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Resumão - Atenção Básica 2 (Cariologia, Periodontia, Anestesiologia, Cirurgia, Dentística e Endodontia)

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Bruna Miranda 
Odontologia VII 
1 
 
RESUMÃO ATENÇÃO BÁSICA 
CARIOLOGIA: 
Maior exposição ao açúcar = alterações no pH = 
esgotamento de cálcio e fosfato na placa = 
queda do grau de saturação = aumento do 
potencial cariogênico. 
 Locais de maior acúmulo: margem 
gengival, nichos interproximais, fissuras e 
sulcos. 
 Lesão de mancha branca: aparecem por 
volta de 4 semanas. 
Desmineralização = aumento da porosidade do 
esmalte = ácidos e toxinas bacterianas penetram 
a dentina subjacente. 
CÁRIE ESMALTE DENTINA 
ATIVA Opaca e 
rugosa 
Amolecida 
INATIVA Brilhante e lisa Dura 
Grau de desmineralização da dentina: 
AFETADA INFECTADA 
Passível de 
remineralização 
Necrosada, não 
passível de 
remineralização 
Tecido duro, dentina 
organizada 
Tecido amolecido e 
úmido 
A remoção seletiva de cárie é o termo utilizado 
para sua remoção, que deve ser feita com a 
colher de dentina e os escavadores. 
A remoção total da cárie não é indicada devido 
à proximidade com polpa, além do fato de que 
hoje, existem estudos que comprovam o poder de 
remineralização da dentina afetada. 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: 
Fluorose: mancha não acompanha a margem 
gengival, áreas sem acúmulo de biofilme, 
acomete mais faces e afeta dentes homólogos. 
Hipomineralização molar incisivo: áreas sem 
acúmulo de biofilme e opacidade demarcada. 
PERIODONTIA: 
Fatores ambientais + fatores microbiológicos + 
fatores do hospedeiro = atuação em conjunto. 
Consultar pdf nova classificação. 
ÍNDICE DE PERDA ÓSSEA: 
Radiografia periapical + régua + idade do 
paciente. 
 Marcar a JCE. 
 Distância da JCE até o ápice. 
 Distância da JCE até a crista. 
Paciente de 37 anos. 6 mm até a crista, 3 mm da 
crista até o ápice. 
 
Cálculo: JCE até a crista dividido pelo 
comprimento total. 
 
% PO = 6/9 x 100 = 66%. 
 
Como anotar? 
 
%PO/idade do paciente. 
66/37 = 1,7 (alto risco, grau C). 
 
Um diagnóstico de periodontite para um paciente 
individual deve abranger três dimensões: 
 
1. Definição de um caso de periodontite tem 
como base a perda de NIC detectável em 
dois dentes não adjacentes. 
2. Identificação da forma da periodontite: 
periodontite necrosante, periodontite 
como manifestação de doença sistêmica 
ou periodontite. 
Bruna Miranda 
Odontologia VII 
2 
 
3. Descrição da apresentação e 
agressividade da doença por estágio e 
grau de progressão. 
 
UTILIZAÇÃO DAS CURETAS: 
CURETAS GRACEY - SUB E SUPRAGENGIVAL: 
1/2 e 3/4: todas as faces de dentes anteriores. 
5/6: todas as faces de dentes anteriores e pré-
molares. 
7/8 e 9/10: vestibular e lingual dos dentes 
posteriores. 
11/12: mesial dos dentes posteriores. 
13/14: distal dos dentes posteriores. 
 CURETAS MCCALL – SUPRAGENGIVAL: 
13/14: todas as faces dos dentes anteriores. 
17/18: todas as faces dos dentes posteriores. 
CURETAS MINI-FIVE – SUBGENGIVAL: 
7/8: todos os dentes anteriores e vestibular e 
lingual dos dentes posteriores. 
11/12: mesial dos dentes posteriores. 
13/14: distal dos dentes posteriores. 
LIMAS – ÁREAS DE ACÚMULO DE CÁLCULO, COMO 
REGIÕES DE FURCA E SUBGENGIVAL: 
3/7: vestibular e lingual. 
5/11: mesial e distal. 
 
 
ANESTESIOLOGIA: 
Os anestésicos locais são classificados pela 
cadeira intermediária: éster ou amida. 
Éster: metabolizados no sangue, produz radical 
tóxico que é alergênico. 
 Usados em odontologia apenas na 
formulação tópica: Benzocaína e EMLA. 
 Pacientes com colinesterase plasmática 
atípica possuem tendência maior a 
acumularem ésteres no organismo). 
Amida: metabolizados no fígado, são mais 
seguros. 
 Contraindicação: disfunção hepática 
significativa ou insuficiência cardíaca. 
 Injetáveis: lidocaína, mepivacaína, 
prilocaína (risco de metahemoglobinemia 
– mudança na conformação da 
hemoglobina não transportando oxigênio 
de forma adequada, contraindicado para 
gestantes, idosos, crianças e pacientes 
anêmicos), articaína (metabolismo duplo – 
fígado e plasma, vantajosa para 
Hepatopatas por não ter metabolismo 
exclusivamente hepático) e bupivacaína. 
DURAÇÃO DOS ANESTÉSICOS: 
 
