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NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 1 - Retorno do conteúdo gástrico através do esfíncter esofagiano inferior (EEI) - O refluxo gastroesofágico casual, de curta duração, é dito fisiológico, e é assintomático - O refluxo interprandial recorrente, de longa duração, costuma originar sintomas, como pirose (queimação retroesternal ascendente) e regurgitação, que resultam da agressão à mucosa esofágica promovida pelo material refluído. Esses episódios são chamados de patológicos e caracterizam a DRGE EPIDEMIOLOGIA: - É o distúrbio + comum do TGI alto no mundo ocidental - Responde por cerca de 75% das esofagopatias - Pode aparecer em qualquer faixa etária, mas sua prevalência aumenta com a idade - Não há prevalência por sexo, mas os sintomas são + frequentes e + intensos na vigência de obesidade e durante a gestação (relaxamento do EEI promovido pela progesterona + aumento da pressão intra- abdominal exercido pelo útero gravídico) - Na criança, a DRGE predomina em lactentes, desaparecendo em 60% dos casos até os 2 anos, e em quase todo o restante após os 4 anos a principal explicação é a imaturidade do EEI ao nascimento aliada a permanência em posição recumbente - A esofagite erosiva relacionada à DRGE é um importante fator de risco para o adenocarcinoma de esôfago Em alguns pacientes, a cicatrização das erosões acontece por meio do fenômeno de metaplasia intestinal, isto é, o epitélio estratificado normal do esôfago é substituído por um epitélio colunar dotado de maior resistência ao pH ácido, epitélio esse normalmente encontrado na mucosa do intestino delgado. Quando o 1/3 distal do esôfago apresentar essa alteração, teremos a condição conhecida como ESÔFAGO DE BARRETT (EB)! O epitélio metaplásico do EB é mais propenso a evoluir com displasia progressiva de suas células o que pode levar a transformação neoplásica maligna - O risco geral de CA de esôfago secundário à DRGE é baixo, mas na DRGE complicada com esôfago de Barrett, a chance de adenocarcinoma aumenta muito, o que demanda a monitorização endoscópica regular desses pacientes PATOGÊNESE: - 3 anormalidades básicas podem originar refluxo: NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 2 1. Relaxamentos transitórios do EEI não relacionados à deglutição 2. Hipotonia verdadeira do EEI 3. Desestruturação anatômica da junção esofagogástrica (hérnia de hiato) RELAXAMENTOS TRANSITÓRIOS DO EEI NÃO RELACIONADOS À DEGLUTIÇÃO: - Mecanismo + comum (60-70% dos pacientes) - Característico dos indivíduos sem esofagite ou com esofagite leve - Acredita-se que esses relaxamentos sejam mediados por um reflexo vagovagal anômalo (o vago é ao mesmo tempo aferência e eferência do reflexo) estimulado pela distensão gástrica - Ao contrário dos relaxamentos desencadeados pela deglutição, os relaxamentos patológicos são mais duradouros (> 10 segundos) e não são seguidos de peristalse esofagiana eficaz (a peristalse ajudaria a “limpar” os conteúdos refluídos, diminuindo a exposição da mucosa) HIPOTONIA VERDADEIRA DO EEI: - A pressão média do EEI costuma ser normal (entre 10-30mmHg) em indivíduos com DRGE cujo mecanismo patogênico é o relaxamento transitório não associado à deglutição - Alguns pacientes de fato possuem um esfíncter constantemente hipotônico (<10mmHg) - Na maioria das vezes, nenhuma etiologia é identificada, porém, as seguintes condições podem justificar uma hipotonia verdadeira do EEI: Esclerose sistêmica pela fibrose e atrofia da musculatura esofagiana Lesão cirúrgica do EEI ex. Após esofagomiotomia de Heller Tabagismo Uso de drogas com efeito anticolinérgico ou miorrelaxante (Ex: agonistas beta-adrenérgicos, nitratos, antagonistas do cálcio) Gestação - A própria esofagite erosiva é capaz de reduzir o tônus do EEI (agressões repetidas resultam em fibrose e atrofia da musculatura), gerando um ciclo vicioso - Hormônios como a colecistocinina (CCK) e a secretina também reduzem o tônus do EEI - A hipotonia do EEI é o principal mecanismo patogênico de DRGE em pacientes que apresentam esofagite erosiva grave. O refluxo ocasionado por este mecanismo tende a ser mais intenso e mais prolongado, levando a uma maior exposição da mucosa e consequentemente maior dano HÉRNIAS DE HIATO: - Favorecem o refluxo na medida em que o EEI passa a não contar mais com a ajuda da musculatura diafragmática como reforço mecânico à sua função de barreira - A posição inapropriada do EEI, que passa a ficar dentro da cavidade torácica, local onde a pressão externamente exercida sobre ele é menor, facilita a ocorrência do chamado re- refluxo, a partir do material contido no saco