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Fisiologia do Sistema Cardiovascular parte 2

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@medcomtais 
Contração do musculo cardíaco: 
Acoplamento excitação-contração do miocárdio 
➢ Converte o potencial de ação em contração 
muscular = tensão 
➢ A grandeza da tensão desenvolvida pelas 
célulasmiocárdicas é proporcional à 
concentração de Ca2+ 
➢ A quantidade de Ca2+ liberada pelo retículo 
sarcoplasmático depende da quantidade 
armazenada e da intensidade da corrente de 
influxo de Ca2+ durante a fase de platô do 
PA. 
 
 
 O relaxamento ocorre quando o ca2+ volta 
a se acumular no retículo sarcoplasmático. 
 
Mecanismos para alteração da contratilidade 
• Diretamente correlacionada à concentração 
intracelular de Ca2+ 
• Depende da quantidade de Ca2+ liberada 
dos depósitos do RS durante o acoplamento 
excitação-contração. 
Que depende de dois fatores: 
• Magnitude da corrente de influxo de Ca2+ 
durante o platô do potencial de ação 
miocárdico (a intensidade do Ca2+ 
desencadeador); 
• Quantidade de Ca2+ previamente 
armazenada no retículo sarcoplasmático 
para ser liberada. 
Atividade simpática sobre o miocárdio e glicosídeos 
cardíacos 
 
Relação Comprimento-Tensão 
@medcomtais 
A tensão máxima que pode ser desenvolvida pela 
célula miocárdica depende de seu comprimento em 
repouso. 
Grau de sobreposição entre filamentos espessos e 
finos 
Número de possíveis sítios para a interação actina-
miosina 
“comprimento de trabalho” das fibras musculares 
cardíacas (o comprimento ao final da diástole) é de 
1,9 μm (< Lmáx, que é de 2,2 μm). 
 
➢ A curva inferior é a relação entre a pressão 
ventricular e o volume ventricular durante a 
diástole quando o coração não está se 
contraindo. 
➢ Com o aumento do volume ventricular até o 
volume diastólico final, a pressão ventricular 
é elevada por mecanismos passivos. 
➢ O aumento da pressão no ventrículo reflete 
o aumento da tensão das fibras musculares 
ao serem esticadas a comprimentos 
maiores. 
Pré e Pós-carga Cardíacas 
PRÉ-CARGA 
É o estiramento máximo que o coração faz antes da 
ejeção ventricular (contração, ou seja, a tensão na 
parede 
ventricular no final da diástole. A pré-carga 
aumentada facilita a função de bomba do coração. 
 
PÓS-CARGA 
É a força imposta pelas artérias (pulmonar e aorta) 
que o ventrículo tem que superar para ejetar o 
sangue, ou seja, a tensão na parede dos ventrículos 
durante a sístole. 
 
PRÉ-CARGA 
➢ Retorno venoso 
➢ Volemia 
➢ Tônus muscular periférico 
PÓS-CARGA 
➢ Resistência vascular periférica 
➢ Resistência valvular aórtica 
➢ Complacência da aorta 
Função dos Ventrículos 
Descrita pelos seguintes parâmetros: 
(1) O volume sistólico é o volume de sangue ejetado 
pelo ventrículo a cada batimento; 
(2) A fração de ejeção é a fração do volume 
diastólico final ejetado em cada volume sistólico e é 
uma medida da eficiência ventricular; 
@medcomtais 
(3) O débito cardíaco é o volume total ejetado pelo 
ventrículo por unidade de tempo. 
Volume sistólico 
Volume sistólico= Volume diastólico final- Volume 
sistólico final 
É a diferença entre o volume de sangue no 
ventrículo antes da ejeção (volume diastólico final) 
e o volume que permanece após a ejeção (volume 
sistólico final). 
Normalmente, o volume sistólico é de cerca de 70 
mL. 
Fração de ejeção 
A eficácia dos ventrículos na ejeção de sangue é 
determinada: 
 