Articaína 4% Intermediária 
Bupivacaína 0,5% Longa 
Lidocaína 2% Intermediária 
Prilocaína 3% Intermediária 
Mepivacaína 3% Curta (s/ 
vasoconstritor)/inter
mediária 
Curta: < 30 min de anestesia pulpar. 
Intermediária: aproximadamente 60 minutos. 
Longa: > 90 minutos. 
*Bupivacaína em tecidos moles possui duração e 
até 12 horas, e por isso não é muito utilizada. 
*Articaína, lidocaína, prilocaína e mepivacaína 
associadas a vasoconstritores possuem duração 
intermediária: aproximadamente 60 minutos de 
anestesia pulpar. 
*Mepivacaína: duração curta sem vaso constritor. 
CÁLCULO DE DOSES MÁXIMAS: 
 
Bruna Miranda 
Odontologia VII 
3 
 
Considerando a administração de lidocaína 2% a 
um paciente de 70 kg, podemos realizar o 
seguinte cálculo: 
 
2% = 2g do sal em 100 ml de solução = 20 mg/ml. 
 
20 mg X 1,8 ml (1 tubete) = 36 mg/tubete 
anestésico. 
 
Dose máxima da lidocaína: 7 mg/kg de peso 
corporal. 
 
Dose máxima para um adulto de 70kg = 70 X 7 = 
490 mg (dose máxima = 500 mg). 
Quantidade máxima de tubetes = 490/36 mg = 
13,61 tubetes. 
VASOCONSTRITORES: 
A maioria dos anestésicos locais possuem 
vasoatividade de dilatação, e por isso são 
comercializados com vasoconstritores. A 
mepivacaína é a amida que menos vasodilata, e 
por isso muitas vezes é comercializada sem 
vasoconstritor. 
Vantagens: 
 Prolongam a duração da anestesia local. 
 Reduz a quantidade de anestésico local. 
 Diminui os picos de concentração 
plasmática do anestésico. 
 Hemostasia. 
DOSE MÁXIMA DE VASOCONSTRITORES: 
 
INERVAÇÃO: 
Nervo trigêmeo: raiz motora e raiz sensitiva. 
V1: oftálmico: apenas sensitivo. 
V2: maxilar: apenas sensitivo. 
V3: mandibular: motor e sensitivo. 
INERVAÇÃO DOS DENTES SUPERIORES: 
 
Incisivo central: alveolar antero-superior e 
infraorbitário deixa ramos que vai para a gengiva 
vestibular. 
Incisivo Lateral: alveolar antero-superior e 
infraorbitário deixa ramos que vai para a gengiva 
vestibular 
Canino: Nervo alveolar antero-superior e 
infraorbitário deixa ramos que vai para a gengiva 
vestibular 
1° Pré-molar: Sua polpa é inervada pelo alveolar 
superior médio. O nervo infraorbitário deixa ramos 
que vai para a gengiva vestibular 
2° Pré-molar: Sua polpa também é inervada pelo 
alveolar superior médio e nervo infraorbitário deixa 
ramos que vai para a gengiva vestibular. 
1° molar: Sua raiz mésio-vestibular é inervada pelo 
nervo alveolar superior médio e a raiz disto 
vestibular e palatina são inervadas pelo nervo 
alveolar superior posterior. O nervo gengival (ramo 
do NASP) e os ramos alveolares inervam a gengiva 
vestibular. 
2° molar: alveolar superior posterior inerva a polpa 
dos molares 
3° molar: alveolar superior posterior inerva a polpa 
dos molares 
 
TODA a mucosa palatina dos dentes superiores é 
inervada pelo nervo palatino maior e todo o plexo 
alveolar superior faz parte da inervação dos 
dentes superiores (Nervo infraorbitário, N. alveolar 
superior posterior, N. alveolar superior médio, N. 
alveolar superior anterior, Nervo palatino maior, 
Nervo nasopalatino e Nervo Etmoidal anterior). 
 
