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ANTI-HELMÍNTICOS

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PARASITOSES E ANTI-HELMÍNTICOS
Profa. Dra. Denise Terenzi
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PARASITOSES
INTRODUÇÃO – Maior parte dos seres alberga helmintos- somente desconforto/ grande morbidade.
PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS
COMPROMETIMENTO DO CRESCIMENTO
DESNUTRIÇÃO
PREDISPOSIÇÃO A OUTRAS DOENÇAS
FRAQUEZA
MORTE
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PARASITOSES
As ações obstrutivas (Ascaris spp., Dirofilaria immitis), compressiva (hidátide), traumática (Bunostomum spp.), espoliadora (Fasciola hepatica) e enzimática (Strongyloides spp.) resultam em menor absorção e digestão de nutrientes, interferência no fluxo dos alimentos, lesões teciduais, perda de sangue e de proteínas e bloqueio da passagem do ar.
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PARASITOSES INTESTINAIS
HELMINTÍASES 
Os nematódeos apresentam corpo cilíndrico, alongado, não segmentado e constituem a classe de maior destaque entre os helmintos, por sua patogenicidade e ampla distribuição geográfica 
Principais nematoídeos: Ascaris spp., Haemonchus spp., Ancylostoma spp.
Os trematódeos têm corpo achatado não segmentado, geralmente com aspecto de folha.
Principais trematódeos: têm corpo achatado não segmentado, geralmente com aspecto de folha, como Fasciola hepatica, um dos parasitos de maior interesse para a Medicina Veterinária, em virtude dos prejuízos causados à bovinocultura, e Platynosomum spp., que acomete os gatos.
PARASITOSES INTESTINAIS
HELMINTÍASES 
Os cestódios apresentam corpo achatado e segmentado, semelhante a uma fita. 
Principais cestoídeos: Dipylidium caninum, Moniezia spp., Anoplocephala spp. 
Geralmente, esses agentes não causam graves lesões nos animais, mas alguns apresentam alto potencial zoonótico, uma vez que os animais domésticos participam na cadeia epidemiológica de zoonoses, como o complexo teníase/cisticercose, em que suínos são hospedeiros intermediários de Taenia solium, e na hidatidose, em cujo ciclo figura o cão como hospedeiro definitivo de Echinococcus granulosus.
ANTI-HELMÍNTICOS
DEFINIÇÃO – drogas utilizadas no tratamento das helmintíases – doenças provocadas por vermes parasitas – conhecidas como vermicidas ou vermífugos, conforme destruam ou simplesmente provoquem a expulsão dos vermes – algumas fazem ambas as ações.
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ANTI-HELMÍNTICOS
HISTÓRICO - 4 períodos:
Empírico – antigüidade (1550 a. C.– casca de romeira - Egito) até final do século 19 – diversos produtos naturais – Areca catechu, látex do Ficus, semente de Cucurbita, etc.
Clássico – drogas pouco eficazes e tóxicas – óleo de quenopódio, violeta de genciana, etc.
Moderno – 1949 – Fayard – piperazina e outras drogas, algumas usadas até hoje.
Atual – drogas eficazes, bem toleradas e pouco tóxicas, com largo espectro – tetramisol, pamoato de pirantel, mebendazol, oxamniquina e praziquantel.
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ANTI-HELMÍNTICOS
HISTÓRICO - 4 períodos:
Na Medicina Veterinária, o sulfato de cobre, em 1881 e, mais tarde, em 1926, o tetracloreto de carbono (CCl4) foram utilizados para o tratamento da fasciolose, doença ocasionada pelo trematódeo Fasciola hepatica. 
Na de 1940, foram introduzidas a fenotiazina e a piperazina para o tratamento de nematódeos gastrintestinais.
Na década de 1960, foram descobertos os benzimidazóis, com o lançamento do tiabendazol, com amplo espectro de atividade, maior eficácia e menor toxicidade, revolucionando o conceito de anti helmíntico.
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ANTI-HELMÍNTICOS
HISTÓRICO - 4 períodos:
Entretanto, a emergência de nematódeos resistentes ocorreu alguns anos após o lançamento dos benzimidazóis, em virtude do uso excessivo desses medicamentos.
No início da década de 1980, foram descobertas as lactonas macrocíclicas (avermectinas e milbemicinas), com ação sobre endo e ectoparasitos (endectocidas).
Em 1992 foi sintetizado o ciclooctadepsipeptídio emodepsida.
Em 2008, surgiu uma nova classe de antihelmínticos: os derivados de aminoacetonitrila (AAD), com a síntese do monepantel. (Zolvix®).
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PARASITOSES INTESTINAIS
Os medicamentos classificados como anti-helmínticos são usados no controle dos endoparasitos (nematódeos, cestódeos e trematódeos), localizados nos órgãos e tecidos dos animais, principalmente no sistema digestório. Alguns anti-helmínticos tem, também, atividade sobre ectoparasitos, sendo conhecidos como endectocidas.