● Normalmente, é de cerca de 0,55 ou 55%. 
● A fração de ejeção é um indicador de 
contratilidade 
Débito cardíaco 
O volume total de sangue ejetado por unidade de 
tempo é o débito cardíaco. 
Depende do volume ejetado em um único 
batimento (volume sistólico) e do número de 
batimentos por minuto (frequência cardíaca). 
Em um indivíduo adulto médio, o débito cardíaco 
corresponde a cerca de 5 L/min. 
DC = FC x VS 
DC - débito cardíaco 
FC - frequência cardíaca 
VS - volume sistólico 
 
Retorno Venoso 
É a quantidade de sangue que flui das veias de volta 
para o átrio direito a cada minuto. 
Depois de fluir por um tecido, o sangue retorna 
imediatamente através das veias para o coração. 
O debito cardíaco é controlado por fatores que 
afetam o retorno venoso. 
Taxa metabólica tecidual -> Vasodilatação local -
>Causa diminuição da resistência periférica total-
> Retorno venoso ->Responde de forma 
automática ao fluxo de entrada do sangue 
bombeando-o quase totalmente de volta para as 
artérias. 
O débito cardíaco máximo alcançado pelo coração é 
limitado pelo platô da curva do débito cardíaco. 
A curva do débito cardíaco, na qual o débito 
cardíaco é plotado em função da pressão atrial 
direita, pode ser afetada por diversos fatores. O 
efeito final de todos esses fatores é a alteração do 
nível de platô dessa curva. Alguns desses fatores 
são: 
• Aumento da estimulação simpática, que eleva o 
platô. 
• Diminuição da estimulação parassimpática, que 
eleva o platô. 
• Hipertrofia cardíaca, que eleva o platô. 
• Infarto do miocárdio, que diminui o platô. 
• Doença valvular cardíaca, como estenose ou 
insuficiência valvular, que diminui o platô. 
• Anormalidade do ritmo cardíaco, que pode 
diminuir o platô. 
Relações entre o débito cardíaco e o retorno 
venoso 
➢ Um dos fatores mais importantes na 
determinação do débito cardíaco é o volume 
diastólico final do ventrículo esquerdo. 
➢ O volume diastólico final do ventrículo 
esquerdo depende do retorno venoso, 
também determina a pressão atrial direita. 
@medcomtais 
➢ Assim, não há apenas uma relação entre o 
débito cardíaco e o volume diastólico final, 
mas também uma relação entre o débito 
cardíaco e a pressão atrial direita. 
 
 A curva de função vascular define as 
alterações no pressão venosa central (P. 
atrial direita) que são causadas por 
alterações no débito cardíaco; 
 Quando a P atrial direita é negativa o retorno 
venoso fica constante porque as velas estão 
colapsadas; 
 A RPT determina a inclinação da curva. 
 Resistencia periférica – como apenas cerca 
de 3% do volume de sangue total está nas 
artérias, alterações na contratilidade destes 
vasos não mudam significativamente a P 
circulatória média. 
 Aumento da RPT promove redução da P. 
Venosa 
Controle do débito cardíaco pelo retorno venoso –
mecanismo de Frank-Starling 
Lei de Frank-Starling 
• Estabelece que o coração, dentro de limites 
fisiológicos, é capaz de ejetar todo o volume 
de sangue que recebe proveniente do 
retorno venoso. 
• Podemos então concluir que o coração pode 
regular sua atividade a cada momento, seja 
aumentando o débito cardíaco, seja 
reduzindo-o, de acordo com a necessidade. 
 
Alça de pressão-volume no ventrículo esquerdo. 
A função do ventrículo esquerdo pode ser 
observada em um ciclo cardíaco inteiro (diástole 
mais sístole) e sua combinação com a relações de 
pressão-volume. 
Ao conectar estas duas curvas de pressão-volume, 
é possível construir a chamada alça de pressão-
volume ventricular. 
 
