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Observação de Práticas Clínicas Supervisionadas em Fisioterapia Responsável pelo Conteúdo: Prof. Me. Danilo Cândido Bulgo Revisão Textual: Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin Atuação Profissional do Fisioterapeuta Atuação Profissional do Fisioterapeuta • Apresentar ao aluno as áreas de atuação da Fisioterapia e sua relação interpessoal na saúde, na educação, na pesquisa científica e na área administrativa. OBJETIVO DE APRENDIZADO • Introdução; • Instrumentos Utilizados na Prática Fisioterapêutica e Classificação dos Recursos; • Recursos Terapêuticos Manuais; • Fisioterapia em Acupuntura. UNIDADE Atuação Profissional do Fisioterapeuta Introdução Vamos iniciar nossa Disciplina de Observação de Práticas Clínicas Supervisionadas em Fisioterapia e, nesta Unidade, você ampliar seu conhecimento sobre diversos as- pectos que abarcam a rotina profissional do fisioterapeuta, destacando os principais recursos, ferramentas, estratégias e prática clínica baseada em evidência no cenário que tange à Fisioterapia contemporânea. A Fisioterapia é considerada uma ciência reconhecida no Brasil como profissão no dia 13 de outubro de 1969. Desde então, essa Ciência vem ampliando sua gama de áreas de atuação, recursos e evidenciando sua relevância no rol de profissões no campo da saúde humana. Nessa perspectiva, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO, 1969) destaca que: A Fisioterapia é uma ciência da saúde que estuda, previne e trata os distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano, gerados por alterações genéticas, por traumas e por do- enças adquiridas. Fundamenta suas ações em mecanismos terapêuticos próprios, sistematizados pelos estudos da biologia, das ciências morfoló- gicas, das ciências fisiológicas, das patologias, da bioquímica, da biofísica, da biomecânica, da cinesiologia, da sinergia funcional e da cinesiopato- logia de órgãos e sistemas do corpo humano e as disciplinas comporta- mentais e sociais. Figura 1 – Clínica de Fisioterapia Fonte: Getty Images Atualmente, existem diversas especialidades reconhecidas pelo COFFITO: • Fisioterapia em Acupuntura; • Fisioterapia Aquática; • Fisioterapia Cardiovascular; • Fisioterapia Dermatofuncional; 8 9 • Fisioterapia Esportiva; • Fisioterapia em Gerontologia; • Fisioterapia do Trabalho; • Fisioterapia Neurofuncional; • Fisioterapia em Oncologia; • Fisioterapia Respiratória; • Fisioterapia Traumato-Ortopédica; • Fisioterapia em Osteopatia; • Fisioterapia em Quiropraxia; • Fisioterapia em Saúde da Mulher; • Fisioterapia em Terapia Intensiva; Conheça mais sobre as especialidades regulamentadas pelo COFFITO. Disponível em: https://bit.ly/3ibEINq O fisioterapeuta se destaca por ser um profissional que atua nos três níveis de aten- ção: primário, secundário e terciário, bem como nas mais variadas complexidades de atenção à saúde, visando, em sua essência, à atuação tanto na promoção e prevenção quanto no tratamento e reabilitação das mais diferentes tipologias de patologias e lesões, inserindo as mais variadas possibilidades terapêuticas como, por exemplo, a cinesiote- rapia, os recursos terapêuticos manuais e físicos, Fisioterapia aquática, terapias alterna- tivas, órteses e próteses, além de técnicas que possibilitam amenizar e/ou curar efeitos deletérios que possam acometer a vida humana, tendo como finalidade a restauração ou desenvolvimento da capacidade física e funcional do paciente. Em relação ao Decreto-Lei nº 938/69, a Resolução COFITTO nº 08/78 ampliou consideravel- mente o campo de atuação do fisioterapeuta, tanto em relação aos níveis de assistência (prevenção primária, secundária e terciária) quanto ao foco da atenção, passando a apre- ender a saúde do indivíduo como um todo e não mais apenas no que diz respeito à sua capacidade física. Para o COFFITO, na atuação fisioterapêutica pode ser em clínicas, hospitais, am- bulatórios, consultórios, centros de reabilitação, em saúde coletiva, em educação e em empresas, academias, no âmbito domiciliar e escolas, dentre outros. Na saúde coletiva, o fisioterapeuta está inserido em programas institucionais, ações básicas de atenção em saúde, na saúde do trabalhador e na vigilância sanitária. No cenário educacional, pode atuar na docência (níveis médio e superior), extensão, pesquisa, supervisão (técnica e administrativa), direção e coordenação de cursos e ainda atua na indústria de equipamentos de uso fisioterapêutico e desportiva. 