O mercado oferece um considerável número de medicamentos eficazes e seletivos no tratamento das helmintoses.
A dose ótima de um antihelmíntico, determinada pelo fabricante, é aquela necessária à eliminação de alta proporção (mais de 95%) de parasitos adultos, com adequada segurança.
PARASITOSES INTESTINAIS
Classificação dos anti-helmínticos
Os anti-helmínticos são classificados por sua constituição química em:
Compostos inorgânicos: à base de sais de metais, que foram muito utilizados como medicamentos anti cestódeos (p. ex., arseniato de chumbo)
Compostos orgânicos naturais: foram principalmente usados no tratamento das helmintoses de aves (p. ex.,arecolina)
Compostos orgânicos sintéticos: atualmente os mais utilizados, sendo formado por vários grupos químicos (substitutos fenólicos, salicilanilidas, pirimidinas, benzimidazóis, imidazotiazóis, avermectinas, milbemicinas e derivados da aminoacetonitrila).
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ANTI-HELMÍNTICOS
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS:
Composição química estável;
Capacidade de atingir o parasito – sangue, tecido, intestino.
Ação deletéria sobre o parasito.
Ação em estágios adultos e imaturos em desenvolvimento ou inibidos; 
O hospedeiro geralmente abriga várias espécies de helmintos e nem todos os parasitos têm a mesma sensibilidade aos diversos grupos químicos de antihelmínticos.
Os estágios imaturos são menos sensíveis à ação dos medicamentos, quando comparados ao estágio adulto. Assim, os adultos são eliminados e substituídos pelo desenvolvimento dos estágios imaturos.
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ANTI-HELMÍNTICOS
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS:
Amplo espectro;
Eficácia contra cepas resistentes a outros antihelmínticos;
Não interferir no estabelecimento da imunidade; 
Fácil administração; 
Dose única ou esquema de curta duração; 
Boa tolerância do hospedeiro.
Alta margem de segurança (pelo menos seis vezes mais do que dose terapêutica); 
Boa palatabilidade;
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ANTI-HELMÍNTICOS
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS:
Uso profilático possível.
Compatibilidade com outros compostos; 
Ausência de resíduos no leite e nos tecidos que possam requerer um longo período de carência
Favorável relação custo/benefício.
Tratamento em massa possível.
Uso profilático possível.
IDEAL – NÃO EXISTE. 
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ANTI-HELMÍNTICOS
EFICÁCIA DOS ANTI HELMINTICOS
Carga parasitária. O elevado número de parasitos no sistema gastrintestinal diminui significativamente a biodisponibilidade de alguns medicamentos. 
Resistência de parasitos aos anti helmínticos. - O uso em grande escala, a dosificação inadequada e a rotação continuada de substâncias químicas têm propiciado uma pressão de seleção sobre as populações de parasitos, de forma que os indivíduos que apresentam alguma alteração genética que leve à resistência aos compostos anti helmínticos sobrevivem à sua exposição, transmitindo esta característica a sua progênie e criando populações resistentes. Existem também populações de helmintos que possuem habilidade natural para sobreviver ao primeiro contato com o anti helmíntico, o que é conhecido como “tolerância”.
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ANTI-HELMÍNTICOS
EFICÁCIA DOS ANTI HELMINTICOS
Tamanho e solubilidade. A eficácia e a toxicidade dos antihelmínticos estão na dependência do tamanho e da solubilidade da partícula do medicamento, por determinarem a taxa de absorção no sistema gastrintestinal.
Dose. Uso de doses superiores ou inferiores às recomendadas; doses repetidas são melhores que doses maiores.
Via de administração - A disponibilidade da ivermectina, após administração intrarruminal, foi de 29 a 40%, quando comparada com 100% na administração intra abomasal.
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ANTI-HELMÍNTICOS
EFICÁCIA DOS ANTI HELMÍNTICOS
Espécie animal e raças.
As doses dos benzimidazóis indicadas para ovinos parecem não ter a mesma eficácia no controlede parasitos em caprinos.
Tipo e qualidade dos alimentos. 
Variações na dieta podem alterar a biodisponibilidade do medicamento.
Ex. Ivermectina em bezerros a pasto vc bezerros estabulados.
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ANTI-HELMÍNTICOS
Com a evolução dos medicamentos anti-helmínticos surgiram diferentes formulações e modos de aplicação. 
Os anti-helmínticos são administrados nos animais pelas vias oral, parenteral ou cutânea (pour on e spot on).
Para boa e rápida penetração através da pele é necessário que o medicamento seja lipossolúvel e hidrossolúvel
Baixa solubilidade - limitações para formulações mais estáveis e não irritantes para administração parenteral. 
Anti-helmínticos insolúveis - suspensão e usados VO; solúveis - forma de solução - vias cutânea, parenteral ou oral.