As alças de pressão-volume ventricular podem ser 
usadas para visualizar os efeitos das alterações na 
pré-carga (ou seja, mudanças no retorno venoso ou 
no volume diastólico final), na pós-carga (ou seja, 
na pressão aórtica) ou da contratilidade. 
 
 
@medcomtais 
Função do Sistema Circulatório: 
A função da circulação é a de suprir as 
necessidades dos tecidos corporais - Prover 
oxigênio e nutrientes; remover gás carbônico e 
produtos do metabolismo; transportar hormônios, 
plaquetas e leucócitos e principalmente ajudar na 
homeostase. 
Em outras palavras: 
 Regulação do equilíbrio ácido/base 
 Participação nos processos de regulação 
funcional através de difusão de hormônios 
 Termorregulação 
 Proporciona aos músculos uma corrente 
contínua de nutrientes e oxigênio. 
Características físicas da circulação: 
O sistema circulatório foi desenvolvido para a 
movimentação dos fluídos entre a superfície 
corporal e suas partes mais internas. 
 O coração é a bomba que é responsável 
pela circulação do fluido interno do 
sistema circulatório. 
A circulação divide-se em circulação sistêmica e 
circulação pulmonar.Como a circulação sistêmica 
promove o fluxo sanguíneo para todos os tecidos 
corporais, exceto para os pulmões, é também 
chamada de grande circulação ou circulação 
periférica. 
 
Circulação Pulmonar: 
1. Sangue + CO2 chegam ao coração; 
2. Ventrículo direito bombeia sangue para as 
artérias pulmonares, através das válvulas 
pulmonares. 
3. O sangue chega ao pulmão para a 
hematose (trocas gasosas); 
4. Sangue+ O2 saem do pulmão para o 
coração pelas veias pulmonares; 
5. O sangue chega ao átrio esquerdo (onde 
se dá início à circulação sistêmica). 
Circulação Sistêmica: 
1. Sangue+O2 saem do ventrículo esquerdo 
para artéria aorta, passando pela válvula 
aórtica; 
2. Sangue chega aos tecidos para as trocas 
gasosas; 
3. Sangue+CO2 retornam ao coração pelo 
átrio direito (início da circulação pulmonar). 
Os componentes funcionais da circulação são os 
seguintes: 
Artérias: conduzem o sangue sob alta pressão até 
os tecidos, possuem fortes paredes vasculares e 
fluxo sanguíneo rápido. 
Arteríolas: constituem os últimos ramos do 
sistema arterial e atuam como canais de controle 
por meio dos quais o sangue é conduzido para os 
@medcomtais 
capilares. Possuem paredes musculares 
resistentes que podem ser contraídas ou 
dilatadas, e assim são capacidade de alterar o 
fluxo sanguíneo conduzido aos capilares em 
resposta às alterações das necessidades 
teciduais. 
Capilares: realizam a troca de líquidos, nutrientes 
e outras substâncias entre o sangue e o fluido 
intersticial. Esses vasos possuem paredes finas e 
são altamente permeáveis a pequenas moléculas. 
Vênulas: recolhem o sangue dos capilares e 
gradualmente coalescem em veias 
progressivamente maiores. 
● Como os capilares, as vênulas são estruturas de 
paredes finas. 
Veias: atuam como condutores do sangue dos 
tecidos de volta ao coração. Elas possuem 
paredes com a camada usual de células 
endoteliais, pequena quantidade de tecido 
elástico, musculatura lisa e tecido conjuntivo. 
Distribuição do Sangue 
➢ 84% do volume sanguíneo total estão na 
circulação sistêmica, 
➢ 64% nas veias, 
➢ 13% nas artérias, 
➢ 7% nas arteríolas e capilares sistêmicos. 
➢ 7% coração 
➢ 9% vasos pulmonares 
Alterações no fluxo sanguíneo em qualquer parte 
da circulação altera momentaneamente o fluxo 
em outras partes 
Áreas de Secção Transversal e Velocidade do 
Fluxo Sanguíneo 
Como aproximadamente o mesmo volume de 
sangue flui através de cada segmento da 
circulação, os vasos com grandes áreas de secção 
transversa, como os capilares, apresentam 
velocidade de fluxo sanguíneo mais lenta. 
Maior a Area da Secção 
Menor a Velocidade 
Princípios Básicos Da Função Circulatória 
Três princípios básicos influenciam as funções do 
sistema circulatório: 
1. O sangue que flui para cada tecido do 
corpo é controlado de acordo com as 
necessidades do tecido. 
2. O Débito cardíaco é controlado pela soma 
de todos os fluxos teciduais locais: o 
sangue flui pelos tecidos e retorna 
imediatamente através das veias para o 
coração. 
3. A pressão arterial normalmente é 
controlada independentemente do fluxo 
sanguíneo local ou do controle do débito 
cardíaco. 
Fluxo sanguíneo 
• A velocidade do fluxo sanguíneo é o 
deslocamento do sangue por unidade de 
tempo. 
• Os vasos sanguíneos do sistema 
cardiovascular apresentam diferentes 
diâmetros e diferentes áreas de secção 
transversal. 
• Efeitos profundos sobre a velocidade de 
fluxo. 
 