Bruna Miranda 
Odontologia VII 
4 
 
 
INERVAÇÃO DO DENTES INFERIORES: 
 
Incisivo central e lateral: 
 Nervo mentual: parte da gengiva da 
região de pré-molares a incisivos. 
 Nervo incisivo: responsável pela 
sensibilidade geral da polpa e dos 
ligamentos periodontais dos incisivos e 
caninos inferiores, da gengiva vestibular. 
 Nervo lingual: gengiva lingual de todo os 
dentes inferiores e a mucosa do assoalho 
da cavidade oral. 
Canino: 
 Nervo mentual: parte da gengiva da 
região de pré-molares a incisivos. 
 Nervo incisivo: responsável pela 
sensibilidade geral da polpa e dos 
ligamentos periodontais dos incisivos e 
caninosinferiores, da gengiva vestibular. 
 Nervo lingual: inerva a gengiva lingual de 
todo os dentes inferiores e a mucosa do 
assoalho da cavidade oral. 
 Nervo alveolar inferior: é responsável pela 
sensibilidade dos dentes 
1° e 2º pré-molar: 
 Nervo mentual: parte da gengiva da 
região de pré-molares a incisivos. 
 Nervo lingual: gengiva lingual de todo os 
dentes inferiores e a mucosa do assoalho 
da cavidade oral. 
 Nervo alveolar inferior é responsável pela 
sensibilidade dos dentes 
1°, 2º e 3º molar: 
 Nervo lingual: gengiva lingual de todo os 
dentes inferiores e a mucosa do assoalho 
da cavidade oral. 
 Nervo bucal: gengiva vestibular na região 
de molares inferiores. 
 Nervo alveolar inferior: sensibilidade dos 
dentes. 
 
INERVAÇÃO DA LÍNGUA: 
Inervação sensitiva dos 2/3 anteriores: nervo 
lingual (ramo do mandibular). 
Inervação sensitiva do 1/3 posterior: nervo 
glossofaríngeo (IX par). 
Inervação gustatória dos 2/3 anteriores: nervo 
corda do tímpano (ramo do facial, VII par). 
Inervação motora: nervo hipoglosso (XII par). 
Milo-hióideo: função especial gustatória. 
TÉCNICAS DE ANESTESIA MAXILAR: 
Infiltração no vestíbulo, palatino maior na região 
mais posterior e infiltrativa próximo a raiz. 
TÉCNICAS DE ANESTESIA MANDÍBULA: 
Plexo dentário inferior: n. alveolar inferior, n. milo-
hióideo, n. lingual, n. auriculotemporal, n. facial e 
plexo cervical. 
Mandíbula = cortical espessa = bloqueio. 
Pontos de reparo: 
Bruna Miranda 
Odontologia VII 
5 
 
 Borda anterior do ramo ascendente da 
mandíbula. 
 Crista temporal: inserção do músculo 
temporal. 
 Rafe bucinato-faríngea. 
 Músculo pterigoideo medial. 
Anestesia: fossa infratemporal. 
Trígono retromolar: n. bucal e n. lingual. 
N. mentual: anestesiado junto ao NAI. 
TÉCNICA DE GOW GATES: 
 Colo do côndilo. 
 Agulha longa. 
 Abertura da boca = côndilo se desloca 
pra frente. 
 Lóbulo da orelha + tragos = anti-tragos = 
sulco intertrágico. 
 
 
CIRURGIA: 
 Diérese: incisão e divulsão. 
 Exérese: objetivo da cirurgia (curetagem, 
osteotomia, exodontia). 
 Hemostasia: presente em todas as etapas. 
 Síntese: aproximação dos tecidos = sutura. 
USO DE ALAVANCAS: 
 Dentes que não conseguimos usar 
fórceps. 
 Restos radiculares. 
 Dentes inclusos. 
 Ausência de dentes adjacentes. 
MOVIMENTOS: 
 Cunha, roda e eixo e alavanca. 
FÓRCEPS: 
 150: 15 ao 25. 
 151: 35 ao 45. 
 17: molares inferiores. 
 18R: molares superiores lado D. 
 18L: molares superiores lado E. 
 23: molares inferiores com destruição 
coronária. 
 69: restos radiculares. 
PRESCRIÇÃO: 
 Exodontia simples: analgésico de escolha 
(48 horas). 
 Exodontia complexa: anti-inflamatório e 
analgésico (3 a 4 dias). 
 Exodontia de dente incluso: 
corticosteróide pré-op e anti-inflmatório e 
analgésico (3 a 4 dias). 
 Clorexidina pré e pós. 
DIPIRONA ADULTOS: 
 1g. 
 De 6/6 horas. 
 3 dias. 
 Comprimido. 
 Via oral. 
DIPIRONA CRIANÇAS: 
 Dipirona gota/kg. 
 Adquirido 500mg/ml. 
 De 6/6 horas. 
 3-4 dias. 
 Via oral. 
Dipirona = Dorflex = Neosaldina = Tylenol. 
AMOXICILINA 
 500 mg. 
 De 8/8 horas. 
 7 dias. 
 Comprimido. 
 Via oral. 
OU 
 875 mg. 
 De 12/12 horas. 
PACIENTE ALÉRGICO A AMOXICILINA = 
CLINDAMICINA: 
 300 mg. 
 De 8/8 horas. 
 7 dias. 
 Comprimido. 
 Via oral. 
Bruna Miranda 
Odontologia VII 
6 
 