9 UNIDADE Atuação Profissional do Fisioterapeuta Figura 2 – Atuação fisioterapêutica na saúde da mulher Fonte: Getty Images Assim, deve-se pensar ao atuar com a vida humana em uma possibilidade terapêutica baseada no conceito ampliado em saúde, visto que, segundo a Organização Mundial da Saúde (1947), a saúde é definida como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença ou enfermidade”. Desse modo, o fisioterapeuta não pode focar seu tratamento baseado somente no aspecto biológico, ou baseado no modelo biomédico, que se destaca por ser um modelo que visualiza a boa saúde como a ausência de dor, doença ou “defeito”. Ele se concentra em processos físicos que afetam a saúde, como a bioquímica, a fisiologia e a patologia de uma condição. Não leva em consideração os fatores sociais ou psicológicos que possam ter papel na doença. Nesse modelo, cada doença tem uma causa subjacente e, vez que essa causa é remo- vida, o paciente será saudável novamente. Assim, o modelo ideal para atuar nos parâmetros fisioterapêuticos exigidos pelo cenário contemporâneo em saúde é um conceito com uma vertente ampliada, visando, também, além dos fatores biológicos, aos aspectos psicológicos, sociais e espirituais fun- damentais para compreensão global do ser humano, assim, abordar na prática clínica essa visão ampliada é denominada modelo biopsicossocial e espiritual. Trocando Ideias... A Constituição Federal de 1988, em sua seção sobre saúde (Art. 196), destaca que: A saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante po- líticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. 10 11 Instrumentos Utilizados na Prática Fisioterapêutica e Classificação dos Recursos Em sua prática profissional, o fisioterapeuta possui um arsenal de recursos e ferra- mentas que podem ser utilizadas para auxiliar no manejo e conduta das mais variadas necessidades biopsicossociais dos indivíduos. É necessário destacar que cada paciente terá uma necessidade, ou seja, o olhar clínico do profissional deverá ser focado em um tratamento individualizado e preconizando as necessidades apontadas. Além disso, o fisioterapeuta deverá realizar uma anamnese específica, com a finalidade de conhecer o paciente e, a partir dessa análise inicial, basear as futuras metas fisioterapêuticas. A anamnese surge, então, como um elemento fundamental para a conduta fisiote- rapêutica, pois, por meio de uma entrevista de cunho criterioso realizada pelo fisiotera- peuta durante a consulta para obtenção de informações importantes acerca da história do paciente, pode-se conhecer as necessidades e, posteriormente, realizar o diagnóstico fisioterapêutico mais seguro. Junto com a anamnese deve-se, posteriormente, realizar a avaliação fisioterapêutica embasada também na ficha de avaliação de cada área que o fisioterapeuta irá atender. É fundamental pensar em uma avaliação profunda e que observe o paciente na sua totalidade, pois irá auxiliar o fisioterapeuta na inserção de metas, estratégias e um pro- tocolo individualizado e centrado nas necessidades do paciente. Existem conceitos e elementos básicos necessários para realização de uma boa ana- mnese, a saber: • Identificação do paciente: nesse momento faz-se necessário saber o nome, estado civil, sexo, endereço,telefone, cor, escolaridade, e outras informações que julgar necessidade etc.; • Queixa Principal (QP): es se aspecto se relaciona a causa que fez o paciente pro- curar ajuda fisioterapêutica; • His tória da Doença Atual (HDA): nesse item, o fisioterapeuta deve realizar um his- tórico da evolução da doença indo desde seu aparecimento até o estágio atual. É co- mum utilizar frases como: Quando isso começou? Onde começou? Como começou? • Ante cedentes pessoais e familiares: quan do questionados acerca dos antece- dentes, busca-se identificar relatos de doenças anteriores a atual, tanto do paciente quanto dos familiares, visando, assim, à busca por informações sobre causas de mortes entre os familiares ; • Hábit os de Vida e Condições Socioeconômicas: frequ entemente questionados sobre atividades rotineiras e do cotidiano, alimentação, habitação, sobre a prática de atividades físicas, condições culturais e vícios, dentre outros. 