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@medcomtais Contração do musculo cardíaco: Acoplamento excitação-contração do miocárdio ➢ Converte o potencial de ação em contração muscular = tensão ➢ A grandeza da tensão desenvolvida pelas célulasmiocárdicas é proporcional à concentração de Ca2+ ➢ A quantidade de Ca2+ liberada pelo retículo sarcoplasmático depende da quantidade armazenada e da intensidade da corrente de influxo de Ca2+ durante a fase de platô do PA. O relaxamento ocorre quando o ca2+ volta a se acumular no retículo sarcoplasmático. Mecanismos para alteração da contratilidade • Diretamente correlacionada à concentração intracelular de Ca2+ • Depende da quantidade de Ca2+ liberada dos depósitos do RS durante o acoplamento excitação-contração. Que depende de dois fatores: • Magnitude da corrente de influxo de Ca2+ durante o platô do potencial de ação miocárdico (a intensidade do Ca2+ desencadeador); • Quantidade de Ca2+ previamente armazenada no retículo sarcoplasmático para ser liberada. Atividade simpática sobre o miocárdio e glicosídeos cardíacos Relação Comprimento-Tensão @medcomtais A tensão máxima que pode ser desenvolvida pela célula miocárdica depende de seu comprimento em repouso. Grau de sobreposição entre filamentos espessos e finos Número de possíveis sítios para a interação actina- miosina “comprimento de trabalho” das fibras musculares cardíacas (o comprimento ao final da diástole) é de 1,9 μm (< Lmáx, que é de 2,2 μm). ➢ A curva inferior é a relação entre a pressão ventricular e o volume ventricular durante a diástole quando o coração não está se contraindo. ➢ Com o aumento do volume ventricular até o volume diastólico final, a pressão ventricular é elevada por mecanismos passivos. ➢ O aumento da pressão no ventrículo reflete o aumento da tensão das fibras musculares ao serem esticadas a comprimentos maiores. Pré e Pós-carga Cardíacas PRÉ-CARGA É o estiramento máximo que o coração faz antes da ejeção ventricular (contração, ou seja, a tensão na parede ventricular no final da diástole. A pré-carga aumentada facilita a função de bomba do coração. PÓS-CARGA É a força imposta pelas artérias (pulmonar e aorta) que o ventrículo tem que superar para ejetar o sangue, ou seja, a tensão na parede dos ventrículos durante a sístole. PRÉ-CARGA ➢ Retorno venoso ➢ Volemia ➢ Tônus muscular periférico PÓS-CARGA ➢ Resistência vascular periférica ➢ Resistência valvular aórtica ➢ Complacência da aorta Função dos Ventrículos Descrita pelos seguintes parâmetros: (1) O volume sistólico é o volume de sangue ejetado pelo ventrículo a cada batimento; (2) A fração de ejeção é a fração do volume diastólico final ejetado em cada volume sistólico e é uma medida da eficiência ventricular; @medcomtais (3) O débito cardíaco é o volume total ejetado pelo ventrículo por unidade de tempo. Volume sistólico Volume sistólico= Volume diastólico final- Volume sistólico final É a diferença entre o volume de sangue no ventrículo antes da ejeção (volume diastólico final) e o volume que permanece após a ejeção (volume sistólico final). Normalmente, o volume sistólico é de cerca de 70 mL. Fração de ejeção A eficácia dos ventrículos na ejeção de sangue é determinada: ● Normalmente, é de cerca de 0,55 ou 55%. ● A fração de ejeção é um indicador de contratilidade Débito cardíaco O volume total de sangue ejetado por unidade de tempo é o débito cardíaco. Depende do volume ejetado em um único batimento (volume sistólico) e do número de batimentos por minuto (frequência cardíaca). Em um indivíduo adulto médio, o débito cardíaco corresponde a cerca de 5 L/min. DC = FC x VS DC - débito cardíaco FC - frequência cardíaca VS - volume sistólico Retorno Venoso É a quantidade de sangue que flui das veias de volta para o átrio direito a