herniário - Esse fenômeno costuma ocorrer durante os relaxamentos fisiológicos do EEI induzidos pela deglutição - A hérnia de hiato nem sempre se acompanha de DRGE, logo seu encontro NÃO deve levar a um diagnóstico automático de DRGE e para ter DRGE não é obrigatório ter hérnia de hiato NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 3 - Quando um portador de hérnia de hiato faz DRGE, ela tende a ser mais grave, por exemplo tem maior probabilidade de esofagite erosiva e esôfago de Barrett MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: - A pirose é o principal sintoma, geralmente ocorrendo nas primeiras 3h após as refeições e ao deitar - A pirose pode ou não ser acompanhada de regurgitação - Podem se queixar também de disfagia (1/3 dos casos), o que sugere complicações como estenose péptica ou adenocarcinoma, mas pode resultar apenas do edema inflamatório na parede do esôfago ou da coexistência de um distúrbio motor associado SINTOMAS TÍPICOS (ESOFAGIANOS) pirose e regurgitação - Uma queixa menos frequente é a dor precordial, que pode ser indistinguível da dor coronariana, fazendo diagnóstico diferencial com angina pectoris (é uma das etiologias de “dor torácica não cardíaca”) - Alguns pacientes também apresentam sintomas extraesofagianos, os chamados SINTOMAS ATÍPICOS, que podem ser relacionados ao refluxo ácido para a boca (erosão do esmalte dentário), faringe (irritação da garganta, sensação de globus), laringe (rouquidão, granuloma de corda vocal), cavidade nasal (sinusite crônica, otite média) e árvore traqueobrônquica (tosse crônica, broncosespasmo, pneumonite aspirativa) - O EES é encarregado de proteger o trato respiratório do refluxo, e nesses casos há também uma incompetência desse esfíncter - Na ausência de sintomas típicos, a probabilidade da DRGE explicar manifestações extraesofágicas é baixa DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: Esofagite infecciosa (CMV, HSV, Candida) Esofagite eosinofílica Dispepsia não ulcerosa Úlcera péptica gastroduodenal Doença do trato biliar Distúrbios motores do esôfago Doença coronariana - Todas essas condições podem coexistir com a DRGE um indicio de que isso pode estar acontecendo é a ausência de resposta ao tratamento NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 4 DIAGNÓSTICO: - Na maioria das vezes pode ser feito apenas com a anamnese quando o paciente refere pirose pelo menos 1x/semana, por um período mínimo de 4-8 semanas - A resposta à prova terapêutica (redução sintomática > 50% após 1-2 semanas de uso de IBP) é considerada o principal teste confirmatório - A realização de exames está indicada em situações específicas - Os principais métodos usados são: 1. EDA 2. Phmetria de 24h com ou sem impedanciometria 3. Esofagomanometria 4. Esofagografia baritada EDA: - Sua principal finalidade é identificar as complicações da DRGE, como esofagite (observada em 30-40% dos pacientes), estenose péptica, esôfago de Barrett e adenocarcinoma - Também é útil para o diagnóstico diferencial com as condições que simulamos sintomas de refluxo - Dizemos que o paciente tem esofagite de refluxo quando ele desenvolve alterações inflamatórias na mucosa esofagiana visíveis pela endoscopia - A maioria dos pacientes sintomáticos apresenta EDA normal e isso não descarta a existência da doença - A esofagite de importância clínica é aquela que possui erosões (soluções de continuidade limitadas à mucosa, com pelo menos 3mm de extensão) - A classificação de Los Angeles é a + usada para estadiar a gravidade da esofagite de refluxo NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 5 - Na vigência de esofagite erosiva deve-se coletar biópsias da mucosa esofágica - A alteração histopatológica mais precoce é o aumento do espaço intercelular no epitélio estratificado, mostrando que o ácido refluído “penetra” por entre as camadas de células escamosas - A biópsia é indispensável para confirmar o diagnóstico do esôfago de Barrett e para pesquisa de displasia/neoplasia nesses tecido PHMETRIA DE 24H: - PADRÃO OURO PARA CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA DE DRGE - O refluxo é detectado pela queda do pH intraesofágico (pH < 4,0) - 6 variáveis são aferidas: 1. Percentual do tempo total de refluxo 2. Percentual do tempo de refluxo em ortostase 3. Percentual do tempo de refluxo em posição supina 4. Número de episódios de refluxo 5. Número de episódios de refluxo com > 5 min de duração 6. Duração do maior episódio - A partir de uma fórmula, calcula-se o índice de refluxo (Índice de De Meester) que sintetiza em um único parâmetro todas as anormalidades encontradas - O diagnóstico é estabelecido quando