11 UNIDADE Atuação Profissional do Fisioterapeuta Figura 3 – Anamnese fisioterapêutica Fonte: Getty Images Importante! É fundamental destacar que, segundo o COFFITO, o fisioterapeuta é obrigado a manter sigi- lo de todas as informações contidas no prontuário do cliente/paciente/usuário. Amplie seu conhecimento sobre o sigilo profissional acessando: Disponível em: https://bit.ly/3qgQRDU Após conhecer o procedimento inicial de um tratamento fisioterapêutico que é rea- lizar a anamnese do paciente, vamos ampliar o conhecimento sobre os recursos mais comumente utilizados na prática clínica, seja no âmbito ambulatorial, clínico, hospitalar, seja no domiciliar. Vale destacar que cada área de atuação, bem como cada paciente, necessita de um protocolo, sendo este voltado para sua necessidade. É relevante saber que diversos recursos não podem ser utilizados e realizados pelo profissional da Fisioterapia dentro da sua prática de trabalho, pois não faz parte da sua competência profissional. São exemplos clássicos de procedimentos que não podem em hipótese alguma ser realizado pelo fisioterapeuta: receitar medicamentos, independente da necessidade do paciente e também realizar procedimentos cirúrgicos, visto que ambas as competências supracitadas são de exclusividade e de competência do profissional da medicina. Assim, deve-se conhecer o Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia, para co- nhecer, compreender e possuir o respaldo necessário sobre a conduta correta a ser seguida ao se tornar um profissional da Fisioterapia. O Código de Ética Fisioterapêutica visa a tratar dos deveres do fisioterapeuta, no que tange ao controle ético do exercício de sua profissão, sem prejuízo de todos os direitos e prerrogativas assegurados pelo ordenamento jurídico. Leia o Código Profissional na íntegra. Disponível em: https://bit.ly/3smdCYR 12 13 Pensando no cenário e a atuação do fisioterapeuta, este possui um vasto rol de técni- cas e recursos a serem utilizados. A seguir, vamos falar dos principais fomentos. Cinesioterapia Tem relação com a terapia pelo movimento. É um conjunto de procedimentos em que se utiliza a movimentação dos músculos, articulações, ligamentos, tendões e es- truturas corporais. Os recursos cinesioterapêuticos e suas técnicas visam a preservar e também a restau- rar o movimento natural e o equilíbrio corporal. De maneira geral, o fisioterapeuta pode utilizar movimentos ativos ou passivos durante o protocolo de atendimento, potencializando os resultados do indivíduo. Vamos compreender o que é cada movimento a seguir: • Cinesioterapia ativa: são aqueles que são reproduzidos de maneira voluntária pelo paciente, sem que a assistência do profissional seja necessária. Esses movimentos atuam na capacidade de extensão dos movimentos, na flexibilidade, no aprimo- ramento da coordenação motora. Desenvolvem a resistência e a força muscular e ampliam o desempenho do sistema circulatório e motor; • Cinesioterapia passiva: nessa perspectiva, faz-se necessário o auxílio do fisiotera- peuta durante a execução do movimento. São inseridos quando a musculatura do pa- ciente é frágil e ele não demonstra segurança para a realização dessa movimentação. Importante! Se o paciente consegue realizar qualquer movimento de maneira ativa, o fisioterapeuta não deverá realizar a movimentação passiva, pois o fundamental é continuar mantendo a independência e autonomia do paciente. Utiliza-se a movimentação passiva em pacientes que possuem dificuldades para execu- ção de determinadas movimentações. Figura 4 – Cinesioterapia passiva Fonte: Getty Images 13 UNIDADE Atuação Profissional do Fisioterapeuta É comum o fisioterapeuta atuante na área de ortopedia, desportiva e traumato- logia atender pacientes que sofrem lesões nos músculos, tendões, ligamentos e cartilagens articulares, e em muitos casos, quando não tratadas de maneira ade- quada, podem acarretar em agravos a saúde dos indivíduos. A limitação física, em qualquer indivíduo ou fase da vida, pode impedir a realização de atividades corriqueiras de baixa, média e alta complexidade o que atinge diretamente a qua- lidade de vida e o bem-estar das pessoas. Para tal necessidade a cinesioterapia aliada a outros recursos fisioterapêuticos podem auxiliar no aumento da recupe- ração dos pacientes. Eletroterapia Esses recursos consistem na aplicação de correntes elétricas diversas para se obter benefícios como analgesia, redução de edema, relaxamento e fortalecimento muscular e também para auxiliar no processo de reabilitação das mais diversas patologias. A ele- troterapia é utilizada como adjuvante e possibilita diversos efeitos benéficos ao paciente se bem aplicados. Os recursos mais comuns são: Terapia por Estimulação Elétrica Nervosa Transcu- tânea (popularmente conhecida como TENS), Ultrassom, Corrente Russa, Corrente Interferencial, Corrente Australiana ou Aussie e Estimulação Elétrica Funcional (FES), dentre outras. É importante conhecer cada recurso, bem como sua aplicabilidade clínica, visto que deve se atentar aos fatores que cada paciente necessita. Em todo procedimento, por mínimo que seja, existem indicações e contraindicações, que devem ser respeitadas pelo profissional. Termoterapia É uma abordagem terapêutica realizada por meio da variação de temperatura nos tecidos-alvo. Sua aplicação pode ser por meio de fontes de calor, ou da utilização de recursos frios como a crioterapia. Fototerapia Nesse tipo de abordagem, utilizam-se aparelhos geradores de luz em diversos trata- mentos. O laser por exemplo é um recurso bastante utilizado Mecanoterapia É definida como todo processo terapêutico no qual os exercícios são realizados com a utilização de forças externas mecânicas, como halteres, elásticos, molas e outros recursos. 