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RELATÓRIO BACELAR VITÓRIA

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CURSO DE NUTRIÇÃO 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - ICS 
 
 
 
Vitória Martins Alves D92GHC6 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO DE NUTRIÇÃO EM 
SAÚDE PÚBLICA – UNIDADE CLÍNICA INTEGRADA DE 
SAÚDE BACELAR 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2022
http://www5.unip.br/default.aspx
 
 
CURSO DE NUTRIÇÃO 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - ICS 
 
Vitória Martins Alves D92GHC6 
 
 
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO DE NUTRIÇÃO EM 
SAÚDE PÚBLICA – UNIDADE CLÍNICA INTEGRADA DE 
SAÚDE BACELAR 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2022
Relatório de Estágio em Saúde Pública em 
Unidade Básica de Saúde, apresentado à 
Universidade Paulista - UNIP. 
Professor Orientador: Hellen Daniela de 
Sousa Coelho 
Professor Supervisor: Monica Teixeira 
 
Supervisora: Hellen Daniela de 
Sousa Coelho 
http://www5.unip.br/default.aspx
3 
 
 
Sumário 
1.INTRODUÇÃO ....................................................................................................5 
1.1. Sistema Único de Saúde ...................................................................................5 
1.2. Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) ................................................8 
1.3. Dados Atuais do estado nutricional e de consumo alimentar da população 
Brasileira ..............................................................................................................................9 
1.3.1 VIGITEL .........................................................................................................9 
1.3.2. PENSE ............................................................................................................9 
1.3.3. POF ...............................................................................................................10 
1.4. SISVAN ...........................................................................................................11 
1.4.1. VAN nos Serviços de Saúde e SISVAN .....................................................11 
1.4.2. SISVAN no contexto da Política Nacional de Alimentação e Nutrição 
(PNAN) ...............................................................................................................................12 
1.5. Ações e Programas ........................................................................................13 
1.6. Atendimento de pessoas com deficiência e HIV, pacientes com doenças 
crônicas não transmissíveis ..............................................................................................14 
1.6.1. O que é o HIV? ............................................................................................15 
1.6.2. Contaminação ..............................................................................................15 
1.6.3. Tratamento ...................................................................................................16 
1.6.4. Diagnóstico ...................................................................................................16 
1.6.5. Direitos das PVHIV .....................................................................................17 
1.6.6. Declaração dos Direitos Fundamentais da Pessoa Portadora do Vírus da 
Aids .....................................................................................................................................17 
1.6.7. Lei antidiscriminação ..................................................................................18 
4 
 
1.6.8. Existem algumas ferramentas para tentar obter um controle/prevenção 
das DST ..............................................................................................................................19 
1.6.9. Vigilância Epidemiológica: .........................................................................19 
2. Descrição do município; período de estágio ....................................................20 
2.1. Descrição do local ...........................................................................................20 
2.2. Atividades desenvolvidas na instituição .......................................................20 
2.3. Discussões de textos e treinamentos recebidos .............................................21 
3. Considerações finais ..........................................................................................23 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................24 
APÊNDICE E ANEXO. ........................................................................................27 
 
5 
 
1.INTRODUÇÃO 
1.1. Sistema Único de Saúde 
O sistema único de saúde (SUS), instituído pela Constituição de 1988, significou a 
concretização, no âmbito legal, de propostas do Movimento Sanitário que nas décadas de 
1970 e 1980 promoveu o debate e a mobilização em defesa da Reforma Sanitária Brasileira 
(RSB) (CAMPOS, 2012). 
Esse movimento motivou profissionais de saúde, estudantes, lideranças acadêmicas 
da área, dirigentes institucionais setoriais, parlamentares e lideranças do movimento sindical 
e social em defesa das mudanças nas políticas e nas práticas de saúde, no período de 
mudança demográfica, e conjugou iniciativas no campo de formulação de propostas, da ação 
política em defesa do projeto da RSB, e gestão de ações no interior das instituições de saúde 
em um processo político que mobilizou segmentos da sociedade brasileira nas lutas pela 
democratização da saúde e da sociedade (VASCONCELOS, 2005). 
O SUS está assentado em princípios doutrinários e diretrizes organizativas que se 
articulam e se complementam na conformação do ideário e do fundamento do bem-estar 
social e da racionalidade organizativa. Os princípios doutrinários que fiscalizam ampla 
legitimidade ao sistema são: a universalidade, a integralidade e a equidade, porém o direito 
à informação se constitui em requisito básico para a afirmação da cidadania (CAMPOS, 
2012). 
A universalidade assegura o direito à saúde a todos os cidadãos e a entrada sem 
descriminação ao conjunto de ações e serviços de saúde concedidos pelo sistema 
(CAMPOS, 2012). 
O desempenho desse princípio traz a perspectiva da oferta a todos os brasileiros, no 
sistema público de saúde, da vacina à cirurgia mais complexa, transformando uma situação 
anterior em que o acesso era diferenciado entre os que tinham vínculos previdenciários e os 
demais brasileiros tipificados como indigentes (CAMPOS, 2012). 
A integralidade pressupõe julgar as várias dimensões do método saúde-doença que 
afetam os indivíduos e as coletividades e pressupõe a prestação continuada do grupo de 
ações e serviços visando certificar a promoção, a proteção, a cura e a reabilitação dos 
indivíduos e dos coletivos. Na perspectiva individual aponta para a superação da abordagem 
restrita à dimensão biológica do adoecimento para uma aproximação que considere também 
as dimensões social e psicoafetivas. (CAMPOS, 2012). 
Esse princípio formou a expansão e qualificação das ações e serviços de saúde do 
SUS que contribuem desde um elenco ampliado de imunizações até os serviços de 
reabilitação física e mental, além dos desempenhos de promoção da saúde de caráter 
intersetorial. (CAMPOS, 2012). 
6 
 
A equidade no acesso às ações e aos serviços de saúde transpõe o debate atual 
relativo à Igualdade, prenunciada no texto legal, e justifica a prioridade na oferta de ações 
e serviços aos segmentos populacionais que enfrentam maiores riscos de adoecer e morrer 
em decorrência da desigualdade na distribuição de renda, bens e serviços e nos 
condicionamentos culturais e subjetivos de ordem familiar e pessoal (CAMPOS, 2012). 
Inclui-se à lógica do SUS, dessa forma, o princípio da discriminação positiva para 
com os grupos sociais mais vulneráveis, buscando-se assegurar prioridade no acesso às 
ações e serviços de saúde aos grupos excluídos e com precárias condições de vida, 
considerando as desigualdades de condições decorrentes da organização da sociedadeno 
capitalismo (CAMPOS, 2012). 
Em 1986, ocorreu a 8ª Conferência Nacional de Saúde na qual foi aprovada o 
conceito da saúde como um direito e que delineou os fundamentos do SUS, com base no 
desenvolvimento de várias estratégias que permitiram a coordenação, a integração e a 
transferência de recursos entre as instituições de saúde federais, estaduais e municipais. E 
assim estas mudanças administrativas estabeleceram os alicerces para a construção do SUS 
(BAHIA et al., 2011). 
O direito à informação é assegurado por lei e faculta ao cidadão usuário o acesso às 
informações sobre sua saúde individual e acerca dos riscos e dos condicionantes que afetam 
a saúde coletiva, atribuindo aos profissionais e aos gestores a responsabilidade pela 
viabilização desse direito. Além disso, o conhecimento das informações sobre os serviços 
disponíveis, prioridades de 7 investimento e utilização dos recursos setoriais são essenciais 
para possibilitar uma participação efetiva dos cidadãos nas decisões sobre o sistema de 
saúde nas três esferas de gestão. A recente Lei de Acesso a informação fortalece esse 
preceito e contribui na luta dos movimentos e sujeitos sociais pela transparência na gestão 
do Estado (CAMPOS, 2012). 
As diretrizes organizativas do sistema visam imprimir racionalidade e eletividade ao 
seu funcionamento, e as mais relevantes são a descentralização, a regionalização e a 
hierarquização dos serviços, e a participação comunitária. A este rol acrescenta-se a 
integração das ações e recursos, com base no planejamento ascendente (CAMPOS, 2012). 
A descentralização, com ênfase na municipalização da gestão dos serviços e ações 
de saúde, se constituiu na mudança mais significativa no aspecto político administrativo da 
reforma do Sistema de Saúde no Brasil (ARRETCHE, 2002). As definições normativas 
apontaram com nitidez que a base do sistema de saúde seria municipal ao atribuir ao 
município a responsabilidade pela prestação direta da maioria dos serviços. O imperativo 
da direção única em cada esfera de governo mostrou a necessidade de superar a 
desarticulação entre os serviços e construir a coordenação das ações sob direção de um único 
7 
 
