Buscar

FILME O MENINO QUE DESCOBRIU O VENTO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FILme - O menino que descobriu o vento
William Kamkwamba (Maxwell Simba) é um menino de 13 anos, autodidata que vive em uma aldeia, na região de Malawi, na África e se vê obrigado a sair da escola e sofre muito por isso, por gostar muito de estudar. A família se vê incapaz de continuar pagar seus estudos. Ao um certo ponto, Kamkawamba se propõe a fazer algo por sua família, que vive em extrema pobreza. Além disso, ele precisa lidar constantemente com as questões de desvalorização, por ser negro.
Destituídos de qualquer auxílio por parte do governo local, os moradores batalham pela sobrevivência e para conseguir o mínimo para o sustento e o alimento. Alguns grupos saqueavam de quem ainda possuía armazenamento de grãos, depois comercializavam a preços exorbitante, enquanto considerável número de pessoas morre de fome.
A região onde mora, passar por constantes episódios de seca, com isso a situação de miséria tende a piorar cada vez mais. Secretamente, ele descobre um meio de visitar a biblioteca de sua escola, através de cuidadosos estudos dos livros de física, engenharia e energia eólica, descobre sozinho e usando algumas peças da bicicleta de seu pai (Trywell (Chiwetel Ejiofor) e com outras adaptações, constrói um moinho eólico, que traz abundância para a agricultura de sua casa e de sua aldeia.
O filme, como pano de fundo mostra o exemplo, do que ocorre em muitos países subdesenvolvidos. O desamparo, por parte do Estado frente às questões sociais acarretadas por um sistema socioeconômico desgovernado, que negligencia os desfavorecidos e favorece apenas o empresário. E trazendo uma aplicação prática para a realidade brasileira, nossa atualidade traz as contradições provocadas por um Sistema de garantia de direitos burlado e sucateado, onde a minoria é favorecida e uma maioria é desprezada e marginalizada pelo Estado.
Contudo, em se tratando de desvantagem, ainda mais difícil se tornam as questões para a população pobre e negra, nos quesitos de acessibilidade à educação, segurança, emprego, moradia, dignidade, entre outros. Infelizmente, a segregação e o racismo são fantasmas bem presentes, entre nós brasileiros. Além disso tudo, nos deparamos com situações diversas da exclusão e do racismo institucionalizados, quando aqueles órgãos que deveriam formar uma rede de apoio e acolhimento, são exatamente estes que manifestam atitudes de preconceitos e segregacionistas.
Qual o papel, do Estado, da sociedade civil e das redes intersetoriais diante de tudo isto?
A despeito das retaliações e comodismo por parte dos nossos governantes, não podemos desistir. E para esta questão, como para tantas outras que se apresentam como demandas de trabalho do Serviço Social, esta é mais uma, para qual a profissão deve ser voltar e firmar um compromisso, com os que clamam por socorro.
O assistente Social, em qualquer que seja seu espaço de atuação, nas funções públicas ou privadas, tem como responsabilidade, erguer a bandeira da defesa dos direitos, desta classe de seres humanos, que em muitas situações têm sido considerados de forma tão indigna. E papel do Assistente Social, se faz bem mais que “militante de calçada”, precisa-se de profissionais que sejam pontes de acesso para aqueles que por séculos vem sendo vítimas de violência e violações de direitos de diversas maneiras. Algo por sua família, que vive en extrema pobreza, além disso precisa lidar constatemente comas questóes de desvalorização por ser negro.

Continue navegando