14 15 Esses exercícios visam, em sua essência, a restaurar, promover ou desenvolver a ma- nutenção da força muscular, a flexibilidade, a coordenação e a mobilidade dos pacientes. Também pode ser utilizada como técnica para promover maior ganho de massa e de potência muscular, quando elas estão diminuídas devido a lesões. Recursos Terapêuticos Manuais É um conjunto de abordagens terapêuticas que visam à mobilização/manipulação de diversos segmentos corporais como articulares, músculos, nervos, fáscias e trações segmentares e axiais. Os procedimentos manipulativos possuem a finalidade de estimular a dinâmica cir- culatória e a mobilidade dos tecidos e segmentos, além de proporcionar alívio da dor e relaxamento. Em um panorama geral, vamos elucidar, a seguir, alguns aparelhos, indicações e contraindicações para a prática fisioterapêutica. TENS Consiste na emissão de correntes elétricas pulsadas através da pele, com a finalidade de estimular, excitar ou despolarizar grupos de fibras nervosas participantes do proces- so de percepção e modulação da dor. A técnica utiliza dispositivo elétrico por meio de eletrodos aderidos na pele, que emanam corrente elétrica e enviam os estímulos a serem aplicados na musculatura.Podem ser utilizadas as seguintes modalidades distintas: • TENS Convencional: tem a finalidade de emitir pulsos elétricos com durações curtas, altas frequências e amplitudes de corrente que correspondem à estimulação de nível sensorial. É considerado como o modo mais confortável de aplicação e o resultado de analgesia é bastante rápido, mas possui curta duração. Indicado para dores agudas; • TENS Acupuntura: refere-se à emissão de pulsos elétricos com durações longas, baixas frequências e amplitudes de corrente capazes de estimulação em nível sen- sorial e motor. É conhecido como acupuntura por possuir em seu efeito uma seme- lhança à terapia tradicional com agulha. O início na analgesia é de maneira lenta, porém, mantém-se por um período mais longo. É indicado para dores crônicas; • TENS Breve-intensa: abarca a emissão de pulsos elétricos com duração longa, alta frequência e amplitude de corrente capazes de atingir uma estimulação nociva. O re- sultado é uma estimulação curta, porém, de maneira bastante intensa, podendo gerar inclusive dor durante a aplicação. A analgesia é rápida e duradoura. Costuma ser dolorosa e não tolerável pelos pacientes, por isso é pouco utilizada; 15 UNIDADE Atuação Profissional do Fisioterapeuta • TENS Burst: emissão de trens de pulsos (burst) e não pulsos individuais, com fre- quências burst baixas e amplitudes de correntes de estimulação sensorial e motora. A analgesia é lenta, mas se mantém por um longo período e a modulação da dor ocorre por sistema opioide. Indicado para espasmo muscular. Indicações gerais do TENS • Dores no geral, crônicas e agudas; • Dores pós-operatórias; • Tendinites, bursites, luxações etc. • Dor obstétrica. Contraindicações O TENS não deve ser aplicado nas regiões das carótidas, em portadores de mar- capasso e na região abdominal de mulheres grávidas. Deve-se ter cuidado extra com crianças, idosos, portadores de epilepsia e mulheres no primeiro trimestre de gravidez. Figura 5 – Utilização do TENS Fonte: Getty Images Ultrassom É utilizado para fins de produção de movimentos em ondas longitudinais na forma de vibração mecânica, o que gera calor e eleva o metabolismo da região, proporcionando um fluxo sanguíneo maior na região. O ultrassom tem a finalidade de realizar dois tipos de ondas terapêuticas, sendo elas: • Ondas contínuas: Sem interrupções, normalmente, são indicadas para lesões crônicas; • Ondas pulsáteis: Com interrupções, são indicadas no tratamento de lesões agudas. Vale destacar que existem áreas e contraindicações da utilização do ultrassom como, por exemplo, na região dos ouvidos e olhos, testículos, ovários e útero gravídico, em pacientes 16 17 com câncer, processos infecciosos, tromboses e flebites, á reas tratadas com radioterapia, pacientes que fazem uso de marca-passo ou regiões com metais (como pinos e parafusos) e á reas epifisais em crianças. Os benefícios são diversos como: elevação da taxa de metabolismo no tecido, au- mento do fluxo