gestor em cada espaço político-institucional – o secretário municipal de saúde no âmbito do 
município, o secretário estadual no âmbito do estado e o ministro da saúde no âmbito da 
União (CAMPOS, 2012). 
A descentralização, contudo, não se esgota na municipalização, e o processo de 
regionalização da saúde é uma diretriz há muito defendida pelos que propõem a organização 
racionalizada e equânime os recursos assistenciais no território, com base na distribuição da 
população, promovendo a integração das ações e das redes assistenciais, de forma que 
garanta acesso oportuno, continuidade do cuidado e da economia de escala (CAMPOS, 
2012). 
Com a ideia da hierarquização busca-se ordenar o sistema de saúde por níveis de 
complexidade na atenção de estabelecer fluxos assistenciais entre os serviços, tendo por 
base a atenção primaria à saúde ofertada nos serviços básicos que deve ser a principal porta 
de entrada do sistema e referência para a regulação do acesso aos serviços de atenção 
especializada. A crítica aos modelos hierarquizados tem apontado a necessidade de superar 
a ideia de pirâmide por modelos mais flexíveis com variadas portas de entrada e fluxos 
reversos entre os vários serviços (CAMPOS, 2012). 
A participação comunitária assegurada pela Constituição Federal e regulada pela Lei 
n° 8.142/90, ocorre, mediante a participação dos segmentos sociais organizativos nas 
Conferências e nos Conselhos de Saúde, nas três esferas de governo, e mediante a 
participação nos conselhos locais de saúde (CAMPOS, 2012). 
Essa diretriz constitucional traduz o anseio dos atores sociais por uma democracia 
participativa em que os cidadãos influenciam de maneira decisiva a definição e a execução 
da política de saúde nas três esferas de governo (CAMPOS, 2012). 
A integração das ações entre os subsistemas que conformam o sistema de saúde, e 
dos serviços em redes assistenciais integradas, é um pressuposto da ideia e sistema e uma 
condição para a garantia da continuidade do cuidado aos usuários sem a qual se compromete 
a ideia de integralidade do cuidado. A integração de recursos, de meios e de pessoal na 
gestão do sistema é preconizada nas leis e normas como condição básica para assegurar a 
eficácia ao sistema. Contudo, a lógica institucional e os conflitos de interesses que permeiam 
as relações entre os sujeitos políticos e sociais que conduzem o sistema comprometem essa 
pretensão de racionalidade (CAMPOS, 2012). 
 
 
 
8 
 
1.2. Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) 
A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) tem na Saúde da Família sua 
estratégia prioritária para expansão e consolidação da atenção básica. A qualificação da 
Estratégia de Saúde da Família e de outras estratégias de organização da atenção básica 
deverão seguir as diretrizes da atenção básica e do SUS configurando um processo 
progressivo e singular que inclui as especificidades de cada região (BRASIL, 2011). 
A PNAB é constituída por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e 
coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o 
diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde. Esta política estabeleceu 
a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica para o Programa 
Saúde da Família (PSF) e o Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS) (BRASIL, 
2006). 
As atividades do PNAB são desenvolvidas por meio de exercícios de práticas 
gerenciais e sanitárias democráticas e participativas, sob a forma de trabalho em equipe, 
dirigidas a populações de territórios bem delimitados, pelas quais assume a responsabilidade 
sanitária, considerando a dinamicidade existente no território em que vivem essas 
populações. A PNAB estabelece princípios da universalidade, da acessibilidade e da 
coordenação do cuidado, do vínculo e continuidade, da integralidade, da responsabilização, 
da humanização, da equidade e da participação social (BRASIL, 2011). 
O Programa Saúde da Família (PSF) é uma estratégia prioritária adotada pelo 
Ministério da Saúde para a organização da atenção básica, no âmbito do SUS, 
disponibilizando recursos específicos para o seu custeio, sendo responsável pela atenção 
básica em saúde de uma determinada área. Portanto, cada equipe seja como médico, 
enfermeiro, auxiliar de enfermagem, técnico em saúde bucal, cirurgião dentista deve atender 
no mínimo 2.400 e máximo de 4.500 pessoas, podendo solucionar 80% dos casos da saúde 
das pessoas sob sua responsabilidade (BRASIL, 2006). 
As equipes de Atenção Básica têm como características no processo de trabalho: a 
definição do território de atuação e de população sob sua responsabilidade; programação e 
implementação das atividades de atenção à saúde de acordo com as necessidades de saúde 
da população, com a priorização de intervenções clinicas e 10 sanitárias nos problemas de 
saúde segundo critérios de frequência, risco, vulnerabilidade e resiliência; e desenvolver 
ações que priorizem os grupos de risco e os fatores de risco clínico comportamentais, 
alimentares ou ambientais, com a finalidade de prevenir o aparecimento de doenças e danos 
evitáveis (BRASIL, 2011). 
 
 
9 
 
1.3. Dados Atuais do estado nutricional e de consumo alimentar da população 
Brasileira 
1.3.1 VIGITEL 
O sistema de vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por 
inquérito telefônico (VIGITEL) faz parte das atuações do Ministério da Saúde para 
estruturar a vigilância de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no país. Entre essas 
doenças englobam diabetes, obesidade, câncer, doenças respiratórias crônicas e 
cardiovasculares como hipertensão arterial, que têm grande repercussão na qualidade de 
vida da população. Conhecera conjuntura de saúde da população é o primeiro passo para 
planejar ações e programas que reduzam a ocorrência e a gravidade destas doenças, 
melhorando assim a saúde da população (BRASIL, 2015). 
O VIGITEL tem como acompanhar a frequência e a distribuição de fatores de risco 
e proteção para doenças crônicas não transmissíveis em todas as capitais dos 26 estados 
brasileiros e no Distrito Federal. Todo ano são realizadas entrevistas telefônicas em 
amostras da população adulta (18 anos ou mais) residente em domicílios com linha de 
telefone fixo. Para os resultados serem representativos de toda a população, os números 
telefônicos que entrarão na pesquisa são sorteados, a partir dos cadastros de telefones 
existentes nas capitais do país (BRASIL, 2015). 
O processo de construção do questionário do sistema levou em conta vários modelos 
de questionários simplificados utilizados por sistemas de monitoramento de fatores de risco 
para doenças crônicas (BRASIL, 2015). 
 
