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Dependendo do que o solvente faz com sua amostra ele vai ter um espectro com uma resolução melhor ou não. Nesse caso: Espectro do Etanol (linha tracejada) com perfil de ombro mas que não há definição de pico das bandas. Quando se usa o isoctano realmente é possível observar que apareceram três bandas/compostos e é possível observar qual o comprimento de onda desssas bandas. Como os solventes provocam essa transição: Nesse caso que é o da cetona que trabalha com vários solventes, portanto as alterações vão provocando mudanças de ondas na acetona. - Embora a absorção da radiação UV resulte da excitação de elétrons, os núcleos os quais sustentam os mesmos apresentam um papel importante em determinar qual radiação de comprimento de onda vai ser absorvida. Ou seja como vai ser para o núcleo atrair os elétrons. - O núcleo determina a força com qual os elétrons são ligados e assim influenciam o espaço enérgetico entre o estado fundamental e excitado. - Daí a energia característica de transição e radiação de comprimento absorvida são propriedades de um grupo de átomos e não dos elétros individualmente. - O grupo de átomos produzindo tais absorções são chamados de cromófaros. Quais os elétrons que temos e quais as possíveis transições que ele pode sofrer? - Pelos os níveis energéticos temos o sigma, pi e os elétrons não ligantes que são os que ficam em cima dos átomos (H e N). Eles possuem um processo de excitação eletrônica que vão do estado fundamental para o excitado. No caso podendo ir para o estado de pi * e sigma *, essas são as possíveis transições. - No caso dos alcanos a transição mais observada porque não possuem insaturações e nem elétrons não ligantes é transição sigma *, que requer muita energia. Possivelmente na maioria dos aparelhos, dos espectofotometros essa transição não é observada porque cai fora do valor ou da região do UV que seria de 200 a 800 nn. TRANSIÇÃO SIGMA → SIGMA* Na imagem: Ponto 2 o átomo de C fazendo ligações simples formando o orbital molecular ligante, no ponto de cima um orbital molecular antiligante, quando ocorre essa transição ocorre essa excitação eletrônica, ou essa absorção de energia esses elétrons sigmas vão sofrer uma transição eletrônica para os orbitais sigma *, que são os orbitais que chamamos de lumo. Partindo dos orbitais ocupados com maiores energias para os desocupados com menor energia. Vão do sigma para o sigma *. TRANSIÇÃO n → SIGMA* - No caso de compostos que tenham grupamentos aminas, enxofre, álcools, no que se observa normalmente elétrons não ligantes mas que são moléculas saturadas no seu estado normal a transição mais comum de acontecer é a Transição n → sigma *. Na imagem: No caso de ligações C-N, ele pode fazer uma ligação quando o N fica com um excesso de elétrons; Pode fazer duas ligações ou também três ligações que é o caso das nitrilas. Quando é observado o orbital molecular a transição ocorre justamente nos elétrons não ligantes para um orbital desocupado de menor energia que é o orbital sigma*. TRANSIÇÃO PI → PI * - No caso de ligações de grupos com ligações insaturadas como grupos alcenos e alcinos sem elétrons não ligantes. A mais comum é a ligação pi → pi*, que ocorre em boa parte quando se observa grupos cromóforos. Se tem o orbital molecular ligante ponto dois, e anti ligante ponto um, se observa a transição dos elétrons pi para os orbitais pi* , caso tenha a junção de dois orbitais atômicos vai formar dois orbatais moleculares (um ligante e um não ligante) que é representado pela letra grega psi. Isso pode ser representado em onda colocando um mais e um menos que não equivale a carga, e sim para entender como se dá as combinações aditivas e não aditivas. Se o mesmo símbolo como + estiver repitido isso vai ocasionar no orbital molecular por exemplo uma ligação não aditiva. - Se observa nesse caso a variação de energia. Na imagem: Lumo do orbital molecular ocupado de maior energia e a transiçaõ para o pi*, que corresponde a uma grande variação de energia, e ela por si só não seria observada no espectofotometro, precisaria nesse caso outros grupos cromóforos conjugados com os alcenos ou alcinos para se observar o comprimento de onda mais para direita, acima de 200 nn conseguiriamos observar isso. TRANSIÇÕES ELETRÔNICAS DO GRUPO CARBONILA/ACILA Esse grupos além das insaturações também se tem a presença dos