sanguíneo e da cicatrização tecidual, diminuição da sensibilidade dos elementos neurais, proporciona alívio da dor, diminuição dos espasmos musculares e aumento da extensibilidade do colágeno. Figura 6 – Utilização do ultrassom Fonte: Getty Images Laser Te m a finalidade de produzir efeito analgésico e anti-inflamatório e, ainda, visa a es- timular as células, modular o tecido conjuntivo em processo de regeneração e também auxilia no processo de cicatrização. Te m um alto poder de atuação nos processos inflamatórios e degenerativos das le- sões dos tecidos moles, como tendões, músculos e ligamentos, em edemas periarticula- res, nas lesões nervosas periféricas e também na cicatrização de feridas abertas. Como outros recursos, além da indicação, possui algumas contraindicações a fim de resguardar a integridade física do paciente, o laser também tem suas especificidades. D eve evitar sua utilização em pacientes com marcapasso ou prótese metálicas, mu- lheres em fase gestacional ou em casos de câncer e trombose venosa. A Fisioterapia utiliza dois tipos de lasers de baixa intensidade: • AsGa (Arseneto de Gálio): Tem maior profundidade de absorção, indicado para lesões musculoesqueléticas e possui luz invisível ; • HeNe (Hélio Neônio): Possui ação superficial, indicado para lesões dermatológicas e sua luz é na cor vermelha. 17 UNIDADE Atuação Profissional do Fisioterapeuta Figura 7 – Aplicação de laser Fonte: Getty Images O fisioterapeuta e o paciente devem sempre utilizar os óculos de proteção individual e não se deve utilizar o Laser AsGa em escaras e feridas abertas. Turbilhão É um aparelho similar a um tanque ou banheira, que aquece e provoca um turbilho- namento na água, sendo esta uma movimentação similar com a de uma banheira de hidromassagem. A pressão do turbilhonamento deve ser ajustada de acordo com a necessidade de cada paciente. Por utilizar as propriedades físicas da água, seus benefícios incluem a diminuição da ocorrência e a intensidade de espasmos e contrações musculares, auxilia na melhora da coordenação motora, ativa a circulação sanguínea, melhora o movimento das articula- ções e a resistência dos músculos, relaxa os músculos e alivia a dor e o estresse. Pode-se utilizar a água em temperaturas elevadas ou até mesmo gelada. Veja a utilização do turbilhão na prática clínica fisioterapêutica. Disponível em: https://youtu.be/VvRjn-HkoIg Ondas curtas O uso de energia eletromagnética de ondas curtas tem a finalidade de elevar a tem- peratura dos tecidos moles profundos. São muito utilizadas para aumentar a extensibilidade do colágeno, reduzir a rigidez ar- ticular, proporcionar alívio de dores e espasmos e agem na regeneração de tecidos moles. 18 19 Os efeitos terapêuticos gerados pela onda de calor são inúmeros como: aumenta o fluxo sanguíneo, auxilia no processo inflamatório, aumenta a extensibilidade do tecido colágeno, reduz a rigidez articular, proporciona a redução dos quadros de dor, reduz espasmos. Suas contraindicações são: utilização de marcapasso, placas e pinos metálicos, mulheres grávidas, áreas hemorrágicas, área com tecido isquêmico, pacientes com sen- sação térmica comprometida e tumores malignos, dentre outros. Saiba mais sobre a utilização do ondas curtas na prática profissional. Disponível em: https://youtu.be/rhHGefDKvaM Fisioterapia em Acupuntura No exercício de suas práticas profissionais, o Fisioterapeuta terá respaldo legal para utilizar e aplicar, complementarmente, os princípios, métodos e técnicas da Acupun- tura, desde que apresente, ao respectivo Conselho, Título, Diploma ou Certificado de Conclusão de Curso específico patrocinado por entidade de acupuntura de reconhecida idoneidade científica, ou por universidade. A manipulação das agulhas de Acupuntura visa a proporcionar o estímulo das ter- minações nervosas existentes na pele e nos outros tecidos, transmitindo, desse modo, estímulos até a região cerebral, o que auxilia em diferentes efeitos no corpo, como ação analgésica ou anti-inflamatória. Os efeitos também auxiliam no equilíbrio do corpo humano, redução dos processos inflamatórios e reorganização das estruturas musculares. Figura 8 – Aplicação de acupuntura Fonte: Getty Images 19 UNIDADE Atuação Profissional do Fisioterapeuta Fisioterapia aquática Para o profissional que utilizará os meios aquáticos para sua atuação profissional, é necessário o domínio das seguintes competências preconizadas pelo COFFITO (2014): I. Realizar consulta fisioterapêutica no ambiente externo e no ambiente da Fisioterapia Aquática, para prescrever parâmetros de indicação e intervenção; II. Avaliar a condição física e cinesiológica-funcional específica do