cada minuto. Depois de fluir por um tecido, o sangue retorna imediatamente através das veias para o coração. O debito cardíaco é controlado por fatores que afetam o retorno venoso. Taxa metabólica tecidual -> Vasodilatação local - >Causa diminuição da resistência periférica total- > Retorno venoso ->Responde de forma automática ao fluxo de entrada do sangue bombeando-o quase totalmente de volta para as artérias. O débito cardíaco máximo alcançado pelo coração é limitado pelo platô da curva do débito cardíaco. A curva do débito cardíaco, na qual o débito cardíaco é plotado em função da pressão atrial direita, pode ser afetada por diversos fatores. O efeito final de todos esses fatores é a alteração do nível de platô dessa curva. Alguns desses fatores são: • Aumento da estimulação simpática, que eleva o platô. • Diminuição da estimulação parassimpática, que eleva o platô. • Hipertrofia cardíaca, que eleva o platô. • Infarto do miocárdio, que diminui o platô. • Doença valvular cardíaca, como estenose ou insuficiência valvular, que diminui o platô. • Anormalidade do ritmo cardíaco, que pode diminuir o platô. Relações entre o débito cardíaco e o retorno venoso ➢ Um dos fatores mais importantes na determinação do débito cardíaco é o volume diastólico final do ventrículo esquerdo. ➢ O volume diastólico final do ventrículo esquerdo depende do retorno venoso, também determina a pressão atrial direita. @medcomtais ➢ Assim, não há apenas uma relação entre o débito cardíaco e o volume diastólico final, mas também uma relação entre o débito cardíaco e a pressão atrial direita. A curva de função vascular define as alterações no pressão venosa central (P. atrial direita) que são causadas por alterações no débito cardíaco; Quando a P atrial direita é negativa o retorno venoso fica constante porque as velas estão colapsadas; A RPT determina a inclinação da curva. Resistencia periférica – como apenas cerca de 3% do volume de sangue total está nas artérias, alterações na contratilidade destes vasos não mudam significativamente a P circulatória média. Aumento da RPT promove redução da P. Venosa Controle do débito cardíaco pelo retorno venoso – mecanismo de Frank-Starling Lei de Frank-Starling • Estabelece que o coração, dentro de limites fisiológicos, é capaz de ejetar todo o volume de sangue que recebe proveniente do retorno venoso. • Podemos então concluir que o coração pode regular sua atividade a cada momento, seja aumentando o débito cardíaco, seja reduzindo-o, de acordo com a necessidade. Alça de pressão-volume no ventrículo esquerdo. A função do ventrículo esquerdo pode ser observada em um ciclo cardíaco inteiro (diástole mais sístole) e sua combinação com a relações de pressão-volume. Ao conectar estas duas curvas de pressão-volume, é possível construir a chamada alça de pressão- volume ventricular. As alças de pressão-volume ventricular podem ser usadas para visualizar os efeitos das alterações na pré-carga (ou seja, mudanças no retorno venoso ou no volume diastólico final), na pós-carga (ou seja, na pressão aórtica) ou da contratilidade. @medcomtais Função do Sistema Circulatório: A função da circulação é a de suprir as necessidades dos tecidos corporais - Prover oxigênio e nutrientes; remover gás carbônico e produtos do metabolismo; transportar hormônios, plaquetas e leucócitos e principalmente ajudar na homeostase. Em outras palavras: Regulação do equilíbrio ácido/base Participação nos processos de regulação funcional através de difusão de hormônios Termorregulação Proporciona aos músculos uma corrente contínua de nutrientes e oxigênio. Características físicas da circulação: O sistema circulatório foi desenvolvido para a movimentação dos fluídos entre a superfície corporal e suas partes mais internas. O coração é a bomba que é responsável pela circulação do fluido interno do sistema circulatório. A circulação divide-se em circulação sistêmica e circulação pulmonar.Como a circulação sistêmica promove o fluxo sanguíneo para todos os tecidos corporais, exceto para os pulmões, é também chamada de grande circulação ou circulação periférica. Circulação Pulmonar: 1. Sangue + CO2 chegam ao coração; 2. Ventrículo direito bombeia sangue para as artérias pulmonares, através das válvulas pulmonares. 