal principal e alcança o periodonto lateral. Acessório: Ramificação do canal secundário que chega a superfície externa do cemento apical. Interconduto: Une dois canais entre si. Recorrente: Sai do canal principal, percorre parte da dentina e volta ao principal sem exteriorizar-se. Cavo-inter-radicular: Sai do assoalho da câmara pulpar e termina na bifurcação ou trifurcação radicular. Delta Apical: Múltiplas terminações do canal principal, originando o aparecimento de vários forames. 8 * Os canais Secundários somente são limpos pelos meios químicos, pois são muito pequenos para as limas. Segmento apical do canal * O limite CDC recebe o cone principal na obturação e não pode ser danificado/deformado. Canal Dentinocementário (CDC) Transição, união entre os canais dentinário e cementário ← CAIU NA PROVA Local onde termina a polpa e inicia o periodonto Local de maior constrição (menor diâmetro) Não é possível visualizar por meio de radiografia ← CAIU NA PROVA Incisivo Central Superior Câmara Pulpar: Trapezoidal Condutos: 1 (100%) Secção transversal: Comprimento Médio: 22,5mm Incisivo Lateral Superior Câmara pulpar: Trapezoidal Condutos: 1 (100%) Secção transversal: Comprimento médio: 22,0mm Curva-se para Distal no 1/3 apical Incisivo Central Inferior Câmara pulpar: Trapezoidal Condutos: 2 (25%) Raízes: 1 (100%) Secção transversal: Comprimento médio: 21,0mm Curva-se para Vestibular (20%); Distal (10%) Achatamento mésio-distal, fazendo com que seja possível encontrar 2 canais Incisivo Lateral Inferior 9 Câmara pulpar: trapezoidal Condutos: menor probabilidade de 2 Secção transversal: Comprimento médio: 22,0mm Curva-se para Distal (35%) Canino Superior Câmara pulpar: Trapezoidal/Cuboide Condutos: 1 (100%) Secção transversal: Comprimento médio: 26,0mm (Pode ser maior que 30,0mm) Curva-se para Distal e Vestibular Canino Inferior Câmara pulpar: Cuboide Condutos: 2 (12%) Raízes: 2 (6%) Secção transversal: Comprimento médio: 24,0mm Curva-se para Distal (20%) Primeiro Pré-Molar Superior Câmara pulpar: Cuboide Condutos: 1 (8,3%); 2 (84,2%); 3 (7,5%) Raízes: 1(35,5%); 2 (61%); 3 (3,5%) Secção transversal: Comprimento médio: 21,0mm 1 Curva-se para Vestibular e 1 curva-se para Palatino 1 Curva-se para Distal Assemelha-se aos molares CAIU NA PROVA – dar nome dos canais Segundo Pré-molar Superior Câmara pulpar: Cuboide Condutos: 1 (63,7%); 2 (46,3%) Raízes: 1 (94,6%); 2 (5,4%) Secção transversal: Comprimento médio: 21,0mm Primeiro Pré-Molar Inferior Câmara pulpar: Cuboide Condutos: 1 (66,6%); 2 (31,3%); 3 (2,1%) Raízes: 1 (82%); 2 (18%) Secção transversal: Comprimento médio: 21,6mm Segundo Pré-Molar inferior Câmara pulpar: Cuboide Condutos: 1 (89,3%); 2(10,7%) Raízes: 1 (92%); 2 (8%) 10 Secção transversal: Comprimento médio: 22,0mm Curva-se para Distal (40%) Canais em secundários em 15% Primeiro Molar Superior Comprimento Médio: 21,7mm Situa-se bem próximo ao seio maxilar Inclinação: 0° e 15° em direção palatina Número de Raízes: 3 Número de Canais: 4 (70%); 3 (30%) Direção do Canal: Raiz MV – Distal (78%), Raiz DV – Reta (54%), Raiz P – Vestibular (55%) e Reta (40%) Segundo Molar Superior Comprimento Médio: 21,3mm Situa-se Distal ao 1ºMS Inclinação: 5° em direção Mesial, 11° em direção Palatina Número de Raízes: 3 (53,7% Separadas, V Fusionadas 18,5%, M e P Fusionadas 5,8%, todas fusionadas 12,5%) Número de Canais: 3 Direção do Canal: Semelhante ao 1ºMS Primeiro Molar Inferior Comprimento Médio: 21,9m Situa-se posterior ao canal mentoniano e suas raízes próximas ao canal mandibular Inclinação: 10° em direção Distal, 13° em direção Lingual Número de Raízes: 2 Número de Canais: 3 (56%); 4 (36%) Direção do Canal: Raiz M para distal, raiz D geralmente reta Segundo Molar Inferior Comprimento Médio: 22,4mm Situa-se distalmente ao 1ºMI Inclinação: 15° em direção Distal, 12° em direção Lingual Número de Raízes: 2 Número de Canais: 3 (72,5%; 2 (16,2%); 4 (11,3%) Direção do canal: Semelhante ao 1°MI ABERTURA CORONÁRIA É a fase do tratamento endodôntico que permite criar um acesso ao interior da cavidade pulpar, através de manobras operatórias, com a finalidade de obter um acesso direto, amplo e sem obstáculos ao forame apical. Princípios da Abertura Coronária Toda abertura coronária deverá oferecer por meio de uma linha reta, um acesso direto ao canal radicular. O limite da abertura coronária deverá incluir todos os cornos pulpares, saliências e retenções do teto da câmara pulpar. A anatomia do assoalho da câmara pulpar não deverá ser alterada. O princípio básico da abertura coronária é a definição da forma geométrica que terá a cavidade, sempre em dimensões menores, a fim de se evitar desgaste além da câmara. Essa cavidade deverá apresentar uma profundidade a mais próxima possível da câmara, facilitando assim a trepanação e a remoção do teto. 11 Avaliação preliminar: Radiografia inicial o Tamanho e localização da Câmara Pulpar o Alterações dentinárias o Número de canais o Inclinações dentárias Remoção do tecido cariado o Presença de cárie – fonte de contaminação Instrumental Endodôntico para Abertura Coronária Brocas de alta rotação: Esféricas diamantadas o 1012 o 1014 o 1016 Cilíndricas o 2082 Endo Z Brocas de Baixa rotação: Esféricas 28 e 32mm o 2, 4, 6 e 8 Largo o 1 e 2 Fases da Abertura Coronária Remoção do tecido cariado Ponto de eleição – onde inicia a abertura coronária Forma de Contorno Direção de Trepanação Remoção do teto da câmara pulpar Desgaste compensatório Dentes Anteriores (Superiores e Inferiores) Ponto de Eleição: ← CAIU NA PROVA Centro da face lingual, 2 a 3mm abaixo do cíngulo e 3 a 4mm da borda incisal. Forma de Contorno: ← CAIU NA PROVA Incisivos: Forma de triângulo, base para bordo incisal e ápice para o cíngulo. Canino: Elipsoidal/ovóide Direção de Trepanação: ← CAIU NA PROVA A broca é posicionada no ponto de eleição, em um ângulo de 45°com a superfície lingual, inicia-se o desgaste do esmalte até alcançar 2/3 da dentina, então dá-se uma leve inclinada para o longo eixo do dente, para poder alcançar a porção maior da câmara pulpar. PROVA Saber qual instrumento usar para cada fase PROVA 12 Remoção completa do teto da Câmara Pulpar: Com movimentos de tração, de dentro da câmara pulpar para fora, remover todo o teto da câmara (cuidar com a parede vestibular). Com o auxílio da porção angulada de uma sonda exploradora, verificar a possível existência de remanescentes do teto. * Se a câmara pulpar for grande, percebe-se uma sensação de “cair” na polpa. Desgaste Compensatório: Com a broca ENDO-Z ou Largo, desgastar aregião do cíngulo com a broca (desgastar o cíngulo para maior abertura do canal). A limpeza do canal é feita com Hipoclorito de Sódio. Passo a passo 1- O acesso é sempre feito pela superfície palatina ou lingual dos dentes. A penetração inicial é feita exatamente no centro da face lingual. 2- O acesso inicial é feito com broca esférica em alta rotação. 3- Após atingir a câmara pulpar (queda no vazio), remover o teto da câmara dando forma à cavidade, que é ditada pela anatomia interna da câmara pulpar. A forma final da cavidade nos incisivos superiores é triangular com base voltada para incisal e a do canino é ligeiramente oval com o longo eixo no sentido inciso-cervical. 4- Após toda remoção do teto, alisar as paredes laterais da cavidade com brocas ENDO-Z 5- Uma vez concluída a abertura da cavidade, deve-se realizar a toalete da mesma, irrigar abundantemente com solução de hipoclorito de sódio na concentração escolhida. 6- Visualizar o orifício do canal radicular. 7- Realizar o desgaste compensatório na entrada dos canais radiculares. Esse desgaste deve ser realizado com broca ENDO-Z ou largo. 