elétrons n-ligantes. Portanto as transições que mais se observa são as de pi-pi* e n- pi*. Resumindo em números: - Ocorrem devido efeito do solvente ou modificação estrutural. - Se tem dois tipos de Deslocamento: Deslocamento Bactocrômico é o para maior comprimento de onda/deslocamento para o vermelho e o Deslocamento Hipsocrômico que é para o menor comprimento de onda/ deslocamento para o azul. - Dois Efeitos: Efeito Hipercrômico acontece quando há aumento da intensidade das absorções e Hipocrômico é ao contrário, a diminuição, geralmente é causado pelas oxidações das moléculas. - Solventes polares geralmente provocam deslocamentos batocrômicos da banda pi-pi* e hipocrômico da banda n-pi* e n-sigma*. Ex: Fenol quando colocado em meio ácido aumenta a sua quantidade de nanômetros, nesse caso ele sofreu um deslocamento batocrômico. Geralmente quando se tem grupos que ‘’provocam’’ esse tipo de deslocamento nas bandas, são conhecidos como grupos auxócromicos/auxocrómos. Substituintes AUXOCRÓMOS → São os que aumentam a intensidade da absorção e, possivelmente, o comprimento de onda, são chamados de auxocrômicos (auxocrômicos típicos: metil, alcoxil, halogênio e grupos amino). Outro efeito que também pode ocasionar o efeito no comprimento de onda. Nesse espectro se tem um exemplo do Dimetilpolieno, a conjugação está provocando o deslocamento batocrômico que é observado também principalmente porque quando há conjugação se precisa cada vez menos de energia para promover a transição eletrônica do pi-pi*. Então é inversamente proporcional, quanto menos se usa energia para a transição maior o comprimento de onda. NÍVEIS DE ENERGIA MAIS PRÓXIMOS – TRANSIÇÕES MAIS FÁCEIS DE OCORRER Nesse esquema se observa a transição dos níveis de energia. Observa-se que essa conjugação vai aumentar o comprimento de onda, a transição vai requerer a energia cada vez menor. - Em casos de Polienos e Aldeidos variam de um até quatro, se observa também o deslocamento batocrômico para os comprimentos de onda. 1. A molécula apresenta ligações múltiplas? 2. No caso de haver mais de uma ligação pi, elas são conjugadas? 3. A molécula é aromática? Imagine que analisou um certo líquido orgânico e concluiu que ele tem a fórmula C6H12. Dessa molécula é possível se obter vários isômeros. Se pode ter vários isômeros como é o caso do isômero Ciclohexano: As transições seria sigma – sigma*. A transição requer muita energia, e cai fora do UV. Mas outros isômeros começam a apresentar duplas ligações que vão promover um deslocamento batocrômico desses isômeros. - Um exemplo: PULEGONA é uma cetona, alfa-beta- insaturada, enquanto que CÂNFORA é uma cetona simples, sem duplas ligações. A polegona tem um menor comprimento de onda do que a cânfora. No caso da polegona as ligações não estão no mesmo plano. Conjugação das duplas não é o único fator capaz de deslocar uma absorção: Outros fatores como a substituição nas duplas, tensões nos anéis, etc podem ter influência até bem maior. A aborção mostrada nessa figura correponde a transições pi → pi* ou n → pi*? Pode ocorrer as duas transições tanto pela questão das duplas como também pela questão do O. Estas regras permitem um cálculo bem simples do valor do comprimento de onda máximo que devemos esperar para dienos conjugados. Consiste em partir de um valor básico e fazer adições de determinados valorespara cada uma de certas características estruturais. Considera os aspectos: 1. Dienos acíclicos: Na ausência de impedimentos estéricos muito fortes, preferem sempre a conformação s-trans. 2. Dienos cíclicos: Em geral tem conformação rígida definida pela estrutura dos anéis. Nesse caso da imagem abaixo se observa os valores iniciais e de acordo com grupos funcionais presentes se faz o cálculo de quanto cada um representa e se multiplica: Resíduos de anel é onde o grupo cromóforo se encerra. Se tem o carbono alfa, o beta e o delta. No caso da molécula a direita se tem esses carbonos, portanto, vai se observar isso para avaliar os grupos cromóforos. Na imagem: Se tem uma cetona, alfa-beta insaturada cíclica. Se observa os ligantes e os valores respectivos. O processo de absorção para compostos aromáticos é complicado. Deve-se, entretanto, saber que os compostos aromáticos absorvem fortemente a radiação UV. Seus espectros são frequentemente complicados e podem apresentar várias bandas.
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