• Definido como a quantidade de sangue 
que passa por determinado ponto da 
circulação durante certo intervalo de 
tempo. 
• O fluxo sanguíneo total na circulação de 
adulto em repouso = ao débito cardíaco 
(5.000 mL/min) 
• Temos o fluxo laminar e o fluxo turbulento. 
@medcomtais 
 
Fluxo sanguíneo e Resistência Vascular 
A elevação do hematócrito aumenta 
acentuadamente a viscosidade do sangue, o que 
eleva a resistência vascular e diminui o fluxo 
sanguíneo. 
 
Relações entre Fluxo Sanguíneo, Pressão e 
Resistência 
O fluxo através dos vasos sanguíneos é 
determinado por dois fatores: 
● Diferença de pressão entre as duas 
extremidades do vaso (o início e o fim); 
● Resistência do vaso ao fluxo sanguíneo 
As pressões variam durante a circulação: 
➢ Pressão sistólica é de aproximadamente 
120 mmHg 
➢ Pressão diastólica é de 80 mmHg. 
➢ Esses valores de pressão sanguínea 
geralmente são expressos como 120/80 
mmHg 
➢ Extremidades arteriolares 35 mmHg 
➢ Pressão capilar funcional 17 mmHg 
➢ Extremidades venosas 10 mmHg 
 
Estruturas dos Vasos Sanguíneos: 
 
As células endoteliais são funcionalmente 
diversas de acordo com o vaso que elas revestem. 
Além de seu papel nas trocas entre o sangue e os 
tecidos, as células endoteliais executam várias 
outras funções, como: 
➢ Conversão de angiotensina I para 
angiotensina II (vasoconstrição); 
➢ Conversão de bradicinina, serotonina, 
prostaglandinas, norepinefrina, trombina 
etc., em compostos biologicamente 
inertes; 
➢ Lipólise de lipoproteínas por enzimas 
localizadas na superfície das células 
endoteliais, para transformá-las em 
triglicerídios e colesterol; 
➢ Produção de fatores vasoativos que 
influenciam o tônus vascular,como as 
endotelinas e o óxido nítrico; 
➢ Ação antitrombogênica. 
Válvulas Venosas e a “Bomba Venosa” 
A cada contração dos músculos, ex,: Pernas em 
movimento-> A contração dos músculos 
@medcomtais 
comprime as veias->Ejeta o sangue para adiante 
para fora das veias. 
 