o índice de De Meester é > 14,7 - Outra forma de se confirmar o diagnóstico é demonstrando que o ph intraesofagiano permanece abaixo de 4,0 por mais do que 7% do tempo de exame ESOFAGOMANOMETRIA: - Não serve para diagnóstico, já que não confirma a ocorrência de refluxo em si - Tem papel importante para auxiliar no planejamento cirúrgico, ajudando a NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 6 selecionar o tipo de fundoplicatura que deve ser realixada - Pode esclarecer o diagnóstico diferencial, identificando um distúrbio motor primário do esôfago - Define se a fundoplicatura deve ser parcial (270° ou 180°) ou completa (360°) - Indicam-se fundoplicaturas parciais na vigência de fatores de risco para acalasia pós-operatória, como: 1. Menos de 60% das ondas peristálticas atinge a porção final do esôfago 2. A pressão das ondas peristálticas é inferior a 30mmHg ESOFAGOGRAFIA BARITADA: - O principal papel é na caracterização das hérnias de hiato - Também podemos solicitar esse método em pacientes com disfagia caso uma EDA não possa ser imediatamente realizada COMPLICAÇÕES: ESTENOSE PÉPTICA DO ESÔFAGO: - Ocorre em 5% dos portadores de esofagite erosiva, devido a uma cicatrização intensamente fibróticadas lesões - Se inicia no terço inferior do órgão, assumindo, com o passar dos anos, um padrão “ascendente” - A disfagia por obstrução mecânica (predominando para sólidos) é a característica clínica mais marcante, geralmente aparecendo de forma INSIDIOSA, precedida em anos por sintomas como pirose - A pirose costuma diminuir ou desaparecer quando da instalação de uma estenose péptica, pois esta última acaba atuando como “barreira antirrefluxo”. - Outro dado sugestivo é que os portadores de estenose péptica perdem pouco ou nenhum peso. Como o apetite se encontra preservado, esses pacientes mudam por conta própria a consistência da dieta e não reduzem a ingestão calórica - Abaixo da área de estenose geralmente há epitélio metaplásico (Barrett). A biópsia endoscópica está sempre indicada, para diferenciar a estenose péptica (benigna) de uma estenose por câncer (maligna) - O tratamento é feito com dilatação endoscópica por balão (até se obter um diâmetro luminal de 13-17 mm, o que costuma ser suficiente para aliviar a disfagia). O número de sessões é variável, dependo do grau de fibrose - É obrigatório manter esses pacientes com IBP em longo prazo. Muitos autores, inclusive, recomendam prescrever IBP em “dose dobrada” (2x ao dia), de rotina, para todos esses pacientes ÚLCERA ESOFÁGICA: - Além de erosões geralmente superficiais, a esofagite de refluxo pode complicar com a formação de úlceras - Esses pacientes se queixam de dor ao deglutir (odinofagia) e tem hemorragia digestiva oculta (anemia ferropriva) - Raramente perfuram o esôfago - Com frequência essas ulceras se localizam em áreas de epitélio metaplásico (úlcera de NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 7 Barrett), ou seja, essas lesões estão presentes no 1/3 distal do órgão - Os principais diagnósticos diferenciais são a síndrome de Zollinger-Ellison (gastrinoma) e as úlceras induzidas por comprimidos ASMA RELACIONADA À DRGE: - O refluxo pode ser a única causa para o broncoespasmo ou, mais comumente, a DRGE apenas exacerba uma asma previamente existente - O próprio tratamento da asma pode induzir refluxo - Diante de suspeita de asma relacionada a DRGE, pode-se indicar a realização de uma phmetria de 24h para tentar estabelecer uma relação direta entre os episódios de refluxo e a ocorrência dos sintomas respiratórios - Se houver sintomas típicos de DRGE (pirose, regurgitação ou disfagia), podemos proceder diretamente ao teste terapêutico com IBP em dose dobrada por um período de 2-3 meses, indicando a phmetria apenas para pacientes refratários a essa abordagem EPITÉLIO COLUNAR: ESÔFAGO DE BARRETT: - Quando o refluxo é acompanhado por esofagite erosiva, a cicatrização das áreas lesadas pode se dar pela substituição do epitélio escamoso normal por um epitélio colunar de padrão intestinal, que é o Esôfago de Barrett - É encontrado em 10-15% dos pacientes submetidos a EDA devido a sintomas de refluxo - É uma doença de principalmente homens brancos e sua prevalência aumenta com a idade até um pico entre 45-60 anos - A obesidade é fator de risco independente para EB - O diagnóstico é difícil devido a ausência de queixas específicas, pois os sintomas quando presentes são devido a DRGE e muitos pacientes são oligo ou assintomáticos - O consumo de vinho tinto, a infecção crônica por H.pylori e a raça negra são fatores de PROTEÇÃO contra o esôfago de Barrett - A confirmação diagnóstica é feita pela