1.3.2. PENSE 
Segundo a OMS, no mundo, mais de 100 países já fazem monitoramento da saúde 
dos estudantes, ajudando na modificação de currículos e estruturando programas de saúde 
voltados para a faixa etária dos adolescentes (CURRIE et al., 2012) 
No Brasil, em resposta a essas questões, se dá a implantação do Sistema Nacional 
de Monitoramento da Saúde do Escolar, que surge como uma resposta ao Programa Saúde 
na Escola - PSE instituído pelo Decreto nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007, que tem como 
objetivo integrar as redes públicas de educação básica e de 12 atenção à saúde nos territórios 
de responsabilidade das Equipes de Saúde da Família, com a finalidade de contribuir para a 
formação integral dos estudantes da rede pública de educação básica por meio de ações de 
prevenção, promoção e atenção à saúde (IBGE, 2013). 
A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PENSE), primeira iniciativa nacional, 
que perguntou diretamente aos adolescentes sobre fatores de risco e proteção, constitui um 
10 
 
importante instrumento para subsidiar com informações os gestores, dando sustentabilidade 
ao Sistema Nacional de Monitoramento da Saúde do Escolar e apoiando as políticas públicas 
de proteção a saúde dos adolescentes. Pioneira não só em seu objeto como em seu método, 
a PENSE, já em sua primeira edição realizada em 2009, ousou lançar mão de tecnologias 
inovadoras, como o Personal Digital Assistent - PDA, que permitiram que o escolar 
respondesse diretamente a um questionário eletrônico, sem que houvesse necessidade de 
interferência do entrevistador (IBGE, 2013). 
Tal método permitiu que a pesquisa fosse realizada simultaneamente por um grande 
número de escolares, de forma independente e espontânea, resguardada a privacidade e o 
sigilo das informações. Além disso, a PENSE incorporou práticas participativas ao incluir, 
em seus trabalhos, reuniões e discussões conjuntas entre representantes e gestores da Saúde 
e da Educação em diferentes esferas administrativas e de governo. Estas reuniões de 
esclarecimento e mobilização, que contaram com a participação dos responsáveis pela 
vigilância das doenças e agravos não transmissíveis dos estados e municípios envolvidos, 
além de diretores de escolas e representantes das Secretarias Estaduais e Municipais de 
Educação, contribuíram para o êxito da pesquisa, que teve apenas uma recusa, entre todas 
as 1 507 escolas selecionadas no País, em 2009 (IBGE, 2013). 
 
1.3.3. POF 
As Pesquisas de Orçamentos Familiares (POFs) realizadas pelo IBGE visam 
disponibilizar informações sobre a composição dos orçamentos domésticos e as condições 
de vida da população brasileira, incluindo a percepção subjetiva da qualidade de vida, além 
de gerar bases de dados e estudos sobre o seu perfil nutricional (IBGE, 2018). 
As informações da pesquisa são utilizadas para atualizar as estruturas de 
ponderações, necessárias para a produção dos Índices de Preços ao Consumidor (Índices, 
calculados e publicados mensalmente pelo IBGE, que indicam a variação média ocorrida 
nos preços do conjunto de bens consumidos e de serviços utilizados pela população) e 
também na atualização da participação das despesas das famílias no cálculo das Contas 
Nacionais. Além disso, permitem estudar a evolução dos hábitos de consumo das famílias 
e possibilitam os mais variados estudos e planejamentos sobre: distribuição, concentração e 
desigualdade de renda, aspectos demográficos e socioeconômicos, quantidades adquiridas 
de alimentos "per capita". (IBGE, 2018). 
 
11 
 
1.4. SISVAN 
O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) foi preconizado 
na década de 70, na Conferência Mundial de Alimentação (Roma, 1974), recomendado pela 
OMS, OPAS, FAO e UNICEF, com o objetivo de: monitorar as condições dos grupos 
desfavorecidos da população de risco, e proporcionar um método de avaliação rápida e 
permanente de todos os fatores que influenciam os padrões de consumo alimentar e o estado 
nutricional. (FAO/OMS, 1974). e UNICEF, com o objetivo de: monitorar as condições dos 
grupos desfavorecidos da população de risco, e proporcionar um método de avaliação rápida 
e permanente de todos os fatores que influenciam os padrões de consumo alimentar e o 
estado nutricional (FAO/OMS, 1974). Atualmente se encontra em fase de implantação ou 
consolidação em vários países do mundo. No Brasil o início da implantação do SISVAN foi 
em 1977 tendo como proposta a organização de um sistema de informação para vigilância 
do estado nutricional e da situação alimentar da população brasileira. Sua regulamentação 
veio, posteriormente, em 1990, pela Portaria do Ministério da Saúde nº 080 (16/10/1990) 
sendo sua existência a nível municipal considerada pré-requisito para o repasse de recursos 
federais para as ações de combate à desnutrição (BRASIL, 2022). 
A avaliação contínua do perfil alimentar e nutricional da população e seus fatores 
determinantes compõem a Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN), uma das diretrizes da 
Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) do Ministério da Saúde. Essa 
importante ferramenta de promoção de práticas alimentares adequadas e saudáveis pode ser 
agregada a serviços de saúde, por exemplo, com a avaliação do consumo alimentar e do 
estado nutricional das pessoas, em todas as fases da vida (BRASIL, 2022). 
Quando aplicada de forma ampliada, a VAN demanda a adoção de diferentes estratégias de 
vigilância epidemiológica, aplicadas com base em inquéritos populacionais, chamadas 
nutricionais e produção científica, com ênfase nos acompanhamentos feitos nos serviços de 
saúde. Juntas, essas estratégias têm potencial de produzir um conjunto de indicadores de 
saúde e nutrição que deverão orientar a gestão na formulação de políticas públicas e as ações 
locais de atenção nutricional (BRASIL, 2022). 
 
1.4.1. VAN nos Serviços de Saúde e SISVAN 
 
Os registros da avaliação antropométrica (peso e altura, por exemplo) e dos marcadores do 
consumo alimentar das pessoas atendidas nos serviços de Atenção Primária à Saúde, desde 
que inseridos no Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), no Sistema de 
Gestão do Programa Bolsa Família na Saúde ou no e-SUS Atenção Primária, compõem os 
relatórios do SISVAN e revelam a situação alimentar e nutricional da população atendida e 
12 
 
permitem a orientação de ações, políticas e estratégias para a atenção integral à saúde 
(BRASIL, 2022). 
 