8- Nova toalete da cavidade para remover raspas de dentina deixadas pela ação das brocas na entrada dos canais. Pré-Molares (Superiores e inferiores) Ponto de Eleição: ← CAIU NA PROVA Face oclusal, no centro do sulco central. Forma de Contorno: ← CAIU NA PROVA Superiores: Oval, no sentido vestíbulo-lingual. Inferiores: Circular Direção de Trepanação: ← CAIU NA PROVA Paralelo ao longo eixo do dente / Perpendicular a face oclusal até atingir 2/3 da dentina, após se dá uma leve inclinada para encontrar o canal palatino. Remoção completa do teto da Câmara Pulpar: Com movimentos de tração, de dentro da câmara pulpar para fora, remover todo o teto da câmara (cuidar com a parede vestibular). Com o auxílio da porção angulada de uma sonda exploradora, verificar a possível existência de remanescentes do teto. 13 Desgaste Compensatório: Amplia-se a abertura no sentido vestíbulo-palatino. Passo a passo 1- O acesso é sempre realizado através da face oclusa, em todos os dentes posteriores, o preparo inicial é feito com a broca paralela ao longo eixo do dente, no centro exato do sulco principal dos pré-molares superiores. A broca esférica acionada por meio de alta rotação é excelente para realizar este procedimento. 2- Após atingir a câmara pulpar (queda no vazio), com movimentos de dentro para fora, ainda com broca esférica, remove-se o teto da câmara pulpar, devido a forma da câmara pulpar e a localização da entrada dos canais radiculares, essa etapa deve visar principalmente a porção vestibular e palatina, evitando-se desta forma desgastes desnecessários nas porções proximais, ou seja, nas paredes Mesial e distal. 3- Após a remoção do teto, as paredes laterais da cavidade endodôntica devem ser alisadas com brocas ENDO-Z, dando uma ligeira divergência para oclusal. 4- A forma de contorno deve ser ovóide com maior diâmetro no sentido vestíbulo-lingual. 5- Toalete da cavidade com irrigação abundante. 6- Localização dos orifícios de entrada dos canais radiculares. Molares Superiores e inferiores Ponto de Eleição: ← CAIU NA PROVA Face oclusal, centro da fosseta central, paralela ao longo eixo do dente. Forma de Contorno: ← CAIU NA PROVA Superiores: Triangulo com base b=vestibular e ápice para palatino. Inferiores: Trapezoidal, com a base maior para Mesial e a base menor para distal. Direção de Trepanação: ← CAIU NA PROVA Superiores: Direcionado para o canal palatino. Inferiores: Direcionado para o canal distal. Remoção completa do teto da Câmara Pulpar: ← CAIU NA PROVA Superiores: Parede disto-vestibular e Mesial, preservando a ponte de esmalte. Inferiores: Mesial. Desgaste Compensatório/abertura coronária: Superior: triangular Inferior: Quadrado 14 PREPARO QUÍMICO-MECÂNICO DOS CANAIS RADICULARES Complexidade endodôntica: Extirpa nervo somente pode ser utilizada em canais amplos, normalmente em mono radiculares. Em canais atrésicos, pode ficar preso na dentina. O preparo biomecânico do canal radicular é realizado por meio da limpeza químico-mecânica. Ao canal é atribuído uma conformação cônica, no sentido coroa-ápice (moldagem), com o objetivo de realizar uma obturação tridimensional do sistema de canais radiculares. Meios químicos: substâncias químicas Meios físicos: irrigação/aspiração Meios mecânicos: instrumentação Os meios químicos e físicos auxiliam os meios mecânico; concluiu-se que a instrumentação complementada pela irrigação, sucção e inundação dos canais radiculares com substâncias ou soluções irrigadoras constitui clinicamente um processo único, simultâneo e contínuo. Substâncias Químicas Objetivos Remover detritos do interior do Canal Radicular Diminuir microbiota existente (se o dente já estava aberto – cárie – e a polpa já estava contaminada haverá microorganismos – mesmo após a limpeza, ainda restarão alguns) Umedecer e lubrificar as paredes do Canal Radicular para facilitar a ação dos instrumentos (instrumentos de corte perdem a durabilidade se utilizados em local seco) Facilitar a ação da medicação intracanal (deixar a medicação por 15 dias) Permitir uma melhor adesão do material obturador às paredes do Canal Radicular (durar para sempre) Compostos Halogenados Solução de hipoclorito a 0,5% - Líquido de Dakin Solução de hipoclorito a 1% - Solução de Milton (BIOPULPECTOMIA) ← CAIU NA PROVA Solução de hipoclorito a 2,5% - Solução de Labarraque (NECROSE PULPAR) ← CAIU NA PROVA Solução de hipoclorito a 4-6% - Soda clorada duplamente concentrada Solução de gluconato de clorexidina a 2% * Para polpa viva utilizamos solução de 1%, pois ela contém menos microorganismos. Hipoclorito de Sódio CAIU NA PROVA – inversamente proporcional a atividade antimicrobiana e diretamente proporcional a estabilidade Propriedades Bactericida: em contato com restos orgânicos pulpares, libera cloro e oxigênio, que são os melhores antissépticos conhecidos. PH ácido ou neutro PH alcalino HOCl OCL- Ac. hipocloroso não dissociado (instável e maior atividade antibacteriana) Íon hipoclorito (estável e menor atividade antibacteriana) PROVA 15 Neutraliza produtos tóxicos: permite neutralizar parcialmente e remover todo o conteúdo tóxico do Canal Radicular na sessão inicial de tratamento, sem correr o risco das desagradáveis agudizações dos processos periapicais crônicos. Possui ação desodorizante: anula o cheiro da polpa necrosada. Não ser irritante sob condições de uso; Ação Disssolvente: é o dissolvente mais eficaz do tecido pulpar. Sua ação vai depender: Volume da solução e a massa do tecido orgânico Concentração Frequência da renovação da solução no interior do canal Temperatura CAIU NA PROVA – não possui baixa tensão superficial, somente diminui a tensão superficial dos ácidos graxos, produzindo a saponificação Concentrações de Cloro ativo encontradas em amostras de soluções de NaOCl (médias) Indicada no rótulo Encontrada Capacidade de atividade 5% 3,24% 64,70% 2% 1,60% 80% 1% 0,78% 78,30% 0,5% 0,05% 11,50% Vantagens: Relativamente barato Ação solvente de matéria orgânica ← CAIU NA PROVA Atividade antimicrobiana pronunciada contra bactérias fungos e vírus Relativamente não tóxico nas condições de uso Clareador Desodorizante e lubrificante Desvantagens: Instável ao armazenamento Corrosivo Irritante para a pele e mucosa Forte odor Descora tecidos Pode provocar ruptura do dique de borracha Clorexidine Vantagens: Ausência de toxidade Capacidade de adsorção pela dentina Amplo espectro de ação contra bactérias G+/- Substantividade Biocompatibilidade Desvantagens: Não dissolve tecido pulpar ← CAIU NA PROVA Não tem ação clareadora * não misturar hipoclorito de sódio com clorexidine, pois pode manchar a cavidade de marro A ação dos instrumentos endodônticos na parede do Canal Radicular promovem a formação do PROVA 16 SMEAR LAYER O que é Smear Layer? É a formação de qualquer resíduo produzido pela ação de corte sobre a dentina (raspas de dentina, fragmentos de polpa, podendo conter microorganismos) Como remove-la? Utilizando o EDTA (Ácido Etilenodiamino Tetracético) Quando se coloca EDTA no canal radicular, ocorre inicialmente, a solubilização de uma pequena quantidade de fosfato de cálcio. Esta reação é denominada de Quelação e o produto resultante, quelato de Cálcio. Os íons cálcio são incorporados a molécula de EDTA, e a reação química continua, até a saturação da solução quelante – ação auto-limitante. Implicações clínicas da formação da Smear Layer: ← CAIU NA PROVA Impede a difusão dos medicamentos através da dentina Diminui a eficiência seladora da obturação Meios Físicos Irrigação / Aspiração * O EDTA remove o componente inorgânico (cálcio) do SMEAR, mas não remove o orgânico, que é removido pelo Hipoclorito de Sódio. ← CAIU NA PROVA Técnica da Irrigação A agulha irrigadora deve ser pré-encurvada e levada profundamente sem obstruir o canal, o que impediria o refluxo normal da solução irrigadora. Cânulas irrigadoras de maior diâmetro, pois tem uma maior capacidade de sucção. Importância do volume da solução irrigadora PERIGO! Evitar que as soluções irrigadoras sejam forçadas para a região periapical Com EDTA Sem EDTA SMEAR LAYER O Hipoclorito de Sódio será a solução irrigadora utilizada durante todo o PQM do canal radicular. O EDTA será colocado no interior do canal radicular apenas no final do PQM agitando-o por 1 minuto. A última irrigação será realizada com Hipoclorito de Sódio (componentes orgânicos). 