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ANTI-HELMÍNTICOS
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ANTI-HELMÍNTICOS
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ANTI-HELMÍNTICOS
Na administração oral são utilizadas preparações como:
Suspensões ou soluções
Pasta, apresentada em seringas dosificadoras graduadas
Comprimidos
Grânulos ou cubos. Essas formas farmacêuticas são indicadas para incorporação à ração e aos sais minerais, o que facilita a administração. Contudo, o controle da quantidade do medicamento ingerido por cada animal torna-se difícil. 
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ANTI-HELMÍNTICOS
MECANISMO DE AÇÃO
As bases farmacológicas empregadas no tratamento dos helmintos interferem: 
na produção de energia, 
na coordenação neuromuscular e 
na dinâmica microtubular, causando a destruição dos parasitos por inanição por baixa absorção de glicose, quando são esgotadas suas reservas energéticas, ou a sua morte e expulsão decorrente de paralisia.
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ANTI-HELMÍNTICOS
ASSOCIAÇÃO DE MEDICAMENTOS ANTI-HELMÍNTICOS
RESÍDUOS DE ANTI-HELMÍNTICOS EM PRODUTOS CÁRNEOS E LÁCTEOS E IMPACTO AMBIENTAL
Quantidade de produtos anti-helmínticos em músculo, fígado, rins, gordura e leite supera, muitas vezes, o limite máximo de resíduos (LMR).
LMR definido pela legislação (MERCOSUL).
Riscos à saúde humana - reações alérgicas, alterações neurotóxicas, efeitos teratogênicos e carcinogênicos, além de possibilitar o desenvolvimento de resistência parasitária aos medicamentos.
Contaminação ambiental - terra e água.
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ANTI-HELMÍNTICOS
BENZIMIDAZÓIS
Mebendazol, tiabendazol e albendazol, que são anti-helmínticos de largo espectro amplamente utilizados.
Reduz a captura de glicose pelo verme.
O efeito leva algum tempo para se desenvolver, e os vermes podem não ser expelidos por vários dias. 
As taxas de cura costumam situar-se entre 60% e 100% na maioria dos parasitas.
Refeição gordurosa aumenta a absorção.
Infestações por filárias e Strongyloides, pelo ancilóstomo e pelos nematelmintos
Efeitos colaterais - alterações gastrointestinais.
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ANTI-HELMÍNTICOS
1.MEBENDAZOL - Efeitos colaterais são raros. Ocasionalmente, vômito.
Espécies utilizadas
Animais domésticos, silvestres e exóticos.
Usos clínicos
Amplo espectro sobre nematódeos
Aves: nematódeos gastrintestinais (Ascaridia, Capillaria, Heterakis, Strongyloides, Trichostrongylus) e traqueais (Syngamus)
Equinos: nematódeos gastrintestinais (Oxyuris, Parascaris, pequenos e grandes estrongilídios, Strongyloides) e pulmonares (Dictyocaulus arnfield)
Suínos: nematódeos gastrintestinais (Ascaris, Hyostrongylus, Oesophagostomum)
Caninos e felinos: nematódeos gastrintestinais (ascarídeos, ancilostomídeos, Trichuris).
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ANTI-HELMÍNTICOS
2.TIABENDAZOL
Espécies utilizadas
Animais domésticos, silvestres e exóticos.
Usos clínicos
Controle de nematódeos gastrintestinais VO
Fraco fungicida e escabicida
Via tópica: contra larva migrans e Tunga penetrans.
Precauções e efeitos adversos
Anorexia, vômito, diarreia e reações de hipersensibilidade por via tópica.
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ANTI-HELMÍNTICOS
3 - ALBENDAZOL
Espécie utilizada
Cães, gatos, equinos, ruminantes, silvestres e exóticos
Uso clínico
Nematódeos gastrintestinais e pulmonares, cestódeos, Fasciola hepatica de ruminantes, giardíase em cães e gatos.
Albendazol é a droga de escolha para ruminantes.
Precauções e efeitos adversos
Altas doses ou esquema terapêutico prolongado podem induzir mielotoxicidade em cães e gatos; por isso, nessas espécies, evitar o uso por mais de 5 dias e doses maiores do que a recomendada.
Não usar nos primeiros 45 dias de gestação. Pode causar anorexia, letargia, toxicidade à medula óssea.
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ANTI-HELMÍNTICOS
 PRAZINQUANTEL – características:
Amplo espectro.
Tratamento de esquistossomíase (todas as formas) e eficaz na cisticercose.
Atua no equilíbrio do Ca do helminto – interfere com a musculatura – leva a paralisia e morte do verme 
Efeitos adversos mínimos em sua dosagem terapêutica
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ANTI-HELMÍNTICOS
 PRAZINQUANTEL 
Espécies utilizadas
Cães, gatos e equinos.
Usos clínicos
Tratamento de infestações por cestódeos de cães e gatos (Dipylidium caninum, Taenia pisiformis, Taenia taeniaeformis, Echinococcus granulosus) e de equinos (Anoplocephala perfoliata).
Precauções e efeitos adversos
Anorexia, vômito, diarreia, incoordenação, letargia e salivação.