CLINDAMICINA PROVOCANDO DIARREIA = 
AZITROMICINA: 
 500 mg. 
 1 vez ao dia. 
 7 dias. 
 Comprimido. 
 Via oral. 
NIMESULIDA: 
 100 mg. 
 De 12/12 horas. 
 3 - 5 dias. 
 Comprimido. 
 Via oral. 
IBUPROFENO: 
 600 mg. 
 De 8/8 horas. 
 3 - 5 dias. 
 Comprimido. 
 Via oral. 
CLOREXIDINA: 
 0,12%. 
 Apenas banhar. 
 3 – 5 vezes ao dia. 
 Até 14 dias. 
PACIENTE QUE NÃO RESPONDE À DIPIRONA = 
DEOCIL: 
 Sublingual. 
 10 mg. 
 De 8/8 horas. 
 2 – 3 dias. 
 Comprimido. 
PACIENTE NÃO RESPONDE AO DEOCIL = CODEÍNA – 
TYLEX. 
 30 mg. 
 De 12/12 horas. 
 2 - 3 dias. 
 Cuidado com dependência química. 
INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS: 
↑ virulência = ↑ doença. 
↑ defesa do paciente = ↓ doença. 
Osteíte periapical: infecção restrita ao osso 
alveolar. Presença de dor intensa, com sensação 
de dente extruído. 
Abcesso: processo inflamatório circunscrito por 
cápsula. 
Celulite: inflamação difusa, sem cápsula, que 
acontece no plano subcutâneo. Resposta 
inflamatória intensa, disseminada e aguda. 
Caracterizada por grande aumento de volume. 
Dor intensa e ausência de secreção purulenta. 
Fleimão: inflamação difusa, sem cápsula, que 
acontece no plano fascial profundo. 
TRATAMENTO: 
Remoção da causa e drenagem. 
 
DENTÍSTICA: 
ADESÃO: 
ESMALTE: 
 Mais confiável em esmalte do que em 
dentina, quanto mais esmalte uma 
restauração tiver, melhor será sua 
qualidade adesiva. 
 Objetivo da adesão: criar 
microporosidades para o adesivo penetrar 
promovendo união mecânica através da 
formação de tags resinosos, 
desmineralização da parte inorgânica. 
 Nos espaços entre os prismas é onde há a 
penetração do ácido fosfórico. 
 Região interprismática: menos 
mineralizada. 
 Lamelas: oportunidade do esmalte dilatar 
e contrair, tendo absorção de tensão e 
possibilidade da troca com o meio 
(diferença de temperatura, pH); no 
clareamento, é aonde os peróxidos 
penetram e agem. 
 Agente clareador interfere na adesão 
devido ao excesso de oxigênio. 
 Esperar 15 dias após o clareamento para 
restaurar. 
Bruna Miranda 
Odontologia VII 
7 
 
 Camada mais superficial da resina não 
polimeriza porque fica em contato com o 
oxigênio (camada inibida pelo oxigênio). 
DENTINA: 
 Mais água. 
 Estrutura permeável: túbulos dentinários. 
 Adesão mais confiável em dentina: 
cavidades rasas onde ela é mais 
mineralizada. 
 Dentina peritubular: altamente 
mineralizada, não participa ativamente do 
processo de adesão. 
 Dentina intertubular: menos mineralizada, 
fibras colágenas = formação da camada 
híbrida (primer + colágeno úmido + 
polimerização = polímero). 
 Túbulos dentinários: permeabilidade 
dentinária (CUIDADO: ácido, adesivo e 
resinas são tóxicos, e por isso muitas vezes 
precisamos aplicar o cimento protetor 
pulpar). Tem fluido tissular, ou seja, é úmida 
e o adesivo tem parte hidrofóbica = 
quanto mais profundo pior a adesão. 
 Odontoblastos: células com 
prolongamentos para dentro dos túbulos, 
detectam algo incomum, como presença 
de cárie, alterações de pH. 
 Prolongamentos dos odontoblastos: 
respostas pulpares. 
O processo de remoção de cárie gera: 
 Smear layer: lama dentinária, smear 
superficial. 
 Smear plug: camada de detrito dentro do 
túbulo dentinário, smear profundo. 
FUNÇÃO DO ÁC FOSFÓRICO 37% NO ESMALTE: 
 Desmineralizar PARCIALMENTE a superfície. 
 Em contato com o cálcio e o fósforo = di e 
tri cálcio fostato. 
FUNÇÃO DO ÁC FOSFÓRICO A 37% NA DENTINA: 
 Remoção do smear layer e smear plug. 
 Desmineralização principalmente da 
dentina peritubular. 
 Exposição da trama colágena, proteger a 
dentina para não ressecar. 
PRIMER: 
 Molécula bifuncional: componente 
hidrofílico e hidrofóbico. 
 Principal função: penetrar na dentina 
úmida. 
ADESIVO: 
 Penetra nas irregularidades, forma a 
camada colchão. 
 Adesivo + polimerização = camada lisa e 
brilhante, caso não fique com esse 
aspecto = adesão falhou. 
ADESIVOS CONVENCIONAIS: 
 Melhor união ao esmalte; 
 Informações clínicas de longo prazo; 
 Camada híbrida mais espessa. 
 Altamente sensíveis a técnica; 
 Aumento da permeabilidade dentinária 
(sensibilidade pós-operatória – 
nanoinfiltração). 
ADESIVOS AUTOCONDICIONANTES: 
 Redução dos passos operatórios; 
 Tecnicamente menos sensíveis; 
 Redução da nanoinfiltração e da 
sensibilidade pós-operatória. 
 Adesão insatisfatória ao esmalte; 
 Alguns sistemas: maior acidez,hidrofilia e 
permeabilidade. 
ADESIVOS UNIVERSAIS: 
 Usados na forma convencional, 
autocondicionante ou com 
condicionamento seletivo; 
 Pode ser usado em qualquer superfície. 
SITEMA CONVENCIONAL DE 2 PASSOS: 
 Ácido + primer/adesivo. 
 Ácido E: 20 seg. 
 Ácido D: 10 seg. 
 Ar/água: 20 seg. 
 Secar com ar ou algodão. 
 Primer/adesivo: 40 seg. 
 Jato de ar. 
 Primer/adesivo: 40 seg. 
 Remover excessos. 
Bruna Miranda 
Odontologia VII 
8 
 
