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IED II - anotações da aula e resumo - Prof Rosângela Lira - 1GQ

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IED II – 1ºGQ 
DIREITO COMO FATO – Estudar o fato jurídico 
 Mundo judiciário: lógica e abstração jurídica; incidência normativa 
 Mundo real: fato (da realidade) 
Fato (realidade) → norma jurídica: incidência normativa → fato jurídico. 
Fato jurídico: evento que ao ocorrer no mundo da realidade, recebe uma incidência normativa, 
resultando em uma consequência. 
Fato jurídico (latu sensu): 
Fato natural (stricto sensu): acontecimentos que independem da vontade humana; nem 
todo fato natural é um fato jurídico natural. 
a) ordinário: nascimento, morte, tempo decorrido (mesmo que de forma violenta, 
a morte é ordinária) 
b) extraordinário: tsunami 
 Ato humano de vontade (lato sensu): 
Lícito: ato jurídico (stricto senso). Ex: pagamento indevido 
Ilícito: bigamia 
OBS: Ato – ação humana 
Negócio jurídico: 
 tem conteúdo negocial (contrato), acordo entre partes; cria as regras; 
 é a possibilidade que o ordenamento confere aos particulares que criem regras 
específicas para suas relações desde que observado os limites legais ∕ gerais previstos; 
 é a estipulação de consequências. 
Ato jurídico: 
 você não cria regra, apenas expressa a vontade (reconhecimento de filho), 
manifestando-a. 
 são os atos em que a vontade humana se dirige aos efeitos previamente estabelecidos 
em lei. 
 Não te conteúdo negocial 
Teoria Do Fato Jurídico 
1. Fato jurídico: todo e qualquer acontecimento da vida natural ou humano, que seja relevante 
para o mundo do direito e que gera efeito jurídico. Pode ser: 
1.2 Fato natural (stricto sensu): são acontecimentos relevantes para o direito que 
independem da vontade humana e que geram consequências jurídicas. 
a) ordinário 
b) extraordinário 
1.3 Atos humanos (de vontade): são atos praticados pelos seres humanos na obtenção 
de seus interesses 
a) lícitos: atos jurídicos ou negócio jurídico ∕ são aqueles que estão de acordo com a 
norma 
b) ilícitos: gera a obrigação de reparação de danos ∕ são aqueles praticados em 
desacordo com a norma. 
OBS: elementos nucleares diferenciados → a conformidade ou não conformidade do fato 
jurídico com o direito. 
A presença, ou não, de ato humano volutivo no suporte fático tal como descrito 
hipoteticamente no negócio jurídico. 
Atos ilícitos: 1. Penal (público) 
 2. Civil (privado) 
 Dano: - Moral (psicológico) 
 - Material (financeiro) 
Culpa (latu sensu): 
 Dolo imprudência, negligência, 
 Culpa (stricto sensu) imperícia 
Ato-fato: Praticado pelo ser humano, mas sem vontade. 
Planos Do Mundo Jurídico 
 Existência: produção de efeito. 
Validade (sentido dogmático): analisa o pertencimento da norma do 
direito. 
Eficácia: possibilidade concreta de produção de efeito. 
 Exemplo: dote (2002) – válido, mas ineficaz. 
 
Validade: 
Elementos essenciais: 
a. Agente capaz: tem discernimento ∕ pode atuar na área jurídica 
b. Objeto: lícito; possível ou determinável 
Objeto lícito: ir de acordo com a lei, a moral e os bons costumes, ideia do 
que é certo ∕ justo. 
Possível: o objeto que pode ser realizado. 
Determinado ou determinável 
c. Forma: modo ∕ maneira de expressar a vontade 
Percpectiva: 
a. Dogmática (V ≠ eficácia) 
b. Filosófica (uma norma vai buscar validade em uma norma superior) 
c. Sociológica (V = eficácia, só é válido o que é efetivo) 
Nem todos os fatos jurídicos passam pelo plano de validade. Somente aqueles Fatos Jurídicos 
cujo núcleo do suporte fático é a “vontade” passam pelo plano de validade. Não passa: Fato 
natural, ilícito e ato fato. 
Eficácia: 
 Pode ser alterada pelos elementos ocidentais. →efeitos para o futuro (ex: seguro de vida) 
 - condição 
- termo 
- encargo 
a) Condição: evento futuro + incerto 
Ex: doação em favor do nascituro. Avô vai doar apartamemto para um feto. É incerto 
porque não se sabe se a criança vai nascer viva. 
b) Termo: evento futuro + certo 
c) Encargo: (modo) gera obrigação de fazer 
Liberalidades (pratica um ato para beneficiar alguém). 
Ex: dou isso se você fizer isso. 
Classificação do negócio jurídico: 
1) Quantos as vantagens: 
a) Gratuito: quando só uma das partes tem obrigação. Ex: doação pura 
b) Oneroso: as duas partes têm obrigações. Ex: compra e venda 
2) Quanto as formalidades: 
a) Solene: formal. Ex: casamento 
b) Não solene: informal. Ex: lei de inquilinato, alocação 
3) Quanto ao conteúdo: 
a) Patrimonial: é aquele em que pode-se fazer uma mensuração econômica 
b) Extrapatrimonial: doação. 
4) Quanto aos efeitos: 
a) Construtivos: aqueles cuja eficácia opera “ex nunc” (daqui pra frente) 
b) Declarativos: aqueles cuja eficácia opera “ex tunc” (desde então), retroage 
 
