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Híbrido - 78040 . 5 - Hbd40 - Política, Estado e Democracia - 20221 Avaliação On-Line 2 (AOL 2) - Questionário Conteúdo do teste 1. Pergunta 1 0.1 pontos “O poder soberano obtém a obediência dos súditos gerindo e manipulando suas paixões mais poderosas: o medo e a esperança. O governo utiliza os mecanismos de gestão e de manipulação das condutas dos súditos segundo os registros da punição e da recompensa” (RIBEIRO, 2018, p. 80). Referência RIBEIRO, Emmanuel Pedro Sormanny Gabino. Para que governo? Punição e Recompensa como instrumentos de gestão e manipulação do Medo e da Esperança dos súditos no Leviatã de Thomas Hobbes. Revista de Teorias e Filosofias do Estado, v. 4, n. 1, p. 60-81, 2018. Na teoria do Estado hobbesiana, o poder soberano é por ele chamado de “Leviatã”, termo que designa uma imagem mítica mencionada na Bíblia cristã para designar a figura de um monstro aquático que reina soberano nos mares. Acerca das ideias de Hobbes sobre a natureza ou essência do Estado, pode-se afirmar que: 0. Para Hobbes, a maldade é o que justifica a instituição do Estado. 1. Para Hobbes, a bondade é o que justifica a instituição do Estado. 2. Para Hobbes, a justiça é o que justifica a instituição do Estado. 3. Para Hobbes, a solidariedade está na raiz da instituição do Estado. 4. Para Hobbes, o medo é o que justifica a instituição do Estado. 2. Pergunta 2 0.1 pontos “A partir de uma leitura da Constituinte de 1987/1988, revela-se que no Brasil o sentido de federalismo tende à descentralização, que foi o discurso dominante naquela ocasião. Todavia, em contraste, historicamente a organização federativa do Estado assumiu um alto grau de centralização de poder na União, em movimento pendular a depender da Constituição em vigor, mas ainda assim, caracteristicamente centralizada. Em 1988, apesar do discurso quase que uníssono pela descentralização, o resultado foi uma Constituição centralizadora, tanto pela grande gama de competências da União, quanto pelos poucos mecanismos de veto que os entes subnacionais possuem” (LIZIERO, 2019, p. 409). Referência LIZIERO, Leonam. A simetria que não é princípio: análise e crítica do princípio da simetria de acordo com o sentido de federalismo no Brasil. Revista de Direito da Cidade, v. 11, n. 2, p. 392-411, 2019. A passagem acima apresenta considerações sobre o funcionamento político- administrativo do atual federalismo. Sobre o arranjo político próprio do federalismo brasileiro, pode-se afirmar que ele institucionalmente prevê a: 0. Alternância de poder político entre os partidos políticos a cada quatro anos. 1. A soberania dos Estados e do Distrito Federal, mas não dos Municípios. 2. A Câmara dos Deputados Federais como órgão de representação de políticas dos Estados. 3. Proibição de separação entre os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. 4. A instituição apenas da Constituição da União, sendo vedado o estabelecimento de contratos sociais para os demais entes políticos. 3. Pergunta 3 0.1 pontos “A obra “A Condição Humana” nasceu do diagnóstico crítico, ainda extremamente atual, de que a terrível novidade do totalitarismo rompeu a continuidade histórica, trazendo à tona uma crise radical da civilização ocidental que exige repensarmos nossas pressuposições e significações tradicionais sobre o sentido da política, ou seja, sobre o significado da existência pública, ativa e livre dos homens como singularidades plurais capazes de agir e falar” (NETO, 2018, p. 156). Referência NETO, Rodrigo Ribeiro Alves. Totalitarismo e desmundanização liberal. Pensando- Revista de Filosofia, v. 9, n. 17, p. 156-173, 2018. No fragmento acima, o autor menciona as concepções da filósofa política Hannah Arendt a respeito do fenômeno político do totalitarismo no século XX. Sobre os fundamentos do totalitarismo, pode-se afirmar que: 0. É uma doutrina política que procura explicar o fascismo. 