17 FASES DO ESVAZIAMENTO DO CANAL RADICULAR O esvaziamento do canal radicular é a fase em que removemos o conteúdo do interior do canal. Exérese de um tecido pulpar vido, ou remoção dos restos necróticos. Esvaziamento em casos de Polpa Viva Pulpectomia É uma forma invasiva e radical de abordagem do tecido pulpar (em toda polpa coronária e radicular, independentemente do número de canais). Indicações: Pulpite irreversível sintomática Pulpite crônica hiperplásica (pólipo pulpar) Doenças degenerativas Reabsorção dentinária interna Restauração protética Após a realização do diagnóstico pulpar, deve-se colocar o isolamento absoluto A polpa viva não pode ser contaminada Polpa viva: Quando removemos da polpa coronária? Após abertura da câmara pulpar Quando removemos a polpa radicular? Após a odontometria Considerações anatômicas e biológicas na determinação do limite longitudinal de esvaziamento do canal radicular dos dentes portadores de polpa viva Canal Dentinário: (local de ação da endo) Formado pela dentina radicular Afunilamento constante em direção apical ← CAIU NA PROVA No interior do canal dentinário encontra-se o tecido pulpar Canal Cementário: Disposto de maneira inversa, é formado por cemento radicular abrindo-se em direção apical ← CAIU NA PROVA Irriga Aspira Inunda 18 Limite CDC: O limite CDC é onde termina o canal dentinário e inicia o canal cementário Essa região é somente visualizada por meio de cortes histológicos ou por alguns tipos de desgaste Não é visível radiograficamente ← CAIU NA PROVA Integridade do canal cementário Boas condições ao reparo Limite da Exérese pulpar: De 1 a 2mm aquém do vértice radiográfico (limite do ápice). Amputação da polpa coronária: Durante a cirurgia de acesso, irrigação abundante com hipoclorito de sódio a 1% Remoção da polpa coronária com curetas estéreis ← CAIU NA PROVA * Colher / Escavador de dentina estéril (sem ter sido utilizado para tecido cariado) para remover a polpa coronária. * A partir da trepanação, utilizar o hipoclorito de sódio (irrigar muitas vezes, pois pode haver muito sangramento). Cateterismo Odontométrico CAD: Medida da ponta da raiz até a incisal da coroa (na radiografia). Comprimento aparente do dente. CRI: CAD – 3mm CRT: Comprimento de trabalho Cateterismo Deslocamento da polpa das paredes dentinárias com uma lima K de pequeno calibre até o CRI (comprimento real do instrumento) ← CAIU NA PROVA Depois desse procedimento realizamos a odontometria Remoção da polpa radicular: Canais amplos: sondas farpadas, cursores no CRT (3 a 4 voltas até o CRT e traciona). ← CAIU NA PROVA Canais atrésicos: limas tipo K, todas com cursores no CRT. Maceração (10,15) – esfarelamento da polpa radicular com limas finas. ← CAIU NA PROVA Pulpectomia Pulpectomia em Canais Amplos: Câmara pulpar inundada de hipoclorito de sódio à 1% Odontometria – CRT (comprimento real de trabalho) Introduzir sonda farpada até CRT – girar de 3 a 4 voltas e tracionar Canal Amplo Canal Atrésico Sonda Farpada Lima tipo K 3 a 4 voltas e traciona Masseração 19 Seleciona-se uma Sonda Farpada compatível com o diâmetro do canal. Cursores para demarcar o CRT Pulpectomia em Canais Atrésicos: Inundação da câmara pulpar Odontometria Limas tipo K com cursor no CRT (comprimento real de trabalho) Remover a polpa por Masseração (esfarelamento) Esvaziamento de Necrose Pulpar O canal radicular poderá estar preenchido: Restos necróticos de tecido pulpar Em estágios mais avançados de deterioração: Exsudato seroso Sanguinolento ou purulento Necrose Pulpar Células da polpa destruídas Grande número de espécies bacterianas no sistema de canais radiculares e túbulos dentinários. A flora bacteriana infectante do canal radicular, portador de polpa morta com lesão periapical: o É prevalentemente constituída por microorganismos anaeróbios facultativos e estritos. Com necrose, o cateterismo está completamente descartado. ← CAIU NA PROVA Funciona como um êmbolo, forçando o conteúdo séptico para a região apical. Tricresol Formalina (Necrose Pulpar) É um composto a base de formaldeído e cresol É uma substância bactericida e irritante aos tecidos vivos Atua sobre produtos originados da necrose pulpar, inativando-os Indicações: Neutralização do conteúdo séptico do Canal Radicular (técnica mediata – após 78h) Técnica de Buckley – Mediata ← CAIU NA PROVA * Somente em polpa morta, nunca em polpa ainda viva Indicações: Pacientes de risco para Endocardite Bacteriana Canais atrésicos e curvos Falta de tempo Técnica: Penetração Desinfetante TÉCNICA IMEDIATA TÉCNICA MEDIATA Hipoclorito de sódio a 2,5% Técnica de Buckley Tricreosol formalina 20 1. Abertura coronária 2. Medicação em bolinha de algodão estéril 3. Remoção do excesso com gaze 4. Bolinhana embocadura do Canal Radicular 5. Selamento duplo provisório Hipoclorito de Sódio (2,5%) (Necrose Pulpar) Indicações: Neutralização do conteúdo séptico do Canal Radicular (Técnica Imediata) Penetração Desinfectante: (técnica imediata) Neutralização progressiva do conteúdo séptico tóxico do canal Técnica: (Penetração Desinfectante) ← CAIU NA PROVA 1. Irrigar a câmara pulpar – agulhas finas 2. Duvidir o CRI em 3 partes 3. Fazer movimentos oscilatórios com uma lima até o valor do 1º terço 4. Irrigar novamente o canal radicular – agulhas finas 5. Fazer movimentos oscilatórios com uma lima fina até o valor do 2º terço 6. Irrigar novamente o canal radicular 7. Fazer movimentos oscilatórios com a lima fina até o valor do CRI Depois de esvaziar, determinar o CRT (odontometria) e realizar o esvaziamento dos milímetros faltantes. ← CAIU NA PROVA * O CRT nos casos de necrose é 1mm aquém do vértice radiográfico * O CRT nos casos de polpa viva (BIO) é 2mm aquém do vértice radiográfico LIMITE APICAL DE INSTRUMENTAÇÃO – ODONTOMETRIA Série de manobras que visam determinar a extensão do tratamento endodôntico. Comprimento de trabalho (CT). Definir um limite apical de cimentação, até onde pode intervir. Devemos ter um comprimento de trabalho. Seria ideal, se fosse possível, medir o dente fora da cavidade bucal, com auxílio de um paquímetro de precisão. As radiografias periapicais quase sempre terão algum nível de distorção, alongamento ou encurtamento do tamanho real do dente. Método Sinestésico – entrando com a lima até o paciente sentir dor (passa pelo limite DCD) Método Radiográfico – INGLE Método Eletrônico – precisa de um equipamento odontométrico eletrônico 1º Princípio Básico Conhecer profundamente a anatomia interna de cada grupo dental. 2º Princípio Básico Conhecer o comprimento médio dos dentes humanos (para não errar o tamanho caso a radiografia ficar alongada, Ex.: IC com 27mm (média 22mm), deve ter alongado). 21 IC IL C 1º PM 2º PM 1º M 2º M 3º M Superior 22 22 27 21 22 21 21 19 Inferior 21 22 25 21 21 21 21 19 Técnica Radiográfica de Ingle, 1957 1º Passo: ← CAIU NA PROVA Obtenção do CAD (Comprimento Aparente do Dente – passível de distorção) Utilizar radiografia de diagnóstico Periapical Medir com a régua em milímetros, do ápice até a coroa Medir da ponta da cúspide/incisal até o vértice radiográfico 2º Passo: ← CAIU NA PROVA Obtenção do CRI (Comprimento Real do Instrumento – não tem distorção) Usar margem de segurança devido a possíveis distorções da imagem radiográfica de diagnóstico (CAD – 3mm = CRI) Transpor a medida para uma lima (utilizando régua calibradora) Utilizar cursores para limitar o comprimento do instrumento Utilizar o instrumento mais próximo possível da medida, Ex.: 18mm – utilizar lima de 21mm com cursores para que ela fique 18mm. Cursores: limitadores de penetração, preencher o espaço intermediário com vários cursores. 