Possibilidades: 
1. Existente, válido e eficaz (casamento) 
2. Existente, válido e ineficaz (testamento – vivo) 
3. Existente, inválido e eficaz (casamento putativo com prole) 
4. Existente, inválido e ineficaz (menor com 15 anos que se passa por 18 e realiza um ato jurídico) 
5. Existente e eficaz 
6. Existente e ineficaz (natimorto) 
Conceitos: 
Elemento integrativo: atos jurídicos praticados por terceiro, geralmente uma autoridade pública, 
que integra o plano da eficácia e age no sentido de irradiar certo efeito eu se soma a eficácia. 
Ex: registro (compra e vende de imóvel) 
Ato-fato jurídico: são aqueles fatos que, embora aja ação humana, essa é desprovida de 
manifestação de vontade, mas mesmo assim produz efeito jurídico. 
 OBS: Classificação de Pontes Miranda → real, indenizativo e caducificante 
A norma define o fato jurídico: É uma proposição através da qual se estabelece que ocorrendo 
determinado fato ou conjunto de fatos, a eles devem ser atribuídos certas consequências 
jurídicas (efeitos) 
 
Norma jurídica: é formada por: 
 Descrição de um suporte fático do qual resultará o fato jurídico (preceito) 
 Prescrição de efeitos atribuídos ao fato jurídico (sanção) 
Preceito: se origina do latim “proeceptum”. É uma premissa que deve ser observada e 
respeitada ante a execução de determinada ação. 
Preceito jurídico: é concebido como um comando ou proibição de realizar uma 
determinada ação ou omissão. 
Causalidade: o nexo estabelecido pela norma e o resultado. Representa uma relação 
necessária entre o resultado e a ação. 
Suporte fático: o suporte fático recebe a incidência normativa e se transforma em fato jurídico. 
São fatos ou conjunto de fatos que podem ocorrer no mundo e, considerados relevantes, 
tornam-se objeto da normatividade jurídica. 
Tipos: Hipotético (abstrato): é o que designa o enunciado lógico da norma em que se 
representa a hipótese fática condicionante de sua existência. 
Concreto: é o que nomeia o próprio fato quando materializado no mundo. 
Hipótese fática condicionante da existência do fato jurídico. 
Exemplo: elementos 
Fatos da natureza 
Atos – que dão conhecimento as pessoas. Ex: interpelação (coloca um prazo) 
Dados psíquicos – Ex: intenção negocial (aquilo que se passa na mente) 
Estimações valorativas – busca de qualidade 
Probabilidades – algo que pode acontecer ou não (Art. 402, CC. Lucro cessante) 
Fatos do mundo jurídico – Ex: mora (atraso) 
Tempo 
Causalidade física – ação física que causa algum dano. 
Suporte fático 
a) Positivo: ação; Ex: acontecimentos. 
 Simples: uma só ação enceja a incidência normativa. Ex: assinar cheque. 
 Complexo: vários fatos ocorrendo ao mesmo tempo. Ex: uso capião 
 Continuados: 
b) Negativo: Abstenções, omissão, silêncio, ausência, revelia, etc. 
Estado fático ou jurídico 
Exemplos: ser idoso; ser incapaz. 
1. Elementos nucleares do suporte fático: são fatos considerados essenciais pela norma jurídica 
a sua incidência (a existência é o núcleo do Supremo). 
Cerne: é o dado fático fundamental do fato jurídico. A sua presença é pressuposta em 