1. É movimento político voltado para a desestatização da sociedade. 2. É uma doutrina política que procura explicar o socialismo e o nazismo. 3. É um movimento político voltado para influenciar todas as esferas da vida social. 4. É um movimento político voltado para o aprofundamento da democracia. 4. Pergunta 4 0.1 pontos “A partir do ano de 1977, nota-se uma tensão crescente entre as promessas da “Abertura” e a realidade tutelar do governo Geisel sobre o sistema político. O mês de março daquele ano foi marcado pelo conflito agudo entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, que culminaria nos “Pacotes de Abril”, tidos como expressão da face autoritária do governo que prometia retorno à “normalidade” institucional” (NAPOLITANO, 2017, p. 359) Referência NAPOLITANO, Marcos. A imprensa e a construção da memória do regime militar brasileiro (1965-1985). Estudos Ibero-Americanos, v. 43, n. 2, p. 346-366, 2017. A passagem acima menciona a experiência autoritária de regime político vivenciada pelo Brasil na segunda metade do século XX. A respeito das características fundamentais próprias dos regimes autoritários, pode-se dizer que: 0. São regimes onde não existem o Poder Legislativo e nem o Poder Judiciário. 1. São regimes nos quais não existem políticas públicas. 2. São regimes nos quais não existe corrupção. 3. São regimes onde não existe a livre circulação da informação. 4. São regimes nos quais não existe a participação da sociedade. 5. Pergunta 5 0.1 pontos “A institucionalidade democrática é por natureza durável. A sociedade democrática não é apenas aquela na qual vigora a noção de uma pessoa um voto hoje, mas aquela da qual se espera que continue democrática no futuro. “A democracia implica que amanhã haverá um voto para determinar políticas (policies) ou para decidir qual partido irá governar, e essa decisão será tomada por toda a população” (ACEMOGLU; ROBINSON, 1992 apud AVRITZER, 2018, p. 280-281). Referência AVRITZER, Leonardo. O pêndulo da democracia no Brasil: uma análise da crise 2013- 2018. Novos estudos CEBRAP, v. 37, n. 2, p. 273-289, 2018. Sobre as consequências fundamentais da democracia na vida política de um país, pode- se dizer que ela produz um: 0. Crescimento da esfera pública. 1. Aumento na renda da população. 2. Diminuição da sensação de insegurança. 3. Aumento da natalidade. 4. Redução da miséria. 6. Pergunta 6 0.1 pontos “O contratualismo kantiano diferencia-se dos modelos usados pelos contratualistas clássicos não em termos, mas no modo de encarar cada um dos momentos da história humana, pois para Kant o estado de natureza não precedeu o momento da assinatura do hipotético contrato originário, assim como, também, nenhum desses momentos precedeu o Estado civil, trata-se todos eles uma mesma coisa. O estado de natureza serve, assim, como demonstração de um estado onde o homem não poderia estar ou continuar enquanto ser racional que é, ou seja, o ser humano, como único animal dotado de razão seria capaz de se utilizar dessa prerrogativa para viver um lugar que lhe proporcionasse, no mínimo, segurança” (FERREIRA, 2020, p. 90). Referência FERREIRA, Paulo Rangel Araújo. Contratualismo kantiano. Revista Húmus, v. 10, n. 28, 2020. Sobre a teoria política do contratualismo, abordada no excerto acima, pode-se afirmar que ela tem como tese central a alegação de que a vida política em uma sociedade é instituída por meio da outorga: 0. Do poder de instituir leis. 1. Do poder de tributar. 2. Da soberania estatal. 3. Da liberdade individual natural. 4. De um acordo coletivo. 