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ANTI-HELMÍNTICOS
PIPERAZINA 
Espécies utilizadas
Animais domésticos, silvestres e exóticos.
Usos clínicos
Tratamento de infecções por ascarídeos.
Precauções e efeitos adversos
Podem ocorrer reações adversas ocasionais nos animais, como diarreia e vômito. 
Em caninos e felinos, podem ocorrer distúrbios neurológicos como ataxia, hiperestesia, miastenia, espasmos, reflexo pupilar à luz e letargia.
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ANTI-HELMÍNTICOS
PIPERAZINA – características:
A piperazina pode ser usada para tratar infestações pelos nematelmintos comuns e pelo nematódeo filiforme
Substituída pelos benzimidazóis.
Atua na transmissão neuromuscular do helminto – atua como GABA – neurotransmissão inibitória – leva a paralisia e expulsão do verme.
FARMACOCINÉTICA
Via oral - absorção média
Metabolismo parcial – excreção urinária.
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ANTI-HELMÍNTICOS
PIRANTEL 
Espécies utilizadas
Cães, gatos e equinos.
Usos clínicos
Tratamento de nematódeos intestinais.
Precauções e efeitos adversos
Raros casos de efeitos adversos, podendo ocorrer vômitos.
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ANTI-HELMÍNTICOS
PIRANTEL – características: 
Derivado da tetraidropirimidina.
Substituída pelos benzimidazóis.
Atua na junção neuromuscular do helminto - leva a espasmo e paralisia do verme. Tem também atividade anticolinesterásica.
FARMACOCINÉTICA
Via oral - má absorção 
Metabolismo – 50% excretado nas fezes.
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ANTI-HELMÍNTICOS
NICLOSAMIDA
Espécies utilizadas
Cães e gatos.
Uso clínico
Tenicida.
Precauções e efeitos adversos
Náuseas, vômitos, diarreia, cólica, prurido e erupções cutâneas.
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ANTI-HELMÍNTICOS
NICLOSAMIDA – características:
Utilizado anteriormente para tratamento das teníases.
Substituída pelos praziquantel.
Atua lesando o escólex (cabeça do verme que se liga ao hospedeiro) – lesão irreversível com separação do verme da parede do intestino e expulsão. Larva e ovos não são atingidos. 
Necessita uso de laxante posterior.
FARMACOCINÉTICA
Via oral - má absorção 
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ANTI-HELMÍNTICOS
LEVAMISOL 
Espécies utilizadas
Cães, gatos, equinos, bovinos e suínos.
Uso clínico
Indicado no controle de nematódeos em cães e gatos (ascarídeos e filarioides), em equinos (Dictyocaulus, Parascaris), em ruminantes (Bunostomum, Cooperia, Dictyocaulus, Haemonchus, Nematodirus, Oesophagostomum, Ostertagia, Trichostrongylus, Trichuris) e em suínos (Ascaris, Hyostrongylus, Metastrongylus, Oesophagostomum, Stephanurus, Strongyloides).
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ANTI-HELMÍNTICOS
LEVAMISOL 
Precauções e efeitos adversos
A dose tóxica é bem próxima da dose terapêutica, por isso, superdosagens devem ser evitadas ao máximo. 
Os efeitos colaterais são semelhantes aos apresentados na intoxicação por organofosforados (miose, bradicardia,aumento do peristaltismo, fasciculações e convulsões).
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ANTI-HELMÍNTICOS
LEVAMISOL – características:
Tratamento dos nematóides comuns - ascaridíase.
Atua na junção neuromuscular do helminto – estimula e depois bloqueia, como a nicotina – leva a paralisia do verme.
FARMACOCINÉTICA
Via oral 
Boa absorção, ampla distribuiçãoe metabolismo hepático.
Excreção – urina.
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ANTI-HELMÍNTICOS
IVERMECTINA
Espécies utilizadas
Cães, gatos, equinos, ruminantes e suínos.
Usos clínicos
Endectocida de amplo espectro, com atuação contra nematódeos como endoparasiticida, e contra ácaros,carrapatos, bernes, piolhos e pulgas como ectoparasiticida
Em cães, a ivermectina é aprovada somente em baixas doses, para prevenção da dirofilariose (6 mg/kg VO 1 vez/mês) ou como endoparasiticida para nematoides em formulações mistas orais. Contudo, doses maiores (extradose ou extrabula) da ivermectina têm sido amplamente utilizadas no tratamento de diversos ectoparasitas em cães e gatos.
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ANTI-HELMÍNTICOS
IVERMECTINA
Usos clínicos
Tratamento de demodicose em cães refratária ao amitraz, tanto por via injetável quanto VO, em doses bem superiores (300 a 600 mg/kg VO a cada 24 h por 3 a 6 semanas; 400 mg/kg SC 1 vez/semana por 4 a 8 semanas)
Outros trabalhos citam a ivermectina contra os seguintes ectoparasitas em cães e gatos: Sarcoptes scabiei, Notoedres cati, Otodectes cynotis, Cheyletiella spp, na dose de 200 a 400 mg/kg VO ou SC a cada 7 ou 14 dias, 3 a 4 vezes
Na otocaríase, pode ser utilizada topicamente uma solução de 1 mℓ de ivermectina ou doramectina injetável em 19 mℓ de óleo mineral ou, em gatos, 0,5 mℓ por ouvido (0,1 mg/mℓ)
Como microfilaricida, tem sido utilizada na dose de 50 a 200 mg/kg VO, dose única.