todas as normas que integram o instituto jurídico. 
Sucessão – cerne: morte 
Atos lícitos – cerne: vontade de 
Ilícito penal (crime) – cerne: doloFato natural (stricto sensu) – cerne: ligação com o ser humano (conseq.) 
 Completante: são fatos eu completam o núcleo do suporte fático. 
 Contrato de mutuo: 
cerne – vontade + completante – entrega da coisa (tradição) 
Os elementos nucleares têm sua influência diretamente sobre a existência do fato jurídico. 
2. Elementos complementares: não integram o núcleo, apenas o complementam (não 
completam) 
 Sujeito: sujeito capaz (tem a ver com a legitimidade) 
 Objeto: lícito (de acordo com a lei, moral, etc) 
 Forma: quando se atende as determinações legais 
Atos jurídicos públicos 
São aqueles atos que têm como função principal a satisfação e a obtenção do interesse 
público, determinando, direta ou indiretamente, a formação, modificação ou extinção de 
relações ou situações jurídicas. 
Ato público: princípio da legalidade e liberdade estrita (você só faz o que a lei manda) 
Ato privado: princípio da autonomia da vontade e liberdade ampla (o que não é proibido, é 
permitido) 
Requisitos: (de validade para o ato público) 
Competência 
Motivo – causa 
Objeto – conteúdo do ato 
Forma – forma solene (deve atender a lei) 
Finalidade – o objetivo que se quer alcançar 
CF ∕ 88: Princípios que norteiam o ato jurídico: 
 Legalidade – obediência à lei 
 Impessoalidade – tudo deve ser feito para a sociedade 
 Moralidade – ética ∕ boa fé nos atos 
 Publicidade 
Eficiência – preocupação com o tipo de serviço (que seja de qualidade) 
Teoria da Imprevisão: 
“Consiste no desequilíbrio das prestações sucessivas em consequência de acontecimentos 
ulteriores à formação do contrato, independentemente da vontade das partes,, de tal forma 
extraordinária e anormais que impossível se torna prevê-los razoável e antecipadamente” – 
Serpa Lopes 
DIREITO COMO RELAÇÃO 
Da relação jurídica: 
1. Definições: “é o vínculo entre pessoas, em virtude do qual uma delas pode pretender algo a 
que a outra está obrigada” (Savigny); “é a relação inter-humana, a que a regra jurídica, 
incidindo sobre os fatos, torna jurídica” (Pontes de Miranda) 
2. Classificação: 
a) Material: fala-se dos direitos subjetivos b) Formal: tem caráter instrumental 
3. Elementos: 
a) Sujeitos (ativo e passivo) 
b) Objeto (mediato = o bem móvel ou imóvel utilizado para cumprir uma obrigação; imediato 
= é a própria prestação devida pelo sujeito passivo) 
c) Vínculo jurídico: vinculo de atributividade que vai uniras partes (os sujeitos passivo e ativo) 
 
Exemplo: Pessoa pede dinheiro emprestado ao bando. 
Sujeito ativo = banco 
Sujeito passivo = pessoa 
Objeto mediato = dinheiro 
Objeto imediato = pagar dinheiro 
Vínculo jurídico = contrato 
 
Exemplo 2: João é dono de um terreno 
Sujeito ativo = João 
Sujeito passivo = todo mundo, qualquer um 
Objeto mediato = terreno (bem imóvel) 
Objeto imediato =o ato das pessoas não depredarem 
Vínculo jurídico = lei 
 
