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Psicologia fenomenológica QUESTIONÁRIO II

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PERGUNTA: Jornal Folha da Região de Araçatuba, 28 de agosto de 2010,
Caderno Vida, página D3, Astrologia.
Sagitário (22/11 a 21/12) – Quanto dura um momento? Não se pode medi-lo em tempo cronológico, mas em experiências que o integrem. O mesmo tempo cronológico de uma tortura e de um beijo apaixonado é experimentado de forma diferente.
Verificando os dizeres astrológicos e baseando-se no pensamento fenomenológico existencial de Heidegger sobre o “tempo”, está incorreto afirmar que:
RESPOSTA: c. O tempo não é outra coisa para o Dasein a não ser uma sucessão de agoras.
PERGUNTA: Critelli (2012) anuncia logo no inicio sua disposição de ter como assunto os principais pressupostos teóricos que fundamentam e determinam a origem da historiobiografia. Dessa forma, Heidegger e Hannah Arendt passam a dar aporte a seu discurso, dando a possibilidade de exercitarmos a compreensão do pensamento fenomenológico-existencial. Ao afirmar que uma identidade plural vai conquistando sua peculiaridade através da vida, a autora se refere à condição ontológica:
I – De que a pluralidade precede a singularidade.
II – Que nunca é suplantada, pois os homens são equivalentes aos outros com os quais convivem.
III – Que os homens são plurais, sendo vedada a possibilidade de singularização. A ideia de singularidade seria um resquício de subjetivismo que a fenomenologia supera.
Está correto apenas o que se afirma em:
RESPOSTA: b.I e II
PERGUNTA: Escreve um biógrafo de Heidegger a respeito da condição humana: “enquanto ele [Dasein] viver, nunca está concluído, inteiro e encerrado como seu objeto, mas sempre aberto para o futuro, cheio de possibilidades.” (Safranski, 1999, p. 191) Qualquer interpretação científica sobre o ser-aí é uma automistificação. Ele prossegue: “[...] a vida humana nos escapa quando a queremos compreender de uma postura teórica.” (p. 186) Nesse trecho, o autor se refere ao poder-ser que Dasein é, que significa que:
RESPOSTA: O ser-aí está sempre aberto para novas possibilidades fáticas de ser. O ser-aí só deixa de ser ser possível quando realiza sua derradeira possibilidade existencial.
PERGUNTA: Segundo Critelli (2012, p. 52), “temos uma espécie de saber mudo de nós mesmos. Um saber que nos segue inexoravelmente e que nos orienta determinante em nosso existir. Por se elaborar e enunciar em surdina, não se trata de uma história pessoal e inexistente e muito menos irrelevante.”
Considerando essa concepção de história pessoal e sua relação com a psicologia, está correto afirmar:
I – Essa história é o solo que sustenta a biografia de cada um; através dela, o existir de cada um encontra justificativa para suas ações.
II – Ao afirmar que a história se elabora e enuncia “em surdina”, Critelli (2012) indica que ela é inacessível à existência.
III – A história pessoal se inicia antes que a existência se dê conta de si; as histórias familiares e culturais também a elaboram.
Está correto apenas o que se afirma em:
RESPOSTA: 	
I e III.
PERGUNTA: Edna procura um psicólogo fenomenológico-existencial. Relata que está em crise no seu casamento. Ela e João "não se entendem mais". Procurou finalmente a psicoterapia devido a uma briga que tiveram na semana passada. Ela preparou um jantar para os dois, mas ele jantou rápido e foi assistir futebol na TV. "Nem elogiou minha comida! Quando eu falei isso para ele, ele explodiu e saiu de casa. Acho que foi ver o jogo num bar lá perto. Voltou de madrugada."
Com base nas reflexões de Critelli (2012), o psicólogo investiga com Edna o que ela esperava (quais eram as intenções) no momento da briga com João. Ele faz isso, pois: (Assinale a alternativa correta)
RESPOSTA: Os atos de Edna não são autossignificantes. O significado deles aparece nas relações com os outros. Pensando na especificidade da relação com João, o significado das ações de Edna depende de como elas repercutem nele
PERGUNTA: O psiquiatra Van Den Berg é expoente da psiquiatria fenomenológica existencial, conhecedor profundo da Daseinsanalyse de Binswanger. Leia a seguir sua afirmação a respeito da atitude fenomenológica do psiquiatra:
“O paciente deprimido descreve um mundo que se tornou escuro e sinistro. As flores perderam a cor, o sol perdeu o brilho, tudo parece sombrio e morto. Um dos meus pacientes chegou ao ponto de comprar lâmpadas mais fortes, porque a luz em seu quarto lhe parecia menos brilhante. Por outro lado, o paciente que sofre de mania acha as coisas mais cheias de cor e de beleza, como jamais vira antes. O paciente esquizofrênico enxerga, ouve e cheira indícios de um desastre mundial.”
