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PLANO DE TRABALHO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO II DO CURSO DE ENFERMAGEM – 1ª ATIVIDADE TEMA: TERRITORIALIZAÇÃO Reformulação devido à Pandemia COVID-19 MAPA DO TERRITÓRIO E TERRITORIALIZAÇÃO A partir dos dados apresentados na situação hipotética, realize as atividades a seguir: 1. Qual a importância da territorialização para o trabalho das equipes da APS? Justifique. A territorialização tem como objetivo delimitar um território de abrangência; definir a população e apropriar-se do perfil da área e da comunidade; reconhecer dentro da área de abrangência barreiras e acessibilidade; conhecer condições de infra-estrutura e recursos sociais; levantar problemas e necessidades - diagnóstico da comunidade, identificar o perfil demográfico, epidemiológico, socioeconômico e ambiental; identificar e assessorar-se em lideranças formais e informais; Potencializar os resultados e os recursos presentes nesse território. Sendo assim a territorialização é de suma importância para as equipes da APS, pois com a organização potencializa os resultados positivos da área. É evidente a necessidade de definir os limites territoriais de atuação na Atenção Básica, para que seus atributos – primeiro contato com o sistema de saúde, continuidade, coordenação e integração das ações – sejam efetivados na prática. 2. Diante da situação hipotética, com relação a Unidade Saúde da Família- Cambé II, elabore no mapa abaixo a distribuição das microáreas e identifique a área de abrangência e área de influência dessa unidade. Identifique quantos Agentes Comunitários de Saúde serão necessários para atender essa população. (Relembrando que a área de abrangência da USF é de 3.800 habitantes, cada microárea é composta por 750 habitantes e cada quadra contém 20 casas, com 5 habitantes em cada uma). Área de Abrangência = 3800 habitantes 20 casas com 5 pessoas: 100 pessoas por quadra Microárea = 750 pessoas no máximo por agente comunitário Serão necessários 6 Agente Comunitários de Saúde para 6 Micro áreas. 3. Agora, você, enfermeiro (a) da USF, após elaborar o mapeamento das micro áreas e da área de abrangência, deverá organizar como será realizado o processo de territorialização baseado nas 3 fases: preparatória ou de planejamento, coleta de dados/informações e de análise dos dados. Fase preparatória ou de planejamento: O processo de territorialização requer planejamento prévio para estabelecer o que se deseja saber e como será a melhor maneira de obter essas informações. Assim, o tempo tão escasso das equipes, que estão diariamente pressionadas a priorizar a assistência, pode ser otimizado. A compreensão ampla do processo de territorialização pode ser promovida na reunião da ESF, por meio de discussões acerca do tema com toda a equipe de saúde. Nesse momento, os dados já existentes sobre o É importante que a definição dos dados que serão coletados, quem coletará, como coletará e o prazo para essa coleta seja realizada com todos os membros da equipe. território podem ser levantados e sistematizados, facilitando a identificação da necessidade dos dados a serem coletados. Devemos considerar também a definição das responsabilidades de cada AC 01 700 habitantes AC 02 700 habitantes AC 03 700 habitantes AC 04 600 habitantes AC 05 600 habitantes AC 06 500 habitantes ÁREA DE ABRANGÊNCIA ÁREA DE INFLUÊNCIA membro da equipe em cada uma das fases do processo. Podemos dividir a coleta de dados, por exemplo. Um membro da equipe poderá ficar responsável por acessar os sistemas de informação em busca dos dados julgados necessários, outro poderá realizar a busca de dados nos prontuários dos usuários, outro pesquisará documentos do município (plano diretor, projetos, estudos prévios ou outros) ou realizará entrevistas com a população. O importante é que a análise desses dados possa ser feita em conjunto, para que haja uma leitura ampla da realidade. Fase de coleta dos dados/informações: Esta é uma fase bastante robusta e trabalhosa. Geralmente, a obtenção dos dados é possibilitada por quatro diferentes e complementares maneiras: • observações in loco; • acesso aos Sistemas