Aquisições de Direitos na Relação Jurídica: 
1. Originária: ocorre quando o direito nasce no momento em que o titular se apropria de um 
bem de maneira direta, sem interferência de outra. 
2. Derivada: quando o direito é transferido de uma pessoa para outra existindo uma relação 
jurídica entre o anterior e o atual titular 
Exemplo: aquisição – usucapião (Originária) 
Gratuita: quando não a contraprestação 
Onerosa: há uma contraprestação 
Da relação jurídica material 
 A Modificação: Subjetiva e objetiva 
Objetiva: quando o objeto das relações jurídicas sofre uma mudança 
1) Qualitativa: ocorre quando o conteúdo do direito se transforma em outra espécie. 
Ex: Pessoa pede determinado objeto (devedora) a uma outra pessoa (credora) e 
paga em dinheiro. 
2) Quantitativa: ocorre quando o objeto aumenta ou diminui de volume sem alterar a 
qualidade do direito em virtude de fato jurídico strito sensu ou ato jurídico de titular 
ou de outrem. 
Ex: Aluvião (fenômeno da natureza); Amortização (redução de dívida) 
OBS: Remir = perdoar; amortizar = reduzir. 
Subjetiva: 
1) Substituição: inter vivos ou inter mortis causa. 
2) Multiplicação: empresa individual que passa a ser de sócios (direitos iguais). 
3) Concentração: empresa de muitos sócios onde 1 compra todas as ações. 
4) Desdobramento: diretor dar parcela de poderes para o gerente. 
 Extinção: 
OBS: Extinção de direitos → o direito acaba para todos 
 Perda de direitos → o direito acaba para um e começa para outro 
1. Alienação – perda 
2. Perecimento do objeto – extinção 
3. Abandono – ato voluntário de se desfazer de algo (perda) 
4. Renúncia – abdicação de direitos (extinção) 
5. Falecimento do titular quando o Direito é Personalíssimo (pertencem a pessoa e não 
pode passar pra ninguém) – extinção 
6. Abolição de um instituto jurídico – ex: dote, escravidão 
7. Confusão – ex: 1 pessoa só é credor e devedor (não pode acontecer) 
8. Escoamento do prazo 
9. Impedimento de condição resolutiva – Condição (*) 
(*) Suspensiva = faz o negócio jurídico mas não tem eficácia 
 Resolutiva = aquisição + exercício (condição pré-estabelecida) 
10. Prescrição – atinge uma pretensão (pretensão = vai extinguir a prescrição de um direito) 
dentro do direito de ação. 
11. Decadência – direito subjetivo. 
Defesa dos direitos 
- Atos de defesa do Direito lesado ou ameaça de lesão → direito de ação (CF, Artº5, XXXV). 
- Atos de preservação dos direitos. 
 Atos de defesa preventiva: não tem lesão, ameaça de lesão, mas se tomam atitudes 
(judiciais ou extrajudiciais) preventivas. 
 Auto defesa. 
 Composição: acordos. Ex – protesto retenção, arresto, sequestro, caução, interpelação, 
notificação. 
 
Protesto: é o ato jurídico formal praticado por oficial público e com o qual se prova ter sido um 
título de crédito apresentado e se certifica a falta de pagamento constituindo o devedor em 
mora (atraso de prestação). 
Retenção: ocorre quando o possuidor faz benfeitorias e não é ressarcido (direitos de retenção). 
 Posse → possuidor → benfeitorias (uteis – melhorar a utilidade do bem, 
necessárias, voluptuárias - agradabilidade) 
Arresto: é apreensão judicial da coisa litigiosa ou de bens suficientes para a segurança da 
dívida. 
 Processo de execução: 
a) Conhecimento (cognição): ordinário (comum); sumário (rápido) 
b) Execução 
c) Cautelar 
Sequestro: é o depósito judicial da coisa litigiosa para a garantia do direito. 
Caução: é a garantia; uma forma de defesa e prevenção (real – coisa; fidejussória – carta de 
fiança). 
Notificação: da ciência de alguma coisa a alguém. 
 
Interpelação: um procedimento para ajustes onde houver um tempo (cabe ação de 
indenização). 
OBS: Processo – se o devedor não pagar o juiz vai dar uma execução de PENHORA (restrição 
judicial de bens) 
Direito Real (direito que recai sobre as coisas) – bem móvel que recebe garantia = 
PENHOR. 
Quando o bem for imóvel = hipoteca 
Garantias = secundário 
A Relação Jurídica Formal ou Processual 
 
É o vínculo que se estabelece entre as partes num processo sujeitando as mesmas a deveres e 
ônus processuais e reconhecendo-lhes poderes jurídicos para prática de atos que preparam o 
processo para uma sentença de mérito. 
 
Elementos: 
1. Sujeito: Autor (demandante) = faz o pedido (petição inicial) 
Réu (demandado) = faz a defesa (contestação; exceção; 
reconvenção) 
2. Objeto (único): prestação jurisdicional 
3. Pressupostos processuais: são requisitos necessários a validade e a eficácia da relação 
processual. São classificados em pressupostos subjetivos e objetivos. 
 Subjetivo: 
1º) Juiz competente (um juiz que pode julgar causa; limite de jurisdição) 
2º) Capacidade das partes (as partes devem ser dotadas de capacidade civil plena ou 
devem ser devidamente assistidos ou representados) 
3º) Representação por advogado (uma vez que ele tem a capacidade 
postulatória = “ius postulandi’) 
 
 Objetivos: 
 1º) formal processual: princípio da “instrumentalidade das formas” 
 2º) petição inicial: precisa ser apta e válida,adequada (coerente). 
3º) inexistência de: 
Litispendência – se caracteriza pelo ajuizamento de 2 ações que possuam a mesma 
causa de pedir e o mesmo pedido (visa evitar decisões conflitantes). 
Coisa julgada – efeito de uma decisão que não cabe mais recurso. 
Nulidade – afeta a validade e a eficácia do processo. 
 