(VAN DEN BERG, J. O Paciente Psiquiátrico – Esboço de uma Psicopatologia Fenomenológica . São Paulo: Ed. Psy2, 1994, p. 47)
Considere as afirmativas a seguir e indique as que descrevem corretamente a leitura fenomenológica dos fenômenos psicopatológicos:
I – O paciente tem uma percepção equivocada e errônea: ele projetou nas coisas de seu mundo, aspectos de sua doença.
II – Quando o paciente psiquiátrico conta como seu mundo lhe parece, está a descrever, sem rodeios e sem enganos, o que ele mesmo é.
III – Com base na fenomenologia, de um ponto de vista psicoterapêutico, achamos incorreto que se diga ao paciente que ele está se iludindo no que concerne a observação das coisas no seu mundo. Mesmo que seu delírio seja evidente, como por exemplo, “julgar-se Deus”, não devemos tentar convencê-lo, pelo uso da lógica, do contrário.
IV – Mesmo com um quadro grave de delírio e alucinações, não podemos considerar que o que o paciente fala e descreve sobre o seu mundo está errado.
Estão corretas somente:
RESPOSTA: II, III e IV.
PERGUNTA: Binswanger descreve o modo de ser-no-mundo chamado por ele de “excentricidade”. Indica esse modo de ser com um exemplo: um pai, cuja filha está com câncer, que deixa sob a árvore de Natal para ela um caixão. [BINSWANGER, L. Tres formas de la existencia frustrada, 1956, Buenos Aires: Amorrortu ed.]
Para uma análise existencial dessa pessoa (ou dessa situação), é necessário:
I – Recorrer à noção de ser-no-mundo, de Heidegger, e considerar os nexos referências deste mundo e o modo como o paciente nele se projeta.
II – Assumir que se trata de uma existência enferma, ou seja, que não se tornou ser-no-mundo.
III – Buscar as experiências ocultas que geram este comportamento excêntrico na biografia do paciente.
IV – Investigar os motivos para seu comportamento.
Estão corretas somente:
RESPOSTA: I e IV
PERGUNTA: Leia a citação de Critelli (2012) e a tira de Fabio Moon e Gabriel Sá ( Folha de São Paulo, 19/09/09).
“Somos criaturas que existem e sabem que existem. Podemos nos distinguir de tudo o que nos rodeia e, o mais extraordinário, podemos nos distinguir de nós mesmos. [...] Talvez por isso mesmo sejamos incapazes de existir se não obtivermos resposta para três fundamentais questões existenciais: Quem sou eu? Qual o sentido da vida? Que sentido eu faço nela?” (CRITELLI, 2012, p. 11)
RESPOSTA: É possível conhecer os nexos biográficos, nas não realinhar o destino de uma existência.
PERGUNTA: Muitas pessoas procuram psicoterapia em razão de decisões que precisam tomar em suas vidas. As decisões articulam-se com o futuro, pois, decidir-se é escolher um futuro possível e abdicar de todos os demais. Entretanto, Heidegger descreve, em Ser e Tempo , que na maioria das vezes a existência não se assume assim, entregando a responsabilidade de seu existir a “a gente”. À luz desse contexto teórico-filosófico, analise as afirmativas:
I – A fenomenologia-existencial compreende a existência como indeterminada, como poder-ser. Existir é tarefa.
II – Cotidianamente, existimos abrindo mão de nosso ser-aí, deixando de perceber a singularidade das situações que vivenciamos e de nossa própria existência.
III – Na relação psicoterapêutica fenomenológico-existencial, o terapeuta indica para o paciente quais são e como deve tomar as decisões importantes de sua vida.
Está correto apenas o que se afirma em:
RESPOSTA: I e II.
PERGUNTA: Wellington foi encaminhado ao psicólogo após atendimento no pronto-socorro geral.Procurou o hospital com queixa de que seu coração estava muito apertado, seu braço esquerdo formigando e certo de que estava prestes a ter um ataque cardíaco. Os exames no hospital revelaram funcionamento cardíaco normal e sugeriram que ele procurasse um psicólogo para lidar com “seu stress ”.
O psicólogo que o recebe é fenomenológico-existencial e entende sua queixa à luz das ideias de L. Binswanger. Isso significa que ele:
I – Ouve o aperto no coração de Wellington como indicativo de uma modificação no seu espaço afinado.
II – Reconhece que a queixa de Wellington não se refere ao corpo-organismo e, sim, ao seu ser-no-mundo.
III – Entende que o coração é o símbolo para o afeto, de modo que seu “corpo fala” que ele não está bem afetivamente.
Está correto somente o que se afirma em:
RESPOSTA: I e II.

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