3º Passo: ← CAIU NA PROVA Obtenção do X (distância da ponta do instrumento até o vértice radiográfico) Levar o instrumento até o canal Descolando a polpa do dente até o CRI (dividir o CRI em 3 partes, entrar até 1/3, irrigar, entrar até 2/3, irrigar novamente e entrar até 3/3 e irrigar mais uma vez. Nunca entrar no canal seco) Tirar nova radiografia com o instrumento dentro do canal Para a obtenção do X, medir da ponta do instrumento até o vértice radiográfico (com régua) CRI + X = CRD (Comprimento Real do Dente) * Quando o X for 0, o CRI vai ser igual ao CRT, podemos prosseguir com o tratamento 4º Passo: ← CAIU NA PROVA Obtenção do CRT (Comprimento Real de Trabalho - Limite Apical) CRT = CRD – 1mm (polpa morta) CRT = CRD – 2mm (polpa viva) 5º Passo: ← CAIU NA PROVA Raio x de confirmação do CRT Distância de 1 a 2mm entre a ponta do instrumento e o vértice radiográfico Resumo: ← CAIU NA PROVA, saber fazer a conta, não confundir o X com os 3mm de margem de segurança CAD – 3mm = CRI CRI + X = CRD Vértice Radiográfico Ponta da cúspide/Incisal 22 CRT = CRD – 1mm (polpa morta) CRT – 2mm (polpa viva) * Limite CDC vai estar de 1 a 2mm do vértice radiográfico * Ápice: os últimos 5mm da raiz possuem os canais delta apicais, são múltiplos canais, é a ZONA CRÍTICA APICAL, possui muitas ligações com o exterior. Reabsorções Apicais Encurtam o dente juntamente com o limite CDC Anotações – ODONTOMETRIA Dente Canal Ponto de Referência CAD CRI (CAD – 3mm) X CRD (CRI – X) CRT (CRD -1 ou 2mm) Seleção do Instrumento para Alcançar o CRI De acordo com a anatomia do dente, comprimento e diâmetro do canal X Negativo, como justificar? ← CAIU NA PROVA O dente saiu alongado na radiografia Periapical de diagnóstico O raio x estava muito alongado e os 3mm de margem de segurança não foram suficientes CAD maior que CRD O que fazer? Medir da ponta do instrumento até o vértice radiográfico (que foi ultrapassado) O valor da medida devemos diminuir (CRI – X) Calibrar a lima com o CRI adequado Realizar novo raio x * Se o dente possuir coroa provisória, diminuir o tamanho da coroa para não ultrapassar o vértice (pois removemos a coroa para realizar o tratamento) Variações do X em molares Remover as “sobras” que interrompem a passagem da lima (preparo cervical) Realizar a odontometria após o preparo cervical – desgaste compensatório da entrada do canal Referência Clínica Incisal ou Oclusal Deve ser estável durante todo o tratamento endodôntico Remover Cárie, restaurações e esmalte sem suporte dentinário, proporcionando superfície regular ou planificada Remover as irregularidades para os cursores encostarem sempre no mesmo local 23 Cuidados Gerais Se o dente possuir restauração de amálgama, não raspar a lima no amálgama, pois pode cair restos dentro do canal e promover o insucesso do tratamento. Técnica de Clark Dentes com mais de um canal que necessitam de dissociação para visualização dos mesmos 1º Molar Superior não necessita de dissociação Medir o X no maior canal, obter o CAD e usar essa medida para o canal que está sobreposto também Você deverá repetir a radiografia, se: Não aparecer o ápice Não estiver visível a ponta do instrumento Radiografia estiver muito alongada A distância entre a ponta do instrumento e o ápice for igual ou maior do que 4mm * Ao final do tratamento endodôntico todas as radiografias serão entregues juntamente com a ficha de odontometria. PREPARO DO CANAL RADICULAR – MEIOS MECÂNICOS: TÉCNICA MANUAL Fases Operatórias: 1. Cirurgia de acesso 2. Esvaziamento 3. PREPARO DO CANAL RADICULAR a. Meios mecânicos b. Meios químicos c. Meios físicos 4. Medicação Intracanal 5. Obturação 6. Restauração 7. Proservação Objetivos: Limpeza: soluções químicas auxiliares Modelagem: manual, com limas Sinonímia: Preparo Químico-Mecânico Preparo Químico-Cirúrgico Preparo Biomecânico Objetivos Mecânicos: ← CAIU NA PROVA Dar forma cônica e progressiva com menor diâmetro apical Retificar as curvaturas no terço cervical (preparo cervical) Manter forma e posição original do forame Preparar o batente apical (serve para parar o cone de guta percha no final do canal) Preparo Manual do Canal Radicular O canal anatômico deve ser contido em toda sua extensão pelo cirúrgico. Mantendo o forame na forma e posição originais.24 Como preparamos o Canal Radicular? Movimentos reciprocantes: movimentos alternados um pouco para direita e um pouco para a esquerda Finalidades do Preparo Biomecânico Problema: Fazer o instrumento ampliar o canal e se adaptar a sua forma sem causar deformação. Preparo Manual o Canal Radicular Princípios básicos para uma correta instrumentação: Conhecer os limites do instrumento Não girar o instrumento quando estiver preso Não forçar o instrumento Observar deformações na parte ativa do instrumento Movimentos: ← CAIU NA PROVA Movimento Oscilatório – Sem tração / de Cateterismo: o Exploração iniciam do canal o Instrumentos finos o Avanços e retrocessos o Leve pressão o Discreta rotação para direita e esquerda o Sem tração * ¼ de volta para a direita, ¼ de volta para a esquerda até o CRI, com limas de pequeno calibre. Movimento Oscilatório – Com tração: o Instrumentos mais calibrosos o Avanços e retrocessos o Leve pressão o Retirada com tração o Evolução em profundidade * ¼ para direita – vai, ¼ para a esquerda – volta. Movimento em viés, tração lateral oblíqua. Traciona para o lado durante a retirada. 25 Movimento de Limagem: o Instrumentos mais calibrosos o Leve pressão o Pressão lateral o Retirada em viés com tração o Evolução em largura * Entra, traciona contra a parede e sai com viés. * Após os movimentos o preparo fica irregular, pois só metade da lima toca na parede. * Quando a lima fica “presa” é porque ainda tem canal pela frente. Meios Químicos e Físicos: Hipoclorito de sódio EDTA trissódico à 17% Técnica Coroa-Ápice 3 Fases do preparo: Preparo cérvico-apical Preparo apical (batente apical) Preparo escalonado com recuo progressivo e programado (técnica escalonada) Qual lima eu inicio? Lima de confirmação do CRT + 0,32mm Lima da 2 série da mesma cor Instrumentos mais calibrosos para menos calibrosos, Ex,: 50, 45, 40, 35... 1ª FASE: PREPARO CÉRVICO APICAL ← CAIU NA PROVA Exploração o Esvaziamento – bio ou necro? o Limas finas + movimentos oscilatórios sem tração Odontometria o Instrumento justo no canal Alargamento cérvico-apical Instrumentos mais calibrosos: (Limas 50, 45, 50, 35...) Alargamento lateral – amplitude e não profundidade PROBLEMA! (Principalmente nos canais curvos) Problema no terço cervical: Anatomia complexa do 1/3 cervical dificulta a chegada ao terço apical. Normalmente no canal Mesial de molares Inferiores, desgastar a entrada do canal manualmente Com limas ou broca largo 26 Movimentos de oscilação com tração o Introdução com leve pressão o Discreta rotação para direita e esquerda o Tração Até que a lima fique solta no canal Irrigação + exploração no CRT com lima fina Repetir manobra com instrumentos imediatamente menos calibrosos, Ex.: 60, 55, 50... A cada troca de lima, irrigar e utilizar lima fina até atingir o CRT A lima que chegar no CRT é o Instrumento apical inicial * Ex.: Instrumento de grande calibre escolhido (50), colocar no canal até “prender”, fazer movimentos oscilatórios sem pressão com tração, irrigar, aspirar, inundar, utilizar lima exploratória (a lima que utilizou na odontometria) para ver se não houve bloqueio do canal, próximo instrumento com calibre menor (45), repete o procedimento. O primeiro instrumento que chega no CRT é o Instrumento Apical Inicial. * Quantas limas necessitam para chegar ao CRT? Quantas forem necessárias para chegar no CRT sem pressão. 2ª FASE: PREPARO APICAL / BATENTE APICAL ← CAIU NA PROVA Movimento de limagem: Instrumento apical inicial + 2 ou 3 limas imediatamente mais calibrosas (Ex.: 25, 30, 35, 40) Último instrumento: Instrumento memória (IM) – máximo diâmetro apical, máxima dilatação cirúrgica no CRT. * Instrumento Apical inicial + 3 calibres para Bio e 4 calibres para Necro. * Ex.: Instrumento Apical inicial (20) + 3 calibres (35 – lima memória/patência), chegar até o CRT com movimentos de limagem (primeiro lima 25, depois 30 e por último a 35). 