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ANTI-HELMÍNTICOS
IVERMECTINA
Precauções e efeitos adversos
As avermectinas têm ampla margem de segurança terapêutica para ruminantes, suínos e equinos. Em gatos, a margem de segurança tem se mostrado grande e as reações de idiossincrasia são raras.
Estudos recentes demonstraram que não apareceram sinais de toxicidade em gatos que receberam uma dose oral de 750 mg/kg e doses injetáveis de até 500 mg/kg SC. 
Animais jovens são mais suscetíveis à intoxicação por ivermectina, devendo-se evitar seu uso em cães e gatos com menos de 6 semanas de idade. 
A intoxicação ocorre em doses extremamente altas e em doses normais ou um pouco aumentadas em cães de raças dolicocefálicas, como Collie.
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ANTI-HELMÍNTICOS
IVERMECTINA
Precauções e efeitos adversos
Qualquer espécie pode ser intoxicada se a dose for grande o suficiente para penetrar a barreira hematencefálica. Mesmo na dosagem recomendada para dirofilariose, há um relato de intoxicação em um cão Pastor Alemão que apresentou eritema polimórfico do tipo Stevens-Johnson decorrente de uma reação medicamentosa induzida pela administração de Cardomec®. 
Sua toxicidade em mamíferos ocorre quando a ivermectina ou as demais avermectinas atravessam a barreira hematencefálica, atuando nos canais GABA A receptor-cloro, aumentando a permeabilidade da membrana aos íons cloro, resultando em redução da resistência da membrana celular, manifestando sintomatologia do SNC: ataxia, tremores, midríase, êmese, salivação, depressão, convulsões, coma e morte.
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ANTI-HELMÍNTICOS
IVERMECTINA
Precauções e efeitos adversos
Isso tem sido observado em cães das raças Collie, Pastor Australiano, Old English Sheepdog, Pastor de Shetland, Longhaired Whippet e outras raças desses cruzamentos. A suscetibilidade à intoxicação nessas raças específicas decorre da mutação ao gene MDR-1, mais especificamente com o defeito genético ABCB1-1 Delta, que codifica a bomba de membrana pela P-glicoproteína, afetando o efluxo de substâncias na barreira hematencefálica. 
O uso de outras lactonas macrocíclicas deve ser evitado neste tipo de paciente.
Cães em tratamento concomitante com outros substratos ou inibidores da P-glicoproteína (espinosade, antifúngicos azóis e eritromicina) também podem apresentar sintomas de intoxicação.
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ANTI-HELMÍNTICOS
MOXIDECTINA
Espécies utilizadas
Aves, cães, gatos, equinos, bovinos e suínos.
Usos clínicos
Endectocida em bovinos (injetável), ovinos (oral) e equinos (oral) no controle de nematódeos e contra ácaros, carrapatos e piolhos
Em alguns países, a moxidectina é aprovada em baixas doses para prevenção da dirofilariose em cães e gatos, mas assim como ocorre com outras avermectinas, doses maiores não aprovadas pelo fabricante são utilizadas nessas espécies como endectocida (contra nematódeos, ácaros, carrapatos e piolhos)
Em cães, também é utilizada por VO diariamente para tratamento da democodicose e por via SC semanal para sarna sarcóptica e para controle de endoparasitas VO ou SC.
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ANTI-HELMÍNTICOS
MOXIDECTINA
Precauções e efeitos adversos
Recomenda-se uma carência de 28 dias para o consumo da carne e não é indicado para aplicação em vacas lactantes cujo leite é destinado ao consumo humano. Não administrar em cães com menos de 2 meses de idade nem em potros com menos de 6 meses de idade.
Assim como ocorre com outras lactonas macrocíclicas por conta da mutação do gene MDR-1, deve-se evitar o usoem cães da raça Collie e seus cruzamentos. Em altas doses ou em raças suscetíveis, podem ocorrer letargia, ataxia, midríase, diarreia, vômito, fraqueza muscular, coma e morte.
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ANTI-HELMÍNTICOS
DORAMECTINA
Espécies utilizadas
Cães, bovinos, ovinos e suínos.
Usos clínicos
Nematódeos gastrintestinais e pulmonares
Ácaros
Moscas
Carrapatos
Pulgas
Piolhos
Bernes
Larvas.
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ANTI-HELMÍNTICOS
DORAMECTINA
Precauções e efeitos adversos
Não utilizar a carne de bovinos e ovinos para consumo humano antes do prazo de 35 dias após o tratamento. 