3. O sangue chega ao pulmão para a hematose (trocas gasosas); 4. Sangue+ O2 saem do pulmão para o coração pelas veias pulmonares; 5. O sangue chega ao átrio esquerdo (onde se dá início à circulação sistêmica). Circulação Sistêmica: 1. Sangue+O2 saem do ventrículo esquerdo para artéria aorta, passando pela válvula aórtica; 2. Sangue chega aos tecidos para as trocas gasosas; 3. Sangue+CO2 retornam ao coração pelo átrio direito (início da circulação pulmonar). Os componentes funcionais da circulação são os seguintes: Artérias: conduzem o sangue sob alta pressão até os tecidos, possuem fortes paredes vasculares e fluxo sanguíneo rápido. Arteríolas: constituem os últimos ramos do sistema arterial e atuam como canais de controle por meio dos quais o sangue é conduzido para os @medcomtais capilares. Possuem paredes musculares resistentes que podem ser contraídas ou dilatadas, e assim são capacidade de alterar o fluxo sanguíneo conduzido aos capilares em resposta às alterações das necessidades teciduais. Capilares: realizam a troca de líquidos, nutrientes e outras substâncias entre o sangue e o fluido intersticial. Esses vasos possuem paredes finas e são altamente permeáveis a pequenas moléculas. Vênulas: recolhem o sangue dos capilares e gradualmente coalescem em veias progressivamente maiores. ● Como os capilares, as vênulas são estruturas de paredes finas. Veias: atuam como condutores do sangue dos tecidos de volta ao coração. Elas possuem paredes com a camada usual de células endoteliais, pequena quantidade de tecido elástico, musculatura lisa e tecido conjuntivo. Distribuição do Sangue ➢ 84% do volume sanguíneo total estão na circulação sistêmica, ➢ 64% nas veias, ➢ 13% nas artérias, ➢ 7% nas arteríolas e capilares sistêmicos. ➢ 7% coração ➢ 9% vasos pulmonares Alterações no fluxo sanguíneo em qualquer parte da circulação altera momentaneamente o fluxo em outras partes Áreas de Secção Transversal e Velocidade do Fluxo Sanguíneo Como aproximadamente o mesmo volume de sangue flui através de cada segmento da circulação, os vasos com grandes áreas de secção transversa, como os capilares, apresentam velocidade de fluxo sanguíneo mais lenta. Maior a Area da Secção Menor a Velocidade Princípios Básicos Da Função Circulatória Três princípios básicos influenciam as funções do sistema circulatório: 1. O sangue que flui para cada tecido do corpo é controlado de acordo com as necessidades do tecido. 2. O Débito cardíaco é controlado pela soma de todos os fluxos teciduais locais: o sangue flui pelos tecidos e retorna imediatamente através das veias para o coração. 3. A pressão arterial normalmente é controlada independentemente do fluxo sanguíneo local ou do controle do débito cardíaco. Fluxo sanguíneo • A velocidade do fluxo sanguíneo é o deslocamento do sangue por unidade de tempo. • Os vasos sanguíneos do sistema cardiovascular apresentam diferentes diâmetros e diferentes áreas de secção transversal. • Efeitos profundos sobre a velocidade de fluxo. • Definido como a quantidade de sangue que passa por determinado ponto da circulação durante certo intervalo de tempo. • O fluxo sanguíneo total na circulação de adulto em repouso = ao débito cardíaco (5.000 mL/min) • Temos o fluxo laminar e o fluxo turbulento. @medcomtais Fluxo sanguíneo e Resistência Vascular