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1 Recebe informações sensoriais de tronco e membros; Controla os movimentos de tronco e membros; Fornece inervação autonômica para a maioria das vísceras; Também é um centro reflexo. O limite final da medula é a nível de L2, após esse limite há um prolongamento da medula denominado de cauda equina. No bebê ocupa todo o canal vertebral, mas ao longo do crescimento isso muda. Levam impulsos sensitivos dos receptores periféricos para os centros encefálicos. Estão na região posterior da medula Responsável pela sensibilidade profunda. Tem trajeto direto, então se a lesão medular for apenas de um lado, irá ter um comprometimento do mesmo lado da lesão; Responsável pela sensibilidade superficial (dor, temperatura e leve toque). Poussui o trajeto cruzado, então se a lesão ocorre de um lado, o comprometimento será do lado oposto. Responsável pelo tatoprotopático (grosso) e pressão. O trajeto é cruzado. Levam o impulso do cérebro para os neurônios motores que regulam a musculatura esquelética. Origem: córtex do giro pré-central e passam pelas pirâmides do bulbo. Costico-espinhal lateral: trajeto cruzado Cortico-espinhal anterior: trajeto direto Função: controle voluntário dos músculos esqueléticos, especialmente movimentos de precisão. Origem: vários núcleos do tronco encefálico. Função: modificam as contrações musculares para a postura em equílibrio. Rubroespinhal: se inicia no núcleo-rubro e cruza a linha média. Faz o controle da musculatura distal dos membros e favorece a resposta flexora. Facilitando o impulso de neurônios motores flexores e inibem o impulso de neurônios motores extensores. 2 Cervicais: São 8 nervos O primeiro nervo cervical sai acima de C1 e o segundo abaixo de C1, e em seguida o restante abaixo de suas vértebras corespondentes. Inervam MMSS, pescoço e cabeça, uma lesão a esse nível causa uma teraplegia. Nem sempre o nível de lesão medular vai corresponder a vértebra acometida. Diafragma: é inervado a nível de C3-C5, pelo nervo frênico. Torácicos: São 12 nervos responsáveis pela musculatura do tórax. Abdominais: T6-T12, em uma lesão a esse nível o paciente não terá controle de tronco; Intercostais: T2-T12; Quadrado lombar: T2. Lombares: São 5 nervos responsáveis pela musculatura dos MMII. Sacrais: São 5 nervos. Centro do controle da micção; Inerva bexiga, pacientes acometidos nessa região estão exposto a alto risco de infecção urinária. Só é válido se a causa da lesão for uma fratura. Somar +2 nervos de C2 a T10 T11 e T12: LI-L5 L1: SI-S5 Propriocepção insconsciente (capta informações dos fusos musculares e órgãos tendionosos de Golgi). Anterior: uma parte dele é cruzado e outra direto, se for acometido ambos os lados terá prejuízo, se o posterior não for comprometido em cojunto, ele vai compensar fornecendo a propriocepção, mesmo que seja mais déficitário. Posterior: direto. Incidência: 6 a 8 mil casos novos por ano, principalmente em adultos jovens; Incidência maior na coluna cervical (C5-C7) e toraco-lombar (T12-L2); Causas mais frequentes: Coluna cervical: mergulho e chicote; Coluna toraco-lombar: acidente automobilístico. Flexão, hiperextensão, flexão-rotação, compressão, cisalhamento (efeito chicote) Edemaciada, esmagada;, com seccção partcial ou total, comprimida por fratura ou luxação e com hemorragia. Traumática: Acidentes de trânsito; Ferimentos por arma de fogo; Quedas. Não-traumáticas: Degenerativa (estenose: estreitamento do canal vertebral que comprime a medula), mais frequente em idosos; 3 Tumoral; Infecções (sífilis, mielite transversa), edema, aumento de temperatura, dor, que podem comprimir a medula se a intensidade for grande; Alterações congênitas (mielomeningocele): os arcos vertebrais posteriores não se fundem, permanecendo aberto, a medula se exterioriza do canal vertebral, o bebê nasce com uma bolsa cística causando danos motores e sensitivo, é necessário recolar esse tecido para dentro através de cirurgia, mas pode ocorrer o parisionamento de alguma raiz nervosa; Doenças vasculares (isquemia). Choque: Início: absoluta perda da sensibilidade, dos movimentos e do tônus abaixo da lesão. Término: reaparecem os movimentos reflexos, que se tornam exagerados (liberação reflexa), como o reflexo de Babinski, a hipotonia é substituída por uma hipertonia