3ª FASE: PREPARO ESCALONADO ← CAIU NA PROVA Preparo do terço médio: Aumento de calibre – diminuição do CRT Uso de no mínimo 3 instrumentos subsequentes ao Instrumento de Memória Recuo de 1mm do CRT a cada instrumento Movimento de limagem A cada lima, utiliza-se o Instrumento de memória até o CRT * Ex.: CRT (7mm), Instrumento apical inicial (20) + 3 calibres (35 – lima memória), chegar até o CRT (7mm) com movimentos de limagem. Irriga, aspira, inunda, utiliza lima exploradora para verificar se não houve bloqueio do canal. Calibrar a próxima lima (40) com 1mm a menos do que o CRT (a cada 1mm que sobe, utiliza uma lima de maior calibre). MEDICAÇÃO INTRACANAL - MIC A medicação intra canal consiste na aplicação de um medicamento no interior do canal radicular por um período geralmente mais longo do que de uma consulta e que visa exercer algum efeito terapêutico; ENDODONTIA: 1. Diagnóstico 2. Abertura coronária 3. Preparo biomecânico 4. Fase de desinfecção medicação intracanal 5. Obturação 6. Sucesso 7. Proservação 27 TÚBULOS DENTINÁRIOS, RAMIFICAÇÃO DO CANAL, DELTA APICAL A medicação tem a ação de agir sobre as bactérias nos locais em que não temos acessos; OBJETIVOS: ← CAIU NA PROVA, verdadeiro/falso 1. Eliminar mos que sobreviveram ao PQM – ação antimicrobiana, com o potencial de destruir microrganismos remanescentes que sobreviveram ao PQM; 2. Atuar como barreira físico químico contra a infecção ou reinfecção por mos da saliva – melhor reparo dos tecidos, podem impedir a penetração de microorganismos da saliva no canal; 3. Reduzir a inflamação perirradicular e consequente sintomatologia - faz-se necessário o emprego do MIC para reduzir direta ou indiretamente a intensidade da resposta inflamatória; 4. Solubilizar matéria orgânica – A permanência de resíduos pode virar um reservatório para microorganismos residuais, que podem comprometer o sucesso da terapia endodôntica a longo prazo; canais secundários, istmos, áreas de reabsorções dentarias; 5. Neutralizar produtos tóxicos - Medicamentos que possuem efeito neutralizante podem contribui para a criação de um ambiente endodontico favorável à reparação perirradicular; necrose pulpar, projeção de microorganismos e seus produtos tóxicos do canal radicular para a régio periapical; manifestações dolorosas 6. Controlar exsudação persistentes – A presença física desse exsudato cria um ambiente úmido que impede a obtenção de um adequado selamento do CR. O PQM deve ser revisado com o comprimento de trabalho reavaliado; exsudato = impede adequado selamento do canal radicular - iiritantes permanecem atuando sobre os tecidos periapicais; medicamentos = atividade antibacteriana, inibição da resposta inflamatória, ação física de preenchimento e ação higroscópica. 7. Controlar reabsorção dentaria externa inflamatória – A perda do cemento expõe a dentina e permite o estabelecimento uma conexão direta dos tecidos perirradiculares com bactérias e seus produtos presentes na polpa e nos túbulos dentinários; 8. Estimular a reparação por tecido mineralizado – Em casos de perfurações e reabsorções radiculares, MIC são utilizados para favorecer a reparação através da deposição de um tecido mineralizado; PROMOVER A ELIMINAÇÃO DE MICROORGANISMOS QUE SOBREVIVEM AO PREPARO QUÍMICO MECÂNICO: Ação antimicrobiana Melhor reparo dos tecidos periapicais Maior sucesso CLASSIFICAÇÃO QUÍMICADOS MIC: não precisa saber só ter o conhecimento Derivados fenólicos: São potentes agentes antimicrobianos e exercem seu efeito tanto por contato direto, quanto pela liberação de vapores. Somente pelo PMCC ainda é recomendado pela endodontia. Aldeídos: São fixadores teciduais de pronunciada eficácia. Representados pelos formaldeídos (tricresol, formalina ou formocresol) e glutaraldeído. São potentes anti-microbianos tanto pelo contato direto quanto pela liberação de vapores ativos. 28 Halógenos: São componentes que tem cloro ou iodo. Tem efeitos destrutivos sobre os vírus e bactérias. Temos o iodofórmio(CHI³) e o iodeto de potássio. Bases ou hidróxidos: Representado pelo hidróxido de cálcio (Ca(OH)2). É um pó branco, alcalino (PH12m8), inodoro, pouco solúvel em água. É comprovado a sua atividade anti-microbiano por contato e o efeito de estímulo a formação de uma barreira mineralizada. Corticoisteróides: São derivados do córtex da suprarrenal. Atuam sobre a inflamação inibindo a ação da enzima fósfolipase a2 envolvida na síntese dos derivados do ácido araquidônico (prostaglandinas e leucotrienos) importantes mediados químicos da inflamação. Em endodontia são utilizados em aplicação tópica nos casos de periodontite apical aguda de etiologia química ou traumática. Os corticoisteroides mais utilizados na endodontia são a hidrocortisona e a dexametasona. Antibióticos: Substancias produzidas pelos microorganismos ou similares a ela produzidas total ou parcialmente no laboratório, capazes de inibir o desenvolvimento ou matar outros microorganismos. São pouco empregadas como medicamentos intracanal pois tem um grande risco de sensibilizar o paciente ou causar resistência bacteriana. QUANDO EMPREGAR A MIC? Condição clínica: Polpas vitais obturação imediata sempre que possível (porque estamos lidando com tecido pulpar e não com microorganismos = sessão única); Necrose pulpar MIC CASOS DE BIO: Biopulpectomia: corticóide – antibiótico e hidróxido de cálcio = Otosporin Associação corticóide + antibiótico: Corticoide (anti-inflamatório) + Antibiótico (ação antimicrobiana); Atenua a intensidade da reação inflamatória provocada pelo ato cirúrgico e uso de drogas, favorecendo a eliminação da dor pós-operatória e o mecanismos reparador; OTOSPORIN: Preserva a integridade do coto periosontal (tecido com células histologicamente viáveis que preservamos, pois integra tecido pulpar com periodontal) e tecidos periapicais; Permite a neoformação do coto periodontal (sobre instrumentação); Grande poder de penetração; Hidrossolúvel; Fácil aplicação e remoção do interior do canal (forma liquida); Indicações: Polpa vital; 29 Trauma físico (sobre instrumentação) ou químico no coto periodontal e /ou tecidos periapicais; Efeitos colaterais: Retardo na reparação tecidual; Permanência por períodos curtos (máximo de 7 dias (no consultório 48 horas); HIDRÓXIDO DE CÁLCIO BACTERICIDA: Perda da integridade da membrana citoplasmática bacteriana; Inativação enzimática; Dano ao DNA bacteriano; POLPA VIVA não consegui realizar obturação: PQM completo 25mm: uso hidróxido de cálcio (nem sempre conseguimos); ← CAIU NA PROVA PQM incompleto: otosporin; NEUTRALIZAÇÃO DE ENDOTOXINAS: LPS importante fator de virulência bacteriana (lipídio A) HIDRÓXIDO DE CÁLCIO AÇÃO ANTIBACTERIANA: A maioria dos microorganismos patogênicos para o homem não é capaz de sobreviver em um meio extremamente alcalino. O pH do hidróxido de Ca é de certa de 12,8; Efeito osmótico: reduz um dos sinais da inflamação que é o edema Anti-exsudativo: ação higroscópica; AÇÃO ANTI IFLAMATÓRIA: Ação higroscópica: Ca(OH)2 É HIPERTTÔNICO -> EFEITO OSMOTICO INDUTOR DE REPARO POR TECIDO MINERALIZADO: ← CAIU NA PROVA Quando em contato direto com um tecido conjuntivo organizado com memória genética para produção de tecido mineralizado, como polpa ou ligamento periodontal, o Ca (OH)2 estimula a neoformação de dentina ou cemento; VEICULOS INERTES: HIROSSOLÚVEIS E OLEOSOS: Hidrossolúveis: veículos água Aquosos: água destilada, soro, soluções anestésicas; Rápida dissociação Difusão e diluição + rápida (7 dias); 30 Viscosos: veículos oleosos (efeito mais lento de dissolução no dente – 30 DIAS) Glicerina, polietilenoglicol, propilenoglicol – CALEN; dissociação lenta; VEICULOS BIOLOGICAMENTE ATIVOS: Conferem a pasta efeitos adicionais aos proporcionados pelo hidróxido