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Citopatologia Ginecológica - Atrofia

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CITOPATOLOGIA
GINECOLÓGICA ATROFIA
A atrofia do epitélio escamoso da ectocérvice e da vagina é
decorrente da deficiência estrogênica. Assim, não há o
amadurecimento das células escamosas, e o epitélio se
restringe às camadas de células basais e parabasais. Nos
esfregaços, há predomínio de células parabasais, muitas
vezes com alterações degenerativas, devido à frequente
dessecação associada à escassez de muco endocervical.
Ainda podem ocorrer alterações reativas, especialmente
nos processos inflamatórios. Os esfregaços atróficos são
relacionados também a um maior percentual de
resultados insatisfatórios, devido à baixa celularidade das
amostras. O padrão citológico atrófico é visto na infância,
na pós-menopausa, no pós-parto, na pós-ooforectomia, na
pós-irradiação e devido à ação de alguns medicamentos. 
Padrão de células intermediárias: padrão não cíclico de
células intermediárias. Ocorre geralmente na
perimenopausa e no início da menopausa. 
Padrão de células parabasais cianofílicas (padrão
atrófico típico), visto em qualquer fase da menopausa. 
Padrão de células parabasais eosinofílico: onde há
frequente pseudoparaqueratose. É associado
habitualmente aos estágios avançados da menopausa. 
Na pós-menopausa os seguintes padrões citológicos
podem ser encontrados: 
É importante ressaltar que muitas vezes o padrão
citológico não tem relação com o tempo de menopausa.
Por outro lado, não é obrigatório o desenvolvimento do
padrão de atrofia acentuada. 
Células parabasais isoladas e dispostas em sincícios,
lembrando células endocervicais. 
Núcleos redondos ou ovais com cromatina finamente
granular ou borrada. 
Núcleos desnudos. 
Glóbulos azuis: condensações de material basofílico
que podem corresponder a muco espesso ou a células
parabasais degeneradas. 
Células parabasais degeneradas aumentadas de
volume com citoplasma vacuolizado, picnose e
cariorrexe. 
Pseudoparaqueratose: células orangiofílicas devido à
necrose coagulativa. 
Células de configuração anormal. 
Histiócitos multinucleados. 
“Fundo” granular com escassa flora bacteriana.
As seguintes características são relacionadas aos
esfregaços citológicos na atrofia: 
Atrofia. Esfregaço cervicovaginal,
Papanicolaou, 100x. Células parabasais
isoladas e distribuídas em agrupamentos
pseudossinciciais. Os limites
citoplasmáticos são indistintos nas células
agrupadas.
Atrofia. Esfregaço cervicovaginal,
Papanicolaou, 100x. Agrupamento
pseudossincicial de células parabasais. Os
limites citoplasmáticos são mal definidos.
Esse tipo de conjunto celular pode ser
confundido com aqueles encontrados no
carcinoma in situ. Contudo, as bordas
nucleares lisas auxiliam na caracterização
dessas células como benignas.
Atrofia. Esfregaço cervicovaginal,
Papanicolaou, 400x. Células parabasais
em agrupamento pseudossincicial. Os
limites citoplasmáticos são mal definidos.
Apesar da sobreposição nuclear, há
disposição unidirecional dos núcleos.
Estes são alongados, aumentados de
volume. As bordas nucleares são lisas,
com cromatina finamente granular. As
células na margem do conjunto mostram
citoplasma mais bem definido.
Atrofia. Esfregaço cervicovaginal,
Papanicolaou, 400x. Células parabasais
agrupadas em arranjo pseudossincicial.
Observar os limites citoplasmáticos mal
definidos, os núcleos volumosos,
tendendo a ovalados, com bordas lisas e
cromatina finamente granular.
Atrofia. Esfregaço cervicovaginal,
Papanicolaou, 400x. Agrupamento de
células parabasais lembrando células
glandulares endocervicais. Às vezes não é
fácil distinguir esses dois tipos celulares
na atrofi a.