 
@medcomtais 
Trocas capilares, liquido intersticial e fluxo de 
linfa 
Filtração do líquido pelos capilares 
Forças osmóticas hidrostáticas e coloidais 
determinam o movimento de líquido através da 
membrana capilar. 
Quatro forças primárias, que determinam se o 
líquido se moverá do sangue para o líquido 
intersticial ou no sentido inverso, são: 
1.A pressão capilar (Pc), que tende a forçar o 
líquido para fora através da membrana. 
2. A pressão do líquido intersticial (Pli), que tende 
a forçar o líquido para dentro através da 
membrana quando positiva (Pli negativa= para 
fora). 
3. A pressão coloidosmótica plasmática capilar 
(Pp), que tende a provocar a osmose de líquido 
para dentro, através da membrana capilar. 
4. A pressão coloidosmótica do líquido intersticial 
(Pli), que tende a provocar osmose de líquido para 
fora através da membrana capilar. 
Se a soma dessas forças — a pressão efetiva de 
filtração — for positiva, ocorrerá filtração de 
líquido pelos capilares. Se a soma for negativa, 
ocorrerá absorção de líquido. 
 
 
@medcomtais 
Pressão arterial: 
❖ Variável Física. 
❖ Impulsiona o sangue. 
❖ Depende da força de contração cardíaca e das 
condições dos vasos periféricos. 
Os determinantes da pressão arterial são 
divididos em: 
Fatores físicos, características mecânicas dos 
fluidos; o volume do fluido (p. ex., volume 
sanguíneo) no sistema arterial e as características 
elásticas estáticas (complacência) do sistema. 
Fatores fisiológicos são o débito cardíaco (igual à 
frequência cardíaca x volume sistólico) e a 
resistência periférica. 
Contração ventricular: 
 
Elasticidade arterial: 
 
 
Variáveis: 
 
➢ Pressão arterial é pulsátil. 
➢ Pressão de Pulso: responsável pela 
propulsão do sangue no sistema vascular 
➢ A distensibilidade permite: 
o adaptação ao débito pulsátil do 
coração uniformização as pressões 
das pulsações 
o o que resulta em fluxo sanguíneo 
suave e contínuo através dos 
pequenos vasos teciduais. 
Pulsação: 
Ejeção do ventrículo esquerdo ->Distensão radial 
da aorta ascendente->Gera uma onda de pressão 
que se propaga pela aorta e por seus ramos. 
 A onda de pressão deslocase muito mais 
rápido (4 a 12 m/s) do que o próprio 
sangue. 
 Essa onda de pressão é o “pulso”, que 
pode ser detectado pela palpação de uma 
artéria periférica. 
@medcomtais 
 
A cada batimento cardíaco, uma nova onda de 
sangue enche as artérias. 
Se não fosse a distensibilidade de sistema arterial, 
o fluxo de sangue através dos tecidos só ocorreria 
durantea sístole cardíaca, não haveria fluxo de 
durante a diástole. 
Distensibilidade das artérias Resistência ao fluxo 
-> Reduz as pulsações da pressão a quase zero no 
capilares-> Permitindo que o fluxo através dos 
tecidos seja contínuo em vez de pulsátil. 
Os dois fatores mais importantes que podem 
elevar a pressão de pulso são: 
(1) aumento do volume sistólico (isto é, 
quantidade de sangue bombeada para a aorta a 
cada batimento cardíaco); 
(2) diminuição da complacência arterial (A 
diminuição da complacência arterial 
pode ser resultado do “endurecimento” arterial 
adquirido com o envelhecimento(arteriosclerose). 
 
Sistema venoso 
Atividade muscular e válvulas venosas 
Controle do Fluxo Sanguíneo dos Tecidos: 
Fluxo é variável entre os diferentes órgãos - 
capacidade de casa tecido controlar seu fluxo 
Mecanismos de controle agudo: 
• Variações na vasodilatação e 
vasoconstrição 
• Segundos ou minutos 
Função vasoativa do endotélio capilar: 
O endotélio pode também sintetizar a endotelina, 
um potente peptídeo vasoconstritor. Afeta o tônus 
vascular e a pressão arterial (pode estar envolvida 
na aterosclerose, hipertensão pulmonar, 
insuficiência cardíaca congestiva e insuficiência 
renal. 
 