de cálcio. Exemplos incluem o PMCC e a clorexidina; REMOÇÃO DO SMEAR LAYER: após PQM Preenchimento do canal com EDTA a 17% por 3min; Agitação (pra cima e pra baixo com o EDTA – 3 min); Irrigação – aspiração (hipoclorito de sódio); Secagem; Medicação intra canal (após uma semana, se refaz todo esse mesmo processo acima, porque pode mesmo assim ter restos nos canais laterais, fazendo isso obturamos); PREENCHIMENTO DO CR COM PASTA DE Ca(0H)2 – recuar 2mm do CRT para não extravasar a medicação (agulha callen); CASOS NECRO: PARAMONOCLOFENOL CANFORADO (PMCC): Entre os antissépticos mais usados e estudados na endodontia distingui-los o paramonoclofenol canforado que se mostrou eficiente no combate aos microorganismos do canal. mas ao lado de sua eficiência, mostrou também alta atividade citotóxica. Assim várias formulações; Lesão periapical não podemos usar, pois esta anaeróbico; Alta toxicidade; Técnica de uso: Cone de papel de tamanho e diâmetro adequados o Ponta do cone não deve ultrapassar o limite entre os terços médios e apical; Umedecer levemente o cone Lavar o cone com o PMCC na cavidade pulpar; Bolinha de algodão na camara pulpar restauração provisória; Quando houver lesão (PQM completa): utilização do callen 15 dias podemos deixar 30 dias (preferencialmente) ou hidróxido de cálcio + associação com PMCC; 31 TRICRESOL: Estudos recomendam sua permanência na câmara pulpar por no máximo 2 dias por poder haver uma resposta inflamatória seguida de abcesso oriundos de produtos tóxicos de bactérias, restos pulpares em decomposição, volatilidade do formaldeído ou ambos os fatores simultaneamente. Porém artigos como valera indicam poder usá-lo por até 7 dias; Casos: Urgência; PQM incompleto; QUAL MEDICAÇÃO USAR? Polpa vital: Hidróxido de cálcio: o 1ª opção – canal devidamente instrumentado – 7 a 30 dias Otosporin: o Periodontite apical aguda traumática ou química; o Canal não completamente instrumentado; o Tempo entre consultas inferior a 7 dias; Necrose pulpar: Hidróxido de cálcio: o 1ª opção – canal devidamente instrumentado – 7 a 30 dias PMCC: o Tricresol Formalina – canal não terminado; MATERIAL RESTAURADOR PROVISÓRIO: Funções: Impedir que saliva e microorganismos da cavidade oral ganhem acesso ao canal radicular; Preservar a efetividade da medicação; Propriedades: Estabilidade dimensional; Bom selamento; Resistência mecânica; DECORAR: BIO: o PQM completo Hidróxido de Cálcio o PQM incompleto Otosporin NECRO: 32 o PQM completo Hidróxido de Cálcio o PQM incompleto PMCC ou Tricresol Formalina o PQM completo + lesão Hidróxido de Cálcio + PMCC o PQM incompleto + lesão Tricresol Formalina OBTURAÇÃO DO CANAL RADICULAR FINALIDADE OBTURAÇÃO: O propósito da obturação é selar toda a extensão do canal radicular. O material obturador deve preencher todo o espaço ocupado anteriormente, pela polpa radicular, proporcionando um selamentotridimensional. Porque obturar: Uma obturação defeituosa, com espaços vazios em seu interior, não teremos selamento suficiente para impedir a penetração pelo forame de serosidades que propiciam um meio nutritivo favorável à multiplicação de germes e o conduto passará a comportar-se como foco de infecção. COM O QUE: Material sólido: Cones de Guta percha Composição Guta Percha: Guta percha Óxido de zinco Sulfatos metálicos Resinas ou ceras Vantagens Guta Percha: ← CAIU NA PROVA Bem tolerados pelos tecidos periapicais Radiopacos Fácil remoção Possuem estabilidade dimensional nas condições de uso Não alteram a cor do dente quando usados no limite coronário adequado; Desvantagens Guta Percha: ← CAIU NA PROVA Apresentam pequena resistência mecânica a flexocompreensão (rigidez), o que dificulta seu uso em canais curvos e atresiados; Pouca adesividade; Podem ser deslocados por pressão, provocando sobreobturação durante processos de compactação; Material plástico: 33 Cimentos Composição: A base de oxido de zinco e eugenol: o EX: EUGENOL, ENDOFIL; Cimentos resinosos: o EX: AH PLUS, A26; Cimentos a base de ionômero de vidro; Cimentos a base de hidróxido de cálcio: o EX: SEALER 26, APEXIT; VANTAGENS DOS CIMENTOS ENDODÔNTICOS: ← CAIU NA PROVA Radiopacidade Fácil manipulação e remoção Não sofre alterações de volume Ter adesividade as paredes do CR ; (pois a Guta Percha não tem adesividade) Insolúvel aos fluidos orgânicos; Ação antimicrobiana; Bi compatível; Não manchar estrutura dentária; SELEÇÃO DO CONE MESTRE: Teste tátil: ← CAIU NA PROVA O cone deve ficar adaptado nos 3mm iniciais do CRT O cone não pode ficar solto, precisa ficar preso Tentar retirar o cone levemente, ele não pode sair Teste visual: ← CAIU NA PROVA Calibrar o cone com a régua metálica Marcar com ajuda da pinça o local exato da medida Observar se o cone entrou todos os milímetros que deveria Teste radiográfico: ← CAIU NA PROVA Fazer uma radiografia para observar se o cone chegou ao local certo 34 ESPATULAÇÃO DO CIMENTO: Dividir o pó em duas partes Juntar uma das partes com o líquido Juntar a segunda parte Segurar a espátula formando um fio de cimento, por 10 segundos, se o fio não quebrar esse é o ponto correto COLOCAÇÃO DO CONE PRINCIPAL: Passar o cone de guta percha no cimento Fazer movimentos de vai e vem até chegar no CRT Não mexer mais ESPAÇADORES DIGITAIS: Abrir espaço para outro cone de guta percha TÉCNICA DE CONDENSAÇÃO LATERAL: Condensar o cone que já está dentro do canal radicular com espaçadores digitais Colocar mais cones até não ter mais espaços O cone principal é passado no cimento, após isso, um cone sim e outro não CORTE DOS CONES: Condensadores de Paiva Aquecer até a ponta ficar vermelha – tem que ficar bem quente para conseguir cortar os cones, se só estiver morno vai grudar e arrancar todos os cones de dentro do canal Fazer o corte dos cones um pouco abaixo da cervical – os cones não podem ficar na coroa do dente pois pode causar escurecimento Condensação vertical com o condensador já frio RESTAURAÇÃO PROVISÓRIA: Deve ser bem feita pois caso ela caia, o tratamento tem que ser reiniciado RADIOGRAFIA FINAL: Confirmação da obturação realizada com sucesso 35 Terapêutica Sistêmica e Anestesiologia 36 NERVO TRIGÊMEO Nervo Misto: → Ação Motora: inerva músculos mastigatórios, além do milohioideo e ventre anterior do digástrico. → Ação Sensitiva: cavidade bucal, 2/3 anteriores da língua, globo ocular, pele da face, seios paranasais, nariz e dura- máter, ATM. Divide-se em três ramos: → Oftálmico → Maxilar → Mandibular Nervo Oftálmico → Passa pela fissura orbital superior – cavidade orbital → Inerva a cavidade orbital – sensitiva → Emite ramificações: o Nervo lacrimal: glândula lacrimal o Nervo frontal: Nervo Supraorbitário (seio frontal, pálpebra superior e fossa lacrimal) Nervo Supratroclear (pele da pálpebra superior, nasal e frontal) o Nervo Nasociliar: segue o interior da cavidade orbitária Nervo Maxilar - Nervo sensitivo - Antes de passar pelo forame redondo: ramo meníngeo: dura-máter - Após sair da caixa craniana pelo forame redondo emite ramos: Nervo Zigomático: → Nervo zigomático facial: bochechas (pele) → Nervo Zigomático temporal: região temporal (pele) Nervo Pterigopalatino: atravessa o forame esfenopalatino: interior da fossa nasal, emitindo ramos: → Nervo Nasal Póstero Superior: cornetos médios e superiores → Nervo Nasopalatino: mucosa palatina – canino a canino superior → Nevo palatino subdivide-se em: o Nervo palatino anterior: palato duro (2/3 posteriores) o Nervo Palatino Posterior: palato mole e amigdalas Nervo Alveolar Póstero-Superior: Nervo Infra Orbitário: → Nervo Alveolar Antero Superior → Nervo Alveolar Médio Superior → Nervo Palpebral → Nervo Nasal → Nervo LabialSuperior 37 Nervo Nasopalatino: → Mucosa gengival palatina (2/3 anteriores do palato duro), de canino a canino * Não inerva dente, somente a região da mucosa entre esses dentes. Nervo Palatino Maior/Anterior: → Palato duro (2/3 posteriores) Nervo Palatino Menor/Posterior: → Palato