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raciocínio clínico em enferm agem O que é? É o processo usado por profissionais da área da saúde para refletir e planejar o tratamento do paciente, ou seja, é a chamada tomada de decisão. Serve para orientar e conduzir da melhor maneira possível o tratamento do paciente. Tomada de decisões para: definir o melhor diagnóstico; definir a melhor intervenção; verificar os efeitos da intervenção (resultados). Na prática assistencial, o processo de pensamento que leva ao raciocínio clínico deve ocorrer em todas as fases do processo de enfermagem. Para isso, o profissional precisará: conseguir diferenciar uma situação de outra similar ou parecida (elaborar o seu juízo); e concluir o seu pensamento a partir de dois ou mais juízos relacionados, previamente conhecidos (raciocínio); É responsabilidade do enfermeiro interpretar as respostas humanas de modo preciso para selecionar as intervenções apropriadas e avaliar o resultado alcançado. reconhecer pistas/ evidências sobre a situação que está investigando (conceber a ideia); De forma esquemática, as etapas do processo de raciocínio clinico, essencial para a tomada de decisão, podem ser representadas conforme: COLETA DE DADOS Concepção (apreensão pistas) + Julgamentos (escolhas) PENSAMENTO CRÍTICO (habilidades aprendidas) Raciocínio Clínico Diagnóstica Terapêutica TOMADA DE DECISÃO Predisposição Processos do pensamento conceber Julgar Raciocinar Os processos do pensamento, apoiados nas habilidades para o pensamento crítico, que compõem o raciocínio clínico, subsidiando a tomada de decisão clínica (diagnóstica ou terapêutica). Raciocínio clínico em enfermagem, portanto, é um processo mental complexo e dinâmico, que ocorre tanto na identificação de situações que demandam atendimento de enfermagem quanto na seleção de ações necessárias para esse atendimento, para o alcance de resultados de saúde pelos quais a enfermagem é responsável. RACIOCÍNIO CLÍNICO: DESENVOLVIMENTO O raciocínio clínico é uma função essencial da atividade em saúde. O desempenho do profissional é dependente de múltiplos fatores, mas seu resultado final não poderá ser bom se as habilidades de pensar forem deficientes A eficiência do atendimento em saúde é altamente dependente da análise e síntese adequadas dos dados clínicos e da qualidade das decisões envolvendo riscos e benefícios dos testes diagnósticos e do tratamento. O resultado do raciocínio clínico guiará a tomada de decisão, que poderá ser diagnóstica ou terapêutica. Ela envolve, portanto, a escolha de um comportamento, dentre uma ou mais alternativas, com a intenção de aproximar-se de algum objetivo desejado. Vários fatores podem interferir no processo de tomada de decisão: O raciocínio clínico pode ser desenvolvido por diferentes modelos: Na análise verificou-se que há uma proposta de modelo teórico para o raciocínio clínico, onde integra três dimensões: base teórica e metodológica para a coleta de dados de enfermagem Segundo Barros (2009) [...] a primeira geração do processo de enfermagem, caracteriza-se onde o raciocínio clínico identifica o problema, direciona a solução a referenciais que possibilitam a identificação e gerando uma solução nas ações de enfermagem (CORREA, 2003; barros, 2009). A coleta é o processamento de informações influenciadas pelo aspectos: Culturais, sociais, psicológicos, familiares entre outros; motivam os sujeitos envolvidos, o seu interesse e a base filosófica dos enfermeiros; influencia em suas crenças Reconhecimento de um padrão árvore de decisão ou de análise de decisão (método do algoritmo para direcionamento do conhecimento); Hipotético- dedutivo, com geração de hipóteses preliminares e Processamento de informações usando a lógica para serem reformuladas, aceitas ou refutadas; e Método da exaustão, que busca dados clínicos do indivíduo, comparando- os a padrões conhecidos para determinar os diagnósticos presentes. a capacidade de julgamento e de raciocínio e o bom senso. a experiência adquirida na prática Dimensão diagnóstica; Dimensão ética. Dimensão terapêutica; o conhecimento teórico De acordo com essas dimensões, a coleta e o processamento de informações são fortemente influenciados na dimensão terapêutica e dimensão diagnóstica pelo intuito investigativo. A dimensão ética é abordada pela cultura étnica e motivação dos sujeitos, o interesse e a base filosófica da enfermeira, sua crença no conceito de enfermagem e sua função social, e seus valores implícitos e negativos. Claro, principalmente quando não há tempo para a tomada de decisões e em uma abordagem integrada, é importante estimular a sensibilidade às pistas éticas relevantes na admissão e avaliação diária dos cuidadores (CERULLO & CRUZ, 2010). O raciocínio clínico, baseia-se nos resultados coletados na avaliação inicial, resultados e suposto diagnósticos identificados que serão executados através das intervenções (TANNER, 2006). pensamento crítico: habilidades aprendidas As habilidades podem ser divididas em três categorias que ajudam o profissional traçar sua linha de cuidados e diagnóstico: comportamental, que analisa a autoconfiança e a busca investigar e aplicar a sistematização; habilidade da mente, onde por meio da confiança adquirida, aplica a criatividade, a perseverança e a reflexão. cognitiva, o qual analisa, dissemina e busca informações complexas e transforma em conhecimento; CONSIDERAÇÕES FINAIS É importante ressaltar que ter habilidades e capacidade é fundamental para ter um raciocínio clínico. Esses fatores envolvem ações, decisões e processos que determinam o estágio do cuidado. O raciocínio clínico é um desafio para todos os profissionais de saúde. Existem várias estratégias utilizadas. Vários fatores estão envolvidos no processamento da informação para estimular a melhoria. No entanto, privilegiaram as estratégias reflexivas, um modelo prático de raciocínio clínico aplicável à expressão de valor aos profissionais de enfermagem. Os profissionais de saúde têm liberdade para modificar sua prática profissional com base em teorias que afetam o impacto da mensuração dos procedimentos do usuário do SUS. O uso do raciocínio clínico deve ser incentivado desde o início da atividade acadêmica, pois ajuda a motivar e potencializar o desempenho profissional e facilita a boa tomada de decisão. A implementação de casos clínicos desenvolvidos em sala de aula seria uma excelente opção para desenvolver os aspectos clínicos e críticos da profissão, pois, por meio de uma abordagem cognitiva, os graduandos são estimulados a pensar, buscar e criar linhas de raciocínio que podem levar a resultados significativos. , Observou-se que, principalmente na área de enfermagem, esse método não é utilizado e pouquíssimos professores utilizam esse padrão de aprendizagem em sala de aula. Os acadêmicos devem dominar técnicas preventivas (exame físico de cefalópodes), ter uma compreensão profunda da fisiologia humana e um conhecimento básico de patologia clínica.
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