A longo prazo: 
• Variações lentas e controladas do fluxo 
• Dias, semanas ou meses 
• Resultam em geral, no melhor controle do 
fluxo 
• Variações são resultados do aumento ou 
diminuição das dimensões e números de 
vasos. 
Importante quando demandas metabólicas a 
longo prazo do tecido se alteram. 
EX: tecido hiperativo > Demanda aumenta > 
artérias e vasos capilares aumentam em número e 
tamanho após semanas. 
Regulação rápida da pressão arterial 
 Controle Neural. 
 Reflexo barorreceptor. 
 Quimiorreflexo. 
 Reflexos cardio- pulmonares. 
 Resposta isquêmica do SNC 
@medcomtais 
Controle neural 
Áreas de controle do tronco encefálico. 
• Sistema nervoso autônomo simpático -controle 
rápido da pressão arterial 
• Sistema nervoso autônomo parassimpático –
controle da função cardíaca 
Os centros vasomotores do cérebro controlam 
o sistema vasoconstritor simpático 
Sistema nervoso autônomo simpático - controle 
rápido da pressão arterial 
• As arteríolas sofrem constrição, aumentando a 
resistência periférica total e elevando a pressão 
sanguínea. 
• As veias e os grandes vasos sofrem constrição, 
deslocando o sangue em direção ao coração e 
fazendo com que este bombeie com mais força, o 
que contribui também para elevar a pressão 
arterial. 
• O coração é estimulado, o que aumenta ainda 
mais o bombeamento cardíaco. Esse efeito se 
deve a uma elevação da frequência cardíaca. E 
aumenta a força contrátil do músculo cardíaco, 
aumentando, assim, a sua capacidade de bombear 
um volume maior de sangue. 
Vasoconstrição: 
• O tônus vasoconstritor simpático contínuo 
promove vasoconstrição parcial da maioria 
dos vasos sanguíneos. 
• Todos os vasos sanguíneos, com exceção 
dos capilares, são inervados pelas fibras 
nervosas simpáticas. 
Frequência cardíaca: 
PAM ~ DC X RP 
DC = FC X VS 
PAM: pressão arterial média 
DC: débito cardíaco 
FC: frequência cardíaca 
RP: resistência periférica 
VS: volume sistólico 
A norepinefrina, secretada nas terminações dos 
nervos vasoconstritores, atua diretamente sobre 
os receptores alfa-adrenérgicos da musculatura 
lisa vascular, causando vasoconstrição. 
Controle do centro vasomotor 
 Formação reticular (Ponte, Mesencéfalo e 
 Diencéfalo). 
 Hipotálamo 
 Áreas corticais. 
área vasoconstritora - Os neurônios secretam 
norepinefrina, suas fibras se distribuem por toda a 
medula, e excitam os neurônios vasoconstritores 
do sistema nervoso simpático. 
área vasodilatadora - inibem a atividade 
vasoconstritora. 
área sensorial localiza-se bilateralmente no 
núcleo do trato solitário (NTS) nas partes 
posterolaterais do bulbo e na ponte inferior. Os 
neurônios recebem sinais,principalmente através 
dos nervos vago e glossofaríngeo, e os sinais 
emitidos dessa área sensorial ajudam a controlar 
asatividades das áreas vasoconstritora e 
vasodilatadora. 
Reflexo barorreceptor 
• Receptores mecanossensíveis. 
• Integração bulbar. 
• Alteração tônus autonômico. 
 
 
@medcomtais 
 
 
 
 
 
@medcomtais 
Hemácias 
Função é transportar hemoglobina, a qual, por sua 
vez, transporta o oxigênio dos pulmões para os 
tecidos. 
Discos bicôncavos, que podem mudar conforme 
as células passam pelos capilares. 
 
A ERITROPOETINA regula a produção das 
hemácias do sangue. 
O número médio de hemácias por milímetro 
cúbico é: 
• 5.200.000 ± 300.000 em homens; 
• 4.700.000 ± 300.000 em mulheres. 
A maturação final de glóbulos vermelhos exige 
vitamina B12 e ácido fólico 
Vitamina B12 quanto o ácido fólico são essenciais 
para a síntese de DNA. 
 
