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EXCELENTÍSSIMO SR. JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CÍVEL E DA FAZENDA PÚBLIC A DA COMARCA DE GUARAPUAVA/PR ANA ARQUITETOS ASSOCIADOS S /S, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ sob o nº, com sede em, endereço eletrônico, neste ato representado por seus administra dores Braga e Guaraci, sociedade simples com contrato arquivado no Registro Civil de Pessoas Jurídicas da Comarca de Guarapuava/PR, capital de R$ 40,000,00 (quarenta mil reais) e sede no mesmo municípios, por seu Advogado e bastante procurados ao final assinado, conforme instrumento de mandato em anexo, com escritório profissional na cidade de, endereço, onde recebe correspondências e intimações para os atos processuais, vem, respeitosamente, à honrosa presença de Vossa Excelência, com fulcro no artigos 1.033 do Código civil, combinado com ar t. 599 do Código de Processo Civil, propor AÇÃO DE DISSOLUÇÃO PARCIAL DE SOCIEDADE. Em face de Ana, brasileira, solteira, arquiteta, portadora da cédula de identidade RG nº e inscrito no CPF/ME sob nº, residente e domiciliada na cidade de Guarapuava/PR, na rua Orquídeas, nº, pelas razões de fato e de direito aqui a expor. I. DOS FATOS Ana Arquitetos Associados S/S é uma sociedade simples com capital de $$ 40 mil reais. A sociedade é composta pela sócia Ana, detentora de 40% do capital social, e pelos sócios Braga, Telêmaco e Guaraci, detentores, cada um de 20% do capital social. A administração da sociedade é exerci da, cumulativamente, pelos sócios Braga e Guaraci. Ana vem tentando dissolvê -la por distrato, sem sucesso, por não concordar com certas decisões administrativas. Ana em vez de exercer seu direito de retirada, passou a atuar de modo velado em projetos de arquitetura com sociedades concorrentes nas cidades de Cascavel e Ponta Grossa, dentro da área de atuação da sociedade simples. Além disso, ela passou a atrasar, deliberadamente, a entrega de projetos aos clientes de Guarapuava e Prudentópolis, bem como a disseminar mensagens de correio eletrônico com notícias inverídicas sobre a vida particular dos sócios e sobre os administradores estarem dilapidando o patrimônio social, bem como se apropriando de bens da sociedade para uso próprio. Os sócios confrontaram Ana, que conformo a autoria da s mensagens e disse que não mudaria sua atitude. Além da in sustentabilidade da harmonia entre os sócios e total desaparecimento de affectio societatis em relação à Ana, o faturamento da pessoa jurídica foi sensivelmente reduzido. II. DO DIREITO a) os fatos imputados a Ana constituem falta grave no cumprimento de suas obrigações; Conforme está no Art. 1030 do Código Civil. Ressalvado o disposto no art. 1.004 e seu parágrafo único, pode o sócio ser excluído judicialmente, medi ante iniciativa da maioria dos demais sócios, por falta grave no cumpri mento de suas obrigações, ou, ainda, por incapacidade superveniente. b) os sócios Braga, Telêmaco e Guaraci constituem a maioria no quadro social e no capital; c) quebra da affectio societatis; Como se sabe, o affectio societatis é a expressão utilizada para determinar a intençã o do s sócios pa ra constituir a sociedade, sendo caracterizado pela vontade expressa do sócio quanto a sua permanência. Se a vontade de um de terminado sócio for divergente dos interesses iniciais para os quais foi constituída a sociedade, há a quebra do affectio societatis. Abaixo estão algumas circunstâncias que podem ocasionar na que brado affectio societatis. A apropriação não autorizada de bens da sociedade. Quando um sócio é também administrador, a quebra de deveres inerentes a sociedade, como deveres de diligência e lealdade. A conduta desrespeitosa aos demais sócios ou empregados de uma sociedade. É a chamada falta de urbanidade, que poderá ser motivo para a exclusão de sócio. Qualquer conduta do sócio que se caracterize como falta grave, como por exemplo proferir voto de acordo com interesses pessoais, votos abusivos. d) redução do faturamento da sociedade ; e) impossibilidade de manutenção da sócia Ana na sociedade OU necessidade de sua exclusão por via judicial. Nos termos do art. 1.08 5, um ou mais sócios poderão ser excluídos por justa causa da sociedade, quando a maioria dos sócios entender que eles estão pondo em risco a continuidade da empresa, em virtude de atos de inegável gravidade. III. DOS PEDIDOS a) citação dos sócios Braga, Guaraci e Telêmaco para concordar com o pedido e de Ana para apresentar contestação (art. 601, caput, CPC/1 5); b) procedência do pedido para decretar a exclusão da ré da sociedade OU a resolução da sociedade em relação à ré O U dissolução parcial; c) determinar a apuração de haveres de Ana na sociedade, com base no Ar t. 1.031 do CC OU no Art. 599, inciso II, do CPC/1 5; d) pedido de indenização compensável com o valor dos haveres a apurar com fundamento no Art. 602 do CPC/1 5; e) Opção pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação, (Art. 319, inciso VII, do CPC/15 Ou Art. 334 do CPC/15); f) definição do critério de apuração dos haveres, (Art. 604, inciso II, do CPC /15); g) nomeação de perito, (Art. 604, inciso III, do CPC /15); h) condenação da ré ao pagamento de custas e honorários advocatícios, caso não haja manifestação expressa e unânime pela concordância da dissolução, (Art. 603, § 1º, do CPC/15, a contrário sensu). IV. DAS PROVAS 1) contrato social consolidado (art. 599, § 1º, CPC /15); 2) mensagens de correio eletrônico enviadas por Ana com notícias e fatos inverídicos sobre os sócios; 3) notificações dos clientes cancelando contratos e propostas, que estão reduzindo o faturamento da sociedade. Valor atribuído a causa: R$.. Termos em que, Pede deferimento. Local e data. Advogado OAB/X