Paresia (lesão parcial) ou plegia (lesão total); Hipoestesia ou anestesia superficial e profunda; Hipotona (fase de choque) ou hipertonia (após a fase de choque). Quando a cauda equina é cometida a hipotonia persiste. Hipotrofia ou atrofia; Hiporreflexia, arreflexia ou hiperreflexia superficial e profunda; Alterações do SNA: descompensação dos sinais vitais (FC, HAS, FR: taquipneia); Perda do controle esfincteriano; Diminuição da capacidade respiratória quando acometer a região que inerva o diafragma, os internoscostais e abdominais; Dor acima do nível comprometido; Disfunção sexual: as lesões completas são os quadros de maior prejuízo, principalmente nos homens. Completas: secção total da medula Incompleta: secção parcial da medula, aprensentará um déficit de força Espástica: mais dura, a bexiga se contrai de forma involuntária, havendo assim a perda de urina de forma inesperada e em momentos inapropriados. Flácida: bexiga mole, só ocorre em lesões sacrais, armazena bastante urina (capacidade vesical aumentada), o esfincter não sabe abre devido a pressão vesical maior, então utiliza-se uma sonda para esvaziar a bexiga, é preciso uma 4 higienização muito boa para diminuir os riscos de infecção vesical. Graduar de 0-5 a forca dos músculos-chaves, condera-se funcional cuja a a força muscular sela maior ou igual a 3. C5 – Flexores de cotovelo; C6 – Extensores do punho; C7 – Extensores do cotovelo; C8 – Flexores das falanges distais; T1 – Abdutor do dedo mínimo; T2 – L1 – não é possível quantificar. Abdominais T6 – T12: pedir para o paciente levantar a cabeça e palpar o tórax para verificar se tem contração. Intercostais T2 – T2: pedir uma ins e uma ex e der uma pequena resistência nas costelas; L2 – Flexores de quadril; L3 – Extensores de quadril; L4 – Dorsiflexores do pé; L5 – Extensores do hálux; S1 – Plantiflexores. Lesão ocorre no plano sagital, secção ao meio, dividindo ela em direito e esquerdo. Perda de função motora ipsilateral; Perda da sensibilidade superficial contralateral; Perda da sensibilidade profunda homolateral. Lesão no plano coronal onde a área anterior é lesionada; Perda da função motora bilateral; Pode apresentar também perda de sinsibilidade superficial bilateral; Sensibilidade profunda preservada. Lesão no plano coronal onde a área posterior é lesionada. Perda da sensibilidade profunda bilateral. Função motora e sensibilidade superficial preservada. Lesão centro da medula, o centro da medula se encontra mais próxima da área anterior O prognóstico de marcha do paciente é bom, pois não acomete os MMII. Mas causa paresia bilateral dos MMSS, pois o centro da medula tem mais relação com membro superior e as áreas mais laterais com o membro inferior. Secção das raízes nervosas da cauda equina; Comprometimento mais a nível sacral, região cervical, torácica e lombar preservadas; Dificuldade para realizar plantiflexão; 5 Bexiga flácida; Funções sexuais prejudicadas; Sensibilidade diminuida na região sacral. De modo que possa ocorrer uma infecção urinária silenciosa: pedir para o paciente observar os sinais, cheiro e coloração da urina, e a presença de febre. Realizar exame de urina todo mês. Única síndrome em queo paciente apresenta diminuição do tônus, mas é leve. As demais síndromes causam hipertonia. Utilização de tala antiequina para estabilizar o pé caído do paciente; Evitar compensações laterais de coluna na hora de deambular, podendo causar uma escoliose. Espasticidade: o quanto o músculo possibilita de movimento, quanto maior a hipertonia mais chance de encurtamento de deformidade, limita a independência. Deformidades dificultam o uso de órteses; Precocidade do tratamento: evitar complicações; Constituição física: biotipo, pessoas mais magras tem mais facilidade para se mover; Idade: quanto mais jovem o indivíduo melhor o prognóstico; Fatores emocionais, nível cultural e socioeeconômico; Apoio familiar; Nível da lesão. C1 a C3 – Respirador. Dependentes nas AVD, transferências e mudanças na posição, descompensação dos sinais vitais. O oxigênio de respirador é tóxico, danifica os neurônios. C4 – Dependentes nas AVD, transferência e mudanças de posição , consegue respirar sem aparelho, mas tem o sinal de esforço respiratório, compensa os músculos respiratórios, respiração mais curta e superficial. C5 – Semi-indepedente