A elevação do hematócrito aumenta acentuadamente a viscosidade do sangue, o que eleva a resistência vascular e diminui o fluxo sanguíneo. Relações entre Fluxo Sanguíneo, Pressão e Resistência O fluxo através dos vasos sanguíneos é determinado por dois fatores: ● Diferença de pressão entre as duas extremidades do vaso (o início e o fim); ● Resistência do vaso ao fluxo sanguíneo As pressões variam durante a circulação: ➢ Pressão sistólica é de aproximadamente 120 mmHg ➢ Pressão diastólica é de 80 mmHg. ➢ Esses valores de pressão sanguínea geralmente são expressos como 120/80 mmHg ➢ Extremidades arteriolares 35 mmHg ➢ Pressão capilar funcional 17 mmHg ➢ Extremidades venosas 10 mmHg Estruturas dos Vasos Sanguíneos: As células endoteliais são funcionalmente diversas de acordo com o vaso que elas revestem. Além de seu papel nas trocas entre o sangue e os tecidos, as células endoteliais executam várias outras funções, como: ➢ Conversão de angiotensina I para angiotensina II (vasoconstrição); ➢ Conversão de bradicinina, serotonina, prostaglandinas, norepinefrina, trombina etc., em compostos biologicamente inertes; ➢ Lipólise de lipoproteínas por enzimas localizadas na superfície das células endoteliais, para transformá-las em triglicerídios e colesterol; ➢ Produção de fatores vasoativos que influenciam o tônus vascular,como as endotelinas e o óxido nítrico; ➢ Ação antitrombogênica. Válvulas Venosas e a “Bomba Venosa” A cada contração dos músculos, ex,: Pernas em movimento-> A contração dos músculos @medcomtais comprime as veias->Ejeta o sangue para adiante para fora das veias. @medcomtais Trocas capilares, liquido intersticial e fluxo de linfa Filtração do líquido pelos capilares Forças osmóticas hidrostáticas e coloidais determinam o movimento de líquido através da membrana capilar. Quatro forças primárias, que determinam se o líquido se moverá do sangue para o líquido intersticial ou no sentido inverso, são: 1.A pressão capilar (Pc), que tende a forçar o líquido para fora através da membrana. 2. A pressão do líquido intersticial (Pli), que tende a forçar o líquido para dentro através da membrana quando positiva (Pli negativa= para fora). 3. A pressão coloidosmótica plasmática capilar (Pp), que tende a provocar a osmose de líquido para dentro, através da membrana capilar. 4. A pressão coloidosmótica do líquido intersticial (Pli), que tende a provocar osmose de líquido para fora através da membrana capilar. Se a soma dessas forças — a pressão efetiva de filtração — for positiva, ocorrerá filtração de líquido pelos capilares. Se a soma for negativa, ocorrerá absorção de líquido. @medcomtais Pressão arterial: ❖ Variável Física. ❖ Impulsiona o sangue. ❖ Depende da força de contração cardíaca e das condições dos vasos periféricos. Os determinantes da pressão arterial são divididos em: Fatores físicos, características mecânicas dos fluidos; o volume do fluido (p. ex., volume sanguíneo) no sistema arterial e as características elásticas estáticas (complacência) do sistema. Fatores fisiológicos são o débito cardíaco (igual à frequência cardíaca x volume sistólico) e a resistência periférica. Contração ventricular: Elasticidade arterial: Variáveis: ➢ Pressão arterial é pulsátil. ➢ Pressão de Pulso: responsável pela propulsão do sangue no sistema vascular ➢ A distensibilidade permite: o adaptação ao débito pulsátil do coração uniformização as pressões das pulsações o o que resulta em fluxo sanguíneo suave e contínuo através dos pequenos vasos teciduais. Pulsação: Ejeção do ventrículo esquerdo ->Distensão radial da aorta ascendente->Gera uma onda de pressão que se propaga pela aorta e por seus ramos. A onda de pressão deslocase muito mais rápido (4 a 12 m/s) do que o próprio sangue. Essa onda de pressão é o “pulso”, que pode