 Foto: 20 seg. 
SISTEMA CONVENCIONAL DE 3 PASSOS: 
 Ácido + primer + adesivo: 
 Ácido E: 20 seg. 
 Ácido D: 10 seg. 
 Ar/água: 20 seg. 
 Secar com ar ou algodão. 
 Primer: 40 seg. 
 Jato de ar. 
 Adesivo – remover excessos. 
 Foto: 20 seg. 
RESINAS: 
Resinas = polímeros = várias partes pequenas 
iguais = monômeros. 
FOTOATIVAÇÃO: 
Transforma monômeros em polímeros. O grau de 
conversão polimérica nunca é 100%, ou seja, 
nunca 100% dos monômeros irão se transformar 
em polímeros. Entretanto, quanto maior a 
conversão, menos monômeros livres, maior 
biocompatibilidade e melhores propriedades 
mecânicas. 
Grau de conversão = capacidade que os 
monômeros tem de se tornarem polímeros. 
CARGA: 
São substâncias inorgânicas adicionadas aos 
materiais para melhorar suas propriedades. Não 
participam do processo de reação. (quartzo, sílica 
coloidal e vidro). 
 Reduz a contração de polimerização. 
 Reduz a absorção de água. 
 Reduz o coeficiente de expansão térmico. 
 Aumenta a resistência mecânica. 
 Aumenta o modulo de elasticidade. 
 Aumenta a radiopacidade. 
AGENTES DE UNIÃO: 
 Organosilanos, titatanos e zirconatos. 
 Une as partículas e a matriz resinosa. 
 Melhora as propriedades físicas e 
mecânicas. 
 Estabilidade hidrolítica. 
CLASSIFICAÇÃO DAS RESINAS: 
Quanto ao método de ativação: 
 Quimicamente ativadas. 
 Fotoativadas. 
 Duais. 
Quanto ao tamanho das partículas: 
 Macroparticuladas: não são mais 
utilizadas. 
 Microparticuladas: utilizadas para a última 
camada em dentes anteriores. 
 Híbridas: microhíbridas ou sub-
microhíbridas. 
 Nanoparticuladas: permitem o aumento 
de cargas, proporcionando propriedades 
mecânicas similares às hibridas e lisura 
superficial superior às microparticuladas. 
Quanto ao escoamento: 
 Alto: resina tipo flow. 
o Base cavitária: regulariza fundo 
cavitário. 
o Selante. 
o Barreira gengival. 
o Cimentação. 
 Médio: para restauração. 
 Baixo: resinas condensáveis ou 
compactáveis para restaurações 
posteriores. 
CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO X TENSÃO DE 
POLIMERIZAÇÃO: 
Contração: contração da resina. 
Tensão: força que a resina faz nas paredes 
quando se contrai. 
 Como minimizar a tensão: técnica 
incremental, não unir todas as paredes de 
uma só vez e utilizar resina de baixa 
contração (resina bulk). 
NIVELAMENTO DA CAVIDADE: 
Tornar a cavidade mais receptiva a resina e 
colocar a flow de baixa contração (bulkfil). 
RESINA DE DENTINA E ESMALTE: 
Bruna Miranda 
Odontologia VII 
9 
 
