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Empresarial II, I Unidade

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Direito Empresarial II�U1��
Ponto 01. Relações Societárias
1. Introdução – Art. 1.097, CC:
- Sociedades coligadas: mantém relações de capital social: Relação de controle, de filiação (coligação - sentido estrito) e participação societária.
2. Relação de controle – Art. 1.098, CC:
- A maioria dos votos e o poder de eleger a maioria dos administradores, pertence à outra sociedade (controladora). 
• Constância na capacidade de decidir.
• Informação aos acionistas – demonstrações financeiras: 
(Investimentos relevantes nas controladas;
(Controladora - S/A aberta com mais de 30% do patrimônio líquido representado por ações da sociedade controlada: demonstrações consolidadas; 
- Abuso - S/A e pessoa física controladora: mesma responsabilidade.
( Para que o acionista da controlada seja substituto processual na responsabilização da controladora: 
( Titular de no mínimo 5% do capital, ou prestar caução (custas e honorários de advogado - improcedência). 
3. Relação de filiação (sociedade coligada) – Art. 1.099, CC:
- Pelo menos 10% do capital de uma sociedade é titularizado por outra, sem que tenha o controle sobre aquela. 
4. Participação societária – Art. 1.100, CC:
- Uma sociedade possui menos de 10% do capital, com direito a voto, de outra.
5. Participação recíproca:
- Vedada participação recíproca em montante superior ao das suas reservas de capital (sobras do capital), excluída a reserva legal (5% do lucro líquido do exercício, não excedendo 20% do capital).
• Excesso: 
(Desconsideração da personalidade jurídica;
(Obrigação de alienar as cotas/ações (excesso) - 180 dias da aprovação do balanço (até a venda: sem voto quanto às ações/cotas em excesso). 
Ponto 02. nome empresarial
1. Conceito – Art. 1.155, CC:
 - Elemento que identifica e diferencia o empresário ou a sociedade, que exerce atividade empresarial. 
• Título do estabelecimento: expressão ou nome de fantasia que o empresário utiliza para exercer sua atividade. 
• Marca: utilizada para distinguir os produtos/serviços que o empresário comercializa.
2. Natureza jurídica - teorias:
- Direito da personalidade (Pontes de Miranda): inalienável e impenhorável. 
( Falta operacionalidade.
- Direito patrimonial (Clóvis Beviláqua): parte do estabelecimento empresarial (Maioria).
- Direito pessoal - Duas feições: a) Subjetiva: atributo da personalidade; b) Objetiva: caracteriza, individualiza e distingue a atividade empresarial.
3. Espécies:
- Firma individual (Art. 1.156, CC): empresário individual (pessoa física).
• Nome civil, acrescido ou não de designação da pessoa ou da atividade.
- Firma/razão social: sociedade empresária.
• Nomes civis ou partes destes (de um, alguns ou todos), expressões indicadoras da espécie societária e/ou da existência de outros sócios(e companhia/e Cia.).
- Denominação: apenas sociedade empresária.
• Nome civil ou expressões linguísticas (elemento de fantasia), objeto social e tipo societário.
- Distinções:
A) Quanto à estrutura:
( Firma/Razão: nome civil.
(N/C, C/S, C/A: Apenas sócios com responsabilidade ilimitada.
(C/S, C/A (sempre por extenso) e Ltda.: tipo societário. 
( Denominação: Qualquer expressão linguística (elemento de fantasia) ou nome civil e o tipo societário.
(Art. 1.160, CC - S/A: Apenas denominação.
( Ltda. e C/A: denominação ou razão social.
B) Quanto à função:
(Firma/Razão: identificar o empresário e ser sua assinatura.
(Denominação: apenas identificar.
4. Princípios:
- Art. 34, Lei nº 8.934/94 e Art. 4º, IN nº l04, DNRC.
- Princípio da veracidade/autenticidade: realidade efetiva e atual.
• Denominação da S/A: homenagem – Art. 1.160, P. único, CC.
(Construtora Mendes Júnior S/A.
- Princípio da novidade: nome diferente de outro registrado anteriormente.
• Art. 1.163, CC e Art. 33, Lei nº 9.934/94. 
• Evitar concorrência desleal e preservar a reputação do empresário.