 
1.4.2. SISVAN no contexto da Política Nacional de Alimentação e Nutrição 
(PNAN) 
 
 A Política Nacional de Alimentação e Nutrição propõe para o SISVAN o 
monitoramento da situação alimentar e nutricional, de modo a agilizar os seus 
procedimentos e a estender sua cobertura a todo o País. A consolidação do Sistema é feita, 
especialmente, com o apoio de Centros Colaboradores em Alimentação e Nutrição e as 
Áreas Técnicas Estaduais em Alimentação e Nutrição existentes na quase totalidade dos 
estadose em centenas de municípios brasileiros (BRASIL, 2022). 
A atuação do SISVAN compreende a descrição contínua e a predição de tendências 
das condições de alimentação e nutrição da população, bem como de seus fatores 
determinantes. No monitoramento da situação alimentar e nutricional, o SISVAN deve se 
concentrar na atenção a gestante e no crescimento e desenvolvimento das crianças, servindo 
de eixo para todo trabalho empreendido na rede de serviços, de forma especial na atenção 
básica de saúde, inclusive considerando o compromisso de sua universalização (BRASIL, 
2022). 
No âmbito da rede de serviços, o SISVAN deve se incorporar às rotinas de 
atendimento monitorando o estado nutricional de cada usuário, visando a detecção da 
situação de risco e a prescrição de ações que possibilitem a prevenção de seus efeitos e a 
garantia da reversão ao quadro de normalidade. Uma outra prioridade é o mapeamento das 
endemias carenciais, de modo a evidenciar a sua distribuição espacial e a indicar a 
magnitude da ocorrência da desnutrição energético-proteica, da anemia, da hipovitaminose 
A e da deficiência de iodo. No tocante ao acompanhamento da situação das doenças crônicas 
não transmissíveis, relacionadas com a alimentação e estilos de vida considerados 
inadequados, o trabalho deve ser compatibilizado com os sistemas em funcionamento, em 
termos da coleta, da geração, do fluxo, do processamento e da análise dos dados, de que são 
exemplos: o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), o Sistema de Informação de 
Nascidos Vivos (SINASC), o Sistema Nacional de Agravos Notificáveis (SINAN), e o 
Sistema de Informação Ambulatorial (SIAB), sendo a estratégia para tal interface a cargo 
do CENEPI (Centro Nacional de Epidemiologia)(BRASIL, 2022). 
Além disso, são enfatizadas a coleta e a análise de dados macroeconômicos e sociais 
indicativos da situação alimentar e, por conseguinte, de riscos difusos ou localizados de 
13 
 
insegurança. Eventos mobilizadores de grandes contingentes de população, como os "Dias 
Nacionais de Vacinação", são aproveitados, a nível local, como oportunidades para a 
realização de coleta de informações sobre alimentação e nutrição. Com essa conformação, 
o SISVAN é por excelência o suporte para o desenho e o ajuste de programas, a atualização 
contínua e a análise sistemática de informações concernentes à situação alimentar e 
nutricional do País, produzindo, assim, o desejado feedback entre informação, ação e 
avaliação de resultados (BRASIL, 2022). 
Portanto, o SISVAN tem como missão produzir um elenco básico de indicadores 
capazes de sinalizar os eventos de maior interesse, tais como: disponibilidade de alimentos, 
aspectos qualitativos e quantitativos da dieta consumida, práticas de amamentação e perfil 
da dieta complementar pós desmame, distribuição do peso ao nascer, prevalência da 
desnutrição energético proteica, de anemias, do sobrepeso, das deficiências de iodo e de 
vitamina A e das demais carências de micronutrientes relacionadas às enfermidades 
crônicas não-transmissíveis (BRASIL, 2022). 
A avaliação contínua do perfil alimentar e nutricional da população e seus fatores 
determinantes compõem a Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN), uma das diretrizes da 
Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) do Ministério da Saúde. Essa 
importante ferramenta de promoção de práticas alimentares adequadas e saudáveis pode ser 
agregada a serviços de saúde, por exemplo, com a avaliação do consumo alimentar e do 
estado nutricional das pessoas, em todas as fases da vida (BRASIL, 2022). 
 
Quando aplicada de forma ampliada, a VAN demanda a adoção de diferentes estratégias de 
vigilância epidemiológica, aplicadas com base em inquéritos populacionais, chamadas 
nutricionais e produção científica, com ênfase nos acompanhamentos feitos nos serviços de 
saúde. Juntas, essas estratégias têm potencial de produzir um conjunto de indicadores de 
saúde e nutrição que deverão orientar a gestão na formulação de políticas públicas e as ações 
locais de atenção nutricional (BRASIL,2022). 
 
1.5. Ações e Programas 
Apesar das definições normativas iniciais do SUS terem se dado em 1988 com a 
constituição federal e depois em 1990 com a Lei Orgânica da Saúde, a AF seguiu no modelo 
centralizado, ligada à Central de Medicamentos até 1997, e apresentando uma série de 
dificuldades para atender as necessidades da população e do sistema de saúde (SANTOS-
PINTO, 2008). 
 A assistência farmacêutica é uma das diversas áreas que integram os sistemas de 
saúde modernos. A partir da lógica universalista que orienta o SUS, esta é garantida por 
14 
 
meio do artigo 6º da Lei nº8080 (BRASIL, 1990) que inclui entre as responsabilidades do 
Estado a “assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica” – alterado pela Lei 12.401 
(BRASIL, 2011) - e a “formulação da política de medicamentos”. 
No Brasil, historicamente os estabelecimentos farmacêuticos privados são 
responsáveis pela maior parcela do acesso a medicamentos no país. Em 2004, um estudo de 
inquérito domiciliar em 10 estados brasileiros apontou que em 62,4% dos domicílios os 
medicamentos eram obtidos em farmácias/drogarias comerciais (OPAS/OMS; MS, 2005). 
Alguns aspectos importantes relativos a estes estabelecimentos são a distância de seu papel 
sanitário (ROMANO-LIEBER et. al. 2009); o número excessivo de unidades com 
distribuição territorial desigual (Xavier, 2005); a inexistência de articulação com outros 
serviços de saúde; a forte lógica mercantilista (FERRAES E JUNIOR, 2002) e a alta 
lucratividade. 
Segundo Machado (2008), a assistência farmacêutica é parte estruturante da atenção 
básica, na medida em que se articula diretamente com duas importantes diretrizes: 
resolutividade e reorientação do modelo de atenção. Como aspectos críticos dessa 
articulação, o autor aponta a forte influência que a organização dos serviços de AF tem sobre 
a efetividade da atenção e a garantia do acesso, sendo este entendido não apenas como a 
oferta do medicamento, mas levando em conta também a demanda e capacidade de 
utilização da população. 
 
 
1.6. Atendimento de pessoas com deficiência e HIV, pacientes com doenças 
crônicas não transmissíveis. 
 
No Brasil, todas as pessoas diagnosticadas com HIV recebem tratamento 
gratuito pelo Sistema Único de Saúde. O tratamento traz vários benefícios: diminui as 
complicações relacionadas às infecções pelo HIV, reduz a transmissão do vírus, melhora a 
qualidade de vida da pessoa e diminui a mortalidade (BRASIL, 2022). 
O Sistema Único de Saúde (SUS), não só fornece todas as informações contextual e 
necessárias para o indivíduo, como também oferece apoio e/ou atendimento cabível a cada 
circunstância pré-estabelecida, tem os testes rápidos, fornece medicamentos gratuitamente 
e o acompanhamento Nutricional e Psicológico (Ministério da Saúde). 
Conforme advertiu a Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (Abia, 3 abr. 
2018), uma política de prevenção eficaz requer estratégias bem elaboradas tanto quanto um 
ambiente sociocultural favorável, o que significa livre de estigmas, moralismo e 
desinformação (BRASIL, 2022). 
15 
 
Tem como estratégia o sistema de distribuição de preservativos e campanhas de 
prevenção das DST (BRASIL, 2022). 
Visando a compreensão da população para com esse vírus, o Ministério da Saúde 
tem informações de fácil acesso para toda a população, das quais são muito importantes 
para com um todo. Tendo como objetivo ensinar e/ou alertar, atender as necessidades de 
cada indivíduo sendo assim explicam: O que é o HIV, a contaminação, o tratamento, 
diagnostico (BRASIL, 2022). 
 