Características: 
- Complexidade: a estrutura processual é composta de vários atos. 
- Progressividade: o processo anda. 
- Unidade: todos os atos ocorrem para atingir um fim. 
- Estrutura tríplice: juiz – autor – réu “ius ist actum trium personarum” 
(o direito é um ato de 3 pessoas) 
 - Natureza pública: todas as normas processuais são de direito público. 
OBS: Pessoa Jurídica = grupo que se reúne com um objetivo comum; só pessoa jurídica entra 
em procedimento de falência, o ser humano não, ele entra em “insolvência civil” 
 
Sujeito de Direito – Direitos Subjetivos 
O sujeito de direitos titulariza os direitos subjetivo. 
O estudo é importante para a compreensão do alcance das normas jurídicas e dos limites do 
comportamento humano em sociedade, quer individual ou coletivamente. 
1. Teorias negativistas: negam a existência de direito subjetivo. 
 1.1 Teoria da Função Social do Direito (Duguit) 
 1.2 Teoria Pura (Hans Kelsen) 
Para eles não há direitos subjetivo (algo anterior ao Estado). Só há direitos quando o 
Estado cria. 
2. Teoria afirmativas: 
2.1 Teoria da Vontade (Savigny ∕ Windschield): Se fundamenta o direito subjetivo na 
vontade do ser humano. 
2.2 Teoria do Interesse (Rudolph Von Ihering): Associa o interesse na exteriorização da 
vontade (vontade jurídica). Direito subjetivo = fruto da luta do ser humano. 
2.3 Teoria Mista (Iellinek): Critica as 2 primeiras e depois junta as 2. Você só exterioriza se 
tem vontade, essas duas coisas não se dissociam. 
2.4 Teoria da Faculdade (Kipp e Wolf): Fundamenta o direito subjetivo no poder de 
escolha, numa prerrogativa do ser humano (teoria defendida por Caio Mário e criticada 
por Maria Helena Diniz). 
2.5 Teoria da Pretensão (Domerico Barbero): Direito subjetivo que o Estado dá para um 
sujeito agir (de acordo com a lei. Licença ou autorização jurídica de agir (agire licere), a 
ele contrapondo-se um dever jurídico (agire debere). 
2.6 Teoria da Garantia (Derburg): O direito subjetivo seria um tipo de garantia que a lei dá 
para que a pessoa possa usufruir de todos os bens jurídicos. Garantia legal para que o 
sujeito possa gozar dos bens juridicamente estabelecidos. 
Classificação dos Direitos Subjetivos: 
a) Matéria: materiais ou processuais. 
b) Titularidade: públicos (estado) ou privado (família, etc). 
c) Natureza: patrimoniais (podem sofrer um valor econômico) ou morais (direitos da 
personalidade, etc) 
d) Extensão: Absolutos (pode-se exigir de todos) ou relativos (matrimonio, familiar, etc). 
e) Reciprocidade: principais ou acessórios. 
f) Transmissibilidade: Transmissíveis (posse, propriedade, etc) ou intransmissíveis (são só 
seus, honra, etc). 
g) Divisibilidade: Divisíveis (pode compartilhar) ou indivisíveis (não pode – liberdade). 
h) Disposição: Renunciáveis (pode dispor – herança) ou irrenunciáveis (não pode dispor). 
Os Direitos ou Interesses Transindividuais 
Direitos de grupos ou categorias de pessoas = vai além do indivíduo. 
São aqueles interesses transindividuais de natureza indivisível cujos os titulares são pessoas 
indeterminadas ligadas por circunstância de fato). 
 
 
 
Modalidades: 
Difusos: 
Titulares → pessoas indeterminadas 
Tutela → indivisível 
Situações de fato 
Coletivo “stricto sensu”: Os titulares são grupos ou categorias determinadas unidas por uma 
relação jurídica de natureza indivisível. 
Titulares → determinados ou determináveis (qnt. exata ou aprox.) 
Tutela → indivisível 
Relação jurídica 
Exemplo: clausula abusiva em contrato de plano de saúde (relação jurídica = 
contrato) 
Individuais homogêneos: Os titulares são grupos, categorias ou classe de pessoas; essas pessoas 
são determinadas ou determináveis que compartilham prejuízos divisíveis cuja origem é comum. 
 Titulares → determinados ou determináveis 
 Tutelas → divisíveis 
 Origem comum → situação fática + jurídica 
Exemplo: acidente de carro devido a erro de fabricação 
tutelas = variadas conforme os danos ∕ decisões; 
situação fática = todas as pessoas que sofreram o acidente; 
jurídica: todas as pessoas que compraram.

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