cliente/ paciente/usuário de Fisioterapia Aquática, e sua acessibilidade no am- biente e contexto da Fisioterapia Aquática; III. Avaliar as habilidades aquáticas, individuais ou em grupo e o nível de adaptação ao meio líquido, com vistas a estabelecer o programa de intervenção em FisioterapiaAquática; IV. Solicitar, aplicar e interpretar escalas, questionários e testes funcionais; V. Solicitar, realizar e interpretar exames complementares, como: ergo- espirometria subaquática, eletromiografia subaquática, dinamometria subaquática, cinemetria subaquática, entre outros; VI. Determinar diagnóstico e prognóstico fisioterapêutico e prescrição em Fisioterapia Aquática; VII. Planejar e executar medidas de prevenção e redução de risco; VIII. Prescrever, montar, testar, operar, avaliar e executar recursos tecnoló- gicos em ambiente e contexto da Fisioterapia Aquática; IX. Prescrever, confeccionar, gerenciar órteses, próteses, adaptações e tecnologia assistiva relativos ao ambiente e contexto da Fisiote- rapia Aquática; X. Prescrever cuidados paliativos ao cliente/paciente/usuário em Fisiote- rapia Aquática; XI. Prescrever, analisar, aplicar métodos e técnicas para preservar, manter, desenvolver e restaurar a integridade de órgão, sistema ou função do corpo humano em Fisioterapia Aquática; XII. Avaliar e monitorar vias aéreas naturais, artificiais e ostomias de clien- te/paciente/usuário em ambiente e contexto da Fisioterapia Aquática; XIII. Avaliar, prescrever, analisar, aplicar métodos e técnicas nas várias especialidades fisioterapêuticas e áreas de atuação no ambiente e contexto da Fisioterapia Aquática; XIV. Monitorar parâmetros cardiovasculares, respiratórios e metabóli- cos do cliente/paciente/usuário em ambiente e contexto da Fisio- terapia Aquática; XV. Avaliar, prescrever, analisar, aplicar recursos tecnológicos, realidade virtual e/ou práticas integrativas e complementares em saúde no que tange à Fisioterapia Aquática; 20 21 XVI. Aplicar medidas de controle e contra a contaminação da água em am- biente e contexto da Fisioterapia Aquática; XVII. Utilizar os recursos da Fisioterapia Aquática para orientar e capacitar o cliente/paciente/usuário visando à sua funcionalidade; XVIII. Determinar as condições de alta fisioterapêutica; XIX. Prescrever a alta fisioterapêutica; XX. Registrar em prontuário consulta, avaliação, diagnóstico, prognóstico, tratamento, evolução, interconsulta, intercorrências e alta fisioterapêutica; XXI. Emitir laudos, pareceres, relatórios e atestados fisioterapêuticos; XXII. Realizar atividades de educação em todos os níveis de atenção à saúde e na prevenção de riscos ambientais, ecológicos e ocupacionais em ambiente e contexto da Fisioterapia Aquática; XXIII. Realizar atividades de segurança ambiental, documental, biológica e relacional em ambiente e contexto da Fisioterapia Aquática. Fonte: COFFITO, 2014 Figura 9 – Fisioterapia aquática Fonte: Getty Images Órteses e suas aplicações em Fisioterapia O fisioterapeuta atua diretamente na indicação de órteses e próteses aos pacientes com as mais variadas necessidades. São necessários conhecimentos ampliados nas Disciplinas de fisiologia humana, pa- tologia, anatomia humana, cinesiologia e biomecânica para a indicação/fabricação da órtese/prótese mais adequada para cada paciente. Além disso, deve-se perceber a funcionalidade e também a questão estética do dispo- sitivo. Assim, o profissional deve priorizar uma órtese/prótese personalizada de acordo 21 UNIDADE Atuação Profissional do Fisioterapeuta com a idade, queixa do paciente, posicionamento, conforto, durabilidade, flexibilidade, condições da pele, musculatura e também do membro afetado. Um exame extremamente realizado e documentado pode ser a base para o desenvolvi- mento de um plano de tratamento e para a escolha do tipo de dispositivo mais adequado. O exame necessita da junção de dados de diferentes fontes, como um laudo médico, cirúrgico, o relato do paciente, além de uma avaliação fisioterapêutica detalhada. Vale destacar que a indicação e confecção depende de uma equipe multiprofissional em saúde, para melhor beneficiar os pacientes. Afinal, qual a diferença entre órtese e prótese? Órteses são dispositivos externos aplicados ao corpo que modificam ou reintegram os aspectos funcionais ou estruturais do sistema neuromusculoesquelético, e ajudam a dar suporte, imobilização e alinhamento aos membros do paciente. Já a prótese é um aparelho que desempenha funções motoras semelhantes às do membro amputado, tanto em membros inferiores quanto superiores. A prescrição desse dispositivo é feita após a avaliação do fisioterapeuta e demais profissionais responsáveis