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Cavidades de acesso aula 3 O preparo de uma cavidade é de extrema importância para se ter acesso ao sistema de canais radiculares por meio da remoção do teto da câmara pulpar. Dessa forma, a abertura coronária tem por principal objetivo proporcionar um livre acesso aos canais radiculares, possibilitando a penetração de instrumentais endodônticos de forma livre e direta pro todo o canal. Antes de se iniciar uma cavidade de acesso as restaurações em amálgama DEVEM ser retiradas. Outrossim, as aberturas coronárias começam a ser realizadas SEM isolamento absoluto, para não se perder a informação sobre a inclinação do dente. Calcificação: Poupa formando dentina para se defender ou ao passar dos anos Instrumentais necessários - Alta rotação - Baixa rotação - Sondas exploradoras ou sonda 47 - Curetas endodônticas - Brocas esféricas diamantadas 1012,1014, 1013 HL - Carbide 02,03,04 HL - Endo Z (serve para regularização da cavidade de acesso) - Brocas 3082/ 4083 * Etapas - Exposição da câmara pulpar - Remoção do teto da câmara pulpares das projeções dentinárias - Desgastes compensatórios Exposição da câmara pulpar - Ponto de eleição (trepanação): local ou ponto de escolha para iniciar a abertura coronária. O canal SEMPRE estará na junção de paredes. O soalho da câmara pulpar sempre terá coloração diferente Em anteriores: pela palatina ou lingual Em posteriores: Pela oclusal Remoção do teto da câmara pulpar - Forma de contorno: para facilitar a penetração dos instrumentos e evitar a permanência de microrganismos e restos necróticos Desgastes compensatórios - Forma de conveniência : modificação do contorno para facilitar a inserção e manipulação dos instrumentos. REALIZADA com a broca ENDO Z Remoção do teto da câmara pulpar das projeções Ponto de eleição Incisivos superiores e inferiores - Entra-se com a broca esférica diamantada (1014 ou 1012) ligeiramente inclinada em 45º na face palatina a 1 mm abaixo (sup.) ou acima (inf.) do cíngulo. A partir do momento que a cabeça da broca “desaparece” significa que já cortou/desgastou o esmalte do dente. - Logo em seguida, troca-se pela carbide 2 (se antes usava-se a 1012), 3 ou 4 (se antes usava-se a 1014) e inclina-a perpendicular ao longo eixo do dente (giro). - Ao chegar no canal, sonda-o e realiza a troca de broca pela endo Z, para regularização da cavidade de acesso. - A forma do acesso do incisivo é de um triângulo com a base maior voltada para a incisal. Sup. : broca 1014 Inf. : broca 1012 Caninos superiores e inferiores - O acesso no canino é igual ao do incisivo, contudo a única coisa que muda é FORMA OVAL. Pre molares superiores e inferiores - Broca diamantada paralela ao longo eixo do dente na face oclusal bem no centro do sulco principal, desgastando de vestibular para lingual (movimento vestíbulo- palatino). - Após a cabeça da diamantada “sumir”, localiza-se o corno pulpar por meio da sonda e troca-se pela carbide 2, 3 ou 4 e logo após endo z. - Forma : superior - oval e alongada Inf. - oval ou circular Diamantada: corta esmalte Carbide: corta dentina Corno pulpar: projeção da câmara pulpar obs.: o assoalho da câmara pulpar é intocável Molares superiores e inferiores - Broca diamantada paralela ao longo eixo do dente na face oclusal no centro da fossa mesial (superior)/ distal (inferior) com uma ligeira inclinação para a palatina (superior)/ distal (inferior). - Forma: superior – triangular com a base maior voltada para vestibular (pois comumente possui 2 canais na vestibular e 1 na palatina) Inferior- triangular com a base maior para a mesial (quando 3 canais) ou retangular (quando 4 canais) - A condição final de um preparo em um molar inferior vai depender da quantidade de canais que nele existem Princípios fundamentais Erros durante a abertura coronária - Falta de conhecimento anatômico - Inadequada remoção do teto da câmara pulpar - Remoção excessiva de estrutura dentinária - Obliteração da entrada dos canais - Perfuração