5. Proteção – Art. 5º, XXIX, CF:
- Uso exclusivo - Art. 1.166, CC: 
( Registro: Junta Comercial;
( Limite geográfico: Estadual. 
(Ampliação: arquivamento em outras Juntas.
Controvérsia: Todo território nacional – Lei nº 8.934/1994: não delimita espaço territorial. Convenção da União de Paris.
- Prazo indeterminado:
( Anulação pelo prejudicado - Art. 1.167, CC: 
6. Alienabilidade do nome empresarial- art. 1.164, cc:
- Regra: inalienável.
- Exceção: 
( Cessão do estabelecimento (ato entre vivos);
( Permissão expressa de utilização;
( Emprego do nome do cedente, precedido do nome do adquirente, com a qualificação: sucessor de.
7. Colidência - nome empresarial e marca:
- Marca de alto renome: permanece a marca.
- Marca de produto ou serviço (não caracterizada como de alto renome):
• Princípio da especificidade: segmentos diferentes.
( Princípio da novidade: anterioridade do registro.
8. Perda do nome - casos:
- Decurso do prazo: sociedade por tempo determinado.
- Inatividade: cancelamento do registro.
- Liquidação.
- Transformação societária.
Ponto 03. Propriedade industrial
- Convenção da União de Paris – CUP. 
- Lei nº 9.279/96 (CPI/LPI):
1. Invenção e modelo de utilidade – patente:
- Invenção: criação original, lícita, fora do estado da técnica e suscetível de aplicação industrial.
- Modelo de utilidade (Art. 9°, LPI): melhoria funcional de algo que já existe. 
• Dúvida quanto ao enquadramento: invenção.
1.1. Requisitos:
- Licitude/desimpedimento: Art. 10, LPI (fora do conceito) e Art. 18, LPI (interesse social ou do Estado). 
- Novidade (Art. 11, LPI): algo não compreendido pelo estado da técnica. 
• Não se entende no estado da técnica:
( Período de graça (Art. 12, LPI): divulgação nos 12 meses anteriores à data do depósito/prioridade, promovida pelo inventor, pelo INPI (publicações oficiais), ou por terceiros, com base em informações obtidas direta/indiretamente do inventor, ou em decorrência de atos por este realizados.
(Direito de prioridade (Art. 16, LPI: proteção internacional - CUP): depósito realizado em país integrante possibilita que seu autor o faça nos demais (considerados concomitantes) nos 12 meses do primeiro pedido.
- Industriabilidade (Art. 15, LPI): utilizada/produzida (existência conhecimentos técnicos). 
- Atividade inventiva (Art. 13 e 14, LPI): ato de criação intelectual engenhoso, que não decorre de maneira óbvia do estado da técnica.
1.2. Patente (carta-patente):
- Prazo de proteção: 
• Invenção: 20 anos (do depósito). 
• Modelo de Utilidade: 15 anos (do depósito). 
(Demora no processamento (INPI) - período mínimo de exercício: não inferior a 10 anos, para invenções; e a 7 anos, para modelos de utilidade.
- Processamento do pedido: 
• Depósito do pedido de patente (Art. 19, LPI):
(Conteúdo: requerimento, relatório descritivo, reivindicações, desenhos, resumo e comprovante do pagamento (custas).
(Complementação: 30 dias.
(Data do depósito: pedido devidamente instruído/recibo datado.
• Publicação: 
(Sigilo: 18 meses do depósito/prioridade mais antiga.
(Publicação, salvo interesse à defesa nacional (processo sigiloso).
(Oposições: 60 dias (qualquer interessado).
• Exame do pedido:
(Requerimento - 36 meses do depósito. 
(Decisão: manifestação em 60 dias.
• Concessão da patente: 
(Comprovado pagamento da retribuição - expedida carta-patente (Art. 84, LPI).
( Uso exclusivo. 
(Usuário anterior de boa fé (Art. 45, LPI): continuar exploração econômica, do mesmo modo e sem ônus. 
• Violação do direito de patente: 
(Titular da patente: indenização – Art. 44, LPI: Exploração realizada entre a publicação do pedido e a concessão da patente, ou mesmo, pelo período anterior a publicação se provado conhecimento prévio.
