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Linfedema Linfedema: acúmulo de linfa no espaço intersticial, se trata de um sinal que pode acontecer em alterações linfáticas. Pode ser classificado como: Primário: congênito ou malformação do sistema linfático. Hereditário. Secundário: prejuízo da circulação linfática de origem externa. o Insuficiência Cardíaca Congestiva: quando a pressão nos grandes vasos aumenta a pressão dos vasos linfáticos. o Filariose Linfática: doença tropical e infecciosa transmitida pela larva liberada pela muriçoca, comum em países em desenvolvimento. Nos homens gera hidrocele e nas mulheres o linfedema nos MMII. o Infecções recorrentes. o Câncer e seu tratamento: remoção linfática, radioterapia na região dos linfonodos, na pós-mastectomia o linfedema ocorre, em geral, nos MMSS. o Cirurgia com envolvimento linfático. o Trauma. Linfedema => disfunção linfática => acúmulo de líquido intersticial (alto teor proteico) => deformidade no segmento corporal => extravasamento do líquido para o subcutâneo => fibrose e hiperqueratose da pele (elefantíase) => inflamação crônica => infecção => rigidez => alterações vasculares, anatômicas e físicas => prejuízo na qualidade de vida. Estágios do Linfedema Estágio 0 (subclínica ou latente): a condição não é evidenciada, apesar do transporte linfático prejudicado. Estágio 1 (edema reversível): é um edema suave com depressão à digitopressão, sem fibrose subcutânea significativa. Regride com elevação do membro. Estágio 2: o edema ainda é depressível, mas à medida que aumenta a deposição de fibrose, deixa de se verificar a depressão da pele à digitopressão. Raramente regride com a elevação do membro. Estágio 3 (ou elefantíase): acentuada deposição de fibrose no tecido subcutâneo, não ocorre depressão da pele à digitopressão. A pele apresenta alterações tróficas, como depósitos de gordura e acantose, com proliferações verrugosas. Cacifo – Sinal de Godet Pressiona o local do edema e ele volta. Sinal de Stemmer Negativo: pele (base do 2º metatarso) pode ser levantada. Positivo: pele (base do 2º metatarso) não pode ser levantada. Avaliação Anamnese. Sintomas. Questionários/Escalas (Lymphedema and Breast Cancer Questionnaire). Exame físico. Inspeção da pele. Palpação. Goniometria. Perimetria (intervalos fixos (4 cm – 10 cm), ponto de referência e comparação com o membro não afetado), Volumetria (padrão ouro, variação do deslocamento de água), Espectroscopia de bioimpedância. Perimetria infravermelho. Fisioterapia Descongestiva Complexa Fase 1 - redução do membro afetado: o Cuidados com a pele: higiene, hidratação, substâncias com pH neutro, evitar lesões de pele (corte, calor, costura, depilação com gilete, manicure, jardinagem, etc). o Drenagem linfática manual: pressão delicada e rítmica, manobras de propulsão, sentido do retorno linfático (distal => proximal), manutenção dos efeitos em aproximadamente 24 horas. o Compressão com bandagens. o Exercícios físicos: melhora do fluxo linfático e otimização funcional. De preferência resistido. o Frequência: 5x por semana. o Período: de 3 a 8 semanas. Fase 2 – conservação e otimização: o Compressão elástica: compressão com meias/luvas (moderada a alta compressão: 20 a 60 mmHg) ou elásticas (múltiplas camadas). o Exercícios físicos. o Drenagem linfática manual. Doenças Linfáticas
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