na alimentação e higiene com adaptações. Tem o diafragma inteiro e os flexores de cotovelo, também faz abdução do ombro. Toca cadeira de rosas comum com pinos. Ortotatismo – prancha: paciente pode apresentar mal-estar, arrepios, rubor, sudorese, desmaio. Na prancha não é recomendado paciente que tenham o pé em plantiflexão e encurtamento de flexores de quadril, pois o paciente não consegue permanecer na pranha, e nem feridas pq a amarração da pranha pode pressionar as feridas. Para ter um prognóstico de marcha é preciso ter pelo menos o quadrado lombar ou flexores de quadril. C6 – Tem o diafragma, flexores de cotovelo, abdutores de ombro e extensores de punho, pouca mudança de C5 para C6, semi- independente nas AVD, pois precisa dos adaptadores para conseguir pegar utensilios como colher, escova de dentes, se veste com dificuldade, ajuda um pouco nas transferências pois mantendo o cotovelo estendido e apoiando as mãos estabiliza um pouco o tronco, mas por pouco tempo, descem e sobem rampas de inclinação leve em cadeira de rodas mas apenas com pino. C5 a T1: se origina o plexo braquial. Entao até o nível T1 o paciente é um tetra. T4: ínicio de algum prognóstico de marcha, marcha e ortostatismo com órtese RGO, fixação torácica e muletas. A órtese fornece uma marcha bem robotizada (em bloco), alto gasto energético, embora previna osteoporose, pela decarga de peso sendo realizada na estrutura óssea. 6 T6-T10: mesmo prognóstico, muda apenas que o paciente tem um pouco de abdomen, proporcionando maior controle de tronco e equílibrio. Utiliza a mesma órtese. L3: tutor longo bilateral, fixa pés e joelhos, mas não estabiliza o tronco, pode utilizar muletas em conjunto, como as muletas canadenses. É denominada de órtese KAFO. K – knee (joelho), A – ankle (tornozelo), FO – foot (pé). L5: tutor curto bilalteral e muletas, não estabiliza o tronco e ne o joelho, apenas o tornozelo. Pode ser utilizada quando o quadríceps está preservado, porém precisa ter pelo menos grau 4 de força, se tiver grau 3 ou menos é mais indicado continuar com o tutor longo. Pode ser dubstituido por uma tala antiequina, pois o tutor é mais pesado. É denominada de órtese AFO. A – ankle (tornozelo) FO – foot (pé). Contraturas: devido a posições mantidas a longos períodose a espasticidade Ossificação hetetópica (anquilose): perda da mobilidade articular geralmente causadas por traumas articulares, sangramesmo intraarticular, o processo de cicatrização atrai mais cálcio que causa uma consolidação de dois ossos. Osteoporose e cálculos renais (Ca++): mais comum quando o indivíduo fica restrito a cadeira, pois para ter ossos bons é preciso sustentar peso. Ocorre um excesso de atividade de osteoclasto, célula que faz reabsorção de cálcio, que vai para a corrente sanguínea e se os osteoblastos não estiverem trabalhando na mesma proporção, ao invés de se formar mais matriz óssea, esse cálcio se acumula no sangue e forma cálculos renais. Deformidades: na coluna vertebral a mais comum hipercifose e escoliose devido ap posicionamento incorreto e/ou assimetria decorrente da lesão. Deformidades no pé: pé equino, utilizar uma órtese AFO. Escaras/Úlcesas de pressão/Úlceras de decúbito. Feridas formadas porque as proeminências óssea ficam em contato com uma superficie por muito tempo, de modo que esquente a região. Prevenção: mudança de decúbito há cada duas horas e também hidratação da pele, a pele hidratada é menos vulnerável a fissuras e é importante o indivíduo ingerir vit D se estiver baixa e tomar sol para a saúde da pele. Pessoas magras são mais 7 propensas, pois as proeminências ósseas ficam mais evidentes. Disrreflexia autonômica: disfunção do SNA, pois a medula inerva também esse sistema. O paciente pode ter alterações dos batimentos e PA, é mais comum na fase aguda da lesão e em lesões cervicais e torácicas Hipotensâo postural: a mudança de posição, como de deitado para sentado, faz com que a pressão caía e o paciente apresente mal-estar, a panturrilha atua como uma bomba, nesses pacientes o retorno venoso é mais lento. A elevação da pranha deve ser feita gradativamente, assim como todas as mudanças de posição. TVP: o imobilismo aumenta a chance de TVP, uma forma de prevenção é a mobilização. Dor: dor de origem muscular devido ao maior esforço necessário para transferências. Respiratória: as mais comuns são as pneumonias. Se o paciente não tem os abdominais, músculos responsáveis pela tosse, então se pegar uma gripe não consegue espectorar, acumulando secreção. Também pode ocorrer uma embolia pulmonar, devido ao deslocamento de um trombo. 