Não aplicar em vacas produzindo leite para consumo humano.
Não utilizar a carne de suínos para consumo humano antes do prazo de 28 dias após o tratamento. 
Não usar em cães da raça Collie, Border Collie, Pastor Australiano, Pastor de Shetland e mestiços dessas raças, por causa da sensibilidade às avermectinas em virtude de uma mutação no gene resistente a multidroga (MDR1) que codifica a bomba de membrana pela P-glicoproteína, afetando o efluxo de substâncias na barreira hematencefálica e causando acúmulo da avermectina no cérebro, promovendo toxicidade neurológica, cujos sinais clínicos são ataxia, alterações visuais, coma e morte.
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ANTI-HELMÍNTICOS
DERIVADOS DE AMINOACETONITRILA
Controle de nematoides gastrintestinais de ruminantes, incluindo aqueles resistentes a outros grupos químicos. 
O ingrediente ativo, o monepantel, é uma resposta ao crescente problema global de resistência de nematoides aos antihelmínticos.
Eficaz em estágios imaturos e adultos de nematódeos gastrintestinais resistentes a benzimidazol, levamisol e lactonas macrocíclicas.
Os derivados de aminoacetonitrila são eficazes para H.contortus, Teladorsagia circumcincta, Trichostrongylus spp., Nematodirus spp., Chabertia ovina e Oesophagostomum venulosum de ovinos e Ostertagia ostertagi e C. oncophora de bovinos.
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ANTI-HELMÍNTICOS
O moderno manejo parasitário envolve um controle integrado e mais sustentável, e é fundamentado na combinação de três princípios básicos: manejo dos sistemas de pastagens; estimulação da resposta do hospedeiro; e modulação da biologia do parasito.
Busca por alternativas na terapia e controle das parasitoses em Medicina Veterinária.
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ANTI-HELMÍNTICOS
VERMINOSES EM EQUINOS
Os mais importantes parasitas em equinos são : Gasterophilus, grandes strongylus, pequenos strongylus, Parascaris equorum,Oxyuris ,Strongyloides westeri,Anaplocephala e Paranaplocephala.
Os helmintos causam desde leve desconforto abdominal até episódios de cólica, especialmente devido lesões nos vasos mesentéricos, e morte.
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CASO CLÍNICO 1
Infecções parasitárias são extremamente importantes em equinos, devido aos prejuízos causados, e tendem a acometê-los durante toda a vida do animal. No entanto, a prevalência de helmintos pode aumentar ou diminuir, nas dependências de fatores climáticos ou susceptibilidade do hospedeiro. Diante disso, avaliou-se a dinâmica sazonal da infecção helmíntica em equinos mantidos a pasto, a influência das diferentes características climáticas das estações do ano sobre o grau de verminose, a susceptibilidade individual e por categoria e identificar as épocas e as categoriasde equinos com maior incidência de helmintoses. 
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CASO CLÍNICO 1
Foi utilizado um rebanho com 104 equinos, mestiços, classificados em diferentes categorias. Foram realizadas coletas individuais de fezes a cada 28 dias para a contagem de ovos por grama de fezes (OPG) e coproculturas para identificação de larvas. Também foram realizadas coletas de sangue para analisar possíveis alterações no hemograma dos animais associados à infecção helmíntica. Todos os animais foram pesados individualmente a cada coleta, e avaliado o escore de condição corporal, juntamente com uma avaliação clínica dos animais. Diariamente foram aferidas as temperaturas média, umidade do ar e precipitação na propriedade. 
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CASO CLÍNICO 1
As categorias que mais foram acometidas pelos helmintos foram os potros e os idosos, apresentando médias 1271,9 e 1186,5 de OPG, respectivamente.
Os resultados das coproculturas mostraram que 100% dos helmintos gastrintestinais encontrados eram da família dos pequenos estrôngilos, os Ciatostomíneos. Não foram encontradas muitas alterações nos exames hematológicos dos animais e, a maioria deles não manifestou qualquer tipo de sinais clínicos associado à doença parasitária. Foi possível concluir que a estação que os animais mais são acometidos pela verminose é no verão e que as categorias mais susceptíveis à infecção helmíntica são os potros e os animais idosos.
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ANTI-HELMÍNTICOS
VERMINOSES EM BOVINOS
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ANTI-HELMÍNTICOS
VERMINOSES EM CÃES
De modo geral, os helmintos de maior importância nos cães, e que serão enfocados neste artigo, são: Toxocara canis e Toxascaris leonina, Ancylostoma caninum e Ancylostoma braziliense, Trichuris vulpis e Dipylidium caninum.
Dentre as zoonoses de importância transmitidas pelos helmintos de cães estão a larva migrans visceral (LMV) e larva migrans ocular (LMO), transmitidas por Toxocara spp.; a larva migrans cutânea ou bicho geográfico, transmitida pelo Ancylostoma spp., além de infecções por Dipylidium caninum.