mole → Amigdalas Palatinas Nervo Alveolar Antero Superior: → Polpa IC, IL e C → Osso alveolar → Ligamento Periodontal → Mucosa Gengival Vestibular Nervo Alveolar Médio Superior: → Polpa 1PM, 2PM, Raiz MV do 1M → Ligamento Periodontal → Osso Alveolar → Mucosa Gengival Vestibula Nervo Alveolar Póstero Superior (vem direto do maxilar): → Raiz DV e P do 1M e polpa do 2M e 3M → Ligamento Periodontal → Osso Alveolar 38 → Mucosa Gengival Vestibular Nervo Mandibular - Nervo misto - Atravessa o forame oval Nervo Aurículo Temporal: parótida, ATM, região temporal, pavilhão auricular e meato acústico externo. Tronco Têmporo Masseterino: motor – temporal e masseter → Nervo Temporal Profundo Posterior → Nervo Masseterino Tronco Têmporo bucal: misto → Nervo Temporal Profundo Anterior: motor – musculo temporal → Nervo Bucal: sensitivo – mucosa gengival vestibular de II PM a III Molar, mucosa e pele da bochecha → Nervo Pterigoideo Lateral – músculo pterigoideo lateral → Nervo Pterigoideo Medial – músculo pterigoideo medial → Nervo Temporal Profundo Médio – musculo temporal → Nervo Lingual → Nervo Alveolar Inferior o Nervo Milihioideo o Nervo Mentoniano o Nervo Incisivo Nervo Alveolar Inferior: → Polpa I, II e III Mols, II PM → Ligamento periodontal → Osso Alveolar Nervo Incisivo: → Polpa OC, IL, C e I PM → Ligamento Periodontal → Osso Alveolar Nervo Mentoniano: → Lábio Inferior → Pele do Mento → Mucosa gengival vestibular Nervo Bucal: → Mucosa gengival vestibular (2PM até 3M) → Mucosa das bochechas Nervo Lingual: → Mucosa gengival lingual (IC até 3M) → Assoalho Bucal → 2/3 Anteriores da língua * O nervo Lingual e o Alveolar Inferior são anestesiados juntos por estarem muito próximos. Língua 39 1/3 Posterior: → IX Glossofaríngeo 2/3 Anteriores: → Sensibilidade gustativa:VII – Facial → Inervação Motora: XII - Hipoglosso HISTOFISIOLOGIA DO NERVO PERIFÉRICO Anestesia Local Perda de sensibilidade em uma área circunscrita do corpo causada pela depressão da excitação das terminações nervosas ou pela inibição do processo de condução dos nervos periféricos. A anestesia geral é um estado reversível de inconsciência produzido por agentes anestésicos com abolição da sensibilidade dolorosa em todo o corpo. Cicatrização: substituição do tecido lesado por tecido conjuntivo. Reparação: substituição do tecido lesado por tecido igual. * Anestésico tópico se injetado não produz anestesia. Métodos de indução da Anestesia Local Trauma mecânico Baixa temperatura Anoxia (falta de irrigação sanguínea no nervo) Irritantes químicos Agentes neurolíticos Agentes químicos * Os nervos possuem uma microcirculação, se condicionados ao frio, os micro vasos se fecham e o local fica sem sangue e passa a não ter mais sensibilidade. * Excesso de açúcar no sangue fecha os vasos dos nervos podendo causar cegueira e/ou falta de sensibilidade. Etiologia das injúrias no nervo lingual associada à extração dos terceiros molares Anestesia local Incisão (bisturi) Broca (ostectomia) Tensão excessiva na retração dos tecidos Estiramento do nervo (folículo dentário aderido ao nervo) Fratura óssea Instrumentos (curetas) Agulha ou sutura compressiva Medicamentos em contato com o nervo Difusão 40 Fibras nervosas Endoneuro Fascículos (feixes do manto e feixes centrais) Perineuro – maior barreira para a penetração anestésica Epineuro Bainha epitelial Direção do impulso nervoso Aferente (sensitivo): levam o impulso nervoso da dor ao Sistema Nervoso Central. Eferente (motor): levam o impulso motor do Sistema Nervoso Central até o local da dor. Ex.: Ao encostar uma mão em uma panela quente, os receptores da pele captam a temperatura elevada e levam essa informação até o Sistema Nervoso Central, que manda de volta para o músculo do antebraço, pela via eferente, para que retire imediatamente a mão da panela Propagação do impulso Nervoso Axônio em repouso tem sua estrutura polarizada, com concentração de ions Na+ fora da membrana, e íons K- dentro da membrana. Com a chegada do impulso nervoso os canais de Sódio e potássio se abrem, e o Na+ entra para dentro da membrana, invertendo as polaridades. O impulso nervoso continua seu caminho, e o Na+ volta a sair da membrana repolarizando a estrutura do axônio. Os anestésicos bloqueiam a bomba de sódio e potássio impedindo a mudança na polaridade. Ação dos anestésicos locais Teoria da expansão da membrana: Diminuição do diâmetro dos canais de sódio o que impedem o aumento da permeabilidade dos íons sódio. Teoria do receptor específico: Os anestésicos locais atuam por ligações com receptores específicos no canal de sódio. Eliminam a permeabilidade aos íons sódio e a condução nervosa é interrompida. Anestesia local em sítios infectados 41 Como as áreas infectadas estão hiperêmicas, os anestésicos locais injetados provavelmente atingem a circulação sistêmica mais rapidamente que em tecidos não infectados. Uma agulha ou seringa contaminada não pode ser reutilizada em um sítio infectado, porque ela pode disseminar a infecção a um espaço facial mais profundo. Forma do anestésico: RNH RN: impede a despolarização da membrana H: fica no local onde foi injetado Base biológica para a falha da anestesia local: Os processos infecciosos possuem muito íons H, o RN tenta impedir a despolarização, mas os íons H ligam-se aos íons RN, fazendo voltar para a sua forma inicial (RNH), não fazendo a analgesia. * A anestesia funciona pouco, pois não vai haver mais H que RN, então o efeito ainda existe, porém em baixa potência. Taquifilaxia Base biológica para a falha da anestesia local. Injeções repetidas do anestésico podem resultar em perda da sua eficácia devido a acidose extracelular. Depleção da capacidade de tamponamento dos tecidos locais – a acidose aumenta a forma catiônica extracelular que se difunde inadequadamente nos axônios. A anestesia subsequente a primeira, não vai ter a mesma eficácia, pois os íons H que foram separados do RNH e ficaram nos tecidos, irão fazer o local ficar ácido (3h). Um ambiente ácido, após a separação da molécula, RN irá se ligar novamente aos H, diminuindo a potência de analgesia. Limiar de reação à dor Raça – negra e amarela (limiar mais alto) Gênero – mulheres (limiar mais alto) Idade – idosos (limiar mais alto) Condições emocionais – emocionalmente comprometidos, instáveis (limiar mais baixo) Odontofobia (limiar mais baixo) Todos os anestésicos locais, com exceção da cocaína, são sintéticos Lindocaína Prilocaína Mepivacaína Articaína Classificação dos anestésicos locais Ésteres: Ésteres do Ácido Benzóico o Butacaína o Cocaína 42 o Benzocaína o Tetracaína Ésteres do Ácido Paraminobenzóico o Cloroprocaína o Procaína o Propoxicaína Amidas: Articaína Bupivacaína Etidocaína Lindocaína Mepivacaína Prilocaína Quinolonas: Centbucridina * Os anestésicos locais injetáveis são do grupo farmacológico amidas * Contém extremidade lipofílica e hidrofílica * Lindocaína possui uma menor toxicidade * Benzocaína, do grupo de ésteres somente são utilizados topicamente * Lindocaína é o principal anestésico utilizado pelos cirurgiões dentistas Características de um Anestésico Local Ideal Deve ser transitório e reversível Não deve irritar os tecidos vivos Deve ter toxicidade sistêmica insignificante Tem de ser eficaz em qualquer local de sua aplicação Deve ter período de latência (tempo que leva para fazer efeito (± 1:00 a 1:30min) Não deve ser capaz de produzir alergias Deve ser estéril Deve sofrer biotransformação rápida no organismo (quando começa a injetar ele já começa a biotransformar) Conteúdo das Soluções Anestésicas 1. Sal anestésico (nome do anestésico) 2. Vasoconstritor (adrenalina/epinefrina, noradrenalina/norepinefrina, felipressina) 3. Preservativo do vasoconstritor (todo vasoconstritor é instável, precisa de um “preservativo”) a. Bissulfito de Sódio (mais utilizado) b. Metilparabeno (potencial para reações anafiláticas) 4. Cloreto de sódio (NaCl) 5. Nitrogênio (Bolha, avisa se houve infiltração, anestésico em contato com o oxigênio perde eficácia) 6. Água destilada (dá mais volume ao anestésico) * O NaCl armazenado no calor transforma-se em Clorato e causa ardência na aplicação). 