1. Manter e/ou melhorar as ADM; 2. Evitar complicações secundárias; 3. Manter e ou melhorar a FM dos mm. preservados Mobilizações passivas e ativas, e alongamentos prolongados de plantiflexores, flexores de quadril e joelho e adutores de quadril, flexores de punho e dedos, e peitorais; Complicações respiratórias: dificuldade na espectoração (manobras de desobstrução, téc de auxílio a tosse, inaloterapia) e diminuição na expansão pulmonar (téc de reexpiração pulmonar). Complicações cutâneas: escaras (mudanças de decúbito, alívio das áreas de pressão na CR, orientações sobre hidratação da pele e colchão que diminui atrito). Complicações vasculares: edema nos pés devido a demora do retorno venoso (elevação dos MMII, drenagem linfática, meias de compressão, as meias podem ser usadas apenas com indicação de um médico vascular, planti e dorsi passiva ou ativa se for possível). Complicações osteomuscular: Encurtamento e deformidades: alongamento e utilização de órteses. Contraturas: mobilizações. Osteoporose: descaga de peso na prancha, o ideal é fazer a ortostatia todos os dias, se não, a eficácia é mínima. Perda de massa: fortalecimento dos músculos preservados, os músculos que não tem mais contato com a a medula irão atrofiar por causa do desuso, não tem como fortalecer. Trabalhar os músculos funcionais (força 3>) através de exercícios ativos, ativos-resistidos, eletroestimulação. Adequar o tônus: geralmente se começa nesse objetivo, pois é preciso ter controle do tônus para realizar os outros objetivos. Realização de mobilizações passivas lentas, com movimentos de dentro para fora, aplicação de calor, compressão quente, turbilhão ou hidroterapia (mas tomando cuidado com a beixiga), alongamento passivo prolongado, colocar 8 o braço na posição inversa da hipertonia e a própria órtese. Melhorar o equílibrio: dependedo nível da lesão, aumenta as possibilidades de acordo com a quantiade de músculos chaves do tronco preservados. Dar um deslocamento, pedir para alcançar um objeto mais alto, inica-se em posição de buda (lesões cervicais mais altas), pois assim o paciente terá uma base de sustentação maior, deixar ele apenas na posição para se equílibrar, se ele tiver um pouco de tronco, trabalhar levantamento de braços, arremesso (bater uma bexiga). Depois evolui para as pernas abduzidas e por último com as pernas pendentes no ar. Evoluir para gato se tiver um pouco de flexores de quadril. Promover ostostatismo: com prancha ou órtese. Treino de marcha: apenas para pacientes com prognóstico de marcha (inicia na parelela), estender os cotovelos e segurar-se na barra, dando impulsos anteriores e posteriores com o tronco, a marcha com a utilização do tutor longo não permite flexão de joelho, porque o joelho trava em extensão. Estimular e treinar as AVD: como alimentação e higienes básicas. Promover orientações: a mais importante, pois se não orientar o paciente sobre o objetivo do tratamento e o paciente não aderir, não haverá resultado. Paciente será menos ativo, então maior tendência a obesidade, por isso orientar sobre a alimentação, exercícios para fazer em casa, cuidado com a sonda. Motora: é quantificada de 0 a 5 no lado D e E. Sensorial: é quantificada de 0 a 2 no lado D e E, onde 0 é ausente, 1 é alterado e 2 é normal. ASIA “A” = Lesão Completa: Sem preservação das funções motora e sensitiva no segmento sacral S4 - S5 ASIA “B” = Lesão Incompleta: Perda da função motora, porém função sensitiva preservada abaixo do nível neurológico e inclui sensibilidade do segmento sacral S4-S5 ASIA “C” = Lesão Incompleta: Função motora preservada abaixo do nível neurológico e mais da metade dos músculos-chave abaixo do nível neurológico possuem grau de força inferior a 3. ASIA “D” = Lesão Incompleta: Função motora preservada abaixo do nível neurológico, e mais da metade dos músculos-chave abaixo do nível neurológico possuem grau de força igual ou superior a 3 (vencem a gravidade) ASIA “E” = Lesão Incompleta: Funções Motora e sensitiva são normais.
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