1.6.1. O que é o HIV? 
HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids, 
ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células 
mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que oHIV faz 
cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para 
continuar a infecção (BRASIL, 2022). 
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter aids. Há muitos soropositivos que vivem 
anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus a 
outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas 
contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam 
as devidas medidas de prevenção. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger 
em todas as situações (BRASIL,2022). 
O HIV é um retrovírus, classificado na subfamília dos Lentiviridae. Esses vírus 
compartilham algumas propriedades comuns: período de incubação prolongado antes do 
surgimento dos sintomas da doença, infecção das células do sangue e do sistema nervoso e 
supressão do sistema imune (BRASIL, 2022). 
 
1.6.2. Contaminação 
• Sexo vaginal sem camisinha; 
• Sexo anal sem camisinha; 
• Sexo oral sem camisinha; 
• Uso de seringa por mais de uma pessoa; 
• Transfusão de sangue contaminado; 
• Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação; 
• Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados 
16 
 
(BRASIL, 2022) 
1.6.3. Tratamento 
Os medicamentos antirretrovirais (ARV) surgiram na década de 1980 para impedir 
a multiplicação do HIV no organismo. Esses medicamentos ajudam a evitar o 
enfraquecimento do sistema imunológico. Por isso, o uso regular dos ARV é fundamental 
para aumentar o tempo e a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV e reduzir o 
número de internações e infecções por doenças oportunistas (BRASIL, 2022). 
Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente os ARV a todas as pessoas vivendo com 
HIV que necessitam de tratamento. Atualmente, existem 22 medicamentos, em 38 
apresentações farmacêuticas, e alguns deles são: zidovudina (Retrovir), lamivudina (Epivir), 
sulfato de abacavir (Ziagen), didanosine (Videx), stavudine (Zerit), entre outros (BRASIL, 
2022). 
 
1.6.4. Diagnóstico 
Esses testes são realizados gratuitamente pelo sistema Único de Saúde (SUS), nas 
unidades de rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) (BRASIL, 
2022). 
Além da rede de serviços de saúde, é possível fazer os testes por intermédio de uma 
Organização da Sociedade Civil, no âmbito do Programa Viva Melhor Sabendo (BRASIL, 
2022). 
A implantação dos testes rápidos para diagnóstico da infecção pelo HIV e triagem 
de sífilis na Atenção Básica, do Sistema Único de Saúde (SUS), forma o conjunto de 
estratégias do Ministério da Saúde, que tem como objetivo a qualificação e a ampliação do 
acesso da população brasileira ao diagnóstico do HIV e detecção da sífilis (BRASIL, 2022). 
O Ministério da Saúde recomenda as Secretarias Estaduais e Municipais da Saúde 
que adotem medidas que facilitem o acesso ao diagnóstico de HIV e triagem da sífilis por 
meio dos testes rápidos, sobretudo para as gestantes e suas parcerias sexuais tais como 
(BRASIL, 2022): 
• Ofertar teste rápido de sífilis e HIV nas Unidades Básicas de Saúde (UBS); 
• Solicitar os testes rápidos de HIV e sífilis junto ao Departamento de DST/Aids e 
Hepatites Virais, do Ministério da Saúde; 
• Articular medidas locais que garantam a logística (acondicionamento, distribuição e 
transporte) e a execução dos testes rápidos nas UBS com qualidade e confiabilidade; 
17 
 
• Avaliar a capacidade laboratorial instalada para a realização dos exames 
complementares e de monitoramento do tratamento e de cura para a sífilis; 
• Planejar e organizar as capacitações dos profissionais de Atenção Básica para a 
execução dos testes rápidos de HIV e sífilis; 
• Apoiar e monitorar a alimentação dos sistemas de informação para registro da 
realização dos testes rápidos, como SISPRÉ-NATAL WEB, Boletim de Produção 
Laboratorial (BPA individualizado) do Sistema de Gerenciamento da Tabela de 
Procedimento (SIGTAP), bem como o SINAN. 
A redução das taxas de transmissão vertical do HIV e a eliminação da sífilis 
congênita, bem como a redução da mortalidade materna e infantil evitáveis são deveres de 
todos nós. Entretanto, sua implantação só será possível por meio da cooperação, da 
sensibilização e do trabalho Inter federativo de gestores, profissionais de saúde e usuários 
do SUS (BRASIL,2022) 
 
1.6.5. Direitos das PVHIV 
Pela Constituição brasileira, as pessoas vivendo com HIV, assim como todo e 
qualquer cidadão brasileiro, têm obrigações e direitos garantidos; entre eles, estão a 
dignidade humana e o acesso à saúde pública e, por isso, são amparadas pela lei. O Brasil 
possui legislação específica quanto aos grupos mais vulneráveis ao preconceito e à 
discriminação, como homossexuais, mulheres, negros, crianças, idosos, portadores de 
doenças crônicas infecciosas e de deficiência (BRASIL, 2022). 
 
1.6.6. Declaração dos Direitos Fundamentais da Pessoa Portadora do Vírus da 
Aids 
 
Em 1989, profissionais da saúde e membros da sociedade civil criaram, com o apoio 
do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente 
Transmissíveis, a Declaração dos Direitos Fundamentais da Pessoa Portadora do Vírus da 
Aids. O documento foi aprovado no Encontro Nacional de ONG que Trabalham com Aids 
(ENONG), em Porto Alegre (RS) (BRASIL, 2022): 
I - Todas as pessoas têm direito à informação clara, exata, sobre a aids. 
II – Os portadores do vírus têm direito a informações específicas sobre sua 
condição. 
18 
 
III - Todo portador do vírus da aids tem direito à assistência e ao tratamento, 
dados sem qualquer restrição, garantindo sua melhor qualidade de vida. 
IV - Nenhum portador do vírus será submetido a isolamento, quarentena ou 
qualquer tipo de discriminação. 
V - Ninguém tem o direito de restringir a liberdade ou os direitos das pessoas 
pelo único motivo de serem portadoras do HIV/aids, qualquer que seja sua raça, 
nacionalidade, religião, sexo ou orientação sexual. 
VI - Todo portador do vírus da aids tem direito à participação em todos os 
aspectos da vida social. Toda ação que visar a recusar aos portadores do HIV/aids um 
emprego, um alojamento, uma assistência ou a privá-los disso, ou que tenda a os 
restringir à participação em atividades coletivas, escolares e militares, deve ser 
considerada discriminatória e ser punida por lei. 
VII - Todas as pessoas têm direito de receber sangue e hemoderivados, órgãos 
ou tecidos que tenham sido rigorosamente testados para o HIV. 
VIII - Ninguém poderá fazer referência à doença de alguém, passada ou futura, 
ou ao resultado de seus testes para o HIV/aids, sem o consentimento da pessoa 
envolvida. A privacidade do portador do vírus deverá ser assegurada por todos os 
serviços médicos e assistenciais. 
IX - Ninguém será submetido aos testes de HIV/aids compulsoriamente, em caso 
algum. Os testes de aids deverão ser usados exclusivamente para fins diagnósticos, 
controle de transfusões e transplantes, estudos epidemiológicos e nunca qualquer tipo 
de controle de pessoas ou populações. Em todos os casos de testes, os interessados 
deverão ser informados. Os resultados deverão ser transmitidos por um profissional 
competente. 
X - Todo portador do vírus tem direito a comunicar apenas às pessoas que deseja 
seu estado de saúde e o resultado dos seus testes. 
XI - Toda pessoa com HIV/aids tem direito à continuação de sua vida civil, 
profissional, sexual e afetiva. Nenhuma ação poderá restringir seus direitos completos 
à cidadania (BRASIL, 2022). 
 