ser detectado pela palpação de uma artéria periférica. @medcomtais A cada batimento cardíaco, uma nova onda de sangue enche as artérias. Se não fosse a distensibilidade de sistema arterial, o fluxo de sangue através dos tecidos só ocorreria durantea sístole cardíaca, não haveria fluxo de durante a diástole. Distensibilidade das artérias Resistência ao fluxo -> Reduz as pulsações da pressão a quase zero no capilares-> Permitindo que o fluxo através dos tecidos seja contínuo em vez de pulsátil. Os dois fatores mais importantes que podem elevar a pressão de pulso são: (1) aumento do volume sistólico (isto é, quantidade de sangue bombeada para a aorta a cada batimento cardíaco); (2) diminuição da complacência arterial (A diminuição da complacência arterial pode ser resultado do “endurecimento” arterial adquirido com o envelhecimento(arteriosclerose). Sistema venoso Atividade muscular e válvulas venosas Controle do Fluxo Sanguíneo dos Tecidos: Fluxo é variável entre os diferentes órgãos - capacidade de casa tecido controlar seu fluxo Mecanismos de controle agudo: • Variações na vasodilatação e vasoconstrição • Segundos ou minutos Função vasoativa do endotélio capilar: O endotélio pode também sintetizar a endotelina, um potente peptídeo vasoconstritor. Afeta o tônus vascular e a pressão arterial (pode estar envolvida na aterosclerose, hipertensão pulmonar, insuficiência cardíaca congestiva e insuficiência renal. A longo prazo: • Variações lentas e controladas do fluxo • Dias, semanas ou meses • Resultam em geral, no melhor controle do fluxo • Variações são resultados do aumento ou diminuição das dimensões e números de vasos. Importante quando demandas metabólicas a longo prazo do tecido se alteram. EX: tecido hiperativo > Demanda aumenta > artérias e vasos capilares aumentam em número e tamanho após semanas. Regulação rápida da pressão arterial Controle Neural. Reflexo barorreceptor. Quimiorreflexo. Reflexos cardio- pulmonares. Resposta isquêmica do SNC @medcomtais Controle neural Áreas de controle do tronco encefálico. • Sistema nervoso autônomo simpático -controle rápido da pressão arterial • Sistema nervoso autônomo parassimpático – controle da função cardíaca Os centros vasomotores do cérebro controlam o sistema vasoconstritor simpático Sistema nervoso autônomo simpático - controle rápido da pressão arterial • As arteríolas sofrem constrição, aumentando a resistência periférica total e elevando a pressão sanguínea. • As veias e os grandes vasos sofrem constrição, deslocando o sangue em direção ao coração e fazendo com que este bombeie com mais força, o que contribui também para elevar a pressão arterial. • O coração é estimulado, o que aumenta ainda mais o bombeamento cardíaco. Esse efeito se deve a uma elevação da frequência cardíaca. E aumenta a força contrátil do músculo cardíaco, aumentando, assim, a sua capacidade de bombear um volume maior de sangue. Vasoconstrição: • O tônus vasoconstritor simpático contínuo promove vasoconstrição parcial da maioria dos vasos sanguíneos. • Todos os vasos sanguíneos, com exceção dos capilares, são inervados pelas fibras nervosas simpáticas. Frequência cardíaca: PAM ~ DC X RP DC = FC X VS PAM: pressão arterial média DC: débito cardíaco FC: frequência cardíaca RP: resistência periférica VS: volume sistólico A norepinefrina, secretada nas terminações dos nervos vasoconstritores, atua diretamente sobre os receptores alfa-adrenérgicos da musculatura lisa vascular, causando vasoconstrição. Controle do centro vasomotor Formação reticular (Ponte, Mesencéfalo e Diencéfalo). Hipotálamo Áreas corticais. área vasoconstritora - Os neurônios secretam norepinefrina, suas fibras se distribuem por toda a medula, e excitam os neurônios vasoconstritores do sistema nervoso simpático. área