Hemoglobina 
Hemoglobina tem capacidade para se ligar, de 
forma fraca e reversível, com o oxigênio. Ligado ao 
ferro do grupo heme, o oxigênio é transportado 
como oxigênio molecular. 
 
 
Anemia e Policitemia 
Anemia significa deficiência de hemácias no 
sangue e pode ser causada pela perda rápida ou 
pela lenta produção dessas células. 
Na policitemia o número de hemácias aumenta 
por causa da hipoxia ou alteração genética. 
indivíduos que vivem em altitudes elevadas têm 
policitemia fisiológica como resultado da baixa 
pressão atmosférica. A policitemia também pode 
ocorrer na insuficiência cardíaca em virtude da 
diminuição da oxigenação dos tecidos. 
Glóbulos Brancos 
Os leucócitos (glóbulos brancos) são as unidades 
móveis do sistema de proteção do corpo. 
Formados na medula óssea e no tecido linfático, e 
transportados no sangue para as áreas de 
inflamação, a fim de proporcionar uma defesa 
rápida e potente contra os agentes infecciosos. 
• Neutrófilos polimorfonucleares: 62%. 
• Eosinófilos polimorfonucleares: 2,3%. 
@medcomtais 
• Basófilos polimorfonucleares: 0,4%. 
• Monócitos: 5,3%. 
• Linfócitos: 30%. 
Neutrófilos e Macrófagos 
Os neutrófilos células maduras atacam e 
destroem agente invasores na circulação 
sanguínea. Os monócitos células imaturas. Nos 
tecidos, eles amadurecem em macrófagos 
teciduais, que são extremamente capazes de 
combater os agentes patogênicos. 
A principal função é a fagocitose 
 
Inflamação: o papel dos Neutrófilos e Macrófagos 
➢ Substâncias são liberadas, causando 
alterações secundárias 
➢ Aumentam o fluxo sanguíneo local e a 
permeabilidade dos capilares 
➢ Grandes quantidades de líquido extravase 
o interstício,e ocorra migração de um 
grande número de granulócitos e 
monócitos para os tecidos e edema local. 
➢ Macrófagos teciduais são a primeira linha 
de defesa 
➢ Invasão pelos neutrófilos 
Muitos Fatores estão Envolvidos no Controle de 
Feedback das Respostas dos Macrófagos e 
Neutrófilos 
1. Fator de necrose tumoral. 
2. Interleucina 1. 
3. Fator estimulante de colônias de granulócitos-
monócitos. 
4. Fator estimulante de colônias de granulócitos. 
5. Fator estimulante de colônias de monócitos. 
A combinação do fator de necrose tumoral, 
interleucina 1 e os fatores estimulantes de colônia 
gera um potente mecanismo de feedback que 
começa com a inflamação do tecido e prossegue 
para a formação de leucócitos de defesa. 
Eosinófilos 
Os eosinófilos se ligam à superfície dos parasitas 
e liberam substâncias, como as enzimas 
hidrolíticas, espécies reativas do oxigênio e o 
polipeptídio larvicida, chamadas de proteínas 
básicas principais, que então destroem muitos dos 
parasitas invasores. 
A migração de eosinófilos para os tecidos 
alérgicos inflamados é o resultado da liberação do 
fator quimiotáxico de eosinófilos pelos mastócitos 
e basófilos. 
Acredita-se que os eosinófilos desintoxiquem 
algumas substâncias que induzem a inflamação, 
liberadas pelos mastócitos e basófilos, e 
destruam o complexo alergênico-anticorpo, 
impedindo, assim, a propagação do processo 
inflamatório. 
Basófilos 
Os mastócitos e os basófilos liberam a heparinano sangue, o que impede a coagulação sanguínea. 
Essas células liberam histamina, pequenas 
quantidades de bradicinina e serotonina, que 
contribuem para o processo inflamatório. 
Os mastócitos e basófilos desempenham 
importante papel em algumas reações alérgicas. 
Imunoglobulina E (anticorpos), tem uma 
propensão a se ligar nos mastócitos e basófilos, e 
promove a ruptura dos mastócitos ou basófilos, 
liberando grandes quantidades de histamina, 
bradicinina, serotonina, heparina, substância de 
reação lenta da anafilaxia e enzimas lisossomais. 
@medcomtais 
Essas substâncias, por sua vez, causam reações 
vasculares e teciduais locais que são 
características de manifestações alérgicas. 
LEUCEMIA 
Dois tipos gerais: leucemias linfocíticas e 
leucemias mielocíticas. 
As leucemias linfocíticas são causadas pela 
produção cancerosa descontrolada de células 
linfoides, que geralmente começa em um 
linfonodo ou outro tecido linfoide e depois se 
dissemina para outras áreas do corpo. 
As leucemias mielocíticas começam com 
produção cancerosa de células mieloides jovens, 
na medula óssea, e depois se disseminam por 
todo o corpo; assim, os leucócitos são produzidos 
por diversos órgãos extramedulares. 
 