• Nulidade da patente - total (Art. 46, LPI) ou parcial (Art. 47, LPI):
(Propositura da ação: qualquer tempo da vigência da patente
(INPI (se não for o autor intervirá no feito), ou legítimointeressado.
(Justiça Federal.
1.3. Cessão – Art. 58, LPI: 
- Transferência da propriedade do pedido ou da patente (Sem limitação temporal).
( Cessão parcial: mais de um titular (condomínio)
- Averbação: INPI.
- Cedente responde ao cessionário: existência do direito à data da cessão. 
- Aperfeiçoamento da invenção: o cedente não está obrigado a transferir a patente ao cessionário.
1.4. Licença (não transfere a propriedade):
1.4.1. Voluntária: 
- Contrato: licença para exploração.
- Averbação: INPI.
- Permissão para fiscalizar: meios de produção e capacidade técnica.
- Aperfeiçoamento da invenção: titularidade daquele que aperfeiçoou (direito de preferência para licenciamento).
- Edital de oferta (licença): Requerimento do titular ao INPI (condições).
•Cancelamento: Descumprimento; exploração não iniciada ou interrompida (1ano).
- Aplicação subsidiária: regime jurídico - locação de coisas móveis.
• Licenciador/locador e licenciado/locatário. 
• Sublicenciar: só com autorização expressa. 
1.4.2. Compulsória: 
- Características: Sem exclusividade; sem permissão de sublicenciamento; com remuneração.
- Hipóteses:
• Abuso de direito ou abuso de poder econômico (Art. 68, LPI) - definidos por lei, decisão administrativa ou sentença judicial.
• Inércia do titular - no território nacional (Art. 68, §1º, I, LPI);
• Não satisfaz: necessidades do mercado (Art. 68, §1º, II, LPI);
• Patente dependente - exploração depende da anterior (Art. 70, LPI):
( Objeto da patente dependente: substancial progresso técnico em relação à patente anterior;
(Ausência de acordo entre o seu titular e o detentor da anterior para a exploração dessa última. 
• Emergência nacional/interesse público (Art.71, LPI e Dec. nº 3.201/1999) – declarada por ato do Poder Executivo Federal.
(Emergência nacional: iminente perigo público, ainda que apenas em parte do território nacional; 
(Fatores de interesse público: saúde pública, nutrição, defesa do meio ambiente, primordial para o desenvolvimento tecnológico ou socioeconômico do País.
- Procedimento:
• Requerimento do interessado ao INPI: três anos depois da concessão.
• Titular: manifestação em 60 dias (justificar o desuso; comprovar preparativos para a exploração ou obstáculos de ordem legal; divergência quanto às condições).
• Instrução e decisão. 
- Início da exploração econômica: 1 ano, sob pena de cassação da licença.
1.5. Classificação quanto à titularidade:
- Invento de empresa/de serviço: quando o contrato de trabalho (execução no Brasil) tem por objeto a pesquisa/atividade inventiva; ou isso decorre da natureza dos serviços para os quais foi contratado. 
• Titularidade exclusiva do empregador (salvo disposição contratual).
• Alcança todas as invenções/ modelos de utilidade requeridas pelo empregado até 1 ano após a extinção do vínculo empregatício.
- Invento livre/do empregado: quando inexiste relação empregatícia/vínculo de prestação de serviço; e diante da ausência de utilização de recursos/dados/meios/materiais/instalações/equipamentos do empregador.
- Inventos comuns/mistos/conexos: quando não há contrato de trabalho, mas há o uso de meios do empregador. 
• Propriedade - partes iguais (salvo disposição contratual).
• Direito de exploração – empregador: remunerando o empregado (lei/acordo).
(Transferência do direito de exploração (empregado): Inércia do empregador, sem justo motivo, após 1ano da concessão da patente (salvo definição de outro prazo no contrato).
1.6. Extinção do privilégio – domínio público: 
- Fim do prazo de vigência;
- Renúncia expressa do titular (ressalvados direitos de terceiros).
- Caducidade.
• Processo: INPI (ofício) ou interessado.
• Patente objeto de licença compulsória: abuso/ desuso imotivado do titular.
• Prazo: 2 anos da concessão.
- Falta de pagamento da retribuição anual.
- Inexistência de procurador qualificado residente no Brasil (titular residente no exterior).