43 Benzocaína (Grupamento Éster) Utilizada apenas topicamente Pouca solubilidade em água Pequena absorção para o sistema cardiovascular Inadequada para injeção (pois não é hidrossolúvel) Usada nas concentrações de 10% a 20% * Se utilizar em cima da saliva não irá funcionar, precisa secar a mucosa antes de utiliza-la – aplicar na gengiva. Prilocaína (Grupamento Amida) Potência 1 Metabolismo: fígado Excreção: rins Propriedade vasodilatadora: menor vasodilatação que a lidocaína, porém, maior que a Mepivacaína Início da ação: 2 a 4 minutos Concentração eficaz: 3% a 4% Meia vida: 1,6 horas Nomes Comerciais: Citantest; Citocaína; Prilocaína; Prilonest; * Mais fraco dos anestésicos locais Lidocaína (Grupamento Amida) Potência: 2 Metabolismo: fígado Excreção: rins Propriedade vasodilatadora:maior que a da Mepivacaína e da Prilocaína Início da ação: 2 a 3 minutos Concentração eficaz: 2% e 3% Meia vida: 1,6 horas Nomes Comerciais: Xylocaína; Xylestesin; Alphacaína; Lindostesin; Novocol; * Anestésico mais seguro. Mepivacaína (Grupamento Amida) Potência: 2 Metabolismo: fígado Excreção: rins Propriedade vasodilatadora: muito pequena Início da ação: 1,5 a 2 minutos Concentração eficaz: 3% sem vasoconstritor e 2% com vasoconstritor Meia vida: 1,9 horas Nomes Comerciais: Scandicaína; Mepivacaína; * Anestésico mais utilizado, tem lipossolubilidade maior que a lidocaína. Articaína (Grupamento Amida) Todos os sais anestésicos são vasodilatadores. Dentre eles, o que menos vasodilata é a mepivacaína Quando não se usa vasoconstritor, precisa utilizar uma concentração maior para ter melhor efeito 44 Potência: 4 Metabolismo: plasma e fígado Excreção: renal Propriedade vasodilatadora: igual a lidocaína Início da ação: 1 a 3 minutos Concentração eficaz: 4% Meia vida: 1,25 horas Nomes Comerciais: Septanest; Articaína * Alérgicos a Sulfa e Anêmicos * Maior solubilidade (lipossolúvel, penetra mais fundo nos tecidos, tem maior facilidade de atingir o nervo) * Não existe sem vasoconstritor Vasoconstritores Em virtude de os anestésicos locais, na maioria das vezes, produzirem vasodilatação, associa-se ao sal anestésico uma outra droga, que possui como efeito desejável a vasoconstrição. 1. Aumentar a duração do efeito anestésico, uma vez que o vasoconstritor diminui a velocidade de absorção do sal anestésico (ação mais longa do anestésico). 2. Aumenta o tempo de anestesia. 3. Como o vasoconstritor diminui o calibre dos vasos sanguíneos nos procedimentos cirúrgicos, obter-se-á um campo operatório com menor sangramento. 4. Melhor hemostasia devido a redução do sangramento no local de administração dos anestésicos (compressão dos vasos, controle do sangramento). * Reduz a quantidade anestésica necessária e diminui a toxicidade. Principais Vasoconstritores Adrenalina Noradrenalina Levanordefrina Felipressina Fenilefrina Adrenalina: (leva o corpo a exaustão) Produzido nas supra-renais Miocárdio – aumento da frequência cardíaca Artérias coronárias – aumento do fluxo sanguíneo Pressão arterial – aumento Rede vascular – vasoconstrição Sistema respiratório – broncodilatação * Mais eficaz que a noradrenalina * No pulmão produz broncodilatação * Concentração de 1 para 100.000 para anestésicos * Vasoconstrição de veias e artérias Felipressina: (cardioprotetor) Octapressin Sintético Miocárdio – ausência de efeitos Artérias coronárias – redução do fluxo sanguíneo Pressão arterial – praticamente sem alterações Rede vascular – vasoconstrição pequena (por que?) * Vasoconstrição pequena, pois é só venosa, menos eficaz. 45 Pacientes Cardiopatas e Hipertensos Sal: não faz diferença, pode ser qualquer um Vasoconstritor: Felipressina é o mais indicado Não pode injetar dentro do vaso Verificar a quantidade anestésica Pacientes Diabéticos Sal: não faz diferença, pode ser qualquer um Vasoconstritor: pode ser qualquer um, porém ter cuidado com a quantidade, e não injetar no vaso. Quanto mais adrenalina, mais vai subir a glicemia do paciente Doses máximas admissíveis para anestésicos locais Droga anestésica Quantidade Quantidade por kg Lidocaína 300mg 4,4mg/Kg Prilocaína 400mg 6,0mg/Kg Mepivacaína 300mg 4,4mg/Kg Bupivacaína 90mg 1,3mg/Kg Articaína 500mg 7,0mg/Kg (Paciente adulto 70kg) * Pacientes com mais de 70kg a dose máxima continua sendo a mesma. Só modifica para pacientes com menor peso. Doses Máximas Admissíveis para Vasoconstritores Droga Doses máximas Vasoconstritora Pacientes saudáveis Pacientes cardiopatas Adrenalina 0,20mg 0,04mg Noradrenalina 0,34mg 0,14mg Fenilefrina 4,00mg 1,60mg Levonordefrina 1,00mg 1,00mg Felipressina 0,27UI (0,03UI/ml) 0,27UI(0,03UI/ml) (Paciente adulto 70kg) * Dose máxima de Felipressina é 5 tubetes tanto para pacientes saudáveis quanto cardiopatas. Cálculo Ex.: Mepivacaína 2% com adrenalina 1:00.000 Duração dos Anestésicos CURTA INTERMEDIÁRIA LONGA Prilocaína Cloroprocaína Lidocaína Mepivacaína Prilocaína Articaína Tetracaína Bupivacaína Levobupivacaína Etidocaína Ropivacaína Gestantes ANESTÉSICO CATEGORIA DE RISCO AÇÃO SOBRE O FETO Lidocaína B/ Não evidência de risco 46 Prilocaína B/ Não evidência de risco Atravessa a placenta mais rapidamente Metemoglobinemia Mepivacaína C/ Atividade teratogênica não é descartada Bradicardia Fetal Bupivacaína C/ Atividade teratogênica não é descartada Bradicardia Fetal Articaína Não está definido * Lidocaína (2%) / adrenalina 1:100.000 ou noradrenalina 1:50.000 – máximo de 3 tubetes por Sessão * Felipressina pode causar contrações uterinas precoce. EQUIPAMENTO Seringa Agulha Tubete anestésico Tipos de Seringas Descartáveis o Plástica o Aspiratória o Luer – lok o Seringa de segurança Carpule o Auto-aspiratória (utilizar essa) o Aspiratória com arpão Agulha Aço inoxidável Pré-esterilizadas Descartáveis Recomendações: Agulha de menor nº calibre Longa com calibre 25 Evitar introdução até o canhão (deixar 2mm de agulha para fora para o caso de quebra) Trocar após muitas punções Descarte adequado Recapear com técnica adequada Recapear quando não utilizada (para evitar acidentes) 47 Tubete Conteúdo do Tubete: Anestésico Local Vasopressor Conservante do vasopressor (Bissulfito de sódio) Cloreto de Sódio Água destilada Cuidados com o Tubete: Armazenamento Alterações no líquido Posição do êmbolo Fratura do cilindro Montagem da Carpule ANESTESIA TÓPICA Aplicação do anestésico sobre o local a ser puncionado (mucosa). Anestésicos usados: Lidocaína (amida) Benzocaína (éster) 48 Características: Insolúveis em água Sem vasoconstritor Alta concentração 2/3mm de profundidade Duração da aplicação: 1-2 min Formas de apresentação: Gel Solução Pomada Técnica: Lavar a cavidade bucal se necessário Secar a mucosa no local de aplicação Aplicar o gel em gaze ou algodão na mucosa por 1 ou 2 minutos e ficar pressionando Remover o excesso do anestésico (o gel não é estéril, então é necessário remover antes de perfurar o tecido) * Spray precisa ser colocado em algodão, pois escorre. TÉCNICAS DE ANESTESIA REGIONAL MANDIBULAR Regional: Nervo ao longo de toda sua extensão, anestesia todas as regiões onde o nervo passa, incluindo suas ramificações. Ex.: Alveolar inferior, irá anestesiar, mentoniano e incisivo também. Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior Bloqueio do Nervo Mentoniano Bloqueio do Nervo Incisivo Bloqueio do Nero Bucal Bloqueio do Nervo Lingua Bloqueio do Nervo Alveolar inferior Nervos Anestesiados: Alveolar Inferior Mentoniano (ramo terminal) Incisivo (ramo terminal) Lingual (difusão anestésica) Áreas anestesiadas: Polpa dental (3º Molar até Incisivo Central) Osso mandibular Ligamento periodontal (3º Molar a Incisivo Central) Mucosa vestibular (1º Pré-Molar
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