pelo tratamento do paciente. Nessa perspectiva, o fisioterapeuta possui habilidade profissional para identificar e in- terpretar as especificações médicas e assim efetuam as medidas necessárias do paciente para proporcionar desenvolvimento, projeto, confecção, adaptação e reparo das órteses e próteses, tais como aparelhos para correção ou apoio para indivíduos com lesões em qualquer parte do corpo e membros artificiais. O fisioterapeuta avalia o paciente como um todo e também realiza a prescrição, plane- ja, confecciona e acompanha o funcionamento de órteses e próteses, além de prestação de uma assistência técnica fisioterapêutica baseada nas reais necessidades. Figura 10 – Prótese e reabilitação fisioterapêutica Fonte: Getty Images 22 23 Figura 11 – Exemplo de órtese para região da coluna Fonte: Wikimedia Commons Após identificar e conhecer alguns recursos presentes na rotina profissional da Fi- sioterapia, vamos identificar alguns instrumentos utilizados nos atendimentos a fim de monitorar e auxiliar nas condutas e observação de Práticas Clínicas Supervisionadas em Fisioterapia. Estetoscópio É um instrumento muito utilizado na prática fisioterapêutica que permite auscultar (termo técnico equivalente a ouvir/escutar) sons vasculares, cardíacos, respiratórios ou do trato digestório. O estetoscópio tem a função de transmitir os sons diretamente para os ouvidos do profissional, sem que eles se propaguem no ar. Seu funcionamento é simples, porém é necessária atenção para que se ouça corretamente determinado som. Assim, no momento em que o fisioterapeuta encosta o auscultador na região corporal do paciente, o som é amplificado e chega às olivas por meio das hastes. Os fisioterapeutas também utilizam o estetoscópio para acompanhar a atividade car- díaca e pulmonar dos pacientes durante as sessões de reabilitação, muito comum no ambiente hospitalar. Sempre que necessário deve ser utilizado em crianças e também em adultos. 23 UNIDADE Atuação Profissional do Fisioterapeuta Figura 12 – Estetoscópio Fonte: Getty Images Esfigmomanômetro É um aparelho muito utilizado por profissionais de saúde, incluindo os fisioterapeutas, pois auxilia na medição da pressão arterial, sendo considerado um dos métodos mais confiáveis para avaliar esse valor fisiológico. Tradicionalmente existem 2 tipos principais de esfigmomanômetro utilizados na prá- tica clínica: • Aneroide: são manuais e utilizados com ajuda de um estetoscópio para identificar os valores relacionados a pressão arterial; Figura 13 – Esfigmomanômetro aneroide Fonte: Getty Images • Digitais: são portáteis e mais fáceis de se utilizar, não precisando de estetoscópio para obter o valor da pressão arterial, pois a aferição da pressão se dá por meio digital. 24 25 Figura 14 – Esfi gmomanômetro digital Fonte: Getty Images Aferir a pressão é o termo técnico correto para utilização na prática clínica fisiote- rapêutica. A expressão ‘’medir a pressão’’ gera divergências na prática, e é conside- rada uma maneira errônea. A aferição da pressão arterial é um método indolor e auxilia o profissional de Fisio- terapia a nortear suas condutas terapêuticas individuais, monitorando as prevalências populacionais e identificando fatores de risco associados à hipertensão arterial dos seus pacientes. É um dispositivo indispensável para a prática de trabalho nos mais variados cenários de atuação. É recomendado sempre que o paciente for realizar qualquer procedimento fisioterapêutico que ele seja monitorado antes, durante e depois que terminar a sessão deFisioterapia, pois esse procedimento surge como um fator que amplia a visão entre o profissional e paciente, bem como fornece parâmetros fundamentais para a promoção da saúde dos indivíduos enquanto atendidos nos serviços de Fisioterapia. A identificação da pressão arterial se expressa em dois números: • Pressão sistólica: medição da quantidade de pressão que ocorre quando o coração bate e empurra o sangue pelo corpo humano; • Pressão diastólica: medição da pressão arterial entre os batimentos cardíacos. A hipertensão possui várias classificações, mas foi classicamente definida como Pres- são Arterial Sistólica (Pressão Máxima) e/ou Diastólica (Pressão Mínima) quando os valores forem iguais ou superiores a 140/90 mmHg Vamos verificar o passo a passo para aferir a pressão dos pacientes utilizando o es- figmomanômetro aneroide? Para se fazer a aferição da pressão arterial com esse tipo de dispositivo, o fisiotera- peuta deve possuir junto o estetoscópio, seguindo as seguintes etapas: 25 UNIDADE Atuação Profissional do Fisioterapeuta Trocando Ideias... • Coloque o paciente em uma posição sentada e confortável