vasodilatadora - inibem a atividade vasoconstritora. área sensorial localiza-se bilateralmente no núcleo do trato solitário (NTS) nas partes posterolaterais do bulbo e na ponte inferior. Os neurônios recebem sinais,principalmente através dos nervos vago e glossofaríngeo, e os sinais emitidos dessa área sensorial ajudam a controlar asatividades das áreas vasoconstritora e vasodilatadora. Reflexo barorreceptor • Receptores mecanossensíveis. • Integração bulbar. • Alteração tônus autonômico. @medcomtais @medcomtais Hemácias Função é transportar hemoglobina, a qual, por sua vez, transporta o oxigênio dos pulmões para os tecidos. Discos bicôncavos, que podem mudar conforme as células passam pelos capilares. A ERITROPOETINA regula a produção das hemácias do sangue. O número médio de hemácias por milímetro cúbico é: • 5.200.000 ± 300.000 em homens; • 4.700.000 ± 300.000 em mulheres. A maturação final de glóbulos vermelhos exige vitamina B12 e ácido fólico Vitamina B12 quanto o ácido fólico são essenciais para a síntese de DNA. Hemoglobina Hemoglobina tem capacidade para se ligar, de forma fraca e reversível, com o oxigênio. Ligado ao ferro do grupo heme, o oxigênio é transportado como oxigênio molecular. Anemia e Policitemia Anemia significa deficiência de hemácias no sangue e pode ser causada pela perda rápida ou pela lenta produção dessas células. Na policitemia o número de hemácias aumenta por causa da hipoxia ou alteração genética. indivíduos que vivem em altitudes elevadas têm policitemia fisiológica como resultado da baixa pressão atmosférica. A policitemia também pode ocorrer na insuficiência cardíaca em virtude da diminuição da oxigenação dos tecidos. Glóbulos Brancos Os leucócitos (glóbulos brancos) são as unidades móveis do sistema de proteção do corpo. Formados na medula óssea e no tecido linfático, e transportados no sangue para as áreas de inflamação, a fim de proporcionar uma defesa rápida e potente contra os agentes infecciosos. • Neutrófilos polimorfonucleares: 62%. • Eosinófilos polimorfonucleares: 2,3%. @medcomtais • Basófilos polimorfonucleares: 0,4%. • Monócitos: 5,3%. • Linfócitos: 30%. Neutrófilos e Macrófagos Os neutrófilos células maduras atacam e destroem agente invasores na circulação sanguínea. Os monócitos células imaturas. Nos tecidos, eles amadurecem em macrófagos teciduais, que são extremamente capazes de combater os agentes patogênicos. A principal função é a fagocitose Inflamação: o papel dos Neutrófilos e Macrófagos ➢ Substâncias são liberadas, causando alterações secundárias ➢ Aumentam o fluxo sanguíneo local e a permeabilidade dos capilares ➢ Grandes quantidades de líquido extravase o interstício,e ocorra migração de um grande número de granulócitos e monócitos para os tecidos e edema local. ➢ Macrófagos teciduais são a primeira linha de defesa ➢ Invasão pelos neutrófilos Muitos Fatores estão Envolvidos no Controle de Feedback das Respostas dos Macrófagos e Neutrófilos 1. Fator de necrose tumoral. 2. Interleucina 1. 3. Fator estimulante de colônias de granulócitos- monócitos. 4. Fator estimulante de colônias de granulócitos. 5. Fator estimulante de colônias de monócitos. A combinação do fator de necrose tumoral, interleucina 1 e os fatores estimulantes de colônia gera um potente mecanismo de feedback que começa com a inflamação do tecido e prossegue para a formação de leucócitos de defesa. Eosinófilos Os eosinófilos se ligam à superfície dos parasitas e liberam substâncias, como as enzimas hidrolíticas, espécies reativas do oxigênio e o polipeptídio larvicida, chamadas de proteínas básicas principais, que então destroem muitos dos parasitas invasores. A migração de eosinófilos para os tecidos alérgicos inflamados é o resultado da liberação do fator quimiotáxico de eosinófilos pelos