Dentina deve ser mais escura, ou seja, um tom 
abaixo do dente. 
Esmalte um tom acima. 
PARA CLASSE II: 
Imprescindível o uso e cunha, matriz, selamento 
cervical e nivelamento das paredes. 
PROTOCOLO RESTAURAÇÕES: 
 Profilaxia. 
 Exame clinico. 
 Radiografia. 
 Anestesia. 
 Seleção de cor: deve ser feita antes do 
isolamento, pois o ressecamento do dente 
o faz parecer mais opaco. 
 Isolamento absoluto. 
 Acesso. 
 Remoção SELETIVA de cárie. 
 Condicionamento ácido. 
 Lavagem. 
 Secagem (cuidado para não ressecar a 
dentina). 
 Sistema adesivo. 
 Fotoativação 20s. 
 Técnica incremental. 
 Fotoativação de cada incremento por 40s. 
ISOLAMENTO ABSOLUTO: 
 Anestesia. 
 Seleção de cor. 
 Fio dental para checar contatos 
interproximais. 
GRAMPOS: 
 200 a 205: molares. 
 206 a 209: pré-molares. 
 210 e 211: incisivos e caninos. 
 W8A e 26: dentes posteriores. 
 212, 212L e 212R: retração. 
Uso de cunhas: adaptação e estabilidade da 
matriz cervical promovendo afastamento do 
dente vizinho e adaptação cervical da 
restauração. 
Uso da matriz: fornece lisura e contorno a 
restauração. 
RESINAS DIRETAS: 
 Restaurações de lesões cariosas oclusais 
e/ou proximais pequenas e médias. 
 Substituição de restaurações oclusais e/ou 
proximais pequenas e médias. 
FATORES A CONSIDERAR: 
 Presença de esmalte em toda a margem. 
 Longevidade maior em pré-molares. 
 Localização e tipo de contato oclusal. 
 Tipo de restauração no dente antagonista. 
 Possibilidade de isolamento absoluto. 
 Acesso adequado para remoção de 
restauração. 
 Tamanho da cavidade vestíbulo-lingual na 
caixa proximal. 
RESTAURAÇÕES SEMI-DIRETAS: 
Direta: 
 Procedimentos intrabucais – única sessão. 
Semi-direta: 
 Procedimentos intra e extra – única sessão 
ou duas sessões. 
Indireta: 
 Procedimentos intra e extra – 2 sessões. 
 Envolve laboratório. 
DECISÃO DE RESTAURAR: 
Lesões inativas: monitoramento. 
Lesões ativas e superficiais: ações preventivas ee 
monitoramento. 
Lesões ativas com perda significativa de estrutura: 
restauração, ações preventivas e monitoramento. 
SELEÇÃO DA RESINA COMPOSTA: 
 Resinas compostas: micro-híbridas, nano-
híbridas ou Nanoparticuladas. 
 Resinas flow. 
 Resinas de baixa contração. 
RESINA POSTERIOR SEMI-DIRETA: 
Indicações: 
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10 
 