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ANTI-HELMÍNTICOS
VERMINOSES EM GATOS
As verminoses mais comuns em gatos são causadas pelos parasitas Toxocara cati, Toxascaris leonina, Ancylostoma tubaeforme, A. braziliense, Dipylidium caninum e Aelurostrongylus abstrusus. 
Esses agentes apresentam ampla distribuição geográfica e causam injúrias tanto para os animais quanto para o homem. 
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CASO CLÍNICO 2
Foi atendido um felino, macho, sem padrão racial definido, de um ano e dois meses de idade, pesando 4,4 kg, com queixa principal de comportamento anormal. Durante a anamnese, a tutora mencionou que no dia anterior haviam aplicado 0,5 ml de ivermectina a 1% indicada em casa agropecuária em ferimento no coxim palmar do felino. Onze horas após aplicação ele estava caindo para os lados, não conseguia levantar e não quis se alimentar. Ao exame clínico, o felino apresentava-se extremamente reativo a manipulação e sons, sendo difícil o seu exame físico, com midríase e tremores. Durante a avaliação clínica, os sinais foram se agravando. O diagnóstico de intoxicação por ivermectina foi realizado baseado no histórico e sinais clínicos. O paciente foi internado e o sangue colhido para realização de hemograma e exames bioquímicos. Iniciou-se tratamento de suporte com fluidoterapia com solução de Ringer lactato e duas aplicações de fenobarbital, na dose de 2,0 mg/kg, pela via endovenosa no intervalo de cinco minutos, e não houve melhora clínica. 
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CASO CLÍNICO 2
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CASO CLÍNICO 2
Optou-se por manter o paciente sob anestesia com propofol, em bolus, na dose de 5,0 mg/kg ao efeito. Após realizado contato com o CIT (Centro de Informação Toxicológica), foi aplicado 0,2 mg/kg de dexametasona por via endovenosa lenta e realizada limpeza da lesão com solução fisiológica. O resultado do hemograma não evidenciou alterações e, na avaliação bioquímica, a única alteração encontrada foi aumento da atividade sérica da enzima fosfatase alcalina (FA). O valor de FA foi de 174,0 UI/L, e o valor de referência no laboratório realizado é de 10,8 a 80 UI/L. O paciente permaneceu sob anestesia intravenosa durante três horas. A fluidoterapia foi mantida e após as 24 horas de internação, pode-se observar melhora clínica, com diminuição da hiper-reatividade, midríase e tremores (Figura 5). O paciente recebeu alta 48 horas após a internação. Durante a internação o paciente permaneceu sob fluidoterapia e, quando encontrava-se agitado, recebia fenobarbital endovenoso. Recebeu mais duas dose de fenobarbital após ter retornado da anestesia, uma no mesmo dia, sete horas após, e outra no dia seguinte pela manhã. Não alimentou-se sozinho, então era oferecido ração úmida a/d hill’s™ com uso de seringa. Permanecia em ambiente silencioso e escuro. Por escolha dos tutores, o paciente recebeu alta após 48 horas de internação. No mesmo dia, se alimentou sozinho e recuperou-se completamente em dois dias, não ocorrendo sequelas identificáveis.
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ANTI-HELMÍNTICOS
VERMINOSES EM AVES
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ANTI-HELMÍNTICOS
VERMINOSES EM AVES
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ANTI-HELMÍNTICOS
Os nematóides de aves são considerados os parasitas mais patogênicos para esses animais, podendo levar a aumento da mortalidade e queda no desempenho, resultando em prejuízos econômicos. Dentre os principais nematóides parasitas de aves destacam-se a Capillaria spp, Ascaridia galli e o Heterakis gallinarum. O objetivo do presente trabalho foi avaliar e incidência de helmintos presentes em aves caipiras e aves comerciais de postura. Para realização do estudo, foram colhidas 200 amostras de fezes de aves de postura, provenientes de granja comercial e 100 amostras de fezes de aves caipiras, oriundas de diversas propriedades particulares. A avaliação dos animais positivos para verminose foi realizada utilizando o método de Willis-Mollay, através do qual foi possível detectar a presença de helmintos tanto nas aves de postura como nas aves caipiras. Os resultados indicaram uma incidência de nemotóides nas aves poedeiras de 23,5%, dos quais a incidência de Capillaria spp, Ascaridia galli, Heterakis gallinarum foram de 12,8%, 31,9%, 38,3%, respectivamente. Nas aves caipiras a incidência de nematóides foi de 30%, dos quais 70% dos animais apresentaram resultados positivos para Heterakis gallinarum, 20% para Capillaria spp e 26,7% para Ascaridia galli. Observou-se uma maior incidência de Heterakis gallinarum tanto nas aves caipiras como nas aves comerciais de postura. Por meio da análise dos resultados foi possível concluir que nas duas criações ocorreram casos de parasitismos por nematóides, o que reforça a importância de um controle adequado das endoparasitoses em aves.