1.6.7. Lei antidiscriminação 
 
19 
 
Em 2014, foi publicada a Lei nº 12.984, de 2 de junho de 2014, que define o crime 
de discriminação aos portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e doentes de 
aids (BRASIL, 2022). 
Auxílio, Normativas e Aposentadoria. 
Auxílio-doença: 
Testagem obrigatória na relação de emprego: 
Imposto de Renda 
Benefício de Prestação ContinuadaAposentadoria por invalidez 
Sigilo no trabalho e Sigilo médico 
(BRASIL,2022) 
 
1.6.8. Existem algumas ferramentas para tentar obter um controle/prevenção 
das DST 
 
Manual para a Equipe Multiprofissional, “Cuidado integral às pessoas que vivem 
com HIV.” (Atenção Básica, Brasília-DF, 2017). Construído pelo MINISTÉRIO DA 
SAÚDE Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância, Prevenção e 
Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais 
(BRASIL, 2022). 
 
1.6.9. Vigilância Epidemiológica: 
 
• Clínicos do HIV 
• Dados de HIV durante a pandemia da COVID-19 
• Gestantes Vivendo com HIV(GVHIV) 
A profilaxia pós-exposição, conhecida como PEP, é uma medida de urgência que 
consiste no uso de medicamentos antirretrovirais, isto é, anti-HIV, tomados uma vez ao dia 
pelos 28 dias seguintes ao contato com o vírus, seguindo acompanhamento médico 
(BRASIL, 2022). 
• Palestras nas unidades de Saúde. 
• Atividades nas comunidades com os agentes de Saúde. 
20 
 
São essas algumas ações para o combate ao HIV e outras doenças sexualmente 
transmissíveis (BRASIL, 2022). 
 
2. Descrição do município; período de estágio 
O estágio realizado na cidade de São Paulo, SP na zona sul durante o período de 6 
semanas com data inicial de 22/02/2022 e com data de término dia 25/03/2022. 
 
2.1. Descrição do local 
 
A clínica integrada de saúde Bacelar é uma clínica com atendimentos múltiplos 
disciplinar, que atende a região Sul de São Paulo/SP, com o objetivo de oferecer a população 
atenção primária, com o horário de funcionamento/atendimento das 7 da manhã às 18 horas 
de terça a sexta. 
Na Clínica Integrada de Saúde Bacelar consiste em 4 funcionários que te como 
especialidades a Nutrição, Enfermagem, Farmácia e Estética, que visa atender indivíduos 
em todo seu ciclo de vida, desde crianças a idosos, que acompanha cerca de 200 a 250 
pacientes durante o ano. com diversas doenças dentro das necessidades do indivíduo, sendo 
ela obesidade, diabetes, hipertensão, entre outras. 
 
2.2. Atividades desenvolvidas na instituição 
 
1ª Atividade: Coletada de dados do SISVAN. 
Descrição: Neste período foram realizadas pesquisas no site do SISVAN no intuito 
de aprendizagem na utilização dos dados contidos no site para posteriormente serem 
utilizados em uma criação de um artigo científico pelos estagiados em saúde pública de 
Nutrição do Campus Anchieta e da Campus Cidade Universitária. 
Data: 22/02/2022 a /03/2022 
Local: Unidade Clínica Integrada de Saúde Bacelar 
 
2ª Atividade: Avaliação do perfil antropométrico e aplicação da ficha e formulário 
do consumo (SISVAN) da população. 
Descrição: Neste dia acompanhamos pelo supervisor de nutrição em uma parceria 
com a equipe de enfermagem uma ação no dia das mulheres com avaliação do perfil 
antropométrico e aplicação de ficha e formulário do consumo (SISVAN)(ANEXO I E II) 
da população pelas equipes de nutrição (Nutrição em Saúde Pública e Nutrição Clínica) e 
21 
 
aferimento de pressão arterial, glicose no sangue, e ficha de triagem pela equipe de 
enfermagem dentro da faculdade UNIP Indianópolis em funcionários e alunos do Campus, 
e também em pessoas que passavam em frente da UNIP Indianópolis. 
Data: 08/03/2022. 
Local: UNIP Indianópolis. 
 
3ª ATIVIDADE: Desenvolvimento de banco de dados. 
Descrição: Neste dia foi realizado pela equipe de estagiados em saúde pública uma 
planilha com os dados das pessoas que passaram na ação conjunta com a enfermagem, mas 
no caso, na parte de Avaliação do perfil antropométrico e aplicação da ficha e formulário 
do consumo (SISVAN) da população e foi criado uma planilha com tabelas contendo todos 
os dados utilizados pela ficha e pelo formulário de consumo (SISVAN) da população 
(ANEXO III). 
Data: 09/03/2022. 
Local: Unidade Clínica Integrada de Saúde Bacelar. 
 
 
2.3. Discussões de textos e treinamentos recebidos 
 
Discussão/orientação: No dia 22/02/2022 com apenas as duas estagiadas do 
Campus Anchieta presentes no local foi passado orientação da unidade da clínica integrada 
de saúde Bacelar sobre o local, funcionamento e o que seria feito durante o estágio, que 
seria um projeto com pessoas que convivem com o vírus HIV/Aids, que será atendidos pela 
unidade e proposto uma pesquisa sobre o assunto para poder ajudar nas futuras consultas 
com os pacientes, além de elaborar um cartilha (ANEXO IV) como forma de orientação na 
parte nutricional e alimentar para este grupo. Também foi proposto uma pesquisa livre para 
explorar e conhecer melhor o site do SISVAN, onde iriamos recolher dados para criação de 
um artigo científico e utilizar a ficha de cadastro e acompanhamento nutricional do SISVAN 
e o formulário de consumo alimentar do SISVAN que são os modelos de atendimento 
padrão utilizados na unidade. 
 
Orientação geral e treinamento: No dia 04/03/2022 ocorreu uma orientação geral 
com todos os estagiados presentes do Campus Anchieta e do Campus Cidade Universitária 
onde novamente foi passado as orientações sobre a unidade, o estágio em si, o projeto a ser 
realizado na unidade envolvendo a parte de nutrição em saúde pública com os pacientes que 
convivem com o vírus do HIV/Aids, explicando toda proposta do projeto em si e a toda 
22 
 
estrutura do local e seus funcionários. Houve uma explicação sobre os equipamentos da área 
da nutrição oferecido no local como balança manual, fita métrica e medidor de estatura, que 
após a explicação do seu uso, o supervisor responsável deixou cada um utilizar os 
equipamentos como forma de aprendizado entre os estagiados. Para finalizar foi dividido 
em três trios para um teste de como seria uma consulta presencial na clínica, que para isto 
foi pedido emprestado um estagiado de nutrição clínica para ser um paciente como 
referência, onde foi realizado todos os ensinamentos anteriores como aplicação dos 
formulários do SISVAN, avaliação do perfil antropométrico e consumo alimentar do 
SISVAN, aferir peso, estatura e circunferência. Estes mesmos trios deveriam fazer como 
projeto cartilha para o grupo de HIV/Aids (ANEXO IV) e elaborar um artigo (ANEXO V) 
de tema livre com dados do SISVAN como atividade. 
 
Discussão da elaboração do artigo e relatório: No dia 16/03/2022 ao dia 
24/03/2022 foi apresentado ao supervisor responsável textos do relatório a ser finalizado e 
documentos do estágio a serem preenchidos, onde pode avaliar se está sendo feito 
corretamente ambos e se tinha alguma dúvida, sendo tudo conversado e esclarecido entre os 
estagiados presentes, possibilitando verificar e corrigir os erros, aprendendo da forma 
correta a finalização. 
 