- Nulidade.
2. Desenho industrial:
2.1. Conceito - art. 95, LPI:
- Forma plástica ornamental de um objeto ou conjunto ornamental de linhas e cores que possa ser aplicado a um produto, proporcionando resultado visual novo e original na sua configuração externa e que possa servir de tipo de fabricação industrial.
• Futilidade: a alteração estética, não amplia a utilidade.
( Obs.: Joia – Desenho industrial. 
2.2. Requisitos:
- Novidade: coisas não compreendidas no estado da técnica.
• Não se entende no estado da técnica:
(Período de graça (Art. 95, §3º, LPI) – nos 180 dias anteriores à data do depósito/prioridade.
( Direito de prioridade (Art. 99, LPI: proteção internacional - CUP): 6 meses do primeiro pedido.
- Originalidade: resulta de configuração visual distinta.
• Elementos conhecidos passíveis de recombinações e, adaptadas, criar algo visualmente distinto dos padrões atuais.
- Industriabilidade: aquele que pode servir de tipo de fabricação industrial.
- Licitude/desimpedimento (Art. 100, LPI): Contrário à moral e aos bons costumes, ofenda a honra ou a imagem de pessoas ou atente contra a liberdade de consciência, crença, culto religioso ou idéia e sentimentos dignos de respeito e veneração; Tem natureza puramente artística; Apresenta forma necessária, comum, vulgar ou determinada essencialmente ou considerações técnicas e funcionais.
2.3. Registro:
- Prazo - Art. 108, LPI: 10 anos. Podendo ser renovado por 3 períodos de 5 anos cada.
- Processamento do pedido: 
• Depósito do pedido - Art. 101, LPI.
• Exame formal: Natureza preliminar (requisitos para protocolo do pedido) - complementação em 5 dias.
• Processamento e decisão (livre concessão): 
(Depósito formalmente regular: publicação.
(Sigilo: requerimento do interessado: prazo de 180 dias.
(Concessão do registro. 
- Proteção legal: Uso exclusivo.
( Usuário anterior (Art. 110, LPI): continuar exploração do mesmo modo e sem ônus. 
- Nulidade do registro: 
(Desacordo com a lei - Art. 112, LPI. 
(Processo administrativo:
(Prazo: 5 anos da concessão – INPI.
( Ação de nulidade: 
(Qualquer tempo da vigência do direito.
(INPI (se não for o autor intervirá no feito), ou legítimo interessado.
( Justiça Federal.
2.4. Cessão, licença e classificação:
- Mesmo regime das patentes.
• Não há previsão de licença compulsória. 
2.5. Extinção do registro – domínio público (art. 119, lpi):
- Renúncia do titular, ressalvado direito de terceiros;
- Falta de pagamento da retribuição quinquenal (Art. 120, LPI).
- Inexistência de procurador qualificado residente no Brasil.
3. Marca: 
3.1. Conceito - art. 122, LPI:
- Sinal distintivo visualmente perceptível:
- Função principal: distinguir.
3.2. Classificação:
A) Quanto à forma: elementos visuais que constituem a marca. 
• Nominativas: palavras (sem forma particular de letra).
• Figurativas: desenhos/logotipos.
• Mistas: palavras escritas com letras revestidas de uma particular forma, ou inseridas em logotipos.
B) Quanto à aplicação (atividade do titular).
• Marca de produto/serviço: usada para individuar, distinguindo-os de outros idênticos, semelhantes ou afins, de origens diversas.
• Marca de certificação: atesta a conformidade do produto/serviço a normas/especificações técnicas.
• Marca Coletiva: Identifica o produto/serviço provindo de membros determinada entidade.
B.1) Marcas de certificação e coletiva:
( Semelhanças: 
( Identificação indireta.
( Exigência para registro (INPI) - regulamento de uso (condições para o uso e perda do direito).
(Uso não depende de licença, mas dos requisitos do regulamento.
( Diferença:
(Natureza do titular do registro:
Coletiva: Associação empresarial, entidade (sindical ou não) que congrega produtores de determinado produto, de certa região, adeptos de uma ideologia. 
De certificação: Agente econômico (normalmente, um empresário), cuja atividade é avaliar/controlar a produção/circulaçãode bens/serviços, desenvolvidas por outros agentes.