 Perda de no máximo 1 cúspide de não-
trabalho. 
 Urgência. 
 Redução de custo. 
Passo a passo: 
 Preenchimento das retenções antes de 
moldar: resina flow ou ionômero (resinoso 
para restaurar no mesmo dia ou 
quimicamente ativado para restaurar em 
mais sessões, nesse caso, desgastar com a 
broca mantendo o ionômero em áreas 
retentivas. 
 Materiais de moldagem: silicone de 
condensação ou de adição. 
o Para vazar silicone com outro 
silicone: usar isolante, normalmente 
gel hidrossolúvel. 
o Silicone de condensação: 
vazamento de 15 a 30 min devido 
a recuperação elástica e a 
geração de álcool como 
subproduto. 
AJUSTE OCLUSAL: 
O método do auxílio do paciente (perguntar se 
sente o dente alto) pode não ser eficiente, pois: o 
paciente pode ficar cansado ou ausência de 
contato oclusal devido a desgaste excessivo 
realizado pelo dentista. 
AJUSTE OCLUSAL UNITÁRIO EM DENTES 
POSTERIORES: 
 Carbono no lado oposto. 
 Carbono na restauração. 
 Marcações fortes no dente restaurado: 
remover com brocas. 
 Carbono novamente no lado oposto. 
 Pontos nos elementos vizinhos ao dente 
restaurado: sinal de melhora, mas ainda 
assim é preciso remover os contatos mais 
fortes. 
 Desgaste da forma correta = pontos dos 
elementos vizinhos ficam mais intensos. 
 Realizar ajustes nos movimentos de 
trabalho e não trabalho. 
 Após ajuste questionar o paciente se está 
alto. 
AJUSTE OCLUSAL UNITÁRIO EM DENTES 
POSTERIORES EM MOVIMENTO: 
 Carbono do lado vermelho e pedir ao 
paciente para morder em MIH. 
 Será possível identificar a marcação do 
carbono azul com o vermelho. 
 Direcionar movimentos: protrusão, 
lateralidade de trabalho e de não trabalho 
com o carbono vermelho voltado para a 
restauração. Se aparecer contato em 
vermelho = remover a interferência. 
 Se o paciente não tiver guia canina do 
mesmo lado da restauração = possível 
presença de contato prematuro. 
AJUSTE OCLUSAL UNITÁRIO EM DENTES 
ANTERIORES EM MIH: 
 Parte azul voltada para a restauração. 
 Se houver contato prematuro = marcação 
de um único ponto apenas na 
restauração. 
 Ajuste com brocas de acabamento. 
 Desgaste lento até que os contatos fiquem 
mais homogêneos. 
AJUSTE OCLUSAL UNITÁRIO EM DENTES 
ANTERIORES EM MOVIMENTO: 
 Deve se observar se todos os dentes estão 
tendo pontos de contato, e não apenas só 
o elemento restaurado. Se apenas a 
restauração tiver ponto de contato é 
preciso ajustar. 
 Ajustar de forma lenta sempre conferindo 
com o carbono. No movimento de trabalho e não trabalho 
também precisa ser feito nos dentes 
anteriores. Se houver algum contato 
prematuro é possível ver uma “pista” 
marcada no elemento; 
 É importante lembrar que a desoclusão 
ideal é feita pelo canino, então haverá 
presença de uma “pista” na região. 
REPARO EM RESTAURAÇÕES: 
Reparo: procedimento restaurador definitivo para 
substituir uma falha ou uma porção fraturada com 
um material restaurador, mas deixando outra 
porção intacta. 
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Normalmente, se uma restauração possui mais de 
50% de falha, ela deve ser removida e não 
restaurada. 
VANTAGENS DO REPARO: 
 Preservação da estrutura. 
 Aumento da longevidade da restauração. 
 Aumento da longevidade do dente. 
 Redução de riscos pulpares. 
 Redução de tempo do tratamento. 
 Redução de custo. 
 Boa aceitação pelos pacientes. 
 Ausência de anestesia em muitos casos. 
LIMITES DO REPARO: 
 Discordância do paciente. 
 Paciente com baixo índice de retorno. 
 Alto risco de cárie. 
 Falhas de mais da metade da restauração. 
 Cárie secundária atingindo mais da 
metade da restauração. 
 Falha prévia de reparo. 
REPARO DE MARGEM (INDEPENDENTE DO 
MATERIAL): 
 Limpeza com pedra pomes. 
 Ácido fosfórico 37% por 15s. 
 Adesivo. 
 Resina flow ou selantes. 
REPARO DE IONÔMERO DE VIDRO: 
 Promover rugosidade superficial ou aplicar 
ácido fosfórico. 
 Aplicar nova camada do mesmo 
ionômero. 
REPARO COM RESINA EM RESTAURAÇÕES EM 
AMÁLGAMA: 
 Adesivo universal (capacidade de aderir 
em metais). 
 Resina flow para preencher os pequenos 
espaços entre amálgama e dente. 
 Aplicação de resina com carga em casos 
de perda de estrutura que comprometa a 
anatomia. 
REPARO COM RESINA: 
 Adesivo universal ou convencional. 
 Resina flow para preencher os espaços 
entre resina e dente. 
 Restauração em resina. 
MATERIAIS DE MOLDAGEM: 
Moldagem: ato de moldar. 
Molde: cópia em negativo. 
Modelo: cópia em positivo. 
Tixotropia: capacidade de um líquido viscoso fluir 
sob pressão (ex: katchup). 
PROPRIEDADES IDEAIS: 
 Fluidos o bastante. 
 Suficientemente viscosos. 
 Solidificar em curto tempo (mínimo 7 min). 
 Resistência ao rasgamento. 
 Estabilidade dimensional. 
 Biocompatibilidade. 
 Custo-benefício. 
CLASSIFICAÇÃO: 
 
Mecanismo 
de presa 
Anelástico 
(rígido) 
Elástico 
(flexível) 
 
 
Irreversível 
Gesso paris, 
pasta 
zincoenólica 
Alginato, 
polissulfeto, 
poliéter, 
silicone por 
condensação, 
silicone por 
adição 
Reversível Godiva Agar 
 