23 
 
3. Considerações finais 
 
O estágio realizado na Unidade Clínica de Saúde Bacelar no Campus da UNIP de 
Indianópolis, proporcionou um conhecimento na área de Saúde Pública bastante importante, 
muito mais na parte de pesquisa, relação dos dados utilizados e a forma que é de forma geral 
e como é conduzida a área de Saúde Pública em Unidade Básica de Saúde, tendo uma ideia 
da vivência da área. 
Infelizmente não foi possível um contato com pacientes a não ser a atividade em 
parceria com a equipe de enfermagem no dia 08/03/2022 e ter dado andamento com o 
projeto proposto com pacientes que convivem com o vírus HIV/Aids. Mesmo assim, o 
apoio, ensinamentos e orientações recebidas pelo supervisor responsável foram 
fundamentais para a realização do estágio e um conhecimento mais prático do que foi 
ensinado durante o curso de Nutrição. 
 
 
 
24 
 
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http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/direitos-das-pvha#:~:text=Direitos%20das%20PVHIV.%20Pela%20Constitui%C3%A7%C3%A3o%20brasileira%2C%20as%20pessoas,p%C3%BAblica%20e%2C%20por%20isso%2C%20s%C3%A3o%20amparadas%20pela%20lei
http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/direitos-das-pvha#:~:text=Direitos%20das%20PVHIV.%20Pela%20Constitui%C3%A7%C3%A3o%20brasileira%2C%20as%20pessoas,p%C3%BAblica%20e%2C%20por%20isso%2C%20s%C3%A3o%20amparadas%20pela%20lei
http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/direitos-das-pvha#:~:text=Direitos%20das%20PVHIV.%20Pela%20Constitui%C3%A7%C3%A3o%20brasileira%2C%20as%20pessoas,p%C3%BAblica%20e%2C%20por%20isso%2C%20s%C3%A3o%20amparadas%20pela%20lei
http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/direitos-das-pvha#:~:text=Direitos%20das%20PVHIV.%20Pela%20Constitui%C3%A7%C3%A3o%20brasileira%2C%20as%20pessoas,p%C3%BAblica%20e%2C%20por%20isso%2C%20s%C3%A3o%20amparadas%20pela%20lei
https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/rede-cegonha/testes-rapidos-de-hiv-e-sifilis-na-atencao-basica
https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/rede-cegonha/testes-rapidos-de-hiv-e-sifilis-na-atencao-basica
https://www.saude.mg.gov.br/cer/page/456-sistema-de-vigilancia-alimentar-e-nutricional-
https://www.saude.mg.gov.br/cer/page/456-sistema-de-vigilancia-alimentar-e-nutricional-
27 
 
APÊNDICE E ANEXO. 
 
ANEXO I – FICHA DE CADASTRO E ACOMPANHAMENTO 
NUTRICIONAL DO SISVAN 
 
 
 
 
28 
 
ANEXO II – MARCADORES DE CONSUMO ALIMENTAR 
 
 
 
29 
 
ANEXO III – PLANILHA DE DADOS COLETADOS DA ATIVIDADE DO 
DIA 08/03/2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
ANEXO IV – CARTILHA COM ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL E 
ALIMENTAR PARA PESSOAS QUE VIVEM COM HIV/AIDS. 
 
31 
 
32 
 
33 
 
34 
 
35 
 
36 
 
37 
 
38 
 
39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
ANEXO V – ARTIGO 
Análise do estado nutricional dos anos de 2019 a 
2021 em pessoas adultas da região sudeste, segundo os 
dados do Sisvan-Web. 
 
Maykon Vitor da Silva Santos 
Samuel dos Santos Bispo 
Vitoria Martins Alves 
 
 
RESUMO: O presente trabalho teve como objetivo analisar fatores 
associados à cobertura do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan 
Web), para indivíduos em baixo peso e obesidade grau I da região Sudeste, 
referente aos meses de janeiro de 2019a janeiro de 2021, no qual foi analisado o 
estado nutricional de adultos em baixo peso e obesidade grau I. Visualizando as 
tabelas disponíveis sobre o consumo alimentar de hamburguês e embutidos 
também disponíveis no SISVAN, é possível estabelecer que o consumo excessivo 
de alimentos de qualidade danosa à saúde contribuíram com o aumento de 
indivíduos com IMC classificado em obesidade grau I, comparando os dados 
estabelecidos nos anos de 2019 e 2021, no qual também é possível observar a 
diminuição de indivíduos com IMC classificado em baixo peso. Este estudo 
também foi baseado em artigos disponíveis no Google Acadêmico no qual são 
designa fatores que contribuem com fatores que colaboram com os casos de 
obesidade grau I, no qual se faz necessário uma sensibilização dos dirigentes e 
dos profissionais de saúde do SUS sobre a relevância de uma alimentação 
saudável através de palestras educacionais, caravanas de auxilio e orientação 
estabeleçam estratégias de apoio técnico e operacional para a prática de 
alimentação saudável para população adulta. 
Palavras- Chave: baixo peso; obesidade grau I; consumo de alimentos ultra 
processados. 
 
INTRODUÇÃO 
 
O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), criado e 
implantado pela Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição (CGAN)/MS, de 
acordo com as diretrizes da Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), 
possibilita realizar o diagnóstico e o acompanhamento da situação nutricional 
41 
 
da população brasileira, contribuindo para 
o conhecimento da natureza e magnitude dos problemas de nutrição, 
identificando também as áreas geográficas, segmentos sociais e grupos 
populacionais acometidos de maior risco aos agravos nutricionais (BRASIL, 2013). 
Mudanças no modo de vida das populações, principalmente no estado 
nutricional (baixo peso e obesidade grau I), têm sido observadas, mundialmente, 
nas últimas décadas em decorrência a redução da prevalência dos déficits 
nutricionais e pelo aumento da obesidade grau I. Algumas destas alterações estão 
relacionadas à ingestão excessiva de alimentos de qualidade danosas à saúde. É 
indiscutível a importância de uma alimentação adequada do ponto de vista 
nutricional para assegurar crescimento e desenvolvimento saudáveis (FERREIRA 
CS et al, 2016). 
Este controle é realizado por meio do Sistema de Vigilância Alimentar e 
Nutricional (Sisvan), que consiste em um agrupamento de informação de apoio às 
ações de promoção da saúde, visando o aumento da qualidade da assistência à 
população. O Sisvan engloba a elaboração de ações de promoção da alimentação 
saudável, cuidado e controle das carências nutricionais e a formulação ou 
reorientação de políticas públicas, a partir destas atividades rotineiras e contínuas 
de coleta e análise de dados estas informações são destinadas ao diagnóstico 
descritivo e analítico da circunstância alimentar e nutricional da população 
brasileira (BRASIL, 2010). 
O Sisvan Web, desde o início de sua implementação, apresentou resultados 
satisfatórios (COUTINHO et al, 2009). Com início do conhecimento do estado de 
saúde das populações, a vigilância em saúde trabalha com vista minimizar estes 
riscos à saúde, tendo como finalidade a observação e verificação permanente 
desta situação de saúde, vincula um conjunto de ações destinadas a monitorar 
determinantes, riscos e danos à saúde de comunidades que vivem em 
determinados territórios, garantindo-se a plenitude da atenção, o que integra tanto 
a perspectiva individual como coletiva dos problemas de saúde. 
Baseado nessas informações será possível atuar sobre este cenário, 
obtendo resultados que poderão ser controlados pelo sistema. Para titulação dos 
dados do Sisvan, é necessário preestabelecer tecnicamente os profissionais de 
saúde e equipar as Unidades de Saúde para a adequada coleta e digitação destes 
dados no Sisvan Web. Contudo, para que o SISVAN consiga alcançar seu objetivo, 
é imprescindível que a equipe técnica desse órgão supere os inúmeros desafios 
que se apresentam ao desenvolvimento do SISVAN (FERREIRA CS et al, 2016). 
42 
 