de Informação à Saúde (SIS); • leitura dos prontuários dos usuários da unidade de saúde; • entrevistas realizadas com as pessoas que habitam o território. Ressaltamos também a necessidade de conhecer a parcela da população não usuária tradicional da unidade de saúde, o que compreende as pessoas sem necessidades de utilização de algum tipo de serviço de saúde, bem como as com necessidades, porém sem oportunidade de acesso. Fase de análise dos dados: Sem desconsiderar a importância das demais fases, que são complementares, essa é muito importante. Os dados são classificados como primários ou secundários. Os dados primários são aqueles que ainda não foram coletados e sistematizados, ao passo que os dados secundários são os já colhidos por outras pessoas ou instituições, organizados em bancos ou arquivos. Os dados são classificados como primários ou secundários. Os dados primários são aqueles que ainda não foram coletados e sistematizados, ao passo que os dados secundários são os já colhidos por outras pessoas ou instituições, organizados em bancos ou arquivos. Observe no esquema a seguir as principais fontes de dados primários e secundários que você vai utilizar na territorialização. Principais fontes de dados primários e secundários: DADOS PRIMÁRIOS: Entrevista com informante chave, Prontuário dos pacientes, Observação in loco, Coleta de dados realizada pela equipe no território (formulários). DADOS SECUNDÁRIOS: Bancos de dados do DATASUS, Bancos de dados do IBGE, Bancos de dados do sistema informatizado do seu município, Outros bancos de dados. Um aspecto importante na coleta dos dados primários diz respeito à postura dos profissionais ao se aproximarem do território, mais precisamente ao lançarem mão de entrevistas com informantes-chave para a obtenção de informações. 4. De acordo com o mapa abaixo, quais locais estratégicos poderiam ser realizados ações em saúde para a comunidade? Descreva essas ações em saúde. Locais estratégicos que poderiam ser realizados ações em saúde para a comunidade são Praça do Cambé e Praça do céu – Centro de Artes e Esportes. As ações em saúde que podem ser realizadas são: Verificação de Pressão Arterial; Realização de Teste de Glicemia Capilar; Ações de Conscientização contra Violência; Ações de Práticas Corporais, atividades físicas e lazer; Promoção e Avaliação de Saúde Bucal; Verificação e atualização da situação vacinal; Promoção da alimentação saudável e prevenção da obesidade infantil; Direito sexual e reprodutivo e prevenção de IST/AIDS; REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS O território na saúde: conceitos, organização e atenção primária. Profa. Dra. Maria Eugenia Firmino Brunello Profa. Dra. Angelina Lettiere. Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Disciplina: Integralidade do Cuidado em Saúde I. Ribeirão Preto-SP. Abril/2016. Disponivel em https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3378656/mod_resource/content/1/MEF B%20%20territ%C3%B3rio%20conceitos%20e%20orgniza%C3%A7%C3%A3o .pdf>. Acessado em 15/09/2020. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3378656/mod_resource/content/1/MEFB%20%20territ%C3%B3rio%20conceitos%20e%20orgniza%C3%A7%C3%A3o.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3378656/mod_resource/content/1/MEFB%20%20territ%C3%B3rio%20conceitos%20e%20orgniza%C3%A7%C3%A3o.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3378656/mod_resource/content/1/MEFB%20%20territ%C3%B3rio%20conceitos%20e%20orgniza%C3%A7%C3%A3o.pdf Territorializaçãocomo instrumento do planejamento local na Atenção Básica [Recurso eletrônico] / Universidade Federal de Santa Catarina. Organizadoras: Claudia Flemming Colussi; Katiuscia Graziela Pereira. - Florianópolis: UFSC, 2016. 86 p. : il. color. (Série – Formação para Atenção Básica). Disponivel em https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/13957/1/TERRITORIALIZACAO_ LIVRO.pdf> Acessado em 15/09/2020. https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/13957/1/TERRITORIALIZACAO_LIVRO.pdf https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/13957/1/TERRITORIALIZACAO_LIVRO.pdf
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