para que não gere es- tresse ou nervosismo, já que esses elementos podem ocasionar alteração no valor da pressão arterial; • Você deverá apoiar um dos braços com a palma da mão virada para cima e de maneira a não fazer pressão sobre o braço; • É fundamental que o braço esteja descoberto pela roupa do paciente, a fim de estabe- lecer um contato entre dispositivo e a pele; • Identifique o pulso na articulação do braço, na região por onde passa a artéria braquial; • Coloque a braçadeira entre 2 a 3 cm acima da dobra do braço, apertando-a ligeiramen- te de maneira a que o fio de borracha do dispositivo fique na parte de cima; • Insira o estetoscópio sobre o pulso da dobra do braço, e segure no local com uma das mãos; • Feche a válvula da bomba do esfigmomanômetro, com a outra mão, e encha a braça- deira até atingir aproximadamente cerca de 180 mmHg; • Abra a válvula para esvaziar a braçadeira de maneira branda, até que se comecem a ouvir pequenos sons no estetoscópio; • Registre o valor que é apontado no manômetro do esfigmomanômetro, pois esse é o valor da pressão arterial máxima, conhecida como sistólica; • Continue o procedimento esvaziando lentamente a braçadeira, até que se deixe de escutar sons no estetoscópio; • Registre o valor indicado no manômetro novamente, pois esse é o valor de pressão arterial mínima, conhecida como diastólica; • Esvazie completamente a braçadeira do esfigmomanômetro e, em seguida, retire do braço do paciente. Oxímetro O procedimento de medir a oximetria é uma análise não invasiva e indolor que men- sura o nível de saturação de oxigênio ou os níveis de oxigênio no sangue. O oxímetro é um dispositivo parecido com um prendedor, que será colocado ge- ralmente no dedo do paciente, lóbulo da orelha ou dedo do pé. É necessário inserir o dispositivo na região com a finalidade de sentir uma pequena pressão, mas é indolor. É comum que, ao utilizar esmaltes, exista alguma alteração do valor, por isso, prefe- rencialmente, deve-se ter a unha limpa. Ademais, o profissional verifica, após alguns segundos, a saturação de oxigênio. Ao monitorar os recursos de atividade física, isso ocorrerá durante a extensão do exercício e durante o período de recuperação. Uma pessoa saudável, com oxigenação adequada do seu corpo, costuma possuir uma saturação de oxigênio acima de 95%, porém, valores acima de 90% também de- monstram bons índices. 26 27 Figura 15 – Oximetria Fonte: Getty Images Trocando Ideias... Após estudar nosso conteúdo referente à esta unidade, é importante você conhecer al- guns outros instrumentos utilizados na prática profissional, amplie seu conhecimento pesquisando sobre: disco proprioceptivo, barra paralela, cama elástica, incentivadores respiratórios, bola suíça, goniômetro, martelo de reflexo, ventosas e estesiômetro. 27 UNIDADE Atuação Profissional do Fisioterapeuta Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Sites Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional https://bit.ly/3byHJpR Vídeos Fisioterapia na reeducação de marcha com protese https://youtu.be/r35-i0UTkqQ Semiologia Geral https://youtu.be/LMw7VZYHTl0 Oficina da AACD https://youtu.be/loNqG-SsLe8 Leitura Fundamentos e Práticas da Fisioterapia – #6 https://bit.ly/2Kbt7Bz Fundamentos e Práticas da Fisioterapia – Volume Ano 2018 https://bit.ly/2LI4NaW Guia para Prescrição, Concessão, Adaptação e Manutenção de Órteses, Próteses e Meios Auxiliares de Locomoção https://bit.ly/3bAUxfF Importância da Anamnese para Fisioterapia: Revisão Bibliográfica https://bit.ly/39x4esy 28 29 Referências BRASIL. Decreto-Lei 938. Legislação Informatizada – DECRETO-LEI nº 938, de 13 de outubro de 1969. Diário Oficial da União. Disponível em: <https://www2.camara.leg. br/legin/fed/declei/1960-1969/decreto-lei-938-13-outubro-1969-375357-publicacaoo- riginal-1-pe.html>. Acesso em: 14/10/2020. ________. Constituição da República Federativa do Brasil. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 5 jan. 1988. p. 1, anexo. Disponível em: <www.tse.jus. br/legislacao/codigo-eleitoral/constituicao-federal/constituicao-da-republica-federativa- -do-brasil>. Acesso em: 16/12/2020. CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL. Definição de Fisioterapia. Disponível em: <http://www.coffito.org.br>. Acesso em: 15/10/2020. ________ . Resolução nº 443, de 3 de setembro de 2014 – Disciplina a Especialidade Profissional de Fisioterapia Aquática e dá outras providências. Disponível em: <https:// www.coffito.gov.br/nsite/?p=3205>. Acesso em : 15/10/2020. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Geneva: World Health Organization, 1947. 29
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