7. Pergunta 7 0.1 pontos “A liberdade, para Locke, estaria atrelada de alguma forma à ideia da propriedade. Para o autor, o direito à propriedade é a pedra angular que fundamenta os alicerces de sua teoria política. A propriedade seria um direito natural do homem, portanto, que antecede à sociedade estabelecidano contrato. Assim, o ente político não estipularia um direito de propriedade ao homem, criando esse direito. Antes, meramente reconheceria formalmente um direito que já existia antes mesmo do consenso social estruturado” (TAPOROSKY FILHO, 2019, p. 421). Referência TAPOROSKY FILHO, Paulo Silas. John Locke a partir de John Locke: algo contra as incompreensões acerca de suas ideias. Revista Eletrônica da Faculdade de Direito de Pelotas, v. 5, n. 1, 2019. Sobre a teoria lockeana do Estado, pode-se afirmar que: 0. Por meio do governo civil, os seres humanos delegam suas todas as suas liberdades ao Estado. 1. O estado de natureza pode ser considerado um estado de guerra de todos contra todos. 2. No estado de natureza, os indivíduos não dispõem de nenhum direito e de nenhum dever. 3. No estado de natureza da humanidade prevalece a vontade daqueles que são mais fortes, mais espertos e mais maliciosos. 4. A igualdade é a condição comum dos indivíduos no estado de natureza, prévio à instituição do Estado. 8. Pergunta 8 0.1 pontos “Os escritores florentinos mostravam um grande apreço pela literatura de Cícero (106- 43 a.C.), vendo nesta uma fonte intelectual e de sabedoria política prática. Particularmente, o conceito ciceroniano de virtù viria a influenciar, de maneira fundamental, o pensamento político e o debate público da Renascença, bem como o desenvolvimento do humanismo cívico, o qual atingiu nas reflexões políticas de Nicolau Maquiavel a sua maior complexidade” (GIRALDI, 2021, p. 26). Referência GIRALDI, Daniel Castro. História do Pensamento Político Moderno e Contemporâneo. Duque de Caxias: Ed. Unigranrio, 2021, 233p. ISBN 978-65-89635-61-1. O fragmento acima faz menção às raízes conceituais do termo “virtù” no sentido em que ele foi empregado pelo pensador político renascentista Nicolau Maquiavel em suas obras. A respeito do entendimento de Maquiavel sobre o referido termo, pode-se afirmar que virtù corresponde: 0. Ao destino de um governante. 1. Às habilidades políticas de um governante. 2. À maldade de um governante. 3. À sorte de um governante. 4. À riqueza de um governante. 9. Pergunta 9 0.1 pontos “A constituição romana demonstrou uma desenvoltura irrefutável para reparar os abusos de poder, seja à custa do espírito do povo, da robustez do Senado ou pela autoridade dos magistrados” (ALVES, 2017, p. 192). Referência ALVES, Vital Francisco Celestino. Montesquieu: republicanismo e corrupção política. Princípios: Revista de Filosofia (UFRN), v. 24, n. 44, p. 185-216, 2017. A questão do abuso de poder político é objeto de argumentações e debates no campo da teoria política desde a Antiguidade. No âmbito do pensamento político montesquiano, pode-se afirmar que sua proposta para que as sociedades evitem o abuso de poder político por parte do Estado reside em sua: 0. Teoria tripartite. 1. Teoria contratualista. 2. Teoria da democracia deliberativa. 3. Teoria do governo civil. 4. Teoria jusnaturalista. 10. Pergunta 10 0.1 pontos “O caráter absoluto da soberania implica que esse poder não aceita ser condicionado, nem tampouco derivado. Esse é um marco fundamental à formação dos Estados, que será melhor formulado quando a Europa se encontrar num processo de secularização mais aprofundado” (BAMBIRA, 2017, p.167) Referência BAMBIRRA, Felipe Magalhães. Soberania revisitada: construção histórico-filosófica e aproximativa entre direitos humanos e soberania através da dialética do reconhecimento. Revista Brasileira de Estudos Políticos, 2017. No excerto acima, o autor aborda uma das características da soberania segundo Jean Bodin, jurista francês que viveu no século XVI e que é considerado um dos principais teóricos de todos os tempos a respeito da ideia política de “soberania”. Pode-se afirmar que, para Bodin, poder soberano é o mesmo que: 0. Poder estatal. 1. Poder republicano. 2. Poder popular. 3. Poder divino. 4. Poder sem limites.
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