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Escola Técnica – Vértix Curso : Técnico em Enfermagem ANALGÉSICOS Prof.ª : Enfermeira Roseli Ribeiro Pós- Graduada Enfermagem Estética, Saúde Coletiva e Docência do Ensino Superior, Mestranda em Ciências da Educação Analgésicos Existem dois tipos de analgésicos: os narcóticos e os nãos narcóticos Aliviam a dor sem amortecer os sentidos. Podem agir perifericamente, no local da dor, no sistema nervoso central, modificando o processamento dos sinais que o cérebro recebe através dos nervos. Analgésicos narcóticos Opióides. São substâncias com grande potencia para diminuir a dor. Agem em nível de SNC e alteram a percepção do individuo. O uso excessivo de narcóticos pode causar dependência, isto é, o paciente se torna tão dependente da medicação que a sua suspensão causa síndrome de abstinência Analgésicos narcóticos Heroina Codeina Morfina Tramadol Analgésicos não narcóticos São substâncias utilizadas para diminuir a dor, que agem a nível periférico, normalmente indicado para a dor leve ou moderado, ou ainda como coadjuvante na ação de analgésicos narcóticos ou anestésicos. Enquanto medicamentos podem estar isolados ou associados a outras substâncias. Desvantagem do uso dos opiáceos Os efeitos secundários mais comuns são obstipação sonolência, náuseas, estados de euforia/disforia (sensação de ansiedade e de desânimo), prurido, hipotensão e broncoconstrição. O consumo excessivo de opiáceos poderá levar a uma depressão respiratória grave, que pode conduzir ao coma ou à morte. Interação medicamentosa pode comprometer o seu efeito e conduzir a reações indesejadas. Analgésicos não opiáceos O ácido acetilsalicílico, o paracetamol e o ibuprofeno, que integram o grupo de analgésicos não opiáceos. Segundo o Infarmed, a partir de determinadas dosagens, os dois últimos só deverão ser vendidos mediante a apresentação de receita médica. Analgésicos não opiáceos Os analgésicos não opiáceos são eficazes ao nível da: dor muscular, dor óssea, dor de dentes e dor de cabeça, mas nem todos combatem a inflamação. Analgésicos e antipiréticos O paracetamol, analgésico não opiáceo usados em caso de febre e no alívio de dores, como dor de dentes, cefaleias ligeiras ou dores musculares. Pouco agressivo, recomendado a pessoas com doença gástrica. Pode atuar contra a febre, mas não combate a inflamação. Anti-Inflamatórios Esteroides Corticoides Exercem potente efeito anti-inflamatório Indicação: Asma e doenças inflamatórias autoimune Reação aguda a transplantes Leucemia Anti-Inflamatórios Não Esteroides (AINEs) Constituem uma das classes de medicamentos mais utilizadas em todo o mundo, sendo o principal tratamento para a dor leve a moderada. Atuam contra a dor, a febre e a inflamação, sendo a osteoartrose, a artrite reumatoide e a dismenorreia (dores menstruais). Anti-Inflamatórios Não Esteroides (AINEs) Incluem-se nesta classe de medicamentos o ácido acetilsalicílico (o anti-inflamatório não esteroide mais consumido mundialmente) e o ibuprofeno. O ácido acetilsalicílico está indicado em casos de febre e síndromes dolorosos agudos cefaleias, dores de dentes, dores artríticas e reumáticas, nevralgias, gripes e constipações. Anti-Inflamatórios Não Esteroides (AINEs) Indicações ácido acetilsalicílico Combate a agregação de plaquetas sanguíneas que formam coágulos nas artérias, Prevenção secundária de acidentes trombóticos vasculares, como o Acidente Vascular Cerebral – (AVC). Anti-Inflamatórios Não Esteroides (AINEs) O ibuprofeno atua contra : a febre, a dor e a inflamação é utilizado em doenças reumatológico, dor pós traumática (como entorses e fraturas) dor resultante de uma cirurgia e dor ligeira a moderada. Anti-Inflamatórios Não Esteroides (AINEs) O uso prolongado de anti-inflamatórios não esteroides provoca o aumento dos valores tensionais. Podem também agravar o quadro clínico de doentes renais, insuficientes cardíacos, diabéticos e doentes com cirrose hepática. Afetam os mecanismos de proteção natural da parede gástrica, a principal limitação são os seus efeitos gastrointestinais: náuseas, dor abdominal e úlceras gástricas. Contraindicações Não podem ser tomados por grávidas. Pessoas com asma, úlceras gástricas e duodenais; hemorragias ativas ou antecedentes de hemorragias; quedas e traumatismos frequentes; doentes com tensão arterial elevada não devem tomar ácido acetilsalicílico. REFERENCIA ASPERHEIM, Mary Kaye; DINIZ, Alma Rodriguez. Farmacologia para enfermagem. In: Farmacologia para enfermagem. 1994. PANDIT, Nita K. Introdução às Ciências Farmacêuticas. Artmed Editora, 2016.
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