CIMENTOS ODONTOLÓGICOS: 
POR QUE CIMENTAR? 
 Preenche o espaço entre o dente e a 
restauração. 
 Permite a fixação do material indireto. 
 Previne infiltrações. 
 Previne o deslocamento da restauração. 
 Vedamento. 
 Proteção pulpar. 
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MECANISMOS DE UNIÃO: 
 União mecânica: restauração encaixada 
na cavidade sem adesão (ex: amálgama). 
 Adesão micro-mecânica: tratamento da 
superfície com ácido > desmineralização > 
adesivo > restauração (ex: resina 
composta). 
 Adesão química: material na cavidade 
tem reação química com o dente (ex: 
cimento de ionômero de vidro). 
CLASSIFICAÇÃO: 
PROVISÓRIOS: coroa de resina acrílica. 
 Óxido de zinco e eugenol. 
 Óxido de zinco sem eugenol. 
 Hidróxido de cálcio. 
DEFINITIVOS: restaurações de metal, porcelana, 
resina indireta. 
 Fosfato de zinco. 
 Cimento de ionômero de vidro. 
 Cimento resinoso. 
CLAREAMENTO DENTAL: 
Procedimento estético, medicamentoso, dose 
dependente e dependente do tempo. 
COMPONENTES DOS GÉIS : 
Uréia: controle do pH do gel no meio bucal. 
Amônia: aumenta a permeabilidade da estrutura 
dental, facilita a penetração do oxigênio, ajuda a 
degradar a região interprismática do esmalte 
facilitando a passagem do oxigênio até a dentina. 
Carbopol: aumenta a viscosidade, estabiliza o 
agente clareador e torna possível uma lenta 
liberação de oxigênio. 
PERÓXIDOS: 
Precisam se dissociar para agir: peróxido de 
hidrogênio (é o que vai clarear) e ureia. 
Os peróxidos não possuem boa estabilidade na 
natureza, por isso quando entram em contato 
com o dente, se dissocia em água e íons de 
oxigênio reativo. 
O oxigênio reativo tem grande afinidade com as 
moléculas, e irá transformar essas moléculas 
grandes e complexas em moléculas curtas e 
simples, com potencial menor de pigmentação. 
O manchamento na dentina se dá através de 
cadeias carbônicas. Dentina = cerca de 18% de 
material orgânico = onde há pigmentação dental. 
O peróxido de carbamida contém 70% de uréia 
(controle de pH no gel) e 30% peróxido de 
hidrogênio. 
SENSIBILIDADE: 
A sensibilidade pode ocorrer pela toxicidade dos 
géis, chegada de oxigênio na polpa, degradação 
da região interprismática e aumento da 
rugosidade. 
Nitrato de potássio: despolarizante neural = não 
permite que o estímulo se propague através do 
neurônio. 
ENDODONTIA: 
ACESSO: 
DENTES ANTERIORES: 
 Face palatina/lingual. 
 Forma triangular. 
 1 a 2 mm do cíngulo. 
 Broca entra perpendicular e depois é 
colocada paralelamente. 
CANINOS: chama de vela/oval. 
PRÉ-MOLARES SUPERIORES: 
 Fossa central. 
 Formato oval. 
PRÉ-MOLARES INFERIORES: 
 Fossa central com tendência para mesial. 
 Formato oval. 
1º MOLAR SUPERIOR: 
 Possui tubérculo de Carabelli. 
 ML > MV > DV > DL. 
 2 raízes vestibulares e 1 lingual. 
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 4 canais na maior parte dos casos: MV1, 
MV2, DV e P. 
 Triangular ou trapezoidal/irregular (quando 
há 4 canais). 
2º MOLAR SUPERIOR: 
 2 raízes vestibular e 1 lingual. 
 Sempre penetrar pelo canal palatino. 
 Formato triangular com base para 
vestibular. 
1º MOLAR INFERIOR: 
 5 cúspides. 
 Penetrar pelo canal distal. 
 Formato triangula com base para mesial. 
2º MOLAR INFERIOR: 
 4 cúspides. 
MEDICAÇÃO INTRACANAL: 
CARACTERÍSTICAS: 
 Poder antimicrobiano. 
 Ação rápida. 
 Fácil de colocar. 
 Não causar sensibilidade. 
 Não ser irritante. 
 Não alterar a cor. 
 BIO NECRO 
Canal 
totalmente 
instrumentado 
Obturação 
imediata ou 
pasta HG 
Pasta HPG 
Canal 
parcialmente 
instrumentado 
Otosporin ou 
Decadron 
Hipoclorito de 
sódio 
HPG: volumes iguais de glicerina e PMCC 
(paramonoclorofenol canforado) + pó de 
hidróxido de cálcio. 
OBJETIVOS: 
 Eliminar microrganismos que sobreviveram 
ao preparo químico-mecânico. 
 Evitar recontaminação entre consultas. 
 Impedir proliferação antimicrobiana. 
 Atuar como barreira físico-química. 
ANTISSÉPTICOS: 
Específicos: antibióticos. 
Não específicos: derivados fenólicos. 
 Paramonoclorofenol canforado: barreira 
química. Período de ação de mais ou 
menos 48 horas, colocar com bolinha de 
algodão. 
Barreira física: pastas de hidróxido de cálcio. 
 HPG O – dentes anteriores: hidróxido de 
cálcio + paramono + glicerina + óxido de 
zinco (radiopacificador). 
 HPG I – dentes posteriores: hidróxido de 
cálcio + paramono + glicerina + iodofórmio 
(radiopacificador).

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