@medcomtais 
Funções: 
• Retornar ao sangue fluidos oriundos dos tecidos 
contido nos espaços intersticiais (linfa) = Equilíbrio 
líquido nos tecidos 
• Transportar linfócitos para e a partir dos órgãos 
linfáticos = Sistema de defesa 
• Absorve gorduras do TGI 
A linfa possui composição semelhante ao plasma 
 
Capilares linfáticos são mantidos abertos 
Os finos vasos linfáticos convergem 
gradualmente e terminam em dois grandes 
troncos: 
➢ Ducto torácico e ducto linfático direito 
➢ Desembocam na junção das veias jugular 
com a veia subclávia 
Vasos linfáticos são encontrados na maioria dos 
órgãos, exceto o sistema nervoso central e a 
medula óssea. 
Como nas veias, a circulação linfática é ajudada 
pela ação de forças externas (p. ex., contração dos 
músculos esqueléticos circunjacentes) sobre as 
suas paredes. 
Apresentam maior número de válvulas. 
A linfa se movimenta em um fluxo unidirecional 
Linfonodos 
• Ao longo de seu trajeto, os vasos linfáticos 
atravessam os linfonodos 
• A função dos linfonodos é filtrar a linfa 
• Remover partículas estranhas evitando 
que estas entrem no sistema circulatório 
quando a linfa retornar 
• A remoção de partículas estranhas 
acontece devido às células do sistema 
imunológico que estão presentes no 
órgão. 
 
● Linfa 
● Vasos linfáticos 
● Linfonodos 
● Órgãos linfáticos 
 
@medcomtais 
 
Taxa de Fluxo Linfático 
A taxa total de fluxo linfático é aproximadamente 
120 mL/h ou 2 a 3 L/dia. 
Entretanto essa taxa de formação pode mudar 
totalmente em certas condições patológicas 
associada à filtração excessiva de líquido dos 
capilares para o interstício. 
● O aumento da pressão hidrostática do líquido 
intersticial eleva a taxa de fluxo linfático. 
● A bomba linfática aumenta o fluxo linfático. 
Edema 
Acúmulo de líquido no tecido intercelular 
(intersticial), nos espaços ou nas cavidades do 
corpo 
 
 
Principais causas venosas: 
VENOSA: 
➢ Trombose e insuficiência venosa, síndrome 
pós- trombótica. 
CARDÍACA: 
➢ Insuficiência Cardíaca Esquerda/Direita, 
➢ IC Congestiva 
LINFÁTICA: 
➢ Obstrução (infecção, parasitas, tumores, 
trauma) 
HORMONAL: 
➢ Menstrual, 
➢ Gravidez, 
➢ Doença de Cushing 
FÁRMACOS: 
➢ Glicocorticoides, 
➢ Estrogênios 
HEPÁTICA: 
➢ Hepatite Crônica Cirrose 
RENAL: 
➢ Glomerulonefrite: Sd nefrótico 
➢ IRA e IRC

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