mastócitos e basófilos. Acredita-se que os eosinófilos desintoxiquem algumas substâncias que induzem a inflamação, liberadas pelos mastócitos e basófilos, e destruam o complexo alergênico-anticorpo, impedindo, assim, a propagação do processo inflamatório. Basófilos Os mastócitos e os basófilos liberam a heparinano sangue, o que impede a coagulação sanguínea. Essas células liberam histamina, pequenas quantidades de bradicinina e serotonina, que contribuem para o processo inflamatório. Os mastócitos e basófilos desempenham importante papel em algumas reações alérgicas. Imunoglobulina E (anticorpos), tem uma propensão a se ligar nos mastócitos e basófilos, e promove a ruptura dos mastócitos ou basófilos, liberando grandes quantidades de histamina, bradicinina, serotonina, heparina, substância de reação lenta da anafilaxia e enzimas lisossomais. @medcomtais Essas substâncias, por sua vez, causam reações vasculares e teciduais locais que são características de manifestações alérgicas. LEUCEMIA Dois tipos gerais: leucemias linfocíticas e leucemias mielocíticas. As leucemias linfocíticas são causadas pela produção cancerosa descontrolada de células linfoides, que geralmente começa em um linfonodo ou outro tecido linfoide e depois se dissemina para outras áreas do corpo. As leucemias mielocíticas começam com produção cancerosa de células mieloides jovens, na medula óssea, e depois se disseminam por todo o corpo; assim, os leucócitos são produzidos por diversos órgãos extramedulares. @medcomtais Funções: • Retornar ao sangue fluidos oriundos dos tecidos contido nos espaços intersticiais (linfa) = Equilíbrio líquido nos tecidos • Transportar linfócitos para e a partir dos órgãos linfáticos = Sistema de defesa • Absorve gorduras do TGI A linfa possui composição semelhante ao plasma Capilares linfáticos são mantidos abertos Os finos vasos linfáticos convergem gradualmente e terminam em dois grandes troncos: ➢ Ducto torácico e ducto linfático direito ➢ Desembocam na junção das veias jugular com a veia subclávia Vasos linfáticos são encontrados na maioria dos órgãos, exceto o sistema nervoso central e a medula óssea. Como nas veias, a circulação linfática é ajudada pela ação de forças externas (p. ex., contração dos músculos esqueléticos circunjacentes) sobre as suas paredes. Apresentam maior número de válvulas. A linfa se movimenta em um fluxo unidirecional Linfonodos • Ao longo de seu trajeto, os vasos linfáticos atravessam os linfonodos • A função dos linfonodos é filtrar a linfa • Remover partículas estranhas evitando que estas entrem no sistema circulatório quando a linfa retornar • A remoção de partículas estranhas acontece devido às células do sistema imunológico que estão presentes no órgão. ● Linfa ● Vasos linfáticos ● Linfonodos ● Órgãos linfáticos @medcomtais Taxa de Fluxo Linfático A taxa total de fluxo linfático é aproximadamente 120 mL/h ou 2 a 3 L/dia. Entretanto essa taxa de formação pode mudar totalmente em certas condições patológicas associada à filtração excessiva de líquido dos capilares para o interstício. ● O aumento da pressão hidrostática do líquido intersticial eleva a taxa de fluxo linfático. ● A bomba linfática aumenta o fluxo linfático. Edema Acúmulo de líquido no tecido intercelular (intersticial), nos espaços ou nas cavidades do corpo Principais causas venosas: VENOSA: ➢ Trombose e insuficiência venosa, síndrome pós- trombótica. CARDÍACA: ➢ Insuficiência Cardíaca Esquerda/Direita, ➢ IC Congestiva LINFÁTICA: ➢ Obstrução (infecção, parasitas, tumores, trauma) HORMONAL: ➢ Menstrual, ➢ Gravidez, ➢ Doença de Cushing FÁRMACOS: ➢ Glicocorticoides, ➢ Estrogênios HEPÁTICA: ➢ Hepatite Crônica Cirrose RENAL: ➢ Glomerulonefrite: Sd nefrótico ➢ IRA e IRC
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