 
METODOLOGIA 
 
Trata-se de um estudo ecológico realizado sobre a região sudeste com 
intuito de monitorar o estado nutricional dos indivíduos entre os anos 2019/2021 
ambos iniciados no mês de janeiro. Foram coletados os dados da cobertura do 
Sisvan Web para adultos, referentes aos meses de janeiro de 2019 a janeiro de 
2021, período em que foi avaliado o estado nutricional, sobre as referências 
técnicas do Sisvan da região avaliada. A partir do Sisvan Web, foram retirados 
relatórios consolidados, para cada ano, do número total de adultos com estado 
nutricional acompanhado no Sisvan. Às referências técnicas do Sisvan, foram 
coletadas com objetivo de obter informações sobre o estado nutricional, análise e 
utilização dos dados da vigilância alimentar e nutricional. 
A “O acompanhamento de adultos em baixo peso e obesidade grau I no 
Sisvan”. Foi observado o número de adultos em baixo peso no qual em 2019 
calcula-se o total de 8.701 e em 2021 sendo 8.207, mostrando uma diminuição de 
494 indivíduos com baixo peso e para obesidade grau I calcula- se em 2019 89.055 
e em 2021 sendo 97.697 indivíduos com obesidade grau I, onde observa- se o 
aumento significativo de 8.642. 
Para este trabalho foram selecionadas as questões pertinentes ao objeto de 
estudo. O presente estudo apresentou a limitação de ter sido feito com uma 
amostra pequena e não representativa, gerando a impossibilidade de 
generalização dos resultados para região Sudeste. Os resultados encontrados 
nesse estudo sugerem a necessidade de que haja uma maior sensibilização dos 
gestores e dos profissionais de saúde do SUS sobre a importância de uma 
alimentação saudável e do diagnóstico da situação alimentar e nutricional da 
população por meio do Sisvan Web. 
 
 
 
RESULTADOS 
 
Consumo alimentar de indivíduos em baixo peso e obesidade grau I (fonte 
Sisvan 2022) 
 
Tabela 1: Índice de porcentagem do IMC da população da região sudeste do 
43 
 
Brasil em 2019 
 
 
Tabela 2: Índice de porcentagem do IMC da população da região sudeste 
do Brasil em 2021. 
 
Analisando as duas tabelas acima, percebemos que o número de indivíduos 
em baixo peso teve uma leve diminuição dentre esses anos citados, (menos de 
1%). Enquanto a porcentagem de adultos com obesidade grau I teve um aumentou 
2% entre os comparativos. Esse resultado fica mais visível nos gráficos abaixo.
 
 
7900
8000
8100
8200
8300
8400
8500
8600
8700
8800
2019 2021
Baixo peso
Baixo peso
44 
 
 
 
DISCUSÃO 
 
A obesidade é um fator que acarreta vários problemas, não é de hoje que 
boa parte da população vem tendo muita dificuldade com o ganho de peso. Com 
base nos dados do SISVAN, entre o ano de 2019 a 2021, tivemos um aumento 
perceptível de indivíduos com obesidade grau I na região sudeste do Brasil. 
Passou 89.055 para 97.699, ou seja, mais de 8.000 adultos brasileiros entraram 
nesse grupo em um curto período. 
Esses resultados podem ser associados ao isolamento social imposto pela 
pandemia da covid-19, houve paralisações de várias atividades, como de 
academias e parques. O que pode ter gerado um estado de sedentarismo em 
grande parte da população. Além de que esse isolamento favoreceu o aumento do 
consumo de alimentos industrializados e aumento do uso de aparelhos eletrônicos. 
Visto isso, essa mudança de rotina pode ter repercutido no ganho de peso, uma 
vez que houve uma diminuição de gasto energético diário. 
 
 
CONCLUSÃO 
 
Com base em todas as informações apresentadas neste estudo, assomam 
a necessidade da conscientização sobre a alimentação saudável da população. 
Além de que é esperado que o Sisvan Web esteja na agenda de prioridades das 
Secretarias Municipais de Saúde, visto que esse sistema deve apoiar os 
84000
86000
88000
90000
92000
94000
9600098000
100000
2019 2021
Obesidade grau I
Obesidade grau I
https://www.sinonimos.com.br/consciencializacao/
45 
 
profissionais de saúde no diagnóstico local e oportuno dos agravos alimentares e 
nutricionais no levantamento de marcadores de consumo alimentar que possam 
identificar fatores de risco. (BRASIL, 2013). 
Segunda MELLO et al.17 uma das melhores forma para combater a obesidade 
é a prevenção, nem sempre o ganho de peso está relacionando a uma má 
alimentação e sim, alguns fatores biológicos e sociais. Mas a alimentação também 
influencia nessa questão, por isso é essencial o consumo de boas fontes de 
proteínas, carboidratos e lipídios, buscando sempre optar pelo consumo mais in 
natura possível. 
 
 
REFERÊNCIA 
Brasil. Ministério da Saúde (MS). Marco de referência da vigilância alimentar e 
nutricional na atenção básica. Brasília: MS; 2010. 
Brasil. Ministério da Saúde (MS). Guia de Vigilância em Saúde. Brasília: MS; 
2010 
Brasil. Ministério da Saúde (MS). Política Nacional de Alimentação e Nutrição. 
Brasília: MS; 2010. 
Brasil. Ministério da Saúde (MS). Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional: 
Orientações para implementação nos municípios. Brasília: MS; 2010. 
Brasil. Portaria GM/MS nº 2246, de 18 de outubro de 2004. Institui e divulga 
orientações básicas para a implementação das Ações de Vigilância Alimentar e 
Nutricional, no âmbito das ações básicas de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS, 
em todo o território nacional. Diário Oficial da União 2004; 19 out. 
 
Coutinho JG, Cardoso AJC, Toral N, Silva ACF, Ubarana JA, Aquino KKNC, 
Nilson EAF, Fagundes A, Vasconcellos AB. A organização da Vigilância Alimentar e 
Nutricional no Sistema Único de Saúde: histórico e desafios atuais. Rev Bras Epidemiol 
2009; 
Ferreira, Carolina Souza et al. Fatores associados à cobertura do Sisvan Web 
para crianças menores de 5 anos, nos municípios da Superintendência Regional de 
Saúde de Belo Horizonte, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2018, v. 23, n. 9 
[Acessado 23 março 2022] pp. 3031-3040. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1413-
81232018239.15922016>. ISSN 1678-4561. https://doi.org/10.1590/1413-
81232018239.15922016. 
https://doi.org/10.1590/1413-81232018239.15922016
https://doi.org/10.1590/1413-81232018239.15922016
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Ferreira CS, Cherchiglia ML, César CC. O Sistema de Vigilância Alimentar e 
Nutricional como instrumento de monitoramento da Estratégia Nacional para 
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1999-2000. JAMA 2004; 291:2847-50. 
 
SISVAN – Sistema de Vigilencia Alimentar e Nutricional. Disponível em: 
<https://sisaps.saude.gov.br/sisvan/relatoriopublico/index>. Acessado em 22 março 2022.

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