Atrofia. Esfregaço cervicovaginal,
Papanicolaou, 100x. Vários agrupamentos
pseudossinciciais de células parabasais e
frequentes núcleos desnudos (setas). Há
discreta alteração da polaridade nuclear
em alguns conjuntos (setas vermelhas).
Atrofia. Esfregaço cervicovaginal,
Papanicolaou, 400x. Agrupamento
pseudossincicial de células parabasais.
Observar os limites citoplasmáticos
indistintos e os núcleos volumosos,
alongados, com cromatina finamente
granular. As bordas nucleares são lisas, e
a polaridade nuclear está conservada
(núcleos com disposição unidirecional).
Atrofia. Esfregaço cervicovaginal,
Papanicolaou, 400x. Vários núcleos
desnudos de células parabasais. Devido à
fragilidade do citoplasma das células,
ocorre a sua destruição durante a
confecção do esfregaço. Este padrão é
conhecido como autolítico.
Atrofia. Esfregaço cervicovaginal,
Papanicolaou, 100x. Células escamosas
parabasais isoladas revelando alterações
inflamatórias. Corresponde à vaginite
atrófica e é geralmente associada à
atrofia avançada.
Atrofia. Esfregaço cervicovaginal,
Papanicolaou, 400x. “Fundo” granular,
não sendo possível a identificação da
flora vaginal. Há frequente
pseudoparaqueratose (setas), comum na
vaginite atrófica. Há filamentos
basofílicos, resultantes da lise nuclear
(seta vermelha).
Vaginite atrófica. Esfregaço cervicovaginal,
Papanicolaou, 400x. Células parabasais
isoladas com pseudoeosinofilia e
tumefação nuclear. Presença de células
pseudoparaqueratóticas (seta). Há vários
neutrófilos e piócitos.
Atrofia. Amostra cervicovaginal, citologia
de meio líquido, Papanicolaou, 400x.
Células escamosas parabasais contendo
glicogênio citoplasmático (observar a cor
acastanhada do citoplasma,
especialmente na sua porção mais
central). Este padrão é raramente visto
nos esfregaços atróficos e é referido
como atrofi a androgênica.
Atrofia. Esfregaço cervicovaginal,
Papanicolaou, 400x. Histiócitos mono e
multinucleados. Estas células são comuns
na atrofia, e a sua presença não tem
causa determinada. 
Atrofia. Esfregaço cervicovaginal,
Papanicolaou, 400x. “Fundo” granular
lembrando diátese tumoral. Célula
pleomórfica orangeofílica (devido à
coagulação das proteínas
citoplasmáticas) com cariorrexe (seta),
podendo simular uma célula displásica
ou maligna.
Atrofia. Esfregaço cervicovaginal,
Papanicolaou, 400x. Células alongadas
podem ser vistas em alguns esfregaços
atrófi cos e se assemelham às células em
fibra do carcinoma escamoso. É
importante observar nesta figura a
ausência de anormalidades nucleares.
Atrofia. Esfregaço cervicovaginal,
Papanicolaou, 400x. Ao lado de células
parabasais arredondadas, outras
alongadas com núcleos sem
anormalidades (setas). Quando essas
células são numerosas, devem ser
interpretadas com cuidado. É necessário
terapêutica estrogênica de curta duração
com repetição do exame citológico para
excluir com segurança lesão significativa.
Atrofia. Esfregaço cervicovaginal,
Papanicolaou, 400x. “Fundo” granular.
Células pseudoparaqueratóticas.
Estrutura basofílica de natureza incerta,
podendo corresponder a condensação
de muco ou a célula parabasal
degenerada. Essa estrutura é conhecida
como glóbulo azul (seta).
Atrofia. Glóbulos azuis (setas). Esfregaço
cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. A
principal difi culdade considerando os
glóbulos azuis é a sua diferenciação com
núcleos desnudos anormais de células
displásicas ou malignas. Observar que
nos glóbulos azuis não se identifica
estrutura de cromatina, uma
característica nuclear.

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