( Utilização:
( O empresário deverá consultar o regulamento de uso; 
( Normalmente há uma contrapartida remuneratória (taxa de filiação à associação; pagamento dos serviços de controle de qualidade, etc.);
(Atendidas as condições, está autorizado o uso. 
• Uso indevido (sem atendimento do regulamento):
(Titular da marca deverá tomar medidas de reparação/ coibição. 
(Diante da inércia do titular, o empresário usuário poderá buscar junto ao INPI a extinção do registro.
C) Quanto ao conhecimento comum: 
• Marcas de alto renome - Art. 125, LPI (sem previsão na CUP): Proteção especial: todas as classes.
• Marcas notórias (Previstas pela CUP): Independe de registro no Brasil e a proteção é limitada a produtos idênticos/similares (mesma classe).
3.3. Requisitos:
- Novidade relativa: Dar à expressão linguística ou sinal escolhido nova utilização.
- Não colidência com marca notória - Art. 126, LPI.
- Desimpedimento/legalidade - Art. 124, LPI (impedimentos ou exigência de requisitos).
3.4. Processo de concessão do registro:
- Prazo: 10 anos, prorrogável por períodos iguais e sucessivos.
- Pedido: 
•Requerentes (Art. 128, LPI): pessoa natural ou jurídica de direito público ou privado, ou ainda por procurador destas.
- Exame formal preliminar - Art. 155, LPI: Complementação em 5 dias.
- Publicação - Revista de Propriedade Industrial.
• Oposições: legítimo interesse - 60 dias.
• Manifestação do depositante: 60 dias.
- Exame: analisa o mérito busca anterioridades.
• Direito de prioridade (Art. 127, LPI): depósito realizado em país integrante possibilita que seu autor o faça nos demais – Concomitantes: 6 meses do primeiro pedido.
• Exigências (possibilidade): 60 dias, sob pena de arquivamento.
• Decisão: recurso administrativo em 60 dias.
- Concessão do registro: 
• Comprovado pagamento da retribuição: certificado de registro.
- Uso exclusivo. 
(Usuário anterior (Art. 129, LPI): prioridade para realização do registro. 
( Exercício no prazo das oposições (Ulhôa).
- Nulidade do registro: 
( Desacordo com a lei - Art. 165, LPI. 
a) Processo administrativo: Prazo: 180 dias da concessão – INPI.
b) Ação de nulidade: 
(Prescreve em 5 anos, contados da concessão.
(INPI (se não for o autor intervirá no feito), ou legítimo interessado.
(Justiça Federal.
3.5. Cessão e licença:
- Mesmo tratamento visto para as patentes, com algumas peculiaridades:
• Obriga o titular a ceder todos os registros/pedidos de marcas iguais/semelhantes, relativas a produtos/serviços idênticos/afins, sob pena de cancelamento dos registros ou arquivamento dos pedidos.
• Franquia.
3.6. Extinção - art. 142, LPI:
- Fim do prazo de vigência sem prorrogação;
- Renúncia expressa do titular (ressalvados direitos de terceiros);
- Extinção de pessoa jurídica titular da marca coletiva ou de certificação.
- Caducidade – Processo movido por qualquer interessado.
• Prazo: 5 anos da concessão.
• Titular: 60 dias para comprovar o uso ou justificar o desuso.
- Inexistência de procurador qualificado residente no Brasil.
4. Proteção legal – registros e patentes:
- Violação da propriedade industrial é punida penal e civilmente.
- LPI - ações judiciais específicas:
•Apreensão administrativa (de ofício/a requerimento), pelas autoridades alfandegárias, de produtos com marcas falsificadas, alteradas ou imitadas (Art. 198, LPI).
• Busca e apreensão nos casos de crime contra a propriedade industrial (Art. 200, LPI).
• Indenizatória (Art. 208 e 210, LPI):
(Lucros cessantes - critério mais favorável, considerando:
a) Benefícios que o prejudicado teria auferido se a violação não tivesse ocorrido;
b) Benefícios que foram auferidos pelo autor da infração;
c) Remuneração que o transgressor pagaria pela concessão de licenciamento. 
� PAGE \* MERGEFORMAT �1��Profª. Luciana de Oliveira Figueira
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