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Semiologia Semiologia do pulso Fatores de risco para DAOP: ● Acima de 55 anos para homens e 65 para mulheres ● tabagismo ● HDL e LDL disfuncionais ● Diabetes e hipertensão ● História familiar (com menos de 55 anos para homens e 65 para mulheres) Evolução da aterosclerose: O que é o pulso? Uma expansão da parede, sincronizada com a sístole por causa da ejeção de sangue, que empurra o que já têm de sangue naquela artéria. -Existe uma pressão mínima do sangue na parede, isso que é chamado de diástole, Pulso: ● Boa saída da aorta ● Não ter refluxo do sangue ● Propulsão boa do ventrículo esquerdo ● Volume de sangue que chega ao átrio A pressão diastólica dentro do ventrículo é de 8 a 12 mmHg, porque a valva da aorta fica fechadinha. Como na diastólica a válvula é aberta, a pressão sistólica é a mesma da aorta 120mmHg +/-. Alterações do pulso: ● Pré-carga: o que chega e fica no ventrículo no final da diástole no VE. Aumento: aumento do retorno venoso no VD – elevar MMII, hidratação, chegará mais sangue no VE Redução: estase sanguínea no sistema venoso e capilar, venodilatador , ortostatismo ● Pós-carga: resistência para o pulso ficar “bom”. Ex: aterosclerose, estenose, hemorragia, resistência periférica aumentada. ● Contratilidade miocárdica Onda de pulso arterial: 1. fecha a válvula mitral (B1) 2. sístole ventricular, a pressão vai a 120 3. O impulso se propaga 4. Fecham as válvulas aórticas e pulmonares (B2) 5. Diástole Inspeção: ● Ver alterações que uma artéria obstruída pode provocar: cor da pele, lesões tróficas, assimetria de grupos musculares, eventuais batimentos arteriais (HAS, aneurisma ou fístula arteriovenosa). Palpação Sempre aferir a pressão e medir a frequência cardíada (pulso radial). Checar também: ● Temperatura da pele ● Elasticidade e desidratação- isquemias crônicas ● Frêmito- estenoses, aneurismas ou fístulas arteriovenosas (congênitas ou dialíticos) Carótida Compressão com dedão, mão homóloga -Tomar cuidado com o seio carotídeo, NÃO PALPAR AS DUAS AO MESMO TEMPO, principalmente em pacientes idosos, está associado a queda de pressão, pode fissurar uma placa de ateroma ou causar AVC isquêmico. - A ausculta na prática clínica é mais relevante Artéria temporal: pouco usada na prática, usa o indicador e o médio, mão homóloga. Subclávia: bem difícil palpar, enfia a mãozona. Axilar : enfia a mão no oco axilar (pode pular pelo bem da nação). Braquial: dois a quatro dedos no “buraco” que o bíceps acaba, até pré anticubital. Lembre sempre da flexão com a mão contrária e homóloga que enfia Radial: entre apófise estilóide do rádio e o tendão dos flexores; polegar fixa. A rugosidade da artéria muda em idosos. Ulnar (cubital) : o paciente tem que estar sentado ou em decúbito dorsal, a técnica é igual. Entre os músculos flexor superficial dos dedos e o flexor ulnar do carpo Aorta torácica : uma mão sobreposta a outra, se você sente uma pulsação muito intensa ou dá pra ver ela pulsando NÃO APERTA, a aorta pode romper. Entre apêndice xifóide e cicatriz umbilical – epigastro. Femoral: decúbito dorsal, bem ali abaixo do ligamento inguinal, com três dedos, é possível a presença de frêmito. Poplíteo: existem duas técnicas- decúbito ventral com flexão da perna, vai com os dedões. Sentado com a perna relaxada- “abraça” o oco do joelho com as mãos e firma com o dedão. Tibial posterior: 2 a 3 dedos, retromaleolar interna. Pedioso: 2 a 3 dedos, entre o primeiro e o segundo metatarso. Características semiológicas 1. Estado da parede Em idosos as artérias podem ser rugosas, endurecidas. Nos mais jovens tem que estar liso e “mole”. 2. Frequência ● Bradiesfigmo ● Taquisfigmo 3. Ritmo ● Regular ● Arritmia 4. Amplitude: expressa o volume de ejeção sistólico. ● Amplitude aumentada: aumento de ejeção no VE ● Amplitude diminuída: diminuição de ejeção no VE. 5. Tensão ou dureza 6. Tipos de onda ● Pulso normal ● Pulso em martelo d’água - célere- insuf. aórtica O sangue sai facilmente, “sobe” e volta (refluxo), a valva aórtica não se fecha, a pressão diastólica cai muitooo, a sístole aumentada *120x40. Onda súbita e vertical. Os maiores corações da cardiologia. De por a mão no paciente você percebe, é fácil perceber, parece que o pulso bate na sua mão. ● Pulso anacrótico, pulso parvus e tardus- estenose aórtica: é o pulso tardio (demorado) com amplitude diminuída. Pode ter diminuição da pressão sistólica. Pulso bigeminado Geralmente é produzido por uma contração normal seguida de outra prematura, em cujo caso a primeira onda do pulso é normal, e a seguinte precoce e menor, separada ambas do ciclo seguinte por uma pausa longa, às vezes compensadora. Se estiver totalmente irregular (arrítmico), com total variação da amplitude dos pulsos é quando você tem que desfibrilar Pulso paradoxal –tamponamento Quando nós inspiramos, diminuímos a pressão torácica e facilitamos o retorno venoso, há diminuição da pressão na raiz da aorta, então há discreta queda na pressão (de 120 p/115 p. ex). Se na hora da inspiração profunda não tem como melhorar o retorno venoso por causa de patologia então a pressão abaixa MUITO. É um sinal de tamponamento cardíaco, acontece na pericardite constritiva ou derrame pericárdico (o coração não consegue encher com o retorno venoso). . O pulso desaparece ou se torna muito pequeno durante a inspiração. Trata-se de exagero de fenômeno normal. Pulso alternante Pulso filiforme Pulso fino , mole, facilmente compressível indica choque circulatório- paciente sudoreico, amplitude diminuída, pressão baixa. 7. Comparação de lados homólogos Ausculta: deve ser feita nas artérias que não conseguiam palpar também. Tipos de sopros: ● Sistólico: Estenoses ou aneurismas ● Contínuo: Fístulas arteriovenosas Carótidas, Renais, Ilíacas e Femorais são as principais. Se tem uma pressão aumentada no AD ou no ventrículo D: As jugulares, a veia subclávia e a cava superior se aumenta a pressão na cava, a jugular fica com estase (aspecto cheio, “inchado”). obs: a 30° de inclinação a jugular já não pode ser vista, em decúbito dorsal pode um pouquinho. Pode ser por tumor que obstruí, infarto do VD, pericardite, embolia pulmonar, cardiopatia dilatada; As oscilações observadas nas veias jugulares internas (e, muitas vezes, também, nas externas) refletem as modificações de pressão no interior do átrio direito. A veia jugular interna possui o canal mais direto com o átrio direito e, portanto, é a que melhor reflete essas alterações pressóricas. Se a dificuldade é na cava inferior começa a acumular sangue nas pernas, gerando edema de membros inferiores, líquido ascítico e hepatomegalia. Refluxo hepatojugular: ● Aumento da turgência da veia jugular ao se comprimir o fígado Compressão hepática aumenta retorno venoso pro átrio direito, com isto aumenta a pressão no átrio direito, o que dificulta o escoamento do sangue da veia jugular ,refletindo no aumento da turgência – dilatação desta veia
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