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ANTI-HELMÍNTICOS
VERMINOSES EM SUÍNOS
As parasitoses são uns dos mais antigos problemas de saúde suinícola, e está presente em todas as fases de exploração produzindo efeitos deletérios influentes na capacidade produtiva dos rebanhos. 
Dentre os parasitos descritos, os mais comuns são Ascaris suum, Trichuris suis, Strongyloides, Balantidium coli e Cryptosporidium sp.
Os animais mais acometidos são os suínos jovens de seis semanas a seis meses, nos quais a ação parasitária é mais evidente e danosa. 
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ANTI-HELMÍNTICOS
VERMINOSES EM SUÍNOS
O manejo sanitário para o controle de helmintos baseia-se na aplicação rotineira de ivermectina em matrizes gestantes. 
Os tratamentos anti-helmínticos utilizando febendazole são empregados de forma curativa quando há histórico de surto de disenteria, na maioria das suinoculturas do país. 
Esse manejo melhora significativamente o estado geral dos animais, mas ainda ocorre a permanência das infecções parasitárias. 
Essa permanência nos rebanhos está associada à contaminação e à resistência dos ovos destes helmintos ao meio ambiente.
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ANTI-HELMÍNTICOS
VERMINOSES EM OVINOS E CAPRINOS
A ovinocultura e caprinocultura são afetadas por diversos parasitas que representam significativas perdas em carne, leite e lã da cultura. 
Os principais parasitas encontrados foram o Haemonchus contortus e Oestrus ovis nas duasculturas, porém Oesophagostomun sp. ocorreu apenas em ovinos.
Vem ocorrendo o desenvolvimento de organismos cada vez mais resistentes, resultando na utilização de dosagens cada vez maiores, sem obter resultado satisfatório, além de se tornarem altamente tóxicos, sendo prejudiciais ao ambiente e à saúde humana e ao próprio animal.
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ANTI-HELMÍNTICOS
O monepantel, anti-helmíntico de uma nova classe, foi desenvolvido e colocado no mercado recentemente, como solução para criações com helmintos de ovinos multirresistentes. Após pouco tempo de utilização, foram relatados casos de resistência contra o produto. 
Um estudo foi realizado a fim de avaliar a eficãcia do monepantel. Após coleta de fezes dos animais oriundos de propriedade onde o vermífugo foi ineficaz, obteve-se larvas infectantes que foram inoculadas em dois doadores para obtenção de fêmeas de H. contortus. Larvas infectantes deste isolado foram inoculadas em dez animais. 
]Após confirmada a patência, cinco animais receberam monepantel, grupo tratamento, e cinco não receberam, grupo controle. Exames de OPG foram realizados nos dias 0 (dia do tratamento), 2, 4, 6, 8, 10, 12 e 14 e os animais eutanasiados no dia 14, avaliando o número de H. contortus no abomaso dos animais dos dois grupos. 
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ANTI-HELMÍNTICOS
Revelou-se que em duas propriedades o monepantel foi ineficaz, em duas foi eficaz e nas outras seis foi altamente eficaz. Os principais fatores predisponentes detectados foram: intervalos curtos entre vermifugações, não alternância com outras bases químicas, tratamento massivo, raça e intensificação da criação. Observou-se H. contortus resistente após realização do teste crítico com eficácia de 24,65%.
Conclui-se que helmintos de ovinos já estão resistentes ao monepantel em criações brasileiras localizadas no estado de São Paulo, especialmente o H. contortus.
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ANTI-HELMÍNTICOS
VERMINOSES EM PEIXES
Os monogenéticos são helmintos ectoparasitos de peixes, anfíbios e répteis.
 A localização preferencial nos peixes é nas brânquias, narinas, olhos e na superfície corporal. Todas estas características acentuam sua patogenicidade, provocando (no caso de infecções intensas) lesões nos tecidos e alterando o comportamento dos peixes.
Duas famílias: Dactylogyridae e Gyrodactylidae
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ANTI-HELMÍNTICOS
VERMINOSES EM PEIXES
Os trematódeos digenéticos são helmintos endoparasitos de vertebrados.
A maioria de espécies com importância patogênica pertencem às famílias Diplostomidae e Clinostomidae.
O grupo mais característico de cestóides que usa os peixes teleósteos de água doce como hospedeiros definitivos são os da Ordem Proteocephalidea, conhecidos como “tênias dos peixes”
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ANTI-HELMÍNTICOS
VERMINOSES EM PEIXES
Apesar de ser o maior grupo de parasitos de peixes, os nematóides são considerados espécies pouco patogênicas. 
Espécies com importância zoonótica: Larvas de Eustrongylides, são comumente encontradas em traíras (Hoplias malabaricus); podem provocar fibrose ao redor dos cistos contendo as larvas e aparentemente há baixo crescimento do hospedeiro 
Em peixes marinhos as larvas de anisakídeos podem ser encontradas nas vísceras e eventualmente na musculatura.
Quando o homem ingere o peixe cru ou mal cozido as larvas migram para o esôfago ou para a região da cárdia, provocando granulomas eosinofílicos 
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