biópsia, sendo a principal característica histopatológica o encontro de células caliciformes repletas de mucina - O problema do EB é que ele representa uma lesão precursora do Adenocarcinoma de esôfago, tendo os portadores um risco de AC 40x maior do que a população geral - A terapia intervencionista só será indicada se houver displasia na biópsia - TODOS os portadores de EB devem receber IBP NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 8 TRATAMENTO: - A maioria evolui com melhora dos sintomas após o inicio de medidas gerais antirrefluxo e drogas antissecretoras gástricas - A cirurgia antirrefluxo é reservada para os casos refratários ou complicações que são aqueles onde a probabilidade de alterações anatômicas na barreira antirrefluxo é maior MEDIDAS ANTIRREFLUXO: - Devem ser indicadas de maneira individualizada, conforma as queixas de cada paciente TRATAMENTO FARMACOLÓGICO: - As classes empregadas são: 1. Bloqueadores do receptor H2 de histamina 2. IBP 3. Antiácidos BLOQUEADORES H2: - Bloqueiam os receptores H2 de histamina nas células parietais gástricas, inibindo 1 das 3 vias de estímulo neuroendócrino à secreção ácida (as outras 2 são mediadas por acetilcolina e gastrina) - São menos eficazes do que os IBP, não devendo ser prescritos na vigência de esofagite grave ou outras complicações, como esôfago de Barrett IBP: - Inibem a bomba deprótons bloqueando a via final para a secreção de ácido pelas células parietais do estômago - São drogas de escolha quando o paciente é muito sintomático e quando apresenta esofagite ou outras complicações - A melhora da pirose é observada em 80- 90% dos pacientes, desaparecendo por completo em cerca de 50% ANTIÁCIDOS: Ex: hidróxido de alumínio e/ou mangnésio - Neutralizam diretamente a acidez do suco gástrico, sem interferir na secreção cloridropéptica das células parietais NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 9 - NÃO são uteis no tratamento prolongado pois seu efeito é de curta duração e seriam necessárias muitas tomadas diárias para manter o ph gástrico controlado - Podem ser usados como SOS para alívio imediato - Antiácidos isolados não tem eficácia na cicatrização da esofagite erosiva e nem na presença de outras complicações - Formulações com magnésio devem ser evitadas em portadores de doença renal crônica, pelo risco de causar hipermagnesemia CIRURGIA ANTIRREFLUXO: - Visa estabelecer a competência do EEI, circundando a extremidade inferior do esôfago com um manguito (ou válvula) formado pelo fundo gástrico – a chamada Fundoplicatura - Existem várias modalidades que diferem em função da via de acesso (torácica ou abdominal) e do tamanho da válvula gástrica confeccionada (fundoplicaturas parciais ou totais) - A fundoplicatura é preferencialmente realizada por meio da cirurgia videolaparoscópica, com baixa incidência de complicações e rápido retorno às atividades laborativas - A taxa de sucesso beira os 85% - Na presença de complicações da DRGE (esofagite, úlceras esofágicas, estenose péptica e esôfago de Barrett), a maioria dos cirurgiões indica a cirurgia, embora alguns autores clínicos preconizem que, na vigência de controle farmacológico satisfatório, é aceitável optar pela não realização da cirurgia - Antes da cirurgia é mandatório realizar exames complementares, o refluxo deve ser obrigatoriamente documentado por uma phmetria de 24h, a fim de evitar operar portadores de distúrbios puramente funcionais - A endoscopia também costuma ser feita para descartar complicações - A esofagomanometria é indicada para selecionar o tipo de fundoplicatura - Muitos consideram também o acréscimo da esofagografia baritada, com o intuito de avaliar a presença e extensão das hérnias de hiato - Portadores de obesidade mórbida devem ser prioritariamente submetidos à cirurgia bariátrica, em muitos desses casos a DRGE melhora após a perda de peso FUNDOPLICATURA DE NISSEN OU COMPLETA (360°): - Realizada através de acesso abdominal, com preferência pela videolaparoscopia - Se houver hérnia de hiato, deve-se dissecar o pilar esquerdo do diafragma a fim de realizar sua redução - Confecciona-se uma válvula com o fundo gástrico “abraçando” toda a circunferência do esôfago - Consiste no procedimento de escolha, sendo o de maior eficácia NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 10 FUNDOPLICATURAS PARCIAIS (180- 270°): - Indicadas na vigência de dismotilidade esofagiana, pelo maior risco de acalasia iatrogênica com a fundoplicatura de Nissen - As válvulas são parciais